quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

São Maron


14/02 - São Maron, que tem seu dia comemorado em 14 de fevereiro, era um eremita que vivia perto do Rio Orontes em Cyrrhus, geralmente ao relento sem nenhum abrigo. Quando ele encontrou um templo pagão ele o dedicou a Deus e fez dele o seu Oratório.

Foi ordenado em 405 DC. Passava suas noites em preces.Tinha o dom da cura das doenças e dos vícios, assim centenas o procuravam para serem curados.

Diz a tradição que curava varias doenças apenas com sua benção e oração. Como São Maron curava todos os vícios multidões, iam até ele.

Fundou vários monastérios e treinou vários monges na Síria. Foi um amigo de São João Chrysóstomo.

São João Chrysostomo o chamava de “boca de ouro”. Chrysóstomo tornou-se Patriarca de Constantinopla em 397 e dedicou sua 36º Epistola a São Maron enquanto estava exilado em Cucussus, Armenia em torno de 405DC, e em suas cartas pedia a São Maron que orasse por ele.

Foi o conselheiro de São James de Cyr, o qual recebeu seu hábito das mãos de São Maron.

Os cristãos da Igreja do Líbano e da Síria são chamados de maronistas ( Igreja Maronita- um rito da Igreja Católica)e tem esse nome derivado de seu Monastério Bait-Marun e tomam São Maron como seu patriarca e padroeiro.

Faleceu em 435 de causas naturais, foi enterrado entre Apamea e Mesa onde um Mosteiro foi construído em volta de sua tumba. Seu túmulo tornou-se um local de peregrinação e vários milagres foram creditados a sua intercessão.

Em 1490 as relíquias de São Maron foram trasladadas para um lindo santuário na Catedral de Volperino em Foligno, ao lado de uma estátua do santo em prata.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Santa Catarina de Ricci


13/02 - Pertencia à nobre família Ricci, em Itália, onde nasceu em 1522. Quando pequena, Catarina fez uma experiência com irmãs religiosas, mas com o passar do tempo saiu e voltou para casa sem perder a disciplina e o desejo da vida consagrada. Apesar de ter tido muitas oportunidades, Catarina não quis casar-se, preferindo a vida totalmente entregue a Deus num convento Dominicano.

No convento, buscou viver a pura alegria, o sofrimento, a humildade e o desejo profundo de imitar Santa Catarina de Sena. O seu modelo de espiritualidade era pautado por Jesus Crucificado cuja paixão e morte contemplava de tal forma que alcançou a graça de comungar misticamente com o seu sofrimentos.

Os dons místicos de Santa Catarina em nada eram motivo de orgulho e a sua vida comunitária era tão encarnada no carisma que chegou a ser no convento mestra de noviças e depois, por quase quarenta e dois anos, superiora. Mulher santa, equilibrada e de espírito engenhoso, Santa Catarina de Ricci foi amiga de Santos homens e fecunda escritora que recomendava o domínio de si, a luta e a mortificação dos sentidos para se abrir a graça da alegria e paz. Recomendava a devoção à sagrada paixão e morte de Cristo,bem como a docilidade ao Espírito Santo para se chegar ao total abandono aos braços do Pai e à sua Vontade.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Santa Eulália de Barcelona


12/02 - Tendo apenas 14 anos, apre­sentou-se voluntariamente às au­toridades pagãs e invectivou-as por sua impiedade. Foi torturada cruelmente com ferros em brasa e depois morreu numa fogueira.

Santa Eulália nasceu nas proximidades da cidade de Barcelona, no ano 290. Pertencia a uma família da nobreza espanhola e seus pais viviam numa vasta propriedade na periferia daquela movimentada corte. Cuidavam da menina Eulália com todo amor, carinho e mimos, quase sufocando a pequena que já na tenra idade resplandecia em caráter.

Humilde, sábia, prudente e muito inteligente era a caridade em pessoa. Dedicava um extremo amor à Jesus Cristo, para o qual despendia muitas horas do dia em virtuosas orações. Costumava ficar no seu modesto quarto, reunida com suas amiguinhas, entoando cânticos e hinos de louvor ao Senhor, depois saiam para distribuir seus melhores pertences às crianças pobres das imediações, que sempre batiam à sua porta.

Entrou para a adolescência, aos treze anos, no mesmo período em que chegava à Barcelona a notícia da volta à terrível perseguição contra os cristãos, decretada para todos os domínios do Império. Quando os sanguinários dos imperadores romanos Diocleciano e Maximiano, souberam da rápida e veloz propagação da fé cristã, nas longínquas terras espanholas, onde até então era rara esta fé, decidiram e mandaram o mais cruel e feroz de seus juízes, chamado Daciano, para acabar com aquela "superstição".

Temendo pela vida de Eulália, seus pais decidiram leva-la para uma outra propriedade mais afastada, onde poderia ficar longe dos soldados que andavam pelas ruas caçando os cristãos denunciados.

Eulália considerou covardia fugir do poder que exterminava os irmãos cristãos. Assim, altas horas da noite e sem que sua família soubesse, fugiu e se apresentou espontaneamente ao temido juiz, como cristã. Consta inclusive que teria dito: "Querem cristãos? Eis uma".

Como queria, na impetuosidade da adolescência, foi levada a julgamento. Ordenaram novamente que ela adorasse um deus pagão, dando-lhe sal e incenso, para que depositasse ao pé do altar. Eulália, ao invés, derrubou a estátua do deus pagão, espalhando para longe os grãos de incenso e sal. A sua recusa a oferecer os sacrifícios deixou furioso Daciano, que mandou chicoteá-la até que seu corpo todo ficasse em chagas e sangrando. Depois foi queimada viva com as tochas dos carrascos. Era 12 de fevereiro de 304.

Seu corpo foi sepultado na igreja de Santa Maria das Arenas, mais tarde destruída durante um incêndio. Mas suas relíquias se mantiveram intactas e foram ocultadas durante a dominação dos árabes muçulmanos, quando o culto cristão era proibido.

O culto à Santa Eulália foi mantido principalmente em Barcelona onde é muito antigo. De lá, acabou se estendendo por toda Espanha atravessando as fronteiras, para além da França, Itália, África enfim atingiu todo o mundo cristão, oriental e ocidental.

Santa Eulália costuma ser festejada na diocese de Mérida em 10 de dezembro, cidade de seu martírio. Santa Eulália é co-padroeira da cidade de Barcelona, ao lado da Virgem das Mercês.

Fonte: www.derradeirasgracas.com

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Nossa Senhora de Lourdes


11/02 - Em 11 de fevereiro de 1858, na vila francesa de Lurdes, às margens do rio Gave, Nossa Mãe, Santa Maria manifestou de maneira direta e próxima seu profundo amor para conosco, aparecendo-se a uma menina de 14 anos, chamada Bernardete Soubirous.

A história da aparição começa quando Bernardete, que nasceu em 7 de janeiro de 1844, saiu, junto com duas amigas, em busca de lenha na Pedra de Massabielle. Para isso, tinha que atravessar um pequeno rio, mas como Bernardete sofria de asma, não podia entrar na água fria, e as águas daquele riacho estavam muitas geladas. Por isso ela ficou de um lado do rio, enquanto as duas companheiras iam buscar a lenha.

Foi nesse momento, que Bernardete experimenta o encontro com Nossa Mãe, experiência que marcaria sua vida, “senti um forte vento que me obrigou a levantar a cabeça. Voltei a olhar e vi que os ramos de espinhos que rodeavam a gruta da pedra de Massabielle estavam se mexendo. Nesse momento apareceu na gruta uma belíssima Senhora, tão formosa, que ao vê-la uma vez, dá vontade de morrer, tal o desejo de voltar a vê-la”.

“Ela vinha toda vestida de branco, com um cinto azul, um rosário entre seus dedos e uma rosa dourada em cada pé. Saudou-me inclinando a cabeça. Eu, achando que estava sonhando, esfreguei os olhos; mas levantando a vista vi novamente a bela Senhora que me sorria e me pedia que me aproximasse. Mas eu não me atrevia. Não que tivesse medo, porque quando alguém tem medo foge, e eu teria ficado ali olhando-a toda a vida. Então tive a ideia de rezar e tirei o rosário. Ajoelhei-me. Vi que a Senhora se persignava ao mesmo tempo em que eu. Enquanto ia passando as contas ela escutava as Ave-marias sem dizer nada, mas passando também por suas mãos as contas do rosário. E quando eu dizia o Glória ao Pai, Ela o dizia também, inclinando um pouco a cabeça. Terminando o rosário, sorriu para mim outra vez e retrocedendo para as sombras da gruta, desapareceu”.

Em poucos dias, a Virgem volta a aparecer a Bernardete na mesma gruta. Entretanto, quando sua mãe soube disso não gostou, porque pensava que sua filha estava inventando histórias –embora a verdade é que Bernardete não dizia mentiras–, ao mesmo tempo alguns pensavam que se tratava de uma alma do purgatório, e Bernardete ficou proibida de voltar à gruta Massabielle.

Apesar da proibição, muitos amigos de Bernardete pediam que voltasse à gruta; com isso, sua mãe disse que se consultasse com seu pai. O senhor Soubiruos, depois de pensar e duvidar, permitiu que ela voltassem em 18 de fevereiro.

Desta vez, Bernardete foi acompanha por várias pessoas, que com terços e água benta esperavam esclarecer e confirmar o narrado. Ao chegar todos os presentes começaram a rezar o rosário; é neste momento que Nossa Mãe aparece pela terceira vez. Bernardete narra assim a aparição: “Quando estávamos rezando o terceiro mistério, a mesma Senhora vestida de branco fez-se presente como na vez anterior. Eu exclamei: ‘Aí está’. Mas os demais não a via. Então uma vizinha me deu água benta e eu lancei algumas gotas na visão. A Senhora sorriu e fez o sinal da cruz. Disse-lhe: ‘Se vieres da parte de Deus, aproxima-te’. Ela deu um passo adiante”.

Em seguida, a Virgem disse a Bernardete: “Venha aqui durante quinze dias seguidos”. A menina prometeu que sim e a Senhora expressou-lhe “Eu te prometo que serás muito feliz, não neste mundo, mas no outro”.

Depois deste intenso momento que cobriu a todos os presentes, a notícia das aparições correu por todo o povoado, e muitos iam à gruta crendo no ocorrido embora outros zombassem disso.

Entre os dias 11 de fevereiro e 16 de julho de 1858 houve 18 aparições. Estas se caracterizaram pela sobriedade das palavras da Virgem, e pela aparição de uma fonte de água que brotou inesperadamente junto ao lugar das aparições e que deste então é um lugar de referência de inúmeros milagres constatados por homens de ciência.
Fonte: alexandrinabalasar.free.fr

domingo, 10 de fevereiro de 2013

São Guilherme de Maleval


10/02 -A França foi a terra natal deste santo. Nenhum conhecimento se tem acêrca de sua família e infância. É opinião de muitos que São Guilherme pertenceu a classe militar e na mocidade não teve uma vida muito de acordo com as leis da moral cristã. A primeira notícia que de sua biografia temos, é referente a uma peregrinação do Santo a Roma, com intuito de fazer penitência. Prostrado aos pés de Sua Santidade o Papa Eugênio III, pediu perdão dos pecados, e recebeu como penitência a obrigação de visitar a Terra Santa.

Era comum, naquele tempo, que a grandes pecadores se impusessem penitências desta natureza. Guilherme, em cumprimento da ordem recebida, foi a Jerusalém, e lá ficou durante o espaço de oito anos, fazendo obras de penitência e de piedade. De volta para a Europa, viu-se obrigado a dirigir um convento em Pisa. Tão pouco, porém, lhe agradou a maneira como procediam os monges, que se exonerou do cargo de superior e saiu daquele mosteiro. Numa outra casa religiosa, no monte Pruno, para onde dirigiu os passos, as coisas não eram de outra cor, reinando grande relaxamento na disciplina monástica.

Assim desiludido, tomou a resolução de viver sozinho, e para este fim procurou um lugar solitário, um vale perto de Siena, chamado Stabulum Rhodis, nome que em seguida foi transformado para Malevale ou Maleval.

O lugar era inóspito. Todos tinham horror ao Maleval. Guilherme meteu-se naquele ermo horrível, vivia em companhia de animais ferozes, e se alimentava de ervas e raízes. Um ano depois, no dia dos Reis, associou-se-lhe um jovem, de nome Alberto, que viveu depois em sua companhia, durante treze meses, isto é, até a morte de Guilherme, e a quem devemos as particularidades da vida deste santo homem.

São Guilherme não falava nunca de si, a não ser como um pecador desprezível, que merecia de Deus os maiores castigos. Da convicção de ser grande pecador vinha o afã de entregar-se a práticas as mais duras de penitência. Servia-lhe de leito o chão, e seu alimento era o mais pobre possível.

De Deus recebeu o dom da profecia e o de fazer muitos milagres. Sentindo a morte aproximar-se, pediu que lhe dessem os santos Sacramentos, os quais recebeu das mãos de um sacerdote de Chatilon.

Alberto e mais um outro companheiro, o médico Reynaldo, que pouco antes da morte do santo se lhe tinha associado, enterraram o corpo do mestre num pequeno jardim, e continuaram a vida de eremitas, observando as regras que de Guilherme haviam recebido. Outras pessoas os procuraram, pedindo ser admitidos na pequena comunidade. Assim foi crescendo a nova Ordem que, sob o nome de Ordem dos Guilhermistas, se ramificou na França, na Itália, na Alemanha e na Holanda.

A Ordem dos Guilhermistas teve a aprovação de Gregório IX, o qual lhe deu a regra de São Bento.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

São Miguel Febres Cordero Munhoz


09/02 - Miguel Febres Cordero Munhoz nasceu em Cuenca, Equador, em 7 de novembro de 1854, foi filho de um professor universitário e seu avô foi um general do exército, venerado como herói nacional. Aos cinco anos de idade, Nossa Senhora lhe apareceu durante um sonho e desde então decidiu que seria um sacerdote. Três anos depois, sentiu novamente a presença da Virgem Maria quando foi protegido milagrosamente de ser morto por um touro selvagem.

Aos nove anos ingressou no colégio da congregação dos Irmãos da Escola Cristãs de la Sale, que chegara recentemente ao Equador. Quatro anos mais tarde, se juntou aos irmãos iniciando seu noviciado, com a benção dos seus pais, que de imediato fizeram oposição. Tornou-se um sacerdote educador famoso, dotado de notável inteligência. Aos dezessete anos publicou seu primeiro livro pedagógico, que acabou sendo adotado pelo governo. Esta função considerada a mais nobre e rendosa missão para a Igreja e para a pátria, ele exerceu durante trinta e dois anos, na cidade de Quito.

Padre Miguel se firmou no meio intelectual como filósofo, pedagogo, teólogo e escritor de vários livros de gramática, manuais de geografia, história, religião e literatura. Foi eleito em 1892, membro da Academia Equatoriana da Língua, em seguida foi agraciado também pelas Academias da Espanha, França e Venezuela, chegando a trabalhar em Paris, Bélgica e Espanha.

Entre 1901 e 1904 foi diretor dos noviços de sua congregação, quando foi transferido para a Europa, onde trabalhou como tradutor para os Lassaristas em Paris e Bélgica. A partir de 1908, já com a saúde fragilizada por uma persistente pneumonia, foi enviado para uma escola perto de Barcelona, na Espanha. Continuou trabalhando, mas lentamente e cada vez mais debilitado acabou falecendo no dia 9 de fevereiro de 1910, na cidade Superior Del Estragar onde foi sepultado.

A fama de eminente santidade o acompanhou durante toda a vida e perdurou depois da sua morte. Vinte anos depois, durante a Revolução Espanhola, seus restos mortais foram transladados para o Equador, onde seu corpo incorrupto foi recebido com honras de herói nacional . Amado pelo povo, como tal, mas principalmente como modelo de religioso a ser seguido, foi enterrado em Quito, cidade em que passou maior parte de sua vida.

O seu culto se espalhou rapidamente e seu túmulo se tornou meta de peregrinação. Ele foi beatificado em 1977 e, mais tarde, canonizado pelo papa João Paulo II em 1984. O padre Miguel Febres Cordero Munhoz se tornou o primeiro Santo equatoriano.

Fonte: www.quiosqueazul.com.br

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

São Jerônimo Emiliano


08/02 - Pertencente à família rica, nasceu em 1486 e logo foi direcionado para a carreira militar. Aconteceu que, ao comandar um grupo na batalha com a Liga de Cambraí, Jerônimo Emiliano foi preso e, na prisão encontrou dor e solidão; mas também a presença de Deus e da Virgem Maria, sob o título de Nossa Senhora da Saúde, devido à devoção familiar.

Dessa experiência de conversão nasceu o novo Jerônimo, pois, ao ser libertado, voltou para sua terra com o firme propósito de santidade, sendo assim aprofundou na oração, reflexão e penitência a ponto de encontrar a vocação no Sacerdócio. São Jerônimo inclinou-se com seu coração caridoso para com os pobres e jovens, por isso diante da carestia e epidemia que assolava seu povo, heroicamente vendeu tudo o que possuía para ajudar os indigentes.

A fé desse santo operava constantemente pela caridade, atingindo assim também órfãos e viúvas em vários lugares, além do coração de outros homens de alma grande que deram origem a Sociedade dos Padres Somascos. Segundo o testemunho dos seus amigos, São Jerônimo, que tanto lutava pelo resgate e restauração dos rapazes e moças, sofria para manter a obra, porém era tão dependente da Divina Providência que era permanente a sua alegria e sorriso. Morreu no ano de 1537, aos 56 anos vítima de uma peste que assolava a população.

Fonte: www.cot.org.br