10/02 -A França foi a terra natal deste santo. Nenhum conhecimento se tem acêrca de sua família e infância. É opinião de muitos que São Guilherme pertenceu a classe militar e na mocidade não teve uma vida muito de acordo com as leis da moral cristã. A primeira notícia que de sua biografia temos, é referente a uma peregrinação do Santo a Roma, com intuito de fazer penitência. Prostrado aos pés de Sua Santidade o Papa Eugênio III, pediu perdão dos pecados, e recebeu como penitência a obrigação de visitar a Terra Santa.
Assim desiludido, tomou a resolução de viver sozinho, e para este fim procurou um lugar solitário, um vale perto de Siena, chamado Stabulum Rhodis, nome que em seguida foi transformado para Malevale ou Maleval.
O lugar era inóspito. Todos tinham horror ao Maleval. Guilherme meteu-se naquele ermo horrível, vivia em companhia de animais ferozes, e se alimentava de ervas e raízes. Um ano depois, no dia dos Reis, associou-se-lhe um jovem, de nome Alberto, que viveu depois em sua companhia, durante treze meses, isto é, até a morte de Guilherme, e a quem devemos as particularidades da vida deste santo homem.
São Guilherme não falava nunca de si, a não ser como um pecador desprezível, que merecia de Deus os maiores castigos. Da convicção de ser grande pecador vinha o afã de entregar-se a práticas as mais duras de penitência. Servia-lhe de leito o chão, e seu alimento era o mais pobre possível.
De Deus recebeu o dom da profecia e o de fazer muitos milagres. Sentindo a morte aproximar-se, pediu que lhe dessem os santos Sacramentos, os quais recebeu das mãos de um sacerdote de Chatilon.
Alberto e mais um outro companheiro, o médico Reynaldo, que pouco antes da morte do santo se lhe tinha associado, enterraram o corpo do mestre num pequeno jardim, e continuaram a vida de eremitas, observando as regras que de Guilherme haviam recebido. Outras pessoas os procuraram, pedindo ser admitidos na pequena comunidade. Assim foi crescendo a nova Ordem que, sob o nome de Ordem dos Guilhermistas, se ramificou na França, na Itália, na Alemanha e na Holanda.
A Ordem dos Guilhermistas teve a aprovação de Gregório IX, o qual lhe deu a regra de São Bento.
Fonte: www.paginaoriente.com
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