terça-feira, 24 de julho de 2012

Santa Cristina

24/07 - Cristina nasceu na Toscana (Itália), perto do lago de Bolsena, no ano 288 d.C., e com apenas 12 anos morreu mártir, no ano 300 d.C. Era filha de Urbano, oficial do exército em Tir, na Etrúria, parte da Toscana. Urbano era rude de sentimentos e inimigo dos cristãos. Em sua própria casa, muitas vezes os cristãos eram submetidos a interrogatórios humilhantes. Diante de tais cenas, Cristina se perguntava qual o motivo da serenidade e alegria dos cristãos, que ela já começava a admirar e venerar.

A resposta lhe veio por uma escrava cristã, que a preparou para o Batismo. Urbano desconfiava que a filha se interessasse pela comunidade cristã. Deu-lhe ordem de prestar culto a ídolos, queimando incenso. A menina negou-se a isso. Interrogada pelo pai, Cristina respondeu: "Tolo é vosso medo, tola a vossa advertência; diante de um deus cego aos sofrimentos do povo, surdo ao clamor dos fracos, eu não peço favores e não acendo uma vela. Ao Deus vivo, ao Senhor do céu e da terra que nos enviou seu Filho Jesus, a este, sim, apresento sacrifícios de verdade e amor".

A severidade do pai aumentou, mas Cristina respondia a isso participando da celebração da Eucaristia e de outras reuniões dos cristãos, visitando os encarcerados, dando esmola aos pobres. Sua coragem e caridade fizeram-na vender as imagens dos ídolos para adquirir bens em favor dos pobres. O pai ficou furioso. Por isso, Cristina foi chicoteada. Aos que lhe pediam que cedesse à vontade do pai, respondia: "Deixar a vida não me custa; abandonar minha fé, isto nunca".

Urbano prosseguiu na tortura: a filha, amarrada, foi lançada ao fogo. Conta a história que um anjo defendeu-a e as chamas não lhe queimaram. Ainda irado contra a filha, ordenou prendê-la. Então, mandou amarrar uma pedra de moinho em seu pescoço e lançá-la ao lago. Conta-se que após lançada às águas, a pedra de moinho veio à tona, não permitindo, assim, que Cristina se afogasse. A exaltação de Urbano foi tão grande que morreu de colapso.

Dio, sucessor de Urbano, também nada conseguiu de Cristina e, por isso, ordenou que fosse queimada viva. Segundo a história, o fogo não queimou a menina. Posta entre cobras, nenhuma a feriu. E tendo sua língua cortada, mesmo assim cantou os louvores do Senhor Jesus Cristo. Então, o juiz, enraivecido com os triunfos da jovem, ordenou sua morte a flechadas. Com isso foi-lhe tirada a vida terrena e ela entrou na glória eterna.

Deus escolhe o que é fraco para confundir os fortes. Na fraqueza física desta adolescente, Ele mostrou a força da perseverança na fé, que deve animar cada cristão.

O testemunho de Cristina está ai: "Foi fiel a seu Deus, apesar de inúmeros e imensos obstáculos que teve de enfrentar em sua tenra idade".


segunda-feira, 23 de julho de 2012

Santa Brigída


23/07 - Brígida ou Brigite, nasceu princesa, em 1303, no castelo de Finstad, na Suécia. Descendia de uma casa real muito pia, que forneceu à Igreja muitos Santos e que se dedicava à construir mosteiros, igrejas e hospitais com a própria fortuna. Além de manter muitas obras de caridade para a população pobre, Brígida, desde a infância tinha o dom das revelações divinas, todas anotadas por ela no seu idioma sueco. Depois as descrições foram traduzidas para o latim e somaram oito grandes volumes, que ainda hoje são fontes de consulta para historiadores, teólogos e fiéis cristãos.

Aos dezoito anos ela se casou com o nobre chamado Ulf Gudmarsson, um homem cristão e muito piedoso. O casal teve oito filhos, dentre os quais, a filha venerada como Santa Catarina da Suécia. Era com rigor que eles cuidavam da educação religiosa e acadêmica dos filhos, sempre no caminho para a santificação em Cristo. Durante um longo período Brígida foi dama de companhia da rainha Bianca, de Namur, por isto, freqüentava sempre as cortes luxuosas. Mas não se corrompeu neste ambiente de riquezas frívolas, ao contrário, manteve-se fiel aos ensinamentos cristãos, perseverando seu espírito na dignidade e na caridade da fé.

Após a morte de um dos seus filhos, o casal resolveu fazer uma peregrinação ao santuário de Santiago de Compostela, na Espanha. No retorno, Ulf caiu gravemente enfermo, nesta ocasião, Brígida em sonho teve uma revelação de São Dionísio que lhe disse que o marido não morreria. De fato ele ficou curado, mas logo em seguida ingressou no mosteiro de Alvastra, onde vivia um dos seus filhos e lá morreu, em 1344.
Viúva, Brígida decidiu se retirar definitivamente para a vida monástica, para realizar um velho projeto. A fundação de um mosteiro duplo, de homens e mulheres, que deu origem à Ordem do Santo Salvador, sob as regras de São Agostinho, passando então à viver nele. Quando obteve aprovação canônica, a fundadora transferiu-se para Roma.
Ali viveu por vinte e quatro anos, trabalhando pela reforma dos costumes e a volta do Papa de Avignon. Com o apoio do rei da Suécia, construiu e instaurou setenta e oito mosteiros por toda a Europa. Ela morreu em 23 de julho de 1373, durante uma romaria à Terra Santa.
Desde então a Ordem fundada por ela passou a ser dirigida por sua filha, Catarina da Suécia, alcançando notoriedade pelos anos futuros. Canonizada em 1391, apenas dezoito anos após sua morte, Santa Brígida já tinha um culto muito vigoroso em todo o mundo cristão da Europa, sendo celebrada no dia de sua morte. O local onde residia em Roma, foi transformado em um belíssima igreja dedicada à ela, na praça Farnese.

domingo, 22 de julho de 2012

São Felipe Evans

22/07 - Phillip nasceu no Condado de Monmouthshire, no País de Gales, em uma família não nobre, mas rica em recursos financeiros, o que veio a lhe proporcionar uma infância feliz e extremamente proveitosa na formação de seu caráter, já que seus pais, pouco antes, haviam feito sua opção pelo Catolicismo, enfronhando-se nele de corpo e alma, já que inteiramente disponíveis à Igreja de Jesus.

Foi em razão dessa opção de seus pais, que toda sua educação teve condução Católica, numa atitude louvável e acima de qualquer corporativismo ou algo semelhante, já que o ensino nas escolas dirigidas por Ordens religiosas submetidas a Roma, sempre se colocou entre os de maior excelência.

Assim que atingida a idade de quinze anos, ocasião em que a direção do ensino se volta mais à definição do futuro do aluno, seus pais internaram-no no Colégio Inglês da Cidade de Saint Omer, escola que seguia a rígida instrução do Colégio Jesuíta de Roma, fundado pelo Papa Gregório XIII.

Do Colégio Inglês para a Companhia de Jesus, a passagem praticamente se fazia automática, principalmente para os que manifestavam a explícita vontade de ingressar na vida religiosa. E essa ponte foi galharda e alegremente atravessada por Phillip, em 1665.

Tendo iniciado sua vida na Companhia de Jesus pelo aprendizado de Filosofia, ali mesmo fez seguir-se a este o de Teologia e todos os demais que o habilitariam a vestir o santo hábito jesuíta. Era o ano de 1675 e Phillip completava 30 anos de idade.

Um importante registro que nos permite vislumbrar o real perfil de São Felipe Evans, é o que seu Provincial inscreveu em sua folha escolar: "...Ele tem um comportamento maravilhosamente aberto e disponível, amigável, sem nuvens ou rugas. Sua testa está sempre livre"

Tão logo ordenado e retornando ao País de Gales, São Felipe teria que enfrentar grande perigo. Pouco antes, um “sacerdote”, de nome Oates, posteriormente conhecido por “o perjuro”, havia declarado que a Igreja Romana organizava um complô, com o fim específico de assassinar o Rei Charles II, conspiração esta a ser montada e dirigida pelos Jesuítas.

Em razão dessa absurda acusação, desprovida de qualquer indício de verdade, os freis dessa Ordem passaram a ser perseguidos por todo o Reino Unido. Era uma situação que requeria, mais que cautela, a cessação de qualquer atividade que pudesse identificar seu autor como jesuíta. Muitos assim o fizeram, só que São Felipe, assim como seu parceiro de evangelização, São João (John) Lloyd, jamais se dobrariam ante tal situação.

Com o apoio de Católicos de grande Fé e coragem, São Felipe, de oratória empolgante, passou a rezar missas para grupos de fiéis que acorriam aos locais cuidadosamente divulgados, principalmente em razão de suas homilias, transbordantes de Amor.

Foram inúmeras as concentrações formadas para assistir-se a suas pregações. Isto até que, denunciado por protestantes interessados na cessação de tais celebrações, por seu grande poder de conversão, São Felipe foi feito prisioneiro e levado a cárcere no Castelo de Dunraven.

Por duas vezes, um Juiz e um Governador oferecem a Felipe a liberdade, a troco de sua negação aos votos jesuíticos. A firme recusa irrita tais autoridades que, assim, estabelecem para São Felipe a pena de isolamento, na chamada Torre Negra, impondo-lhe a permanência em calabouço sem qualquer tipo de iluminação e/ou ventilação.

Chamado à razão por sua consciência, vinte dias depois o Governador manda que São Felipe seja transferido para uma cela menos desumana, onde passa a conviver com São João Lloyd, como ele também alcançado pelas garras da intolerância aos jesuítas.

Daí até seu “julgamento”, baseado no testemunho de pessoas compradas, cada uma dela pelo valor de 100 libras, ambos eram regularmente espancados, sendo que, ao final de cada sessão se lhes oferecia a oportunidade da abjuração, nunca aceita.

No tribunal, as mais horríveis acusações são feitas a Felipe, que simplesmente as nega, numa atitude desconsiderada pelos jurados que, então, por indicação unânime, levam o Juiz a decretá-lo culpado, sentenciando-o à pena máxima, ou seja, à morte. Felipe simplesmente encara, um a um, seus algozes e num gesto de extrema bondade agradece-os e os perdoa.

Nos dias que intermediam a sentença e sua execução, apiedados, seus carcereiros atendem a um seu pedido e lhe entregam uma harpa. E é assim, tocando e entoando hinos católicos, que São Felipe aguarda sua passagem para a Eternidade Santa, que sabia vir-lhe em recompensa, por tudo o que fizera em favor da Igreja de Jesus Cristo.

Assim, a 22 de Julho de 1679, acompanhado de São João Lloyd, São Felipe é levado ao local onde se erguera o cadafalso. Sem demonstrar o mínimo temor, energizados por sua Fé, antes de subirem até os pés da forca, ambos ajoelham-se e beijam o cadafalso, para assombro de seus condutores.

Conforme costume da época, ao lhe serem permitidas suas últimas palavras, São Felipe declara: “Me sinto imensamente feliz. Morro por Deus e por minha Religião assim, como morreria tantas vezes, quantas fossem as vidas que eu tivesse. Agradeço a Deus e a todos de quem conquistei Amor e de quem só peço orações. Adeus, meu amigo John. Dentro em breve estaremos novamente juntos, no Céu. Senhor, em tuas mãos eu entrego a minha alma”.

Era o dia 22 de Julho de 1679, ano em que São Felipe completaria 34 anos de idade.

Um dos Quarenta Mártires da Inglaterra e País de Gales, São Felipe foi canonizado em 25 outubro 1970 pelo Papa Paulo VI, que também decretou como sua data festiva no Calendário Litúrgico da Igreja de Jesus, todos os dias 22 de Julho que vierem a se suceder.

















sábado, 21 de julho de 2012

São Lourenço de Brindisi



21/07 - Geralmente, as chamadas "crianças superdotadas", aquelas que demonstram um dom excepcional para alguma especialidade, quando crescem, parecem "perder os poderes" e nivelam-se com as demais pessoas. São poucas as exceções que merecem ser recordadas. Mas, com certeza, uma delas foi Júlio César Russo, que nasceu no dia 22 de julho de 1559, em Brindisi, na Itália.

Seu nome de batismo mostrava, claramente, a ambição dos pais, que esperavam para ele um futuro brilhante, como o do grande general romano. Realmente, anos depois, lá estava ele à frente das forças cristãs lutando contra a invasão dos turcos muçulmanos, que ameaçava chegar ao coração da Europa depois de ter dominado a Hungria. Só que não empunhava uma espada, mas sim uma cruz de madeira. Nessa ocasião, já vestia o hábito franciscano, respondia pelo nome de Lourenço e era o capelão da tropa, além de conselheiro do chefe do exército romano, Filipe Emanuel de Lorena.

Vejamos como tudo aconteceu. Aos seis anos de idade, o então menino Júlio César encantava a todos com o extraordinário dom de memorizar as páginas de livros, em poucos minutos, para depois declamá-las em público. E cresceu assim, brilhante nos estudos. Quando ficou órfão, aos quatorze anos de idade, foi acolhido por um tio, que residia em Veneza. Nessa megalópole, pôde desenvolver muito mais os seus talentos para os estudos.

Mas a religião o atraia de forma irresistível. Dois anos após chegar a Veneza, ele atendeu ao chamado e ingressou na Ordem dos Frades Menores de São Francisco de Assis. Em seguida, juntou-se aos capuchinhos de Verona, onde recebeu a ordenação e assumiu o novo nome, em 1582. Depois, completou sua formação na Universidade de Pádua. Voltou para Veneza em 1586, como professor dos noviços da Ordem, sempre evidenciando os mesmos dotes da infância.

Tornou-se especialista em línguas e sua erudição levou-o a ocupar altos postos em sua Ordem e também a serviço do sumo pontífice. Foi provincial em Toscana, Veneza, Gênova e Suíça e comissário no Tirol e na Baviera, pregando firmemente a ortodoxia católica contra a Reforma Protestante, além de animar as autoridades e o povo na luta contra a dominação dos turcos muçulmanos. Lourenço foi, mesmo, o superior-geral da sua própria Ordem e embaixador do papa Paulo V, com a missão de intermediar príncipes e reis em conflito.

Lourenço de Brindisi morreu no dia do seu aniversário, em 1619, durante sua segunda viagem à Península Ibérica, na cidade de Lisboa, em Portugal. Foi canonizado em 1881 e recebeu o título de doutor da Igreja em 1959, outorgado pelo papa João XXIII. A sua festa é celebrada um dia antes do aniversário de sua morte, dia 21 de julho.


sexta-feira, 20 de julho de 2012

Santo Aurélio

20/07 - Figura exemplar de bispo, Santo Aurélio dirigiu á Igreja de Cartago, na África dos anos 392 à 429. Como diácono distinguiu-se pela sua caridade para com os pobres e pelo zelo e pureza do culto da liturgia.

Aurélio foi contemporâneo e amigo de Santo Agostinho. Agostinho estimava Aurélio pelo zelo, ação pastoral e santidade de vida. Aurélio talvez não tivesse muita preparação literária, como Agostinho, mas era homem de Deus, formado na Tradição eclesiástica, verdadeiro pastor homem de governo, piedade e prudência.

Como bispo da mais antiga diocese da África Latina, Cartago, Aurélio tinha direitos superiores sobre todos os bispos da região, que eram quase trezentos.

Agostinho que era da sede episcopal de Hipona, vizinha de Cartago diz muito sobre Aurélio: que era cuidadoso para com as coisas divinas, interditou as ruidosas e mundanas festas por ocasião da comemoração dos mártires. Eliminou os últimos sinais do culto pagão em Cartago. Deu liberdade aos sacerdotes de pregar na igreja catedral, até então privilégio só do bispo. Introduziu o canto, dos Salmos durante as funções litúrgicas.

Durante seus quase quarenta anos de episcopado, Aurélio convocou e dirigiu vinte sínodo de bispos, onde lutou pela unidade da fé e contra as heresias que dividiam a Igreja.

Das atas dos sínodos se deduz que Aurélio desfrutava de grande prestígio. Os bispos chamavam-no de “Santo Papa Aurélio”.

Era estimado pelo Papa Santo Inocêncio I e por São João Crisóstomo, o grande patriarca de Constantinopla. Aurélio faleceu no fim do ano 429, poucos meses antes de Agostinho.

A Igreja Africana, desde o século VI comemora sua morte no dia 20 de julho e a Igreja Universal o colocou no catálogo dos santos.

Fonte: www.meninojesusdepraga.org.br por Regina Céli Pinhata Novelini













quinta-feira, 19 de julho de 2012

São Serafim de Sarov

19/07 - Prothor Moshnim nasceu em 1759, na cidade de Kursk, na Rússia, onde seus pais eram comerciantes. Aos dez anos, ficou muito doente. Nossa Senhora apareceu-lhe em sonho prometendo que seria curado por ela. De fato, alguns dias depois ele se recuperou, após tocar no quadro de Nossa Senhora durante uma procissão.

Desde menino, gostava de ler o Evangelho, ir à igreja e isolar-se para rezar. Confirmou sua vocação na idade de dezoito anos, quando ingressou no Mosteiro de Sarov. Lá, fez seus votos de abstinência, vigília e castidade. Costumava isolar-se em uma choupana numa floresta próxima, dedicado às orações e penitências. Mas durante três anos teve de ficar numa cama, após adoecer gravemente. Novamente, a Virgem Maria apareceu-lhe, dessa vez acompanhada por alguns santos, e curou-o após tocá-lo.

Aos vinte e sete anos, recebeu o hábito de monge e tomou o nome de Serafim, que em hebraico significa ardente. Tinha o dom de ver os anjos, santos, Nossa Senhora e Jesus Cristo também. Numa liturgia, viu o próprio Jesus entrando na igreja junto com os anjos e santos e abençoando o povo que estava na igreja. Serafim ficou tão atônito que por muito tempo perdeu a voz.

Sete anos depois, ele se isolou no interior da floresta, onde alcançou uma grande perfeição espiritual. Mas foi atacado por ladrões e seriamente ferido. Mesmo tendo uma constituição física muito forte, e na mão um machado, ele não ofereceu nenhuma resistência. E como não tinha dinheiro foi espancado, quase morrendo. Em seguida, os ladrões foram detidos e no julgamento o monge intercedeu por eles. Desde então, Serafim ficou curvado para o resto da vida.

Depois desse episódio, iniciou um período de penitência. Ficou durante mil dias e mil noites isolado na floresta. De dia ficava ajoelhado numa pedra com as mãos erguidas para o céu e à noite desaparecia dentro da floresta. Após outra aparição de Nossa Senhora, quase no final de sua vida, Serafim adquiriu o dom da transfiguração do Espírito Santo e tornou-se um guia espiritual dentro do mosteiro. Milhares e milhares de pessoas, de todas as classes sociais, foram enriquecidas com os seus ensinamentos. Para todos, apresentava-se radiante, humilde e caridoso. Dizia: "Alegria não é pecado. Ela afugenta o cansaço, que pode se transformar em desânimo; e não há nada na vida pior do que o desânimo".

Serafim morreu deixando claro o ensinamento que seguiu a vida toda: "É preciso que o Espírito Santo entre no coração. Tudo aquilo que nós fazemos de bom por causa de Cristo dá-nos a presença do Espírito Santo, mas a oração, que está sempre ao nosso alcance, no-lo dá muito mais". A igreja do Mosteiro de Sarov, na cidade de Krusk, abriga os seus restos mortais.






quarta-feira, 18 de julho de 2012

São Frederico

18/07 - Frederico, neto de Radbodo, rei dos Frisonos, foi elevado (aos altares) com os clérigos da igreja de Utrecht que edificou por suas virtudes, suas austeridades, suas orações fervorosas.

Eleito bispo de Utrecht em 820, trabalhou para evangelizar o Norte da Frísia, reprovou com liberdade apostólica a conduta de Judith, segunda esposa de Luiz o Debonário, atraindo assim o ressentimento desta princesa. Frederico passou pela Ilha de Walcheren para lá combater os abusos das uniões incestuosas.

Um dia, enquanto fazia suas orações e ações de graças na capela de São João Batista, dois capangas enviados por Judith atingiram-no a golpes de punhal. Frederico morreu recitando as palavras do Salmo 114: “Na presença do Senhor continuarei o meu caminho na terra dos vivos.”

Fonte: http://hagiosdatrindade.blogspot.com.br