sábado, 27 de abril de 2013

Santa Zita


27/04 - Zita foi empregada doméstica durante trinta anos em Luca, na Itália. Hoje em dia, as comunidades de baixa renda sofrem grande injustiça social, principalmente quando trabalham em serviços domésticos, como ela, mas no século XIII as coisas eram bem piores.

Zita nasceu em 1218, no povoado de Monsagrati, próximo a Luca, e, como tantas outras meninas, ela foi colocada para trabalhar em casa de nobres ricos. Era a única forma de uma moça não se tornar um peso para a família, pobre e numerosa. Ela não ganharia salário, trabalharia praticamente como uma escrava, mas teria comida, roupa e, quem sabe, até um dote para conseguir um bom casamento, se a família que lhe desse acolhida se afeiçoasse a ela e tivesse interesse em vê-la casada.

Zita tinha apenas doze anos quando isso aconteceu. E a família para quem foi servir não costumava tratar bem seus criados. Ela sofreu muito, principalmente nos primeiros tempos. Era maltratada pelos patrões e pelos demais empregados. Porém agüentou tudo com humildade e fé, rezando muito e praticando muita caridade. Aliás, foi o que tornou Zita famosa entre os pobres: a caridade cristã. Tudo que ganhava dos patrões, um pouco de dinheiro, alimentos extras e roupas, dava aos necessitados. A conseqüência disso foi que, em pouco tempo, Zita dirigia a casa e comandava toda a criadagem. Conquistou a simpatia e a confiança dos patrões e a inveja de outros criados.

Certa vez, Zita foi acusada de estar dando pertences da despensa da casa para os mendigos, por uma das criadas que invejavam sua posição junto aos donos da mansão. Talvez não fosse verdade, mas dificilmente a moça poderia provar isso aos patrões. Assim, quando o patriarca da casa perguntou o que levava escondido no avental, ela respondeu: "são flores", e soltando o avental uma chuva delas cobriu os seus pés. Esta é uma de suas tradições mais antigas citadas pelos seus fervorosos devotos.

A sua vida foi uma obra de dedicação total aos pobres e doentes que durou até sua morte, no dia 27 de abril de 1278. Todavia, sua interferência a favor deles não terminou nesse dia. O seu túmulo, na basílica de São Frediano, conserva até hoje o seu corpo, que repousa intacto, como foi constatado na sua última exumação, em 1652, e se tornou um lugar de graças e de muitos milagres comprovados e aceitos. Acontecimentos que serviram para confirmar sua canonização em 1696, pelo papa Inocêncio XII.

Apesar da condição social humilde e desrespeitada, a vida de santa Zita marcou de tal forma a história da cidade que ela foi elevada à condição de sua padroeira. E foi uma vida tão exemplar que até Dante Alighieria a cita na Divina Comédia. O papa Pio XII proclamou-a padroeira das empregadas domésticas.

Fonte: http://www.jesusadolescente.com/

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Nossa Senhora do Bom Conselho




26/04 - A devoção que comemoramos hoje, remonta a Igreja Primitiva, de forma que não temos dados precisos sobre sua origem. Tão antiga é a devoção que a Mãe do Bom Conselho é invocada na Ladainha Lauretana. Sabemos, contudo, que entre os anos de 432 e 440, o Papa Xisto III mandou construir uma Igreja dedicada a Nossa Senhora do Bom Conselho na cidade de Genezzano, Itália, ao lado de um convento fundado por Santo Agostinho. Esta cidade havia sido doada à Igreja com o advento dos Imperadores cristãos, sucessores do Imperador Constantino que, convertido, decretara o fim da perseguição aos cristãos e da crucificação (ano 312). Genezzano iria ser agraciada, cerca de mil anos depois, com um presente milagroso de Nossa Senhora, como veremos a seguir:

Havia, na idade média, também uma outra igreja, na cidade de Scutari - Albânia, onde o povo venerava com ardor uma imagem de Nossa Senhora do Bom Conselho, a que eram atribuídos muitos milagres. A devoção crescia vertiginosamente, até que no ano de 1467, maometanos turcos invadiram e dominaram a Albânia, culminando em sérias conseqüências aos cristãos. A perseguição implacável, colocou a Igreja numa situação dificílima, de forma que muitos cristãos tiveram de abandonar o país e, os que ficaram, tiveram de permanecer na clandestinidade . Foi nessa ocasião, que dois albaneses de nomes Solavis e Georgi, ao entrarem no santuário, testemunharam um grande milagre, a princípio, muito intrigante. Uma nuvem divina rodeou a estampa de Nossa Senhora que foi como que retirada da parede e elevou-se ao céu, tomando a direção de Roma, sobre o Mar Adriático. Os peregrinos, impelidos a seguir sua trajetória, passaram a acompanhar a estampa. Com muita confiança entraram no mar e passaram a caminhar sobre as ondas a pé enxuto e o atravessaram até chegar às vizinhanças de Roma. Ali, a estampa rodeada de nuvens foi se afastando até que acabaram perdendo-a de vista.

Ao mesmo tempo, lá na cidade de Genezzano, na Itália, a estrutura da Igreja de Nossa Senhora do Bom Conselho estava seriamente comprometida. A velha igreja construída pelo Papa Xisto III no século V, havia ficado em ruínas não só pela ação do tempo, mas também pela falta de recursos. Há muito tempo, porém, uma irmã da Ordem Terceira de Santo Agostinho, chamada Pedrina, havia tomado à frente do empreendimento, e cuja reconstrução confiou unicamente à Providência Divina, à Santíssima Virgem e ao santo padre Agostinho, fundador da ordem a que pertencia. Aos que duvidavam, respondia com muita fé e confiança que seus esforços não eram vãos e que brevemente seriam postos a têrmo, com a força da graça divina.

Era dia 25 de abril, nos festejos de São Marcos Evangelista, onde também realizava-se uma feira pública naquela cidade e que contava com grande multidão. Repentinamente surgiu no céu uma nuvem em forma de coluna milagrosamente suspensa no ar, chamando a atenção de todos os circunstantes. Tal coluna vagarosamente baixou em direção a uma das paredes mais elevadas da igreja em reconstrução e dissipou-se, imprimindo na parede, à vista de todos, uma imagem de Nossa Senhora do Bom Conselho, pintada a fresco. Os sinos, por si só, passaram a badaladar consecutivamente, causando estupefação pública, conseqüentemente a conversão de muito pagãos em Genezzano. Surpresos, uns aos outros, perguntavam sobre a origem da estampa, quais os desígnios de Deus acerca de tão grandioso mistério.

A partir deste acontecimento, os padres agostinianos começaram a divulgar o culto à Nossa Senhora do Bom Conselho, e não tardou que o número de fiéis de toda a Itália e países circunvizinhos viessem em peregrinação para reverenciar Nossa Senhora.
Tomando conhecimento do grande milagre ocorrido em Genezzano, os dois peregrinos Solavis e Georgirs, foram também reverenciar Nossa Senhora do Bom Conselho, a quem eram extremamente devotos. Mas, não haviam relacionado o primeiro milagre ao segundo. Chegando na cidade, qual não foi a perplexidade deles ao constatarem que a estampa fixada na parede da igreja era a mesma estampa que haviam visto ser levada aos céus na sua cidade de origem, Scutari. Ficou claro que a estampa havia sido trasladada de um país para o outro pelos anjos de Deus. Com muito entusiasmo proclamaram o fato ao povo local. Foram por isso interrogados por uma comissão e, sob juramento, contaram o que ocorrera na igreja da sua cidade de origem. Detalhadamente narraram desde o momento em que testemunharam ocularmente a estampa que sendo retirada da Igreja de Scutari, a travessia do mar a pé enxuto, a chegada na Itália até o momento em que a perderam de vista. Desvendaram-se assim os milagrosos acontecimentos, simultaneamente ocorridos desde a Albânia até a Itália, para onde a imagem foi levada pelos anjos por desígnio de Nossa Senhora.

O fato foi levado ao Papa Paulo II (Pietro Barbbo - pontificado 1464 a 1471), que na ocasião foi quem iniciou o processo para apurar a veracidade dos fatos.

O Papa Leão XIII mandou construir um altar em seu oratório privado, pessoalmente visitou o santuário, instituiu a Pia União, do qual se fez membro, redigiu poesias e agraciou a igreja de Nossa Senhora do Bom Conselho com o título de "Basílica Menor".

No dia 25 de abril (data em que a imagem foi levada por anjos de Scutari para Genezzano em 1467), João Paulo II pessoalmente dirigiu-se ao antigo templo e doou uma reprodução da imagem original, a qual lá foi entronizada, marcando definitivamente a reconciliação do governo e da nação albaneza com a Igreja de Cristo.

O Vaticano, a partir daquele ano, financiou as obras de reconstrução do Santuário, depreciado por consequência da perseguição do regime comunista.


Fonte: http://www.catolicanet.com/

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Beato João Batista Piamarta


25/04 - Nasceu em Bréscia, Norte da Itália no ano de 1841. Cedo ficou órfão de mãe e foi educado por seu avô materno. Entrou no seminário ainda jovem e foi ordenado sacerdote aos 24 anos. Foi enviado como vigário cooperador da Paróquia de Santo Alexandre juntamente ao padre que descobriu e cultivou a sua vocação.

Padre Piamarta é o exemplo de homem que soube desde pequeno, seja pela educação que recebeu de sua mãe seja aquela recebida no oratório de Santo Tomás, acolher desinteressado a fé e com amor fazê-la frutificar. Padre Piamarta é o modelo daquele que ouviu as palavras de Jesus que hoje nos são dirigidas: “Acreditem em Deus e acreditem também em mim”. Piamarta buscou, acreditou, amou e testemunhou Jesus com a sua vida totalmente dedicada a Deus e ao próximo.

Sua santidade manifesta-se também em um aspecto social. Fundou dois institutos para a educação dos jovens da cidade, o Instituto Artigianelli e a Colônia Agrícola de Remedello para os jovens do campo. Tendo concluído a sua missão o Padre partiu para o Paraíso no dia 25 de abril de 1913.

O Papa João Paulo II, aos 12 de outubro de 1997 na Praça de São Pedro repleta de peregrinos do mundo inteiro o proclamou Bem-Aventurado. Com a beatificação, o Papa João Paulo II, o doa a Igreja como pai para os jovens, modelo dos educadores, o apresenta como intercessor das famílias e protetor dos trabalhadores.

Fonte: http://www.comunidaderahamim.org/ - Pe. Paulo H. O. Rocha, F.N.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

São Fidélis de Sigmaringa



24/04 - Ele nasceu numa família de nobres em 1577, na cidade de Sigmaringen na Alemanha, e foi batizado com o nome de Marcos Reyd. Na Universidade de Friburgo, na Suíça, estudou filosofia, direito civil e canônico, onde se formou professor e advogado, em 1601.

Durante alguns anos exerceu a profissão de direito em Colmar, na Alsácia, recebendo o apelido de "advogado dos pobres", porque não se negava a trabalhar gratuitamente aos que não tinham dinheiro para lhe pagar. Até os trinta e quatro anos não tinha ainda encontrado seu caminho definitivo, até que em 1612 abandonou tudo e se tornou sacerdote. Ingressou na Ordem dos Frades Menores dos Capuchinhos de Friburgo, vestindo o hábito e tomando o nome de Fidelis. Escreveu muito e esses numerosos registros o fizeram um dos mestres da espiritualidade franciscana.

Como era intelectual atuante, acabou assumindo missões importantes em favor da Igreja e a mando pessoal do Papa Gregório XV, foi enviado à Suíça, a fim de combater a heresia calvinista.

Acusado de espionagem a serviço do imperador austríaco, os calvinistas tramaram sua morte, que ocorreu após uma Missa em Grusch, na qual pronunciara um fervoroso sermão pela disciplina dos cristãos à Santa Sé. Em suas anotações foi encontrado um bilhete escrito dez dias antes de sua morte, dizendo que sabia que seria assassinado, mas que morreria com alegria por amor a Nosso Senhor Jesus Cristo.

Quando foi ferido, por um golpe de espada, pelos inimigos, pôs-se de joelhos, perdoou aos seus assassinos e rezando abençoou a todos antes de morrer, no dia 24 de abril de 1622. O Papa Bento XIV canonizou São Fidélis de Sigmaringen, em 1724.

Fonte: www.paroquiasenhordobonfim.net

terça-feira, 23 de abril de 2013

São Jorge




23 /04 - Em torno do século III D.C., quando Diocleciano era imperador de Roma, havia nos domínios do seu vasto Império um jovem soldado chamado Jorge. Filho de pais cristãos, Jorge aprendeu desde a sua infância a temer a Deus e a crer em Jesus como seu salvador pessoal.

Nascido na antiga Capadócia, região que atualmente pertence à Turquia, Jorge mudou-se para a Palestina com sua mãe após a morte de seu pai. Lá foi promovido a capitão do exército romano devido a sua dedicação e habilidade - qualidades que levaram o imperador a lhe conferir o título de conde. Com a idade de 23 anos passou a residir na corte imperial em Roma, exercendo altas funções.

Por essa época, o imperador Diocleciano tinha planos de matar todos os cristãos. No dia marcado para o senado confirmar o decreto imperial, Jorge levantou-se no meio da reunião declarando-se espantado com aquela decisão, e afirmou que os os ídolos adorados nos templos pagãos eram falsos deuses.

Todos ficaram atônitos ao ouvirem estas palavras de um membro da suprema corte romana, defendendo com grande ousadia a fé em Jesus Cristo como Senhor e salvador dos homens. Indagado por um cônsul sobre a origem desta ousadia, Jorge prontamente respondeu-lhe que era por causa da VERDADE. O tal cônsul, não satisfeito, quis saber: "O QUE É A VERDADE ?". Jorge respondeu: "A verdade é meu Senhor Jesus Cristo, a quem vós perseguis, e eu sou servo de meu redentor Jesus Cristo, e nele confiado me pus no meio de vós para dar testemunho da verdade."

Como São Jorge mantinha-se fiel a Jesus, o Imperador tentou fazê-lo desistir da fé torturando-o de vários modos. E, após cada tortura, era levado perante o imperador, que lhe perguntava se renegaria a Jesus para adorar os ídolos. Jorge sempre respondia: "Não, imperador ! Eu sou servo de um Deus vivo ! Somente a Ele eu temerei e adorarei".

E Deus, verdadeiramente, honrou a fé de seu servo Jorge, de modo que muitas pessoas passaram a crer e confiar em Jesus por intermédio da pregação daquele jovem soldado romano.

Finalmente, Diocleciano, não tendo êxito em seu plano macabro, mandou degolar o jovem e fiel servo de Jesus no dia 23 de abril de 303.

A devoção a São Jorge rapidamente tornou-se popular. Seu culto se espalhou pelo Oriente e, por ocasião das Cruzadas, teve grande penetração no Ocidente.

Verdadeiro guerreiro da fé, São Jorge venceu contra Satanás terríveis batalhas, por isso sua imagem mais conhecida é dele montado num cavalo branco, vencendo um grande dragão. Com seu testemunho, este grande santo nos convida a seguirmos Jesus sem renunciar o bom combate.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

São Teodoro de Sykeon



22/04 - Nasceu em Sykeon, Galatia, Ásia Menor e faleceu em 22 de abril de 623.
Ela era um filho bastardo de uma garota chamada Maria e seu pai era um artista de circo.

Quando ele fez 6 anos sua mãe queria que ele entrasse para o serviço do imperador, mas São Jorge apareceu para ela em um sonho e ela abandonou os seus planos e providenciou para que Theodoro fosse educado por um bom professor local.

Neste meio tempo um senhor de idade chamado Stephen transformou o local de sua mãe em um renomado restaurante.

Mesmo quando jovem Theodoro tinha propensão pela santidade a qual era encorajada por Stephen e ainda foi evidenciada quando ele se recuperou de uma quase fatal, peste bubônica.

Theodoro não jantava e passava muito tempo no Santuário de São Jorge ou em uma capela que ele havia feito em uma caverna perto de sua casa. Mais tarde sua mãe casou-se com um proeminente homem de negócios em Ankara e o deixou com sua tia.

Theodoro tornou-se um monge durante uma visita a Jerusalém. Com a idade de 18 anos ele foi ordenado pelo seu próprio bispo.

Theodoro exerceu grande influencia, talvez pelos seus dons da profecia e vários milagres que ele fez. Como monge ele vivia uma vida bem austera. Vivia só de vegetais freqüentemente jejuava e usava uma pulseira de ferro nos pés. Quando ele estava em Mossyna, ele ajudou no tratamento de garotas que pareciam possuídas por maus espíritos

Estranhamente, ele ficava em uma jaula de madeira do Natal até o Domingo de Ramos. Mais tarde ele se mudou para uma jaula de ferro suspensa no ar acima de sua caverna. Como penitencia ele usava uma placa de ferro no peito, (talvez tentando homenagear São Jorge), um anel de ferro nas mãos e nos pés e um colar de ferro no pescoço.

Theodoro também se dava muito bem com os lobos e ursos selvagens.

Ele fundou monastérios no seu país e governou um deles em sua cidade natal, embora freqüentemente ele se retirava para um local remoto e ermo onde ficava como eremita em sua cela, mas era perturbado por vários visitantes e discípulos que buscavam seus conselhos e acabou fazendo de sua ermida um a complexo de igreja, monastério e casa de hospedes.

Apesar de sua forte objeção em 590, Theodoro foi eleito bispo de Anastasiopolis, perto de Ankara e foi consagrado pelo Arcebispo Paulo de Ankara. Seu episcopado foi marcado por uma serie de milagres. Um monge Africano de nome Antiochus veio ver Theodoro a pedido de uma vila que estava sendo saqueada por bárbaros e assim descreveu o santo:

“Ele tinha sobrancelhas que se encontravam,parecia ter cerca de 100 anos de idade, o cabelo de sua cabeça era branco como uma neve e ia até a sua cintura,da mesma forma era sua barba e suas unhas eram muito longas. Cerca de 60 anos que não tomava vinho ou óleo e 30 que não provava o pão. Sua comida era vegetais não cozidos, sal, vinagre e só bebia água”

Theodoro ajudou Antiochus em sua missão e consultou a ele sob a possibilidade de deixar o seu episcopado. Ele queria deixar o seu episcopado porque governar a Abadia e a Diocese não deixava muito tempo para ele orar.Varias vezes suas preces eram interrompidas para ele revolver disputas problemas administrativos.

Depois de 10 anos, Theodoro licenciou-se do oficio e se retirou para São Miguel em Akreina perto de Pidrum e Heliópois. Ele visitou seu patrono, o Imperador Maurice em Constantinopla e curou um dos príncipes da lepra.

O imperador e a imperatriz o convidaram à sua mesa. Naquela ocasião ficou decidido que todos os monastérios seriam considerado um santuário e a indicação dos abades seria da jurisdição do patriarca e não do bispo local.

Retornando a sua terra ele viveu como um monge e vários milagres foram creditados a ele até sua morte em Sikeon. Ele é divulgou, em toda a sua região de maneira considerável, o culto a São Jorge.

Ele curava doentes apenas com sua benção e oração e tinha o dom de reconciliar matrimônios desfeitos e ainda fazer com sua benção com que esposas estéreis tivessem filhos. As suas relíquias foram trasladas para Constantinopla.

Fonte: www.paroquiadeaquidauana.com.br

domingo, 21 de abril de 2013

Santo Anselmo




21/04 - Anselmo fugiu de casa para poder tornar-se um religioso. Para ele o significado do ato ia além de abandonar a proteção paterna, significava esquecer toda a fortuna e influência que sua família possuía.

Anselmo nasceu em Aosta, no norte da Itália, em 1033, e seu pai freqüentava as rodas da nobreza reinante. Por isso projetou para o filho uma carreira que manteria e até aumentaria a fortuna do clã, razão pela qual se opunha rigidamente à vontade do filho de tornar-se sacerdote. Como Anselmo perdera a mãe muito cedo, e tinha um coração doce e manso, como registram os escritos, fez a vontade do pai até os vinte anos.

Mas, dentro de si, a tristeza crescia. Anselmo queria dedicar-se de corpo e alma à sua fé, contrária à vida mundana de festas em meio ao luxo e à riqueza. Estudava com os beneditinos e sua vocação o chamava a todo instante. Assim, um dia não agüentou mais e fugiu de casa.

Vagou pela Borgonha e pela França até chegar à Normandia, onde, então, se entregou aos estudos religiosos, sob a orientação do monge Lanfranco. Em pouco tempo, ordenou-se e formou-se teólogo. Tão rapidamente quanto sua alma desejava, viu-se eleito abade do mosteiro e professor. Passou, então, a pregar pelas redondezas e, como o cargo o permitia, a liderar a implantação de uma grande reforma monástica.

Como seu trabalho lhe trouxe renome, passou a influenciar intelectualmente na sua época, tanto espiritual quanto materialmente, por meio do que escrevia. Foram tantos os escritos deixados por ele que é considerado o fundador da ciência teológica no Ocidente.

Chegou a arcebispo-primaz da Inglaterra. Conta-se que enfrentou duras perseguições do rei Guilherme, o Vermelho, e de Henrique I. Mas tinha a fala tão mansa e argumentos tão pacíficos que com eles desarmava seus inimigos e virava o jogo a seu favor.

Anselmo morreu em Canterbury, com setenta e seis anos, no dia 21 de abril de 1109, e foi declarado "doutor da Igreja" pelo papa Clemente XI em 1720.