segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Santa Inês


21/01 - A existência desta mártir de doze anos, que viveu no início do século IV e foi vítima da feroz perseguição de Diocleciano, é bem documentada. Sua popularidade e devoção se estenderam por toda a cristandade desde o início até agora. Acreditando em uma tradição grega o papa Damaso diz que Inês foi martirizada numa fogueira. O poeta Prudêncio e toda a tradição latina afirma que Inês não quis sacrificar à deusa Vesta e por isso foi decapitada. Isso é verossímil.

O fato foi comentado por santo Ambrósio com estas palavras: “Em um corpo tão pequeno, havia lugar onde ferir? As meninas da sua idade não resistem ao olhar repreensivo dos pais e o cutucão de uma agulha as faz chorar. Inês, porém, oferece o corpo inteiro ao fio da espada que o carrasco vibra com todo o furor sobre ela."

Em volta de sua pessoa quiseram tecer as mesmas vicissitudes das outras virgens romanas, também inscritas no Cânon da missa. Segundo essa lenda até o filho do prefeito de Roma foi tentar contra a pureza de Inês. Uma vez desprezado, delatou-a como cristã. O prefeito ordenou-lhe prestar homenagem à deusa Vesta. Levaram-na a um lugar infame. O primeiro homem que se aproximou dela caiu morto a seus pés. Então, decapitaram-na.

A obstinação do prefeito não lhe permitiu avaliar o prodígio do testemunho dado a Cristo por esta vida tenra e pura: ele não se rendeu. Um rito antigo perpetua a lembrança deste exemplo de pureza. Na manhã de 21 de janeiro são benzidos dois cordeiros e, depois, oferecidas ao papa as lãs deles para servir de pálio aos arcebispos. Essa antiquíssima cerimônia se desenvolvia na basílica de santa Inês, construída na via Nomentana por Constantina, filha do imperador Constantino, pelos anos de 345, mais ou menos.

Fonte:www.cleofas.com.br

domingo, 20 de janeiro de 2013

São Sebastião


20/01 - O seu nome deriva do grego sebastós, que significa divino. Originário de Narbonne e cidadão de Milão, foi um mártir e santo cristão, morto durante a perseguição levada a cabo pelo imperador romano Diocleciano.


De acordo com a tradição oral, atribuídos a Santo Ambrósio de Milão, Sebastião era um soldado que teria se alistado no exército romano por volta de 283 d.C. com a única intenção de afirmar o coração dos cristãos, enfraquecido diante das torturas. Era querido dos imperadores Diocleciano e Maximiliano, que faziam tudo para tê-lo sempre por perto e, por isso, o designaram capitão da sua guarda pessoal conhecida na época de Guarda Pretoriana.


São Sebastião nunca deixou de ser um cristão convicto e ativo. Fazia de tudo para ajudar os irmãos na fé, procurando revelar o Deus verdadeiro aos soldados e aos prisioneiros. Secretamente, Sebastião conseguiu converter muitos pagãos ao cristianismo. Até mesmo o governador de Roma, Cromácio, e seu filho, Tibúrcio, foram convertidos por ele.


Por volta de 286, Sebastião foi denunciado, pois estava contrariando o seu dever de oficial da lei. Teve, então, que comparecer ante o imperador para dar satisfações sobre o seu procedimento. O imperador se queixou de que tinha confiado nele, esperava dele uma brilhante carreira e a sua conduta branda para com os prisioneiros cristãos era inaceitável. Portanto, o imperador o julgou como traidor e ordenou a sua execução por meio de flechas. Diante do Imperador, Sebastião não negou a sua fé.


Amarrado a um tronco, foi varado por flechas, na presença da guarda pretoriana. Foi dado como morto e atirado no rio, porém, Sebastião não havia falecido. Encontrado e socorrido por uma viúva chamada Irene (futura Santa Irene) que retirou as flechas do peito de Sebastião e o tratou.
Assim que se recuperou, demonstrando muita coragem, se apresentou novamente diante do Imperador, censurando-o pelas injustiças cometidas contra os cristãos, acusando-o de inimigo do Estado. Perplexo com tamanha ousadia, Diocleciano ordenou que os guardas o açoitassem até a morte. O fato ocorreu no dia 20 de janeiro de 288, por isso comemoramos seu dia nesta data.


Acabou sendo morto transpassado por uma lança. São Sebastião foi um dos soldados romanos mártires e santos, cujo culto nasceu no século IV e que atingiu o seu auge na Baixa Idade Média, designadamente nos séculos XIV e XV, tanto na Igreja Católica como na Igreja Ortodoxa.


sábado, 19 de janeiro de 2013

São Canuto


19/01 - São Canuto, o quarto deste nome entre os reis da Dinamarca, nasceu pelo meado do século onze. Menino ainda, revelou uma índole bem diferente da dos companheiros; tudo que era trivial e baixo, lhe desagradava.

Tanto mais era amigo da oração e em tudo se deixava guiar pelo temor de Deus. Quando a divina Providência lhe depositou nas mãos os destinos da nação, seu primeiro cuidado foi trabalhar pela cristianização do povo, como daqueles outros povos, que em guerras justas foram sujeitos ao seu cetro.

Casado com Elta, nobre princesa de Flandres, teve um filho, Carlos, que mereceu da Igreja a honra dos altares. Para os súditos foi Canuto um verdadeiro pai; seu regime era a caridade e a justiça. As leis eram severas, mas obedeciam aos ditames da justiça; era necessário um certo rigor, para exterminar rudes vícios e implantar sentimentos cristãos nos corações dos semibárbaros. Caridoso em extremo para com os órfãos, viúvas e necessitados, era inquebrantável quando malvados lhe provocavam a sentença de juiz. Sabendo que o melhor educador duma nação é o bom exemplo que vem de cima, considerou como primeiro dever seu servir de modelo aos súditos. Em casa lhe reinava o Espírito de Deus, e nada lá se percebia que não se coadunasse com os bons costumes e regras da vida cristã. Para consigo era de grande rigor. Por baixo das vestes régias trazia sempre cilício. Horas inteiras eram dedicadas à oração. Em compensação não ia atrás dos divertimentos, como fossem a caça, o jogo e outros. Terníssima devoção tinha à Mãe de Nosso Senhor. Em toda a parte do reinado se ergueram igrejas, conventos, escolas e hospitais, todos subvencionados pelo santo rei. “Para Deus o melhor”, costumava dizer. “O mais precioso convém ser aplicado ao adorno dos templos e não deve servir à vaidade ou à ambição dos poderosos do mundo”.

Infeliz nos empreendimentos bélicos contra a Inglaterra, Canuto introduziu o dízimo eclesiástico, medida que não teve o apoio da nação. O rigor com que foi extorquido o imposto, causou grande descontentamento, e em muitos lugares franca oposição. Houve casos em que o povo, exasperado, linchou os fiscais. O descontentamento degenerou em rebelião, que obrigou o rei a procurar abrigo em Odensee. Os inimigos, porém, perseguiram-no até à igreja, onde o assassinaram ao pé do altar. Canuto IV foi canonizado por Pascoal I.

Fonte: www.paginaoriente.com

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Santa Prisca


18/01 - Prisca, é um nome que nos soa um pouco estranho, significa: "a primeira". Mas evoca uma grande Santa, que se impôs à admiração de todos nos primeiros tempos do Cristianismo. Ela foi considerada a mais antiga santa romana e se tornou uma das mulheres mais veneradas na Igreja.

Segundo a tradição, Prisca foi batizada aos treze anos de idade por São Pedro e se tornou a primeira mulher do Ocidente a testemunhar com o martírio, sua fé em Cristo. Ela morreu decapitada durante a perseguição do imperador Cláudio, na metade do século I, em Roma.

As "Atas de Santa Prisca" registram, de fato, que ela foi martirizada durante o governo desse tirano e seu corpo sepultado na Via Ostiense, nas catacumbas de Priscila, as mais antigas de Roma. Depois foi transladado para a igreja do monte Aventino.

Uma igreja construída sobre os alicerces de uma grande casa romana do primeiro século, como atestam as mais recentes descobertas arqueológicas, muito importante para os cristãos. Ainda hoje, mantém uma cripta que guarda uma preciosa relíquia: a concha com que São Pedro apóstolo batizou seus seguidores e discípulos.

Mas, a partir do século VIII, alguns dados vieram à tona dando total veracidade da existência dessa mártir romana, como mulher evangelizadora atuante, descrita numa carta escrita por São Paulo, em que falou: "Saúdem Prisca e Áquila, meus colaboradores em Jesus Cristo, os quais expuseram suas cabeças para me salvar a vida. À isso devo render graças não somente eu, mas também todas as igrejas dos gentios" (Rm 16,3).

Desta maneira, se soube que Prisca não morreu logo apos seu batizado, mas alguns anos depois, ainda durante aquela perseguição. No Sínodo Romano de 499, se determinou que os dados fossem acrescentados às "Atas de Prisca", confirmando ainda mais a sua valorosa contribuição à Igreja dos primeiros tempos.

Para homenagear e perpetuar o seu exemplo, aquela igreja de monte Aventino foi consagrada com o nome de Santa Prisca e se manteve no dia 18 de janeiro a sua tradicional festa litúrgica.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

São Sulpício


17/01 - Ele é também listado como Sulpicius II Pius. Era filho de parentes ricos e nasceu em Berry em 624, França é titular do seminário e da Igreja de Saint Sulpice, em Paris. Na sua juventude ele deu o seu patrimônio para a Igreja e devotou-se para Cristo. Após a ordenação ele serviu ao Rei Clotaire II como capelão do seu exercito. Certa vez o Rei estava muito doente e ele conseguiu cura-lo apenas com a suas orações e jejuns. Em 624 Sulpicius sucedeu Santo Austregésius como o segundo Bispo de Bourges .Ele ganhou admiração popular pela sua generosidade, solicitude e por defender seus paroquianos da tirania dos reis Merovingians, particularmente do oficial Dagoberto. Sua caridade parecei inexaurível, e ele era tido como tendo poderes miraculosos. É relatado que ele converteu todos os judeus de sua diocese e passava todo o seu tempo em orações e trabalhos episcopais.

Teria sido amigo e conselheiro de Santa Clara de Marmoutier e foi o escritor da biografia de São Martin de Tours, e o responsável por difundir a santidade dele e torna-lo o mais popular santo da França. Em 627 São Sulpicius atendeu o Consilho de Clichy. Mais tarde ele renunciou a sua posição de modo a ter mais tempo para meditar. Vários milagres foram creditados a sua intercessão. Morreu em 17 de janeiro de 647. Seu funeral foi uma extraordinária demonstração de fervor e devoção popular e foi muito difícil conduzir os serviços funerários. A coleção de cartas de São Desiderio de Cahors, contem um volume intitulado “Para o Santo Patriarca, Sulpicius e vários de nossos santos para ele”. O famoso monastério de Saint Sulpice em Bourges é tido com sendo fundado por ele sob a invocação da Santa Virgem e agora pertence a congregação de Saint Maur e enriquecida com as suas relíquias e do sangue de São Stephen , santo titular da Catedral. Um osso de um braço de São Sulpicius é guardado na famosa Igreja de Saint Sulpice em Paris. Na arte litúrgica ele é mostrado visitando os doentes.

Fonte: www.catolicosdobrasil.com.br

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Santo Honorato de Arles

16/01 - Honorato era filho de uma nobre família romana, tendo vivido lá pela metade do século IV. Como todo nobre, recebeu educação elevada que, ao contrário do que esperava a família, usou-a como monge e pastor para firmar-se como líder da Igreja. Converteu-se depois de adulto, mesmo pressionado pelos pais para que abandonasse a fé. Acabou conseguindo converter o irmão, Venâncio.

Assim que os pais morreram, os dois irmãos se desfizeram de todos os bens, doando tudo aos necessitados e se transformando em pregadores. Tendo Crepácio como guia espiritual, viajaram espalhando o Catolicismo pela Síria, Grécia e outras terras. Quando Venâncio morreu, Honorato resolveu voltar à Itália, onde se ordenou sacerdote.

Mas voltou a viajar com Crepácio, até que fincou raízes numa ilha desabitada, chamada Lerins. Que, aliás, passou a ser conhecida como "Ilha Feliz". Isso porque Honorato fundou ali um mosteiro de elevada inspiração espiritual e intelectual. Tornou-se rapidamente uma venerada escola de monges.

Dali saíram santos e escritores célebres como Santo Hilário, São Lupo, Cesário de Arles, Vicente de Lerins e tantos outros. O apelido de "Ilha Feliz" veio da alegria com que se praticavam os preceitos cristãos no mosteiro, graças à orientação de Santo Honorato. Ele costumava dizer a seus discípulos que "quem é virtuoso não precisa estar triste" e seu humor contagiava a todos que o rodeavam.

O mosteiro resistiu e semeou fé até a Revolução Francesa, quando os monges foram desterrados e a construção confiscada. Somente 50 anos depois é que o bispo de Fréjus conseguiu reconstruí-lo, trazendo-o de volta para sua função original.

Quanto a Santo Honorato, que teve que deixá-lo quando foi eleito bispo de Arles, faleceu em 429. Sobre ele escreveu Santo Hilário: "Se fosse preciso representar a caridade, eu retrataria a efígie de Santo Honorato".

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Santo Amaro


15/01 - Santo Amaro é o nome que nós brasileiros conhecemos São Mauro, um monge do século VI que desde garoto serviu à ordem dos Beneditinos. Foi confiado a São Bento, ainda menino, juntamente com seu amigo Plácido, que também foi canonizado. Os meninos entraram para o mosteiro de Subiaco para estudarem e aprofundarem sua fé em Deus.

Certo dia, São Bento estava rezando enquanto São Mauro se ocupava com as tarefa do mosteiro, e São Bento teve uma visão do menino Plácido, que havia ido buscar água no riacho, estava se afogando. São Bento então chamou São Mauro e avisou que seu amigo estava se afogando e pediu a ele que corresse até lá e tentasse salvá-lo de qualquer forma. São Amaro apressou-se para salvar Plácido, e chegando ao riacho pronto para cumprir a tarefa que lhe havia pedido São Bento, caminhou sobre as águas e retirou o amigo. Este foi seu primeiro milagre.

Por sua prova de humildade e paciência, São Bento pediu que fosse à França e abrisse um mosteiro beneditino. Seu nome foi dado à Congregação Beneditina Francesa de Saint Maur, uma das mais importantes instituições católicas pela formação de seus monges. Santo Amaro faleceu no mosteiro francês aos setenta e dois anos, a 15 de janeiro de 567, depois de uma peste que também levou à morte muitos de seus monges. É invocado contra várias doenças e especialmente enxaquecas, artrose e artrite.
Fonte: www.catolicanet.com