domingo, 11 de novembro de 2012

São Mennas do Egito


11/11 - Provavelmente nasceu no Egito.Todas as representações dele sempre o apresentam acompanhado de dois camelos e ele deve ter sido um condutor de camelos antes de se alistar no exército romano. Ele tambem era um cristão. Quando sua legião chegou em Phrygia as perseguições sob o imperador Diocleciano começaram. Mennas desertou do seu posto de modo a escapar da morte e se escondeu em uma caverna na montanha.

Mas como cada vez mais e mais cristãos eram assassinados por ordem dos editos de Diocleciano, Mennas decidiu que deveria fazer uma profissão pública da sua fé. Ele cuidadosamente escolheu o momento. Durante os jogos anuais na arena em Phrygia, Mennas repentinamente apareceu diante dos espectadores e anunciou que ele era um cristão. Ele foi torturado e acoitado para renunciar a sua fé, mas como não o fizesse foi decapitado. Diz a tradição que seu olhos foram arrancados e sua língua e mãos foram cortados e foi deixado para morrer por sangramento, mas no dia seguinte estavam milagrosamente restauradas e este fato fez com que Hermógenes fosse convertido. O procônsul encarregado do martírio, furioso ordenou então que fosse decapitado, isto em 303 DC.

Após a sua morte o corpo de Mennas foi levado de volta ao Egito para ser enterrado. Na sua tumba foi erigido um santuário e a água santa retirada do seu santuário são encontradas em todos os países do mediterrâneo. O templo dele em Karm Abu Mina ao sudoeste de Alexandria e Lago Mareotis, a beira do deserto da Líbia, onde as ruínas de uma igreja e antigas peças de honrarias a São Menas podem ser encontradas até hoje. Ele foi muito venerado na idade média e ainda hoje é considerado um dos grande santos do Egito. Na arte litúrgica da Igreja ele é mostrado como um jovem cavaleiro com uma alabarda. Outras vezes ele é mostrado sem os olhos e com suas mãos cortadas, mas sempre tendo ao lado dois camelos. Ele e é o patrono dos andarilhos e daqueles que são falsamente acusados.

sábado, 10 de novembro de 2012

Santo André Avelino


10/11 - Lanceloti Avelino nasceu no ano 1520, em Castelnuovo, uma província que pertencia ao então reino de Nápoles. Os pais, João e Margarida, muito religiosos, criaram o filho dentro dos ensinamentos de Cristo. Na época oportuna, enviaram o pequeno Lanceloti para estudar com o tio, pároco da vizinha Senise. Lá ele começou sua vida religiosa exercitando-se no apostolado catequético dos jovens da cidade. Em 1545, já era um sacerdote.

Dois anos depois, seguiu para a cidade de Nápoles, onde, na universidade, diplomou-se em direito canônico. No exercício da profissão, assistindo a defesa de um sacerdote, decepcionou-se com as artimanhas legais permitidas e, amargurado com a situação, abandonou o processo e a carreira, em 1551.

Prosseguiu o seu apostolado como auxiliar do vigário geral de Nápoles, sendo um exemplo pela humildade, disciplina e dedicação total à caridade, atendendo com amor os pobres e doentes. Só deixou de rezar seis horas por dia quando recebeu a incumbência de vigiar os conventos teatinos, que estavam submetidos à arquidiocese a que pertencia. Além disso, tornou-se evangelizador e confessor de Nápoles e de cidades vizinhas. Mas devido à sua atuação no combate aos abusos dos conventos, sofreu dois atentados, em 1555, dos quais só escapou vivo por milagre.

No ano seguinte, Lanceloti entrou para a Ordem dos Teatinos e, em 1558, vestiu o hábito, tomando o nome de André Avelino. Durante toda a vida, dedicou-se aos pobres, encarcerados e agonizantes, sendo também diretor espiritual. Mas ainda se achava pecador e pedia mais sofrimento a Deus em suas orações.

Morreu no dia 10 de novembro em 1608, acometido por um ataque quando se aproximava do altar para a celebração da missa. Foi canonizado pelo papa Clemente VI. Santo André Avelino é invocado pelos devotos como protetor celestial contra a morte repentina.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Beata Elisabete da Trindade

09/11 - Elisabete Catez Rolland, nasceu em Campo d'Avor, próximo de Bourges, França, no dia 18 de julho de 1880. Filha de Francisco José e Maria foi batizada quatro dias depois. Ainda criança ela se distinguia pelo temperamento apaixonado, um tanto agressivo e colérico, mas também transparecia no seu olhar uma suave sensibilidade.

No início de 1887 a família se transferiu para a cidade de Dijon, também na França. Porém, em outubro daquele ano, seu pai faleceu de repente. E essa perda provocou uma mudança muito grande no seu caráter. A partir daí, dedicou a vida para a oração e a serviço de Deus.

A sua primeira comunhão foi aos dez anos, ocasião que lhe deu a oportunidade de visitar o Carmelo da cidade, com outras companheiras. Na saída todas receberam um "santinho" com uma dedicatória da superiora. O seu dizia que o nome Elisabete significa: "Casa de Deus".

Desde os oito anos estudava música no Conservatório de Dijon. Muito talentosa, em 1893 recebeu o primeiro prêmio de piano do Conservatório. Como toda jovem, Elisabete freqüentava a sociedade local onde se distraia nas festas da família e dos amigos. Mas sempre se manteve fiel aos sacramentos recebidos na Igreja.

Ao completar catorze anos resolveu entrar para o Carmelo. Sua mãe foi contra, dizendo que esta escolha só seria definida na sua maioridade. Mesmo assim, Elisabete ofereceu a Deus seus dotes musicais para a salvação da França. Sua vida se voltou para as orações, as leituras religiosas e a vida espiritual da paróquia, mantendo sempre sua obediência à mãe. Foi a partir dos dezenove anos que Elisabete começou a receber as primeiras graças místicas, que anotava nos diários de orações.

Quando completou a maioridade, em 1901, ingressou no Convento do Carmelo Descalço de Dijon, com aprovação de sua mãe. Quatro meses depois, vestiu o hábito e adotou o nome de Irmã Elisabete da Trindade, entregando-se ao mistério da Santíssima Trindade. Em janeiro de 1903 emitiu os votos definitivos e nos próximos cinco anos entregou-se completamente a Deus na Santíssima Trindade. E o Senhor purificou ainda mais sua alma pelo sofrimento do mal de Addison que a levou à morte, no dia 09 de novembro de 1906.

Com sua vida e doutrina, breve, mas sólida, exerceu grande influência na espiritualidade atual, especialmente por sua experiência trinitária. Suas anotações reverteram em obras publicadas, das quais as que se destacaram: Elevações, Retiros, Notas Espirituais e Cartas.

O Papa João Paulo II, a beatificou em 1984 e designou o dia de sua morte para a celebração de sua memória.

Fonte: www.igrejaconceicao.org.br



quinta-feira, 8 de novembro de 2012

São Deodato

08/11 - São Deodato I ou Deusdedit, segundo historiadores surgiu por volta dos séculos da primeira Idade Média: Filho de subdiácono romano Estevão, foi por quarenta anos padre em Roma antes de suceder ao Papa Bonifácio IV a 19 de outubro de 615. Foi o primeiro Papa que estabeleceu com doações para distribuir ao povo por ocasião da morte do sumo pontífice. Em Roma o Papa era são somente o Bispo e o Pai espiritual, mas também o guia civil, o juiz, o supremo magistrado, a garantia da ordem. Com a morte de cada pontífice, os romanos se sentiam privados de proteção, expostos às invasões dos bárbaros nórdicos ou às reivindicações do império do Oriente. A teoria dos dois únicos, Papa e imperador, que deviam governar unidos o mundo cristão, não encontrava grandes adesões em Constantinopla.

O Papa Deodato mostrou-se, todavia mediador com o outro único, que a bem da verdade era pouco solícito para o bem dos italiados, salvo uma vez, que enviou o exarca Eleutério para acabar com as revoltas de Ravena e de Nápoles. Foi a única vez que o Papa Deodato, ocupado em aliviar os desconfortos da população da cidade, nas calamidades acima referidas, teve um contato, se bem que indereto, com o imperador.

Foi inserido no Martirológio Romano, pelo Cardeal Barônio um episódio que revalidaria a fama de santidade que circundava o pontífice "dado por Deus" (conforme a etimologia do seu nome) para guiar os cristãos em épocas tão difíceis: durante uma das suas frequentes visitas aos doentes, os mais abandonados, os que era atingidos pela lepra, teria curado um desses infelizes, após havê-lo amavelmente abraçado e beijado.

São Deodato morreu em novembro do ano 618, amado e chorado pelos romanos que tiveram a oportunidade de apreciar seu bom coração durante grandes calamidades que se abateram sobre Roma nos seus três anos de pontificado: terremoto, que deu golpe de graça aos edifícios de mármore dos Foros, já devastados por sucessivas invasões bárbaras e horríveis epidemia.

Fonte: www.catolicanet.com

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

São Prosdócimo




07/11 - São muitos os nomes que soam familiares e típicos de certas localidades italianas, mesmo parecendo insólitos, estranhos ou exclusivos. Tais nomes estão ligados ao culto de um santo local, em muitos casos de um antigo bispo e, em outros, de um mártir.

O nome Prosdócimo, pouco freqüente atualmente, para os familiarizados, imediatamente mostra sua origem da região do Vêneto, da cidade de Pádua e, mais tarde, também de Rieti. Isso porque o culto a este santo vem de uma tradição muito antiga, do século II, que homenageia o primeiro bispo de Pádua, de Rieti e, também, padroeiro dessas duas cidades. Segundo narram os registros oficiais da Igreja, Prosdócimo teria evangelizado também toda a Veneza ocidental, numa grande obra de difusão que fixou, definitivamente, o cristianismo no coração daquelas populações.

Até a mais bela imagem dedicada a ele acabou sendo feita por um ilustre artista italiano, faz parte de um conjunto dedicado a santa Justina, outra mártir célebre daquela região. Na tela, Prosdócimo aparece com o típico atributo do jarro, símbolo da sua incansável atividade de batizador, ou seja, formador do rebanho do Senhor.

Nas várias regiões de Rieti e Pádua, o bispo Prosdócimo teria patrocinado prodígios e milagres, que as mais antigas tradições descrevem com toda a liberdade de expressão, reforçando ainda mais seus exemplos edificantes de fé em Cristo. Às vezes, porém, os poucos documentos tornam mais redundantes as tradições. Como foi o caso deste bispo. Depois de sua morte, encontrou-se o registro citando que a comunidade erguera, fora das muralhas de Pádua, a igreja de Santo Prosdócimo, que mais tarde tornou-se a Basílica de Santa Justina, uma das mais belas da cidade.

A glória do bispo Prosdócimo teria sido, de fato, Justina ter sido convertida por ele. Essa nova cristã soube manter intacta a sua fé, enfrentando o martírio na perseguição de Nero. Entretanto Prosdócimo foi poupado, não havendo nenhum registro, ou tradição, que explique o porquê.

O bispo Prosdócimo morreu naturalmente, carregado de merecimentos e de anos. O seu culto ainda é vigoroso, sendo venerado pelos fiéis, que rezam por sua paternal intercessão nas situações de aflição e desânimo. A Igreja confirmou a sua celebração e, no calendário litúrgico, são Prosdócimo deve ser homenageado no dia 7 de novembro.

O nome Prosdócimo, em grego, significa "esperado". Ele foi o primeiro evangelizador dessas cidades. De fato, verdadeiramente, o esperado por elas, que ainda eram pagãs. A tradição diz que ele teria sido enviado para atendê-las pelo próprio são Pedro, que para isso o consagrou primeiro bispo de lá.



terça-feira, 6 de novembro de 2012

São Leonardo de Noblac



06/11 - Leonardo filho de nobres da corte de França, nasceu no ano 491, quando o imperador era Anastácio. Segundo narrativas, o rei Clodoveu era seu padrinho de batismo. Na juventude Leonardo não quis seguir a carreira das armas, por isso o seu padrinho quis consagra-lo seu Bispo. Leonardo não aceitou, preferiu ficar ao lado de São Remigio, então Bispo de Reims. Mas pediu um privilégio, só destinado aos Bispos: poder libertar os prisioneiros que viesse encontrar encarcerados, e este lhe foi prontamente atendido.

Só mais tarde Leonardo, decidiu ingressar num mosteiro para se dedicar somente à vida religiosa. Primeiro esteve no de São Maximino em Micy. Depois foi para um antigo fundado por Santo Euspício, perto de Orleans. Já sacerdote, foi enviado a Berry, onde converteu muitos pagãos.

Mais tarde buscou o isolamento para meditar e viver sua fé na oração. Encontrou o lugar certo para isso num bosque afastado, perto de Limonges. Lá havia apenas uma casa tosca e simples que lhe servia de morada. O seu ermo virou ponto de visitação de mais e mais pessoas que iam atrás de seus conselhos, orações e consolo.

Certo dia sua solidão foi interrompida de um modo especial. A chegada do rei Clodoveu que praticava uma caçada, acompanhado da rainha Clotilde, então grávida. Que foi surpreendida pelas dores do parto. O rei, aflito buscou os cuidados de Leonardo, que eliminou as dores com suas orações e conduziu o nascimento de um lindo menino, horas depois. Como recompensa o rei Clodoveu doou aquelas terras à Leonardo. No local que ele chamou de "Nobiliacum", para lembrar o gesto nobilíssimo do seu padrinho, ergueu um altar à Nossa Senhora e aos poucos se tornou uma intensa e fervorosa comunidade religiosa, culminando com a construção do mosteiro de Noblac.

Diz a tradição que o monge Leonardo, só deixava o mosteiro quando alguma missão o exigia, especialmente quando se tratava de resgatar e converter os pagãos encarcerados. E ainda, ele teria sido visto libertando nobres franceses que estavam prisioneiros dos turcos muçulmanos invasores. O prodígio teria ocorrido por volta do ano 1000, muitos séculos depois de sua morte em 06 de novembro de 545.

O culto de Santo Leonardo de Noblac, uma das devoções mais antigas dos fieis franceses, se propagou em todo o mundo cristão e foi reconhecido pela Igreja. A festa ocorre no dia 06 de novembro, considerado como o de sua morte.

Fonte: http://www.catolicanet.com/

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Santos Zacarias e Isabel



05/11 - Embora os nomes destes santos não estejam presentes no Calendário Litúrgico da Igreja, há muitos séculos a tradição cristã consagrou este dia à veneração da memória de São Zacarias e Santa Isabel, pais de São João Batista. Encontramos a sua história narrada no magnífico Evangelho de São Lucas, onde ele descreveu que havia no tempo de Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias, da classe de Abias; a sua mulher pertencia à descendência de Aarão e se chamava Isabel. Eles viviam na aldeia de Ain-Karim e tinham parentesco com a Sagrada família de Nazaré.

Foram escolhidos por Deus por sua fé inabalável, pureza de coração e o grande amor que dedicavam ao próximo. Isabel, apesar de sua santidade, era estéril: uma vergonha para uma mulher hebréia que era prestigiada somente através da maternidade. Mas foi por sua esterilidade que ela se tornou uma grande personagem feminina na historia religiosa do povo de Deus. Juntos foram os protagonistas dos momentos que antecederam o mais incrível advento da Historia da Humanidade: a Encarnação de Deus entre os homens.

Estavam velhos, com idade avançada e como não tinham filhos, julgavam essa graça impossível de ser alcançada. Foi quando o anjo do Senhor apareceu ao velho sacerdote Zacarias no templo e lhe disse que sua mulher, Isabel teria um filho que levaria o nome de João, que significa: "o Senhor faz graça". O menino seria cheio do Espírito Santo desde a gestação de sua mãe, reconduziria muitos dos filhos de Israel, ao Senhor seu Deus e seria precursor do Messias. Zacarias inicialmente se manteve incrédulo ao anuncio celeste do nascimento de um filho pelo qual havia rezado com tanto ardor; para que pudesse crer precisou de um sinal: ele ficou mudo até que João veio à luz do mundo. Na ocasião, sua voz voltou e ele entoou o Salmo profético, onde repleto do Espírito Santo profetizou a missão do filho.

Enquanto que, devido a proximidade da maternidade, Isabel, se recolheu por cinco meses, para estar em união com Deus. Os dias ela dividia em três períodos: de silencio, oração e meditação. E foi assim que Isabel, grávida de João e, inspirada pelo Espírito Santo, anunciou à Virgem Maria, sua prima, quando esta a visitou: "Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre".
Após o nascimento de João, Zacarias e Isabel se recolheram à sombra da fama do filho, como convém aos que sabem ser o instrumento do Criador. Com humildade, se alegraram e se satisfizeram com a santidade da missão dada ao filho, sendo fieis a Deus até a morte.