
O Papa Deodato mostrou-se, todavia mediador com o outro único, que a bem da verdade era pouco solícito para o bem dos italiados, salvo uma vez, que enviou o exarca Eleutério para acabar com as revoltas de Ravena e de Nápoles. Foi a única vez que o Papa Deodato, ocupado em aliviar os desconfortos da população da cidade, nas calamidades acima referidas, teve um contato, se bem que indereto, com o imperador.
Foi inserido no Martirológio Romano, pelo Cardeal Barônio um episódio que revalidaria a fama de santidade que circundava o pontífice "dado por Deus" (conforme a etimologia do seu nome) para guiar os cristãos em épocas tão difíceis: durante uma das suas frequentes visitas aos doentes, os mais abandonados, os que era atingidos pela lepra, teria curado um desses infelizes, após havê-lo amavelmente abraçado e beijado.
São Deodato morreu em novembro do ano 618, amado e chorado pelos romanos que tiveram a oportunidade de apreciar seu bom coração durante grandes calamidades que se abateram sobre Roma nos seus três anos de pontificado: terremoto, que deu golpe de graça aos edifícios de mármore dos Foros, já devastados por sucessivas invasões bárbaras e horríveis epidemia.
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