19/05 - Nasceu no ano de 900 DC, de uma nobre família perto de Glastonbury, Inglaterra e estudou no monastério de lá e serviu o seu tio Athelm, arcebispo de Canterbury antes de ser indicado para servir na corte do Rei Athelstna da Inglaterra (924-940). Enquanto por lá ele fez vários inimigos e foi denunciado como buxo e adepto da magia negra. Fugindo da corte ele buscou santuário com Aelfhead, bispo de Winchester e mais tarde tornou-se um monge e eremita em Glastonbury. Cerca de 939 Dunstão foi repentinamente chamado a corte do Rei Edmundo II ( 940-946). Vencendo a oposição de vários ele foi indicado o Abade de Glastonbury. Ele fez várias e extensas reformas no monastério e instituiu a obediência as regras de São Benedito ( Ordem dos Beneditinos) e era também o conselheiro de Edmundo e seu irmão Edred.
Dunstão visitou varias instituições monásticas no continente em particular a Abadia de Blandinium. A pedido do Rei Edgar (959-975) Dunstão retornou as ilhas britânicas e foi nomeado bispo de Worchester e mais tarde bispo de Londres. Em 959 tornou-se o Arcebispo de Canterbury, o mais alto posto da Igreja na Inglaterra. Como arcebispo ele trabalhou com o Rei Edgar e trouxe várias reformas a Igreja Inglesa e foi um proeminente líder do seu país e teve grande influencia no reinado de Eduardo, o mártir que ascendeu ao trono em 975. Mais tarde Dunstão se retirou para Canterbury para ensinar na escola da Catedral. Ele foi o autor de vários livros inclusive da “Regularis Concordia” ,uma compilação da vida monástica. Ele faleceu em 988 em Canterbury de causas naturais.
Ele era um exímio ferreiro e trabalhador em metais e por isto é considerado o padroeiro do ferreiros.
Na arte litúrgica da Igreja é representado como 1) um homem segurando a turquês do ferreiro, ou 2) com uma pomba sobre sua cabeça ou 3) compilando tratados ou 4) com anjos ao seu lado.
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