19/05 - Seu nome de batismo era Pedro Fioretti, e nasceu em 13 de novembro de 1668 na cidade de Viterbo, na Itália. Órfão de pai em tenra idade, atuou como aprendiz de sapateiro, e aos 25 anos de idade decidiu ser religioso capuchinho.
Ao fazer os votos Pedro adotou o nome de Crispim, tendo passado por vários conventos por determinação dos superiores. Sua última moradia terrena foi o convento de Orvietto, onde passou quarenta anos: ali atuou como enfermeiro, cozinheiro, hortelão e esmoler.
Crispim era afável, alegre, e muito devoto da Mãe de Deus, mas consigo mesmo era muito exigente, não admitindo meios termos ao servir a Deus. Mesmo não tendo se aprofundado nos estudos, sendo um simples irmão leigo, era procurado por pessoas escoladas que buscavam conversas e conselhos, inclusive o próprio Sumo Pontífice (o Papa Clemente XI).
De temperamento jovial - o que considerava coerente com o ideal franciscano - sabia estimular o amor à virtude e consolar os sofredores, e para isso, com uma simplicidade edificante, entoava canções, compunha versos, e recitava poesias. Criticado em seu modo de ser por um irmão de ordem, respondia: "eu sou o arauto do grande Rei; deixai-me cantar como São Francisco; estes cantos farão bem ao espírito de quem me ouve".
Crispim partiu para a Casa do Pai em 19 de maio de 1750, aos 82 anos, e a notícia de seu falecimento mobilizou uma multidão de devotos que queriam ver o santo frade pela última vez, além de buscarem relíquias suas, ainda que pequenas. Beatificado em 1806, foi canonizado em 20 de junho de 1982 por ocasião de um capítulo geral da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos.
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