03/02 - A cada ano, nos dia 3 de fevereiro, é tradição em muitas igrejas, a benção de são Brás, imposta sobre a garganta.
Poucas pessoas, todavia, sabem a origem da benção e muito menos a história do santo que a inspirou. Isso revela uma característica fundamental na devoção aos santos: o que buscamos neles não são eles mesmos, mas a Deus que transformou a vida deles e pode transformar a nossa. Não é o santo que cura: é Deus que faz o milagre pela intercessão de alguém que, em vida, foi como nós, que enfrentou os mesmos problemas e fracassos, mas que deu prioridade a Deus, seguindo Jesus Cristo.
É isso que buscamos na benção de são Brás: a benção e a proteção de Deus, também sobre o nosso corpo.
Brás foi bispo de Sebaste, na Armênia, e viveu na época em que o império romano realizava suas últimas perseguições aos cristãos. É exatamente a caminho do martírio que realizou o milagre que deu origem à benção: uma criança, que engasgara com uma espinha de peixe, estava morrendo e a mãe apresentou-a ao santo que era brutalmente levado pelos soldados. Brás rezou, impondo as mãos sobre a cabeça do menino que, prontamente, ficou curado.
Na tradição popular, Brás é venerado também por sua bondade, pelos milagres realizados em vida e pela coragem extrema em defender sua fé em Cristo, apesar das torturas cruéis. Foi decapitado.
Fonte: http://www.fatima.com.br/