quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

São Leandro


28/02 - São Leandro que lembramos hoje, nasceu na Cartagena no ano de 520. Pertencia a uma família muito religiosa e recebeu ótima formação cultural e religiosa, por isso ainda jovem discerniu sua vocação e entrou no mosteiro beneditino na Espanha.

Defensor da pureza da fé, e zeloso missionário São Leandro viveu num contexto em que os rei visigodo se opunha ao trabalho evangelizador, já que era ariano. Ordenado Bispo e assumindo Servilha, São Leandro mesmo diante da oposição do rei conseguiu converter a muitos, principalmente através das escolas Católicas.

Depois de fazer importantes viagens e contatos com Gregório Magno São Leandro voltou a sua cidade e continuou sua missão, que avançou depois da conversão do filho do rei que na morte do pai, assumiu o trono. Chamado apóstolo dos Godos o Santo Leandro fora nomeado Arcebispo pelo Papa São Gregório Magno, sofreu muito com inflamações das articulações (gota), depois de uma vida cheia de trabalho, dores e merecimentos entrou para o Céu em 600 com oitenta anos.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

São Gabriel da Virgem Dolorosa



27/02 - Pertencia à Congregação da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo fundada por são Paulo da Cruz. Quando morreu, no dia 27 de fevereiro de 1862, com apenas 24 anos de idade, havia deixado nas mãos do seu diretor espiritualmente um diário que poderia ser uma pequena autobiografia. Infelizmente o padre Norberto, diretor espiritual, já havia destruído o diário. Em 1959 João XXIII nomeava-o padroeiro principal de todo o Abruzzo.

São Gabriel não nasceu no Abruzzo, mas em Assis, no dia 1º de março de 1838. Foi batizado no mesmo dia e recebeu o nome de Francisco. Em Assis viveu bem pouco tempo porque o pai, Sante Possenti, governador no Estado pontifício, teve encargos em várias localidades, antes de se estabelecer definitivamente em Spoleto, em 1841, na qualidade de assessor. Francisco foi aluno dos Irmãos das Escolas Cristãs e depois dos jesuítas. Com eles ficou estudando até a idade de 18 anos, quando tomou a decisão de ingressar na família religiosa de São Paulo da Cruz.

Acolhido no noviciado de Morrovalle, a 21 de setembro de 1856, vestiu o hábito religioso e assumiu o nome de Gabriel de Nossa Senhora das Dores. Um ano após emitiu os votos religiosos. Ficou dez meses em Morrovalle, depois morou um ano em Pievetorina para completar os estudos filosóficos. A 10 de julho de 1859 chegou com os confrades à ilha del Gran Sasso. Foi a última etapa da sua peregrinação. Aí morreu a 27 de fevereiro de 1862.

Dele possuímos poucos escritos: um caderno de anotações de aula, com dísticos latinos e poesias italianas, uma coleção de pensamentos dos Padres sobre Nossa Senhora e umas quarenta cartas repletas de devoção à Virgem Dolorosa. Era um exemplo de observância religiosa. Foi canonizado em 1908: beatificação em 1920. Em 1926 Pio XI nomeava-o co-patrono da Ação Católica.

Fonte: http://www.cleofas.com.br/

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

São Porfírio de Gaza




26/02 - Porfírio teve muitos fatos prodigiosos em sua vida que começou em Tessalônica, na Grécia, onde nasceu no ano 347. Ele já era formado nas ciências quando, aos trinta e um anos, decidiu viver no deserto de Scete, no Egito onde se tornou um eremita e ficou por cinco anos. Depois visitou os lugares santos de Jerusalém e se estabeleceu às margens do rio Jordão, por outros cinco anos. Nessa ocasião conheceu o discípulo Marcos e se juntou à ele na evangelização. Mas a caverna onde residia era tão insalubre que Porfírio ficou muito doente, tendo que voltar a Jerusalém.

Recebeu então a notícia da morte dos pais, de quem tinha grande herança para receber. Mas, ele decidiu continuar pobre e mandou que todos os bens fossem divididos entre os pobres de sua terra natal. Depois, Porfírio teve um desmaio em Jerusalém e, de repente, viu-se frente a frente com Cristo crucificado, tendo ao seu lado o bom ladrão, Dimas. Jesus mandou que este levantasse Porfírio do chão, depois desceu Ele mesmo da cruz e deu-a ao santo, ordenando-lhe que cuidasse dela. Ao voltar do desmaio, Porfírio estava curado. A ordem recebida na visão foi aplicada por João, bispo de Jerusalém, que nomeou Porfírio como "guarda do santo lenho".

As notícias sobre as graças e prodígios que aconteciam com ele se espalharam e os sacerdotes de Gaza, após a morte do bispo, pediram que Porfírio assumisse o posto. A sua modéstia o impedia de aceitar, mas tantos foram os pedidos e a insistente atuação dos pagãos idólatras era tão intensa na cidade, que ele acabou concordando. Existia em Gaza um grande templo para adoração das divindades pagãs. Os infiéis, sabendo da decisão de Porfírio de combatê-los, planejaram matá-lo. Entretanto, o bispo acabou vencendo todos os inimigos pela fé.

Uma seca violenta assolou a região e os agricultores, desesperados, faziam muitos sacrifícios nesse templo, pedindo chuva aos deuses pagãos. Nenhuma gota de água caía do céu. Porfírio ordenou então, um dia de jejum. Depois comandou uma procissão de penitência à uma capela situada na periferia da cidade. Mal terminou a procissão, a chuva começou a cair, abençoada e insistente. A partir daí, a maioria dos pagãos passou a se converter.

Porém, sobraram ainda alguns poucos pagãos para tramar a morte do bispo Porfírio. Aconteceu, porem, que o imperador também passou a ficar contra os pagãos e o bispo conseguiu autorização para derrubar o templo pagão que estava instalado na diocese de Gaza. Ficou na cidade apenas uma última estátua pagã, a da deusa Vênus. Certo dia, o bispo colocou-se diante dela e a estátua desmoronou sozinha, formando dezenas de pedaços. Era o que faltava para que mais pagãos se convertessem.

A fama de santidade acompanhou o bispo Porfírio até sua morte, em 26 de fevereiro 420, aos setenta e três anos de idade, quando, depois dos vinte e cinco anos de episcopado, quase não havia pagãos na sua querida diocese de Gaza.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

São Tarásio


25/02 - O menino Tarásio nasceu em 730, em Constantinopla, então capital do Império Romano e era filho do prefeito dessa cidade. Cresceu recebendo educação cristã, recheada por vasta cultura literária. Ao se formar, foi nomeado chanceler pelo imperador Constantino VI.

Tarásio tinha muito prestígio na corte, tanto pelo seu saber como pelas virtudes cristãs. Apesar do luxo e da vida desregrada da nobreza, conseguia se manter ligado aos padrões cristãos de uma existência voltada para a caridade e fé. Assim, por intervenção da imperatriz Irene, que era muito devota, foi nomeado patriarca de Constantinopla. Mas, para aceitar, Tarásio impôs suas condições. Ele queria combater firmemente a heresia iconoclasta, que já motivara vários sínodos da Igreja e fora repudiada em todos. A discussão girava em torno das imagens sagradas das igrejas. Os rebeldes consideravam sua existência como idolatria e queriam seu fim nos templos. Porém, Tarásio, assim como o Papa Adriano I e todos os doutores e bispos da Igreja, defendia o culto e a veneração nas igrejas.

Para os católicos, não há adoração à estátua e sim uma reverência à memória dos santos, suas obras e sua santidade manifestadas na vida terrena, exemplo a ser seguido pelos fiéis. Por isso, não se trata de idolatria.Tarásio foi um dos que exigiu um concílio, o de Nicéia de 787, para esclarecer o impasse, de modo que as imagens pudessem permanecer. Com esse seu trabalho de conscientização, a heresia foi banida em definitivo das discussões da Igreja.

O trabalho de Tarásio não se resumiu só a esta grande obra. Fundou um mosteiro e abriu um hospital e vários abrigos para os pobres, que ele recebia à sua mesa como convidados, servindo ele próprio um por um. Fazia questão de dar exemplo e suas atitudes diárias eram todas condizentes com o que pregava, com relação à integridade da fé e a pureza dos costumes. Por exemplo, quando o imperador pretendia tornar oficial uma relação fora do casamento que tinha com uma cortesã, Tarásio se opôs firmemente, sendo ameaçado de morte por Constantino VI, que pretendia conseguir da Igreja o divórcio.

Entretanto, este patriarca tinha o Papa e todos os bispos do Oriente e do Ocidente à seu lado. O imperador acabou morrendo antes de transformar a ameaça em condenação real. Assim, pôde dirigir seu rebanho em paz, por muitos anos, da forma como gostava, com mão suave, firme e segura.

Tarásio morreu aos setenta e seis anos, no ano 806 e foi sepultado no "Santuário de todos os mártires" do convento por ele fundado em Bosforo, estreito que separa a Europa da Ásia.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Tomás Maria Fusco - Beato


24/02 - Tomás Maria Fusco nasceu em Pagani, uma pequena cidade italiana do Vale do Sarno, no dia 1 de dezembro de 1831. Seus pais, íntegros na conduta moral e religiosa, formaram uma família de oito filhos educados na piedade cristã. Aos oito anos ficou órfão, encontrando o amparo do tio e do irmão, ambos sacerdotes, que cuidaram de sua formação e educação, direcionadas para a vida religiosa, conforme seu próprio desejo.

Em 1847, entrou no seminário diocesano de Nocera, situado naquele mesmo Vale, onde completou os estudos teológicos e foi ordenado sacerdote. Desde o início do seu ministério abriu espaços e se dedicou à formação e aos cuidados das crianças, para as quais abriu em sua casa uma escola matinal. Com elas, padre Tomás Maria costumava passar em santa alegria os dias de festa. Na igreja da paróquia, restabeleceu a capela noturna para os jovens e adultos, a fim de promover sua formação humana e cristã.

Foi admitido na congregação dos missionários de São Vicente de Paulo, em 1857, tendo percorrido um longo itinerário missionário, especialmente nas regiões da Itália meridional. Três anos depois, quando foi nomeado capelão do santuário de Nossa Senhora do Carmo, em Pagani, desenvolveu as associações católicas masculinas e femininas, ergueu um altar para o culto ao Crucificado e criou a Pia União ao Preciosíssimo Sangue de Jesus.

Ele fundou, também na sua casa, em 1862, uma Escola de Teologia Moral para os sacerdotes destinada à sua habilitação para o ministério do confessionário, onde eram inflamados no amor ao Sangue de Cristo. Nesse mesmo ano, instituiu a "Companhia do Apostolado Católico" para as missões populares.

O amor a Deus e amor ao próximo despertavam nele outra urgência: criar uma nova família religiosa destinada a cuidar das crianças abandonadas, particularmente dos órfãos, a quem ele privilegiava com sua ternura paterna. Após uma longa preparação na oração e inspirado pela Virgem Santíssima, em 1873, ele fundou a congregação das "Filhas da Caridade do Preciosíssimo Sangue". A obra iniciou com seu bispo, Dom Amirante, entregando o hábito para três religiosas e abençoando o orfanato, inaugurado com sete órfãs pobres. Neste momento da fundação, ele também foi advertido pelo seu bispo, que disse: "Você escolheu o título do Preciosíssimo Sangue? Pois bem, prepare-se para beber o cálice amargo".

De fato, o seu ministério bem realizado, sua vida de sacerdote exemplar, foi alvo de inveja e calúnia, lançada em 1880. Ele padeceu em silêncio com humilhações e perseguições, mas, foi com amor e sustentado pelo Senhor que carregou sua árdua cruz. Morreu no dia 24 de fevereiro de 1891, debilitado pela doença crônica no fígado, aos cinqüenta e nove anos.

Padre Tomás Maria Fusco foi Apóstolo da Caridade do Preciosíssimo Sangue, viveu amando os pobres e morreu perdoando os inimigos. Gozava da fama de santidade no meio do clero, do povo em geral e das suas filhas espirituais, hoje encontradas em várias regiões do mundo. O papa João Paulo II o beatificou em 2001 e o dia de sua morte determinado para a festa litúrgica.

Fonte: http://www.catolicanet.com/

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Beata Rafaela Ybarra

23/02 - Rafaela nasceu no dia 16 de janeiro de 1843, em Bilbao, Espanha, no seio da tradicional família cristã Ybarra, da alta burguesia local. De personalidade serena e afável teve a infância e adolescência felizes, recebendo uma sólida formação humana e religiosa, de acordo com os costumes da época.

Aos dezoito anos se casou com o engenheiro João Vilallonga, com quem teve sete filhos. Mas, a morte trágica da sua irmã e do cunhado, fez o casal assumir os cinco sobrinhos como seus próprios filhos. Rafaela soube conciliar sua obrigação familiar com uma vida cheia de caridade e riqueza espiritual.

Em pleno século XIX, a Espanha vivia um período conturbado, com o povo sofrendo severas privações provocadas pela Revolução Industrial, que se desencadeara no mundo. A grande população rural, principalmente a de jovens, se sentia acuada e era seduzida pelos novos pólos industriais que surgiam. Bilbao não foi uma exceção, atraindo uma legião deles, que buscavam uma melhor condição de vida. A este fato, Rafaela se manteve alerta. Sua situação social não foi um obstáculo para esta sensibilidade, ao contrário, tinha consciência dos perigos que a capital produzia, como a privação, exploração e marginalização.

Com esta preocupação e neste campo realizou seu apostolado, de modo tão amplo, que nem mesmo depois de sua morte se sabia exatamente até onde poderia ter chegado. Colocou à distribuição das obras assistenciais todo o seu dinheiro e suas energias: recolhia as jovens que buscavam trabalho e depois de arranjar-lhes as colocações, as mantinham abrigadas sob seus cuidados até que tivessem uma profissão, com emprego e moradia dignos.

Cultivando o contato com Deus, através da oração, no amor ao próximo e na caridade para com todos; despertou e alicerçou as bases para a fundação de um novo instituto religioso. Ao mesmo tempo em que não descuidou da sua vida familiar, se dedicou a uma vida intensa de apostolado, atuando em todas as obras assistenciais que eram criadas em Bilbao. Entretanto, nunca abandonou seu sonho, ao contrário, solidificou muito bem o fundamento e elaborou as Regras, sob a orientação do bispo de sua diocese.

No final de1894, junto com três jovens religiosas, assumiram o trabalho de “mães e educadoras” das meninas e jovens que necessitavam de ajuda naqueles anos tão difíceis. A missão se assemelhou a dos “Anjos da Guarda”, cujo nome tomou para sua fundação e cujas atitudes foram imitadas. Em 1897, a Congregação dos Santos Anjos da Guarda estava criada e dois anos depois aprovada pelo Vaticano, sendo a Casa Mãe em Bilbao, o modelo. Nesta ocasião, tentou se tornar uma religiosa, mas graves problemas a impediram.

Depois de padecer uma longa enfermidade, morreu em 23 de fevereiro de 1900, aos cinqüenta e sete anos. A santidade de sua vida foi reconhecida pela Igreja. O Papa João Paulo II, a beatificou em 1984, nesta ocasião as Irmãs se encontravam em toda a Espanha, Itália e América Latina. A fundadora recebe as homenagens no dia de sua morte.




sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Festa da Cátedra de São Pedro


22/02 - Festa da Cátedra de São Pedro. É com alegria que hoje nós queremos conhecer um pouco mais a riqueza do significado da cátedra, do assento, da cadeira de São Pedro que se encontra na Itália, no Vaticano, na Basílica de São Pedro. Embora a Sé Episcopal seja na Basílica de São João de Latrão, a catedral de todas as catedrais, a cátedra com toda a sua riqueza, todo seu simbolismo se encontra na Basílica de São Pedro.

Fundamenta-se na Sagrada Escritura a autoridade do nosso Papa: encontramos no Evangelho de São Mateus no capítulo 6, essa pergunta que Jesus fez aos apóstolos e continua a fazer a cada um de nós: "E vós, quem dizei que eu sou?" São Pedro,0 em nome dos apóstolos, pode assim afirmar: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo". Jesus então lhe disse: "Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi nem a carne, nem o sangue que te revelou isso, mas meu Pai que está no céus, e eu te declaro: Tu és Pedro e sobre essa pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; eu te darei a chave dos céus tudo que será ligado na terra serás ligado no céu e tudo que desligares na terra, serás desligado nos céus".

Logo, o fundador e o fundamento, Nosso Senhor Jesus Cristo, o Crucificado que ressuscitou, a Verdade encarnada, foi Ele quem escolheu São Pedro para ser o primeiro Papa da Igreja e o capacitou pelo Espírito Santo com o carisma chamado da infalibilidade. Esse carisma bebe da realidade da própria Igreja porque a Igreja é infalível, uma vez que a alma da Igreja é o Espírito Santo, Espírito da verdade.

Enfim, em matéria de fé e de moral a Igreja é infalível e o Papa portando esse carisma da infalibilidade ensina a verdade fundamentada na Sagrada Escritura, na Sagrada Tradição e a serviço como Pastor e Mestre.

De fato, o Papa está a serviço da Verdade, por isso, ao venerarmos e reconhecermos o valor da Cátedra de São Pedro, nós temos que olhar para esses fundamentos todos. Não é autoritarismo, é autoridade que vem do Alto, é referência no mundo onde o relativismo está crescendo, onde muitos não sabem mais onde está a Verdade.

Nós olhamos para Cristo, para a Sagrada Escritura, para São Pedro, para este Pastor e Mestre universal da Igreja, então temos a segurança que Deus quer nos dar para alcançarmos a Salvação e espalharmos a Salvação.

Essa vocação é do Papa, dos Bispos, dos Presbíteros, mas também de todo cristão.

Fonte: www.cancaonova.com .br