sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

São Paulo




25/01 - O martírio de São Paulo é celebrado junto com o de São Pedro, em 29 de junho, mas sua conversão tem tanta importância para a história da Igreja que merece uma data à parte. Neste dia, no ano 1554, deu-se também a fundação da que seria a maior cidade do Brasil, São Paulo, que ganhou seu nome em homenagem a tão importante acontecimento. Saulo, seu nome original, nasceu no ano 10 na cidade de Tarso, na Cilícia, atual Turquia. À época era um pólo de desenvolvimento financeiro e comercial, um populoso centro de cultura e diversões mundanas, pouco comum nas províncias romanas do Oriente.

Seu pai Eliasar era fariseu e judeu descendente da tribo de Benjamim, e, também, um homem forte, instruído, tecelão, comerciante e legionário do imperador Augusto. Pelo mérito de seus serviços recebeu o título de Cidadão Romano, que por tradição era legado aos filhos. Sua mãe uma dona de casa muito ocupada com a formação e educação do filho. Portanto, Saulo era um cidadão romano, fariseu de linhagem nobre, bem situado financeiramente, religioso, inteligente, estudioso e culto.

Aos quinze anos foi para Jerusalém dar continuidade aos estudos de latim, grego e hebraico, na conhecida Escola de Gamaliel, onde recebia séria educação religiosa fundamentada na doutrina dos fariseus, pois seus pais o queriam um grande Rabi, no futuro. Parece que era mesmo esse o anseio daquele jovem baixo, magro, de nariz aquilino, feições morenas de olhos negros, vivos e expressivos.

Saulo já nessa idade se destacava pela oratória fluente e cativante marcada pela voz forte e agradável, ganhando as atenções dos colegas e não passando despercebido ao exigente professor Gamaliel.

Saulo era totalmente contrário ao cristianismo, combatia-o ferozmente, por isso tinha muitos adversários. Foi com ele que Estêvão travou acirrado debate no templo judeu, chamado Sinédrio. Ele tanto clamou contra Estevão que este acabou apedrejado e morto, iniciando-se então uma incansável perseguição aos cristãos, com Saulo à frente com total apoio dos sacerdotes do Sinédrio.

Um dia, às portas da cidade de Damasco, uma luz, descrita nas Sagradas Escrituras como "mais forte e mais brilhante que a luz do Sol", desceu dos céus, assustando o cavalo e lançando ao chão Saulo , ao mesmo tempo em que ouviu a voz de Jesus pedindo para que parasse de persegui-Lo e aos seus e, ao contrário, se juntasse aos apóstolos que pregavam as revelações de Sua vinda à Terra. Os acompanhantes que também tudo ouviram, mas não viram quem falava, quando a luz desapareceu ajudaram Saulo a levantar pois não conseguia mais enxergar.

Saulo foi levado pela mão até a cidade de Damasco, onde recebeu outra "visita" de Jesus que lhe disse que nessa cidade deveria ficar alguns dias pois receberia uma revelação importante. A experiência o transformou profundamente e ele permaneceu em Damasco por três dias sem enxergar, e à seu pedido também sem comer e sem beber. Depois Saulo teve uma visão com Ananias, um velho e respeitado cristão da cidade, na qual ele o curava. Enquanto no mesmo instante Ananias tinha a mesma visão em sua casa. Compreendendo sua missão, o velho cristão foi ao seu encontro colocando as mãos sobre sua cabeça fez Saulo voltar a enxergar, curando-o.

A conversão se deu no mesmo instante pois ele pediu para ser Batizado por Ananias. De Damasco saiu a pregar a palavra de Deus, já com o nome de Paulo, como lhe ordenara Jesus, tornando-se Seu grande apóstolo. Sua conversão chamou a atenção de vários círculos de cidadãos importantes e Paulo passou a viajar pelo mundo, evangelizando e realizando centenas de conversões.

Perseguido incansavelmente, foi preso várias vezes e sofreu muito, sendo martirizado no ano 67, em Roma. Suas relíquias se encontram na Basílica de São Paulo Fora dos Muros, na Itália, festejada no dia de sua consagração em 18 de novembro. O Senhor fez de Paulo seu grande apóstolo, o apóstolo dos gentios, isto é, o evangelizador dos pagãos.

Ele escreveu 14 cartas, expondo a mensagem de Jesus, que se transformaram numa verdadeira "Teologia do Novo Testamento". Também é o patrono das Congregações Paulinas que continuam a sua obra de apóstolo, levando a mensagem do Cristianismo a todas as partes do mundo, através dos meios de comunicação.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

São Francisco de Sales


24/01 - Se erro, prefiro que seja por excesso de bondade que por demasiado rigor.” Nessa afirmação está o segredo da simpatia que são Francisco desfrutava entre os seus contemporâneos. Nasceu em 1567 no castelo de Sales (nobre família em Sabóia). A extraordinária mansidão que possuía era fruto de muitos esforços e trabalhos e não algo de inato como tantos podiam pensar. Certa vez disse: “Vocês querem que eu perca num quarto de hora aquele pouco de mansidão que adquiri em vinte anos de lutas?”

Laureou-se em jurisprudência pela universidade de Pádua, decepcionou as pretensões do pai, quando aos 26 anos, abraçou a carreira eclesiástica. Queria pregar o Evangelho entre os calvinistas de Genebra. Os resultados das pregações estavam sendo escassos. Resolveu então imprimir volantes e colocá-los debaixo das portas, nos muros e por toda a parte. Por isso ele tornou-se o patrono dos que se servem da escrita para difundir as verdades reveladas por Deus. Ainda assim não teve muito sucesso.

O duque de Sabóia quis ajudá-lo, mas estava por fora dos esquemas do santo, pois era intolerante. Ele preferiu batalhar sozinho com toda a caridade e mansidão. Escreveu dois tratados que lhe deram o título de doutor da Igreja: introdução à vida devota e Tratado do amor de Deus. O Tratado do amor de Deus serviu para muitos hereges voltarem à Igreja.

Aos trinta e dois anos era bispo auxiliar e dois anos mais tarde já era bispo titular de Genebra. Introduziu na diocese as reformas do concílio de Trento. Foi diretor espiritual de S. Vicente de Paulo e de S. Francisca de Chantal (com ela fundou a Ordem da Visitação). Morreu em Lião em 28 de dezembro de 1622. Foi canonizado em 1655. Sua festa é celebrada, conforme o novo calendário, no dia 24 de janeiro, dia em que seu corpo foi levado à sepultura definitiva, em Anecy.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Santo Ildefonso


23/01 - Segundo os escritos foi por intercessão de Nossa Senhora, a pedido de seus pais, que Ildefonso nasceu. Assim, o culto mariano tomou grande parte de sua vida religiosa, ponteada por aparições e outras experiências de religiosidade.

Ildefonso veio ao mundo no dia 08 de dezembro de 607, em Toledo, na Espanha. De família real, que resistiu aos romanos, mas, que se renderam politicamente aos visigodos, foi preparado muito bem para o futuro. Estudou com Santo Isidoro em Sevilha. Depois de fugir para o mosteiro de São Damião nos arredores de Toledo, Ildefonso conseguiu dos pais aprovação para se tornar monge, o que aconteceu no mosteiro próximo de sua cidade natal.

Pouco depois de tornar-se diácono, herdou enorme fortuna devido à morte dos pais.
Empregou todas as posses em favor dos pobres e fundou um mosteiro para religiosas. Seu trabalho era tão reconhecido que após a morte do abade de seu mosteiro, foi eleito por unanimidade para sucedê-lo. Em 636 dirigiu o IV Sínodo de Toledo, sendo o responsável pela unificação da liturgia espanhola.

Mais tarde, quando da morte de seu tio e bispo de Toledo, Eugênio II, contra sua vontade foi eleito para o cargo. Chegou a se esconder para não ter que aceitá-lo, sendo convencido pelo rei dos visigodos que o procurou pessoalmente. Depois disso, Ildefonso desempenhou a função com reconhecida e admirada disciplina nos preceitos do cristianismo, a mesma que exigia e obtinha de seus comandados.

Nessa época Ildefonso escreveu uma obra famosa contra os hereges que negavam a virgindade de Maria Santíssima, sustentando que a Mãe de Deus foi Virgem antes, durante e depois do Parto. Exerceu importante influência na Idade Média com seus livros exegéticos, dogmáticos, monásticos e litúrgicos.

Entre suas experiências de religiosidade constam várias aparições. Além de ter visto Nossa Senhora rodeada de virgens, entoando hinos religiosos, recebeu também a "visita" de Santa Leocádia, no dia de sua festa, 09 de dezembro. Ildefonso tentava localizar as relíquias da Santa e esta lhe indicou exatamente o lugar onde seu corpo fora sepultado.

O sábio bispo morreu em 23 de janeiro de 667, sendo enterrado na igreja de Santa Leocádia. Mas, anos depois, com receio da influência que a presença de seus restos mortais representava, os mouros pagãos os transferiram para Zamora, onde ficaram até 888. Somente em 1400 seus despojos foram encontrados sob as ruínas do local e expostos à veneração novamente.

Santo Ildefonso recebeu o título de doutor da Igreja e é tido pela Igreja como o último Padre do Ocidente. Dessa maneira são chamados os grandes homens da Igreja que entre os séculos dois e sete eram considerados como "Pais" tanto no Oriente como no Ocidente, porque foram eles que firmaram os conceitos da nossa fé, enfrentando as heresias com o seu saber, carisma e iluminação. São aos responsáveis pela fixação das Tradições e Ritos da Igreja.

Fonte: www.portalangels.com

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

São Vicente de Zaragoza


22/01 - São Vicente é um dos três grandes diáconos que deram sua vida por Cristo. Junto com Lourenço e Estevão Corona, Laurel e Vitória forma o mais insigne triunvirato. Este mártir celebrado por toda a Cristandade, encontrou sua panegirista em Santo Agostinho, São Leão Magno e Santo Ambrósio.

Vicente descendia de uma família consular de Huesca, e sua mãe, segundo alguns, era irmã do mártir São Lourenço. Estudou a carreira eclesiástica em Zaragoza, ao lado do bispo Valero, quem por sua falta de facilidade de expressão, o nomeou primeiro diácono para supri-lo na sagrada cátedra.

Paralelamente, o imperador Diocleciano havia decretado uma das mais cruéis perseguições contra a Igreja, e que foi aplicado por Daciano na Espanha. Os cárceres, que estavam reservados antes para os delinqüentes comuns, logo se encheram de bispos, presbíteros e diáconos. Ao passar Daciano por Barcelona, sacrifica São Cucufate e a menina Santa Eulália. Quando chega a Zaragoza, manda deter o bispo e seu diácono, Valero e Vicente, e transferidos a Valência. Ali ocorreu o primeiro interrogatório. Vicente responde pelos dois, intrépido e com palavra ardorosa.

Daciano se irrita, manda Valero ao desterro, e Vicente é submetido à tortura do potro. Seu corpo é desgarrado com unhas metálicas. Enquanto o torturavam, o juiz intimava o mártir à abjuração.

Vicente rejeitava,indignado, tais oferecimentos. Daciano, desconcertado e humilhado perante aquela atitude, oferece-lhe o perdão se lhe entregasse os livros sagrados. Mas a valentia do mártir é inexpugnável. Exasperado novamente o Prefeito, mandou aplicar-lhe o supremo tormento, colocá-lo sobre um leito de ferro incandescente. Nada pode abater a fortaleza do mártir que, recordando a seu amigo São Lourenço, sofre o tormento sem se queixar e gracejando entre as chamas. O atiraram então a um calabouço sinistro, escuro e fétido "um lugar mais negro que as próprias trevas", diz Prudêncio. Em seguida apresenta o poeta um coro de anjos que vem consolar o mártir. Iluminam o antro horrível, cobrem o chão de flores, e alegram as trevas com suas harmonias. Até o carcereiro, comovido, converte-se e confessa a Cristo. Daciano manda curar o mártir para submetê-lo novamente aos tormentos. Os cristãos se apressam para curá-lo. Mas apenas colocado em um leito, deixa o tirano frustrado, pois o espírito vencedor de Vicente voa ao paraíso. Era o mês de janeiro de 304.

Daciano ordena mutilar o corpo e atirá-lo ao mar. Mas as ondas piedosas o devolvem à terra para proclamar perante o mundo o Vicente o Invicto. Seu culto estendeu-se muito por toda a cristandade.

Fonte: www.acidigital.com

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Santa Inês


21/01 - A existência desta mártir de doze anos, que viveu no início do século IV e foi vítima da feroz perseguição de Diocleciano, é bem documentada. Sua popularidade e devoção se estenderam por toda a cristandade desde o início até agora. Acreditando em uma tradição grega o papa Damaso diz que Inês foi martirizada numa fogueira. O poeta Prudêncio e toda a tradição latina afirma que Inês não quis sacrificar à deusa Vesta e por isso foi decapitada. Isso é verossímil.

O fato foi comentado por santo Ambrósio com estas palavras: “Em um corpo tão pequeno, havia lugar onde ferir? As meninas da sua idade não resistem ao olhar repreensivo dos pais e o cutucão de uma agulha as faz chorar. Inês, porém, oferece o corpo inteiro ao fio da espada que o carrasco vibra com todo o furor sobre ela."

Em volta de sua pessoa quiseram tecer as mesmas vicissitudes das outras virgens romanas, também inscritas no Cânon da missa. Segundo essa lenda até o filho do prefeito de Roma foi tentar contra a pureza de Inês. Uma vez desprezado, delatou-a como cristã. O prefeito ordenou-lhe prestar homenagem à deusa Vesta. Levaram-na a um lugar infame. O primeiro homem que se aproximou dela caiu morto a seus pés. Então, decapitaram-na.

A obstinação do prefeito não lhe permitiu avaliar o prodígio do testemunho dado a Cristo por esta vida tenra e pura: ele não se rendeu. Um rito antigo perpetua a lembrança deste exemplo de pureza. Na manhã de 21 de janeiro são benzidos dois cordeiros e, depois, oferecidas ao papa as lãs deles para servir de pálio aos arcebispos. Essa antiquíssima cerimônia se desenvolvia na basílica de santa Inês, construída na via Nomentana por Constantina, filha do imperador Constantino, pelos anos de 345, mais ou menos.

Fonte:www.cleofas.com.br

domingo, 20 de janeiro de 2013

São Sebastião


20/01 - O seu nome deriva do grego sebastós, que significa divino. Originário de Narbonne e cidadão de Milão, foi um mártir e santo cristão, morto durante a perseguição levada a cabo pelo imperador romano Diocleciano.


De acordo com a tradição oral, atribuídos a Santo Ambrósio de Milão, Sebastião era um soldado que teria se alistado no exército romano por volta de 283 d.C. com a única intenção de afirmar o coração dos cristãos, enfraquecido diante das torturas. Era querido dos imperadores Diocleciano e Maximiliano, que faziam tudo para tê-lo sempre por perto e, por isso, o designaram capitão da sua guarda pessoal conhecida na época de Guarda Pretoriana.


São Sebastião nunca deixou de ser um cristão convicto e ativo. Fazia de tudo para ajudar os irmãos na fé, procurando revelar o Deus verdadeiro aos soldados e aos prisioneiros. Secretamente, Sebastião conseguiu converter muitos pagãos ao cristianismo. Até mesmo o governador de Roma, Cromácio, e seu filho, Tibúrcio, foram convertidos por ele.


Por volta de 286, Sebastião foi denunciado, pois estava contrariando o seu dever de oficial da lei. Teve, então, que comparecer ante o imperador para dar satisfações sobre o seu procedimento. O imperador se queixou de que tinha confiado nele, esperava dele uma brilhante carreira e a sua conduta branda para com os prisioneiros cristãos era inaceitável. Portanto, o imperador o julgou como traidor e ordenou a sua execução por meio de flechas. Diante do Imperador, Sebastião não negou a sua fé.


Amarrado a um tronco, foi varado por flechas, na presença da guarda pretoriana. Foi dado como morto e atirado no rio, porém, Sebastião não havia falecido. Encontrado e socorrido por uma viúva chamada Irene (futura Santa Irene) que retirou as flechas do peito de Sebastião e o tratou.
Assim que se recuperou, demonstrando muita coragem, se apresentou novamente diante do Imperador, censurando-o pelas injustiças cometidas contra os cristãos, acusando-o de inimigo do Estado. Perplexo com tamanha ousadia, Diocleciano ordenou que os guardas o açoitassem até a morte. O fato ocorreu no dia 20 de janeiro de 288, por isso comemoramos seu dia nesta data.


Acabou sendo morto transpassado por uma lança. São Sebastião foi um dos soldados romanos mártires e santos, cujo culto nasceu no século IV e que atingiu o seu auge na Baixa Idade Média, designadamente nos séculos XIV e XV, tanto na Igreja Católica como na Igreja Ortodoxa.


sábado, 19 de janeiro de 2013

São Canuto


19/01 - São Canuto, o quarto deste nome entre os reis da Dinamarca, nasceu pelo meado do século onze. Menino ainda, revelou uma índole bem diferente da dos companheiros; tudo que era trivial e baixo, lhe desagradava.

Tanto mais era amigo da oração e em tudo se deixava guiar pelo temor de Deus. Quando a divina Providência lhe depositou nas mãos os destinos da nação, seu primeiro cuidado foi trabalhar pela cristianização do povo, como daqueles outros povos, que em guerras justas foram sujeitos ao seu cetro.

Casado com Elta, nobre princesa de Flandres, teve um filho, Carlos, que mereceu da Igreja a honra dos altares. Para os súditos foi Canuto um verdadeiro pai; seu regime era a caridade e a justiça. As leis eram severas, mas obedeciam aos ditames da justiça; era necessário um certo rigor, para exterminar rudes vícios e implantar sentimentos cristãos nos corações dos semibárbaros. Caridoso em extremo para com os órfãos, viúvas e necessitados, era inquebrantável quando malvados lhe provocavam a sentença de juiz. Sabendo que o melhor educador duma nação é o bom exemplo que vem de cima, considerou como primeiro dever seu servir de modelo aos súditos. Em casa lhe reinava o Espírito de Deus, e nada lá se percebia que não se coadunasse com os bons costumes e regras da vida cristã. Para consigo era de grande rigor. Por baixo das vestes régias trazia sempre cilício. Horas inteiras eram dedicadas à oração. Em compensação não ia atrás dos divertimentos, como fossem a caça, o jogo e outros. Terníssima devoção tinha à Mãe de Nosso Senhor. Em toda a parte do reinado se ergueram igrejas, conventos, escolas e hospitais, todos subvencionados pelo santo rei. “Para Deus o melhor”, costumava dizer. “O mais precioso convém ser aplicado ao adorno dos templos e não deve servir à vaidade ou à ambição dos poderosos do mundo”.

Infeliz nos empreendimentos bélicos contra a Inglaterra, Canuto introduziu o dízimo eclesiástico, medida que não teve o apoio da nação. O rigor com que foi extorquido o imposto, causou grande descontentamento, e em muitos lugares franca oposição. Houve casos em que o povo, exasperado, linchou os fiscais. O descontentamento degenerou em rebelião, que obrigou o rei a procurar abrigo em Odensee. Os inimigos, porém, perseguiram-no até à igreja, onde o assassinaram ao pé do altar. Canuto IV foi canonizado por Pascoal I.

Fonte: www.paginaoriente.com