quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Santo Adriano



09/01 - Santo Adriano era nascido na África. Viveu entre o final do século VI e o início do século VII, quando era papa São Vitalino. Foi abade do mosteiro de São Pedro de Canterbury. Era um estudioso da Sagrada Escritura, profundo conhecedor de grego e de latim e professor de ciências eclesiásticas e humanas.

Grande amigo de São Teodoro, que foi teólogo, depois monge, e mais tarde, arcebispo da Inglaterra. O próprio Santo Adriano o apresentou ao papa Vitalino, para que fosse nomeado arcebispo em seu lugar, cuja indicação foi aceita com a condição: a de que ele acompanhasse o amigo Gregório à Inglaterra, já que conhecida aquele país.

Santo Adriano viveu na Inglaterra por 39 anos totalmente dedicados ao serviço da Igreja.

Em Santo Adriano os ingleses encontraram um guia cheio de sabedoria de Deus. Muitos iluminou com os seus exemplos de vida profundamente evangélica. Morreu no ano 710 e foi enterrado na igreja de seu mosteiro.

Fonte: www.cleofas.com.br

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

São Severino


08/01 -São Severino nasceu em 410, provavelmente era romano. Viveu uma vida simples, apesar de sua origem nobre, este abade viveu durante muitos anos como eremita no deserto do Egito, mas abandonou a solidão para dedicar-se à evangelização de pessoas sem nenhuma fé. Depois de deixar o Egito fixou-se na região de Viena, que vinha sofrendo constantes invasões de bárbaros germânicos. É neste contexto histórico que surge a grandiosa figura de São Severino, o apóstolo da Nórica.

Severino foi capaz de ler as entranhas dos acontecimentos, vendo nas invasões bárbaras o prenúncio de uma nova época, a surgir do decadente Império. Por isso ele se sente impelido a levar a Boa Nova do Evangelho aos jovens povos bárbaros. A sua caridade concreta, sua integridade de vida, sua fé profunda sensibilizam o coração dos bárbaros, a começar dos chefes. Flaciteu, rei dos rúgios, consultava-o com freqüência e nada fazia sem o seu conselho.

Foi estimado e respeitado por todos: reis, guerreiros, gente humilde. Vivia na simplicidade, desapegado de tudo, usava apenas uma única túnica como roupa até 482, quando faleceu.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

São Raimundo de Penafort


07/01 - Gregório IX teve-o como precioso colaborador durante seis anos. Quando porém lhe comunicou sua intenção de nomeá-lo arcebispo de Tarragona, Raimundo ficou tão consternado a ponto de cair gravemente enfermo. O humilde e douto frade, nascido entre 1175 e 1180, tinha se esforçado para evitar honrarias e prestígio, mas nem sempre conseguiu. Renunciando a uma vida folgada e alegre (era filho do nobre castelão de Peñafort, na Catalunha) dedicou-se muito cedo aos estudos filosóficos e jurídicos. Aos vinte anos ensinava filosofia em Barcelona e aos trinta, recém-laureado, ensinava jurisprudência em Bolonha. Excepcionalmente recebia do município um salário que se dispersava imediatamente em numerosas direções para aliviar e socorrer os indigentes. Voltou a Barcelona a convite do seu bispo em 1220. Foi nomeado Cônego e recebeu do amigo Pedro Nolasco o convite para redigir as Constituições da nascente Ordem dos Mercedários. Mas quando os dominicanos, já dele conhecidos em Bolonha, chegaram em Barcelona, Raimundo abandonou tudo para vestir o hábito alvinegro. Dezesseis anos mais terde (1238) tornou-se o terceiro mestre geral da Ordem, um cargo a que não pôde recusar. Por dois anos visitou a pé os convites da Ordem. Depois reuniu o capítulo geral em Bolonha onde conseguiu demitir-se. Pôde assim, aos setenta anos, voltar ao ensino e ao cuidado das almas.

Aceitando o cargo de confessor do rei Tiago de Aragon, não titubeou em reprovar seu comportamento escandaloso numa expedição à ilha de Maiorca. Conta-se que, tendo o rei proibido a todas as embarcações de velejar para o continente, Raimundo querendo discordar do soberano, estendeu o manto sobre as águas e chegou até Barcelona sobre essa estranha barca e vela.

Uma de suas obras apostólicas mais digna de nota são as missões para a conversão dos hebreus e dos maometanos estabelecidos na Espanha. Segundo a tradição foi ele que convidou S. Tomás de Aquino a escrever a Suma contra os Gentios, para que seus pregadores pudessem recorrer a argumentos sólidos nas controvérsias com os hereges e os infiéis. Ele mesmo redigiu importantes obras de teologia moral e de direito. Uma delas é a Suma de casos para administração correta e frutífera do sacramento da reconciliação. Tinha quase cem anos quando morreu (1275). Foi canonizado em 1601.

domingo, 6 de janeiro de 2013

Reis Magos



06/01 - Segundo a tradição, os Reis Magos eram três: Gaspar, cujo nome significa "Aquele que vai inspecionar"; Melquior, que quer dizer; "Meu Rei é Luz"; e Baltazar, que se traduz por "Deus manifesta o Rei". Tudo indica que os Magos eram sábios procedentes da Babilônia. A referência "a visita dos Magos" encontra-se assim descrita em Mateus:

"Tendo Jesus nascido em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que vieram magos do Oriente a Jerusalém, perguntando: "Onde está o Rei dos judeus recém-nascido? Com efeito, vimos a sua estrela no céu surgir e viemos homenageá-lo". (Mt 2,1-3ss.; cf. Lc 2,1-7).

" A intenção do evangelista é mostrar que os pagãos, os gentios, os povos que viviam além das fronteiras de Israel, reconhecem Jesus como Rei-Messias. Ao passo que o povo judeu rejeita o Salvador nascido em seu seio.

Ouro, incenso e mirra simbolizam as riquezas e os perfumes da Arábia, oferecidos como tributo ao Rei dos Reis, Jesus. Os Padres da Igreja vêem no outro o símbolo da realeza de Jesus; no incenso, a sua divindade; e na mirra, a paixão de Cristo.

Na adoração dos Magos cumprem-se as profecias messiânicas: Eu vejo - mas não agora, eu contemplo - mas não de perto: um astro procedente de Jacó se torna chefe, um cetro se levanta, procedente de Israel. (Ns 24,17ss.; cf.também Isaías 49,23; 60,5s.; Salmo 72, 10-15).

Fonte: http://www.catolicanet.com/

sábado, 5 de janeiro de 2013

São João Nepomuceno Neumann



05/01 - São João Neumann nasceu em Prachatitz, Boêmia, no dia 28 de março de 1811, filho de Philip Neumann e Agnes Lebis. Freqüentou a escola em Budweis e lá entrou para o seminário no ano 1831. Dois anos depois, passou para a Universidade de Charles Ferdinand, em Praga, onde estudou teologia.

Quando completou sua preparação para o sacerdócio em 1835, desejava ser ordenado, mas o bispo decidiu que não haveria mais ordenações lá. João estava certo de sua vocação para o sacerdócio, mas todas as portas pareciam estar fechadas. João foi um dos 36 padres para mais de 200.000 católicos de sua época. Como missionário, visitava um povoado atrás de outro, escalando até montanhas para visitar as pessoas doentes e celebrar missas.

Sonhava viver em uma comunidade. Foi, então, que ingressou para a Congregação de padres e irmãos que se dedicava em ajudar os pobres e os mais abandonados. Foi o primeiro padre que entrou para a Congregação Redentorista na América; professou seus votos em Baltimore, no dia 16 de janeiro de 1842. Desde o princípio, destacou-se por sua piedade, santidade e por seu zelo e amabilidade. O seu conhecimento de seis idiomas modernos o tornou particularmente apto para o trabalho na sociedade americana, com grande diversidade de línguas no século XIX.

Depois de trabalhar em Baltimore e Pittsburgh, em 1847, foi nomeado Visitador ou Superior Maior dos Redentoristas nos Estados Unidos. Neste cargo, preparou os confrades da fundação americana para se tornarem uma Província autônoma, o que aconteceu em 1850. O Padre Neumann foi nomeado Bispo de Filadélfia e ordenado bispo em Baltimore, no dia 2 de março de 1852. A diocese dele era muito grande e passava por um período de desenvolvimento considerável. Como bispo, foi o primeiro a organizar um sistema diocesano de escolas católicas e para isso, fundou as Irmãs da Ordem Terceira de São Francisco para lecionar nas escolas.

Entre as mais de oitenta igrejas que construiu durante o seu bispado, deve ser mencionada a catedral de São Pedro e São Paulo, iniciadas por ele. São João Neumann era de estatura pequena; nunca teve uma saúde robusta, mas sua vida foi marcada por inúmeras atividades, conjugadas entre sua piedade e sua fortaleza. Ele, ainda, achou tempo para uma atividade literária considerável, além de suas obrigações pastorais. Escreveu numerosos artigos, publicou dois catecismos e, em 1849, uma história da Bíblia para as escolas.

No dia 5 de janeiro de 1860 (com 48 anos de idade apenas) caiu na rua, em sua cidade episcopal e morreu antes que lhe pudessem administrar os últimos Sacramentos. Foi beatificado pelo Papa Paulo VI, no dia 13 de outubro de 1963, e canonizado pelo mesmo Papa, no dia 17 de junho de 1977.

Fonte: www.provinciadorio.org.br

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Santa Elizabeth Seton


04/01 - Elizabeth Ann Seton é a primeira santa dos Estados Unidos, canonizada pela Igreja Católica. Fundou a primeira Comunidade das Irmãs Americanas da Caridade de S. José e iniciou as Escolas Católicas Paroquiais dos Estados Unidos.

Elizabeth Ann Seton nasceu a 28 de Agosto de 1774 em Nova Yorque. Era Filha de Ricardo Bayley e Catarina Chariton. Sendo os dois episcopalianos fervorosos. Foi battizada e educada na Igreja episcopaliana. O Pai, médico e cirurgião de renome, foi o primeiro delegado de Saúde no Porto de Nova Yorque e depois professor de anatomia no colégio Real (Universidade de Colúmbia).

Elizabeth cresceu em Nova York e em Nova Rochelle. A 25 de Janeiro de 1794, Elizabeth Anne casou com william Magee Seton, filho de uma rica família de armadores e habitava em State Sreet, em Manhattan. O seu casamento foi abençoado com o nascimento de três meninas e dois rapazes.

Infelizmente, Wiliam depressa cai doente atacado por uma terrível tuberculose. Ele parte para Itália acompanhado por Elizabeth e a sua filho mais velha, Ana, com esperança de recuperar a saúde. Mas ele morre a 27 de Dezembro de 1803, deixando-a viúva com 5 filhos e apenas 29 anos.

A Família Felicchi de Livorno, em Itália, sócios de negócios e grandes amigos de Elzabeth e William, oferecem-lhe hospitalidade, apoio e consolação. Elizabeth Anne, que era muito espiritual, ficou muito tocada pela devoção e a fé da família Felicchi que era católica.

Um ano depois do seu regresso a Nova York, Elizabeth decide converter-se ao catolicismo e a 14 de Março de 1805, é recebida na Igreja de S. Pedro em Barclay Street. Esta decisão custou muito a Elizabeth por causa do afastamento da sua família e das suas amigas.

Os anos seguintes são muito duros para Elizabeth. Viúva, com cinco filhos, sem meios económicos para os sustentar por causa da falência da empresa familiar, pouco antes da morte de William, e sem poder contar com o apoio da sua família e dos seus amigos.

Em Junho, de 1808 o Padre William Louis Dubourg, padre sulpiciano, de MarYland, encontra Elzabeth durante uma visita a Nova York e convida-a a mudar para Baltimore, prometendo-lhe abrir aí uma escola para meninas.

Graças à generosidade de um benfeitor, a escola pôde instalar-se em Emmitsburg, Maryland. Esta nova obra começou em 31 de Julho de 1809 em Saint José Valley. Em breve, este projecto atrai outras mulheres que lhe seguem os passos para se consagrar à instrução das crianças pobres, começando assim a Comunidade das Irmãs da Caridade.

A 17 de Janeiro de 1812, Elizabeth recebe a confirmação oficial das regras e das Constituições das Irmãs da Caridade nos Estados Unidos. Estas Regras são redigidas com base nas Regras comuns das Filhas da Caridade de S. Vicente de Paulo, fundadas em França por S. Vicente de Paulo e Santa Luísa de Marillac em 1633. Assim nasceu a primeira comunidade religiosa americana.

Muito antes de ser acolhida na Igreja Católica, Elizabeth tinha descoberto Cristo nos pobres, especialmente nas mulheres e nas crianças carenciadas.

A santidade de Elizabeth foi reconhecida por causa da sua busca da vontade de Deus na sua vida e pela sua fidelidade em responder-Lhe. A sua santidade enraíza-se na sua fidelidade à oração e à liturgia na Igreja protestante episcopaliana do seu tempo. Fiel praticante da Paróquia da Santíssima Trindade, ela orava longo tempo diante do santíssimo Sacramento na vizinha capela de S. Pedro, que era católica.

Morreu a 4 de Janeiro de 1821 em Emmitsburg, com 46 anos. A 25 de Março de 1850,a Comunidade de Emmitsburg uniu-se à Companhia das Filhas da Caridade de S. Vicente de Paulo de França. A 17 de Março de 1963, Elizabeth Ann Seton foi beatificada pelo Papa João XXIII. Foi canonizada em Setembro de 1975, por Paulo VI.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Santo Antero - Papa



03/01 - Papa (235-236) e santo da Igreja Cristã de Roma. Nascido na Magna Grécia, escolhido para suceder o Papa São Ponciano (230-235) e seu brevíssimo pontificado que durou apenas 43 dias, de 21 de novembro a 3 de janeiro do ano seguinte, foi transcorrido na prisão e foi sucedido pelo Papa São Fabiano. Sua eleição foi marcada pelo enfrentamento da oposição de um sacerdote de nome Nereu de Chipre, que desejava o trono de São Pedro, mas não reuniu adeptos em número suficiente para apoiar as suas pretensões.

Apesar de pouco mais de um mês como papa, este santo de origem grega, ordenou também a compilação de documentos canônicos oficiais, recolhidos e conservados na Igreja, em um lugar chamado scrinium. Muitas recompilações foram queimadas por ordem do imperador Diocleciano, mas voltaram a ser redigidas para desaparecerem novamente nos tempos do Papa Honório III (1225).

Promoveu a coleção de Os Atos dos Mártires, uma ordenação das atas concernentes aos mártires da Igreja, determinando que fossem lavradas cópias para serem guardadas nas igrejas. Sua iniciativa irritou o imperador romano Máximiano, um bárbaro da Trácia, que o levou à condenação e execução, tendo seu corpo sido sepultado junto às catacumbas de São Calixto.

Sua morte violenta, associada a sua humildade e grande carisma pessoal, resultou em milhares de conversões entre os romanos e gregos pagãos e até entre a guarda pessoal do imperador. O papa de número 19 da Igreja de Roma foi substituído por São Fabiano (236-250).

Apesar do curto período em que permaneceu à frente da Igreja, seu nome ficou marcado pelo importante empenho na preservação do acervo documental católico, permitindo aos historiadores o acesso à diversas informações escritas da Igreja primitiva e por causa isto, foram mantidas as bases de conhecimento de muitas coleções redigidas pelos notários.