24/10 - O quinto dos onze filhos de Antonio Claret e Josefa Clará nasceu em 23 de dezembro de 1807, no povoado de Sallent, diocese de Vic, Barcelona, Espanha. Foi batizado no dia de Natal e recebeu o nome de Antonio Claret y Clara. Na família aprendeu o caminho do seguimento de Cristo, a devoção à Maria e o profundo amor à Eucaristia.
Cedo aprendeu a profissão do pai e depois a de tipógrafo. Na adolescência ouviu o chamado para servir à Deus. Assim, acrescentou o nome de "Maria" ao seu, para dar testemunho de que a ela dedicaria sua vida de religioso. E foi uma vida extraordinária dedicada ao próximo. Antônio Maria Claret trabalhou com o pai numa fábrica de tecidos e Aos vinte e um anos, depois de ter recusado empregos bem vantajosos, ingressou no Seminário de Vic, pois queria ser monge cartuxo. Mas lá percebeu sua vocação de padre missionário.
Era uma vítima constante de todo tipo de pressão das lojas maçônicas que faziam oposição violenta contra o clero, além dos muitos atentados que sofreu contra a sua vida. Incendiaram uma casa que o hospedava, colocaram veneno em sua comida e bebida, assaltaram-no à mão armada e o feriram várias vezes.
Voltou à Espanha porque a rainha Isabel II o chamou para ser seu confessor. Mesmo contrariado aceitou. Neste período sua obra escrita cresceu muito, enriquecida com seus inúmeros sermões. Em 1968, solidário à soberana, foi junto para o seu exílio na França. Onde permaneceu ao lado da família real. Contudo não parou seu trabalho de apostolado e de escritor por excelência. Encontrou, ainda, tempo e forças para fundar uma academia para os artistas, que colocou sob a proteção de São Miguel.