domingo, 19 de maio de 2013

Beato Agostinho Novello

19/05 - Mateus nasceu na cidade de Termini Imerese, antiga Terano, na Sicília, Itália, pelo ano 1240. Era filho de um alto funcionário daquela corte, e foi enviado pelos pais à Universidade de Bolonha para estudar direito civil e eclesiástico. Um dos seus companheiros de estudos foi o futuro rei Manfredi, do reino da Sicília, o qual, ao assumir o trono pela morte de seu pai, mandou chamar o amigo para ser seu chanceler. Nessa corte, Mateus se distinguiu pela notável cultura e humildade.

Em 1266, o rei Manfredi morreu num combate, e Mateus teve de fugir, mesmo ferido como estava. Sentindo o chamado de Deus, decidiu mudar de vida, mas ocultando sua origem e cultura. Foi procurar acolhida no convento dos agostinianos de Siena, no qual vestiu o hábito como um simples irmão leigo, tomando o nome de Agostinho.

Frei Agostinho viveu algum tempo muito feliz no convento como um pobre analfabeto e um frade sem grande inteligência. Mas sua identidade foi descoberta quando houve necessidade de defender os direitos do convento numa demanda jurídica. O fato chegou ao conhecimento do geral da Ordem, então Clemente de Osimo, que pediu sua transferência para a cúria da Ordem em Roma.

Ali ordenou-se sacerdote, e logo em seguida ganhou o apelido de Novello, porque, a exemplo do grande santo Agostinho na sua época, ele se distinguia pela apurada e precisa compreensão da doutrina cristã. Pouco depois foi nomeado pelo papa Nicolau IV para o cargo de penitente apostólico e seu confessor particular. Cargo e função que exerceu junto aos pontífices que se seguiram: Celestino V e Bonifácio VIII.

Nesse meio tempo, auxiliou a Cúria Romana na elaboração das constituições de 1290. Eleito geral da Ordem em 1298, permaneceu no cargo dois anos, quando pediu sua renúncia. Esse notável superior dos agostinianos se retirou para o Ermo de São Leonardo, em Siena, continuando sua vida totalmente dedicada a serviço de Deus.

No Ermo, Agostinho Novello auxiliou na fundação da Ordem dos Clérigos Hospitaleiros, destinados ao serviço dos doentes terminais. Morreu com fama de santidade no dia 19 de maio de 1309, no Ermo de São Leonardo, onde foi sepultado.

A fama de sua intercessão em muitos milagres deu início ao seu culto no dia de sua morte. De tal modo que suas relíquias foram transferidas para a igreja de Santo Agostinho, na cidade de Siena. Em 1759, o papa Clemente XIII o beatificou e manteve o dia do culto ao beato Agostinho Novello.

Em 1977, as suas relíquias foram trasladadas para a igreja construída e dedicada a ele, pelos habitantes de Termini Imerese, sua cidade natal. Beato Agostinho Neovello também foi escolhido por eles para ser o seu padroeiro celestial.

Fonte: www.paulinas.org.br

sábado, 18 de maio de 2013

São Félix de Cantalício




18/05 - Félix Porro nasceu na pequena província agrícola de Cantalício, Rieti, Itália, em 1515. Filho de uma família muito modesta de camponeses, teve de trabalhar desde a tenra idade, não podendo estudar. Na adolescência, transferiu-se para Cittaducale, para trabalhar como pastor e lavrador numa rica propriedade. Alimentava sua vocação à austeridade de vida, solidariedade ao próximo, lendo a vida dos Padres, o Evangelho e praticando a oração contemplativa, associada à penitência constante e à caridade cristã.

Aos trinta anos de idade entrou para os capuchinhos. E, em 1545, depois de completar um ano de noviciado, emitiu a profissão dos votos religiosos no pequeno convento de Monte São João. Ele pertenceu à primeira geração dos capuchinhos. Os primeiros anos de vida religiosa passou entre os conventos de Monte São João, Tívoli e Palanzana de Viterbo, para depois, no final de 1547, se transferir, definitivamente, para o convento de São Boaventura, em Roma, sede principal da Ordem, onde viveu mais quarenta anos, sendo chamado de frei Félix de Cantalício.

Nesse período, trajando um hábito velho e roto, trazendo sempre nas mãos um rosário e nas costas um grande saco, que fazia pender seu corpo cansado, ele saía, para esmolar ajuda para o convento, pelas ruas da cidade eterna. Todas as pessoas, adultos, velhos ou crianças, pobres ou ricos, o veneravam, tamanha era sua bondade e santidade. A todos e a tudo agradecia sempre com a mesma frase: "Deo Gracias", ou seja, Graças a Deus. Mendigou antes o pão e depois, até à morte, vinho e óleo para os seus frades.

Quando já bem velhinho foi abordado por um cardeal que lhe perguntou por que não pedia aos seus superiores um merecido descanso, frei Felix foi categórico na resposta: "O soldado morre com as armas na mão e o burro com o peso do fardo. Não permita Deus que eu dê repouso ao meu corpo, que outro fim não tem senão sofrer e trabalhar".
Em vida, foram muitos os prodígios, curas e profecias atribuídos a frei Félix, testemunhados quase só pela população: os frades não julgavam oportuno difundi-los. Mas quando ele morreu, ficaram atônitos com a imensa procissão de fiéis que desejavam se despedir do amado frei, ao qual, juntamente com o papa Xisto V, proclamavam os seus milagres e a sua santidade.

Ele vivenciou o seguimento de Jesus descrito nas constituições da Ordem, na simplicidade do seu carisma, nunca servilmente. Conviveu com muitos frades e religiosos ilustres, sendo amigo pessoal de Felipe Néri, Carlo Borromeo, hoje também santos, e do papa Xisto V, ao qual predisse o seu papado.

No dia 18 de maio de 1587, aos setenta e dois anos, depois de oito anos de sofrimentos causados por uma doença nos intestinos, e tendo uma visão da Santíssima Virgem, frei Félix deu seu último suspiro e partiu para os braços do Pai Eterno. O papa Clemente XI o canonizou em 1712. O corpo de são Félix de Cantalício repousa na igreja da Imaculada Conceição, em Roma.

Fonte: www.paulinas.org.br

sexta-feira, 17 de maio de 2013

São Pascoal Baylon




17/05 - Neste dia, comemoramos São Pascoal Baylon, nascido na cidade de Torre Hermosa no reino espanhol de Aragona, no dia 16 de maio de 1540, dia de Pentecostes.
 
Depois de ter tentado ser admitido sem muito êxito no convento de Santa Maria de Loreto, no dia 2 de fevereiro de 1524, conseguiu ingressar no convento dos franciscanos descalços, em Valença. Como era chamado "irmão leigo" , foi porteiro, cozinheiro, responsável pelos bens da comunidade e pela distribuição de esmolas. Foi enviado a Franá para tratar de assuntos da Ordem, e fez a viagem descalço e com hábito de franciscano e sob a ameaça dos calvinistas. Sendo iletrado e tendo recebido a sabedoria e os dons do Espírito Santo, é considerado um dos primeiros teólogos da Eucaristia.

São Pascal Baylon, teve outro centro de atenção, foi a eucaristia e por isto foi proclamado pelo Papa Leão XIII, patrono das obras e congressos eucarísticos internacionais.

Morreu em Villareal no dia 17 de maio de 1592, aos 52 anos de idade. Vinte seis anos após a sua morte, no dia 29 de outubro de 1618 foi proclamado bem-aventurado e no ano de 1690, Santo.


quinta-feira, 16 de maio de 2013

Santo André Bobola


16/05 - Filho de pais nobres, cristãos e poloneses, André nasceu no dia 30 de novembro de 1591, na cidade de Sandomir. Aos vinte anos, ingressou no seminário dos jesuítas de Vilna, atual Vilnius, Lituânia. Lá se ordenou sacerdote em 1622, com o desejo único de evangelizar, mas acabou se tornando enfermeiro durante uma epidemia de cólera, dando prioridade à esse trabalho.

Depois foi eleito superior em Bobruik, percorrendo a região por vinte anos, com seu apostolado de pregação e evangelização. O sacerdócio era um risco contínuo nesse território devastado pelas freqüentes guerras entre poloneses, lituanos, russos "brancos" e "moscovis", suecos e cossacos. Esses nômades foram também para a Polônia, que tentava controlar o ingresso com normas rígidas de permissão, sem interromper, contudo, os confrontos sangrentos.

Além do conflito político, havia o religioso entre: os católicos romanos; os cristãos orientais, divididos entre si; e os grupos da Reforma. É nesse cenário que padre Bobola marcou sua presença de fé tranqüila e pacífica, alicerçada pelo estudo e pelo gosto pessoal dos diálogos e debates vigorosos com as demais pessoas.

Ele não vivia sem a pregação. Todos, católicos ou não, admiravam sua coragem. Os inimigos o chamavam de "caçador de almas" com uma aversão que era mais um reconhecimento ao seu valor e a sua coragem frente a tudo e todos.

Uma revolta dos cossacos, a serviço do Império Russo, inimigo da Polônia, desencadeou uma perseguição político-religiosa sem precedentes. As igrejas, conventos e seminários foram incendiados e os católicos torturados e martirizados. Todavia, padre André Bobola não desistiu do apostolado nem diminuiu sua pregação. No dia 16 de maio de 1657, os cossacos o capturaram e após muito suplício e tortura, foi cruelmente assassinado.

Os católicos levaram seu corpo para Pinsk, onde todos foram venerá-lo, mesmo os ortodoxos e os dissidentes. Alí suas relíquias repousaram até o ano de 1808, quando foi trasladado para Polock, na Rússia Branca, antiga União Soviética.

Em 1922, depois da revolução bolchevista seu corpo foi levado para um museu médico em Moscou. Mas no ano seguinte o entregaram à uma comissão de jesuítas, depois de acertos oficiais entre o Papa Pio XI e as autoridades do governo russo.

Assim, a urna do jesuíta mártir foi conduzida a Roma, em 1924, e depositada na Igreja de Jesus. Em 1938, o Papa Pio XI o proclamou santo e suas relíquias seguiram, numa última viagem, à Varsóvia, Polônia. Santo André Bobola viveu apenas sessenta e seis anos, mas seu corpo viajou por toda a Europa ao longo de três séculos. Ele foi declarado: padroeiro da Polônia, junto com Nossa Senhora de Czestochowa, e apóstolo da Lituânia.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Santa Dymphna



15/05 - Santa muito popular na Europa e é conhecida pela sua lendária historia, na qual era uma linda filha de um chefe Céltico pagão. Convertida ao cristianismo, ela fugiu de casa após a morte de sua mãe para escapar aos torpes assédios de seu pai, que tentou até mesmo violenta-la.

Fugiu para a Bélgica em companhia do seu confessor São Gerebernus, um velho padre amigo da família e dois companheiros ajudantes. Eles fundaram um oratório perto de Amsterdã e passaram a viver como eremitas.

O pai de Dymphna entretanto mandou caça-los e acabou encontrando-os e ele matou Gerebernus e os dois companheiros. Ele ordenou que ela retornasse com ele, mas ela se recusou e acabou sendo torturada e finalmente num acesso de fúria ele a degolou.

As relíquias dos quatro mártires foram descobertos anos mais tarde em Gheel, perto de Amsterdã, no século 13 e milagres foram relatados entre os doentes de insanidade, possessão e epilepsia.

Por isto um asilo foi construído no exato local do achado, e ainda está por lá e continua a tratar dos mentalmente doentes e milagres ainda são reportados como creditados a intercessão de Santa Dymphna.

Ela é protetora dos mentalmente insanos, dos que sofrem colapsos nervosos, stress, dos epilépticos e é invocada contra o sonambulismo e a insônia. É a padroeira do profissionais que trabalham com a saúde mental, psiquiatras e psicólogos.

Em alguns locais é comum orar o Rosário de Santa Dymphna com 18 contas amarelas representando seus poucos anos de vida e duas contas límpidas e transparentes representando sua pureza e no final a sua medalha.

Na arte litúrgica da Igreja, ela é representada 1) com uma princesa segurando uma espada, 2) afugentando o demônio com a espada, 3)com São Gerebernus, 4) como uma princesa segurando uma lâmpada, 5)orando enquanto seu pai assassinava Gerebernus, 6) orando numa nuvem cheia de lunáticos presos com correntes de ouro, 7) sendo decapitada pelo pai.


terça-feira, 14 de maio de 2013

São Matias - Apóstolo




14/05 - Matias, o apóstolo "póstumo". É assim chamado porque surgiu depois da morte do apóstolo Judas Iscariotes, o traidor. Alguns teólogos se referem à ele como o décimo terceiro apóstolo, pois foi eleito para ocupar esse posto, conforme consta dos Atos dos Apóstolos, na Bíblia.

A eleição dos onze apóstolos, se deu dias depois da Ascensão de Jesus e da vinda do Espírito Santo e assim foi descrito: "Depois da Ascensão de Jesus, Pedro disse aos demais discípulos: Irmãos, em Judas se cumpriu o que Dele se havia anunciado na Sagrada Escritura: com o preço de sua maldade se comprou um campo". O salmo 109 ordena "Que outro receba seu cargo".

"Convém então que elejamos um para o lugar de Judas. E o eleito deve ser dos que estiveram entre nós o tempo todo em que o Senhor conviveu entre nós, desde que foi batizado por João Batista até que ressuscitou e subiu aos céus". (Atos 1, 21-26) .

As outras informações existentes sobre Matias fazem parte das tradições e dos escritos da época. Esses registros, entretanto, são apenas fragmentos com algumas citações e frases, que foram recuperadas e segundo os teólogos são de sua autoria. De fato, existe uma certa confusão entre os apóstolos: Matias e Mateus em alguns escritos antigos.

Segundo a tradição Matias evangelizou na Judéia, Capadócia e depois na Etiópia. Ele sofreu perseguições e o martírio, morreu apedrejado e decapitado em Colchis, Jerusalém, testemunhando sua fidelidade à Jesus.

Há registros de que Santa Helena, mãe do imperador Constantino, o grande, mandou trasladar as relíquias de São Matias para Roma, onde uma parte está guardada na igreja de Santa Maria Maior, em Roma. O restante delas se encontra na antiqüíssima igreja de São Matias em Treves, na Alemanha, cidade que a tradição diz ter sido evangelizada por ele e da qual os devotos o têm como seu padroeiro.

São Matias era comemorado no dia 24 de fevereiro, mas atualmente sua festa ocorre no dia 14 de maio.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Nossa Senhora de Fátima



13/05 - A 13 de Maio de 1917, três crianças apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria, freguesia de Fátima, concelho de Vila Nova de Ourém, hoje diocese de Leiria-Fátima. Chamavam-se Lúcia de Jesus, de 10 anos, e Francisco e Jacinta Marto, seus primos, de 9 e 7 anos.

Por volta do meio dia, depois de rezarem o terço, como habitualmente faziam, entretinham-se a construir uma pequena casa de pedras soltas, no local onde hoje se encontra a Basílica. De repente, viram uma luz brilhante; julgando ser um relâmpago, decidiram ir-se embora, mas, logo abaixo, outro clarão iluminou o espaço, e viram em cima de uma pequena azinheira (onde agora se encontra a Capelinha das Aparições), uma "Senhora mais brilhante que o sol", de cujas mãos pendia um terço branco.

A Senhora disse aos três pastorinhos que era necessário rezar muito e convidou-os a voltarem à Cova da Iria durante mais cinco meses consecutivos, no dia 13 e àquela hora. As crianças assim fizeram, e nos dias 13 de Junho, Julho, Setembro e Outubro, a Senhora voltou a aparecer-lhes e a falar-lhes, na Cova da Iria. A 19 de Agosto, a aparição deu-se no sítio dos Valinhos, a uns 500 metros do lugar de Aljustrel, porque, no dia 13, as crianças tinham sido levadas pelo Administrador do Concelho, para Vila Nova de Ourém.

Na última aparição, a 13 de Outubro, estando presentes cerca de 70.000 pessoas, a Senhora disse-lhes que era a "Senhora do Rosário" e que fizessem ali uma capela em Sua honra. Depois da aparição, todos os presentes observaram o milagre prometido às três crianças em Julho e Setembro: o sol, assemelhando-se a um disco de prata, podia fitar-se sem dificuldade e girava sobre si mesmo como uma roda de fogo, parecendo precipitar-se na terra.

Posteriormente, sendo Lúcia religiosa de Santa Doroteia, Nossa Senhora apareceu-lhe novamente em Espanha (10 de Dezembro de 1925 e 15 de Fevereiro de 1926, no Convento de Pontevedra, e na noite de 13/14 de Junho de 1929, no Convento de Tuy), pedindo a devoção dos cinco primeiros sábados (rezar o terço, meditar nos mistérios do Rosário, confessar-se e receber a Sagrada Comunhão, em reparação dos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria) e a Consagração da Rússia ao mesmo Imaculado Coração. Este pedido já Nossa Senhora o anunciara em 13 de Julho de 1917.

Anos mais tarde, a Ir. Lúcia conta ainda que, entre Abril e Outubro de 1916, tinha aparecido um Anjo aos três videntes, por três vezes, duas na Loca do Cabeço e outra junto ao poço do quintal da casa de Lúcia, convidando-os à oração e penitência.

Desde 1917, não mais cessaram de ir à Cova da Iria milhares e milhares de peregrinos de todo o mundo, primeiro nos dias 13 de cada mês, depois nos meses de férias de Verão e Inverno, e agora cada vez mais nos fins de semana e no dia-a-dia, num montante anual de cinco milhões.