sábado, 2 de fevereiro de 2013

Nossa Senhora dos Navegantes



02/02 - A tradição cristã nos mostra que antes de uma viagem todos os tripulantes e suas famílias participavam de uma missa no navio, para viajarem em comunhão com Jesus Cristo. Nela também o sacerdote invocava proteção também da Santíssima Mãe, que os navegantes consideravam a maior Estrela do Mar. Depois partiam transportando o Crucifixo e a imagem da Virgem Maria, para guarda-los dos perigos, inclusive no regresso. A devoção data da época dos cruzados, portanto, desde a Idade Média, quando navegavam pelo Mar Mediterrâneo com destino à Terra Santa.

Ao longo do tempo essa devoção se propagou. Maria acabou ganhando o título de Nossa Senhora dos Navegantes. O povo simples erguia capelas, construía santuários, dedicados à Ela. Hoje são inúmeras as cidades e localidades batizadas com esse título, algumas delas tendo Nossa senhora dos Navegantes eleita a padroeira celeste.

A estátua de Nossa Senhora dos Navegantes chegou ao Brasil trazida pelos portugueses no século XVIII, precisamente através do representante do Conde Resende, Vice-Rei do Estado. Ele desembarcou no atual estado de Santa Catarina com a tarefa de demarcar uma sesmaria na praia de Itajaí, em 1795. Foi assim que no lado esquerdo do Rio grande de Itajaí, surgiu uma pequena vila, a localidade mais antiga do Estado.

Em 1896, o vigário da igreja de Itajaí conseguiu erguer uma capela, no lado esquerdo do Rio grande Itajaí, sob a invocação de Nossa Senhora dos Navegantes, de São Sebastião e de Santo Amaro. Os habitantes do "outro lado", em 1907, no dia de Nossa Senhora dos Navegantes, celebraram com uma grande festa a conclusão das obras.

Cinqüenta anos depois, em maio de 1962, o bairro de Navegantes foi elevado à categoria de Município. Desde então, a festa da Padroeira, em 02 de fevereiro, é celebrada com uma grande procissão fluvial, para a qual se deslocam os fieis de todas as paróquias vizinhas. Em 1996, a então igreja matriz de Nossa Senhora dos Navegantes ganhou da Cúria Metropolitana um Santuário Arquidiocesano sob a invocação da gloriosa padroeira.

Todavia, Nossa Senhora dos Navegantes é a padroeira de inúmeras outras cidades brasileira, por isto a celebração de sua festa é sempre muito esperada pelos devotos. Todos querem homenagear a querida Padroeira participando da procissão, seguindo ou por terra ou nas embarcações, para agradecerem as graças e proteção alcançadas através de Jesus através da Santíssima Mãe Maria.

Fonte: www.quiosqueazul.com.br

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Santa Ana Michelotti


01/02 - A beata Ana Michelotti ficou mais conhecida com o nome de Irmã Joana Francisca da Visitação, fundadora das pequenas Servas do Sagrado Coração de Jesus para os doentes pobres. Nasceu em Annecy (Alta Sabóia, França), em 29 de agosto de 1843.

Ainda menina, conheceu o sofrimento por causa de uma doença e também a pobreza por causa da morte prematura do pai. O tio, Padre Jaime Michelotti, e o pároco encaminharam-na para a vida religiosa. Entrou para as aspirantes das Irmãs de São Carlos, voltadas para a instrução e educação da juventude. Mas o seu ideal desde a infância foi o da assistência aos pobres em domicílio. Por isso, estabeleceu-se em Lyon, onde, em 1869, com Catarina Dufaut, se entregou ao cuidado dos doentes em domicílio com o nome de Pequenas Servas. Um grupo de leigos de Lyon quis dar mais estabilidade ao grupo, atendendo em domicílio também os não crentes e as pessoas que estavam longe de Deus, sem nenhuma aparência de religiosas.

Surgiram dificuldades. A guerra franco-prussiana de 1870 afastou a irmã Joana de Lyon. Em 1871 foi para Turim e em 1874, com duas companheiras, deu início ao seu instituto, com a permissão do arcebispo de Turim. Não obstante as dificuldades, a obra firmou-se e expandiu-se com a abertura de mais duas casas. Em 1887, Irmã Joana afastou-se da direção da sua obra por motivos de saúde e veio a morrer no ano seguinte, no dia 1º de Fevereiro. Foi beatificada em 1975.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

São João Bosco




31/01 - São João Bosco nasceu em Castelnuovo d'Asti (agora Castelnuovo Dom Bosco) no dia 16 de agosto de 1815, sendo seus pais Francisco Bosco e Margarida Occhiena. Aos nove anos num "sonho" misterioso conheceu a sua missão e se dedicou ao apostolado entre os companheiros. Por falta de meios e por dificuldades de família, teve que lutar muito para chegar ao sacerdócio, mas a sua constância venceu todos os obstáculos.

Ordenado sacerdote, começou em Turim, no dia 8 de dezembro de 1841, a Obra dos Oratórios, pela qual deveu suportar duríssimas provas. Vítima da incompreensão, perseguido, andou errante com seus meninos de um lugar para outro, até que em 12 de abril de 1846 estabeleceu-se definitivamente em Valdocco.

Fundou em prol da mocidade numerosas instituições, as quais pôs como fundamento a prática da Religião e a frequência aos SS. Sacramentos. Fundou a Sociedade Salesiana e o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora, e quis que os membros das duas Congregações fossem os herdeiros do seu espírito, e transfundiu neles seu grande amor para com a Igreja e para com o seu augusto Chefe, o Romano Pontífice. Suscitou a União dos Cooperadores e das Cooperadoras Salesianas; fundou inúmeras Missões; propagou a boa imprensa. Difundiu o culto de Nossa Senhora Auxiliadora, erguendo-lhe um grandioso Santuário em Turim, ao qual se seguiram outras numerosas igrejas e capelas.

Depois de uma vida de trabalho infatigável e de zelo intenso pela salvação das almas, terminou seus dias no Oratório de Valdocco, pranteado por todos, no dia 31 de janeiro de 1888.

Pio XI o beatificou no dia 2 de junho de 1929, e na Páscoa de 1934 (1º de abril) cingiu-o com a auréola dos Santos.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Santa Jacinta Mariscotti


30/01 - Santa Jacinta nasceu no ano de 1585 e recebeu no batismo o nome de Clarissa, que trocou pelo de Jacinta quando se fez religiosa.

Educada no temor de Deus, mostrou, ainda muito jovem, atrativa particular pela virtude; mas, avançando mais em idade, começou a ganhar gosto pelos adornos e vaidades do mundo. Embora tivesse sido mandada para um convento de religiosas, a fim de receber boa educação, ocupava-se unicamente em coisas frívolas. Toda a juventude a passou na dissipação, embora nunca perdesse a pureza de costumes.

Seu pai aconselhou-a a fazer-se religiosa, e, posto que não sentisse nenhuma vocação para a vida monástica, cedeu às instâncias da família e tomou o véu no mosteiro de S. Bernardino de Viterbo, da Ordem Terceira de S. Francisco. Os seus gostos, porém, e o seu caráter não mudou. Logo que chegou ao convento, mandou construir um quarto particular que mobiliou e adornou com suntuosidade. Era sempre com negligência que cumpria os deveres que a regra lhe impunha. A sua única ocupação consistia em satisfazer as fantasias da sua louca vaidade.

Todavia, juntamente com os seus defeitos, tinha boas qualidades. Consagrava amor muito particular à pureza, respeito profundo aos mistérios da religião e grande submissão à vontade dos pais, submissão que a trouxera ao convento.

Tinha Jacinta passado dez anos no meio das virgens do Senhor, conservando sempre os seus hábitos contrários aos santos exemplos de que todos os dias era testemunha. Um dia foi atingida por uma doença perigosa. Mandou chamar o confessor da casa; era um respeitável religioso da Ordem de S. Francisco. Ao entrar no quarto da doente, surpreendido de ver o luxo com que estava adornado, recusou atendê-la e disse-lhe em tom severo que o céu não tinha sido feito para as pessoas vãs e soberbas. Estas palavras produziram em Jacinta um terror salutar. «Já não há esperança para mim!», exclamou ela. O confessor respondeu-lhe que o único meio de salvar a sua alma era pedir perdão a Deus pela vida passada e reparar o escândalo que tinha dado às companheiras, começando desde então uma vida completamente nova.

Jacinta, banhada em lágrimas, prometeu mudar de vida. E, logo que lhe foi possível, seguindo os conselhos do santo religioso, foi ao refeitório quando lá estava toda a comunidade reunida. Derramando muitas lágrimas, prostrou-se no meio da sala, confessou em alta voz os seus defeitos e pediu encarecidamente lhe perdoassem os escândalos que tinha dado. As companheiras, comovidas com um ato de humildade tão heróica, apressaram-se a manifestar-lhe toda a alegria que sentiam com a sua conversão e prometeram-lhe pedir a Deus lhe concedesse a graça de consumar com generosidade o sacrifício que tinha começado.

Começou por dar à superiora da casa tudo o que possuía e entregou-se a todas as austeridades duma vida verdadeiramente penitente. Um feixe de sarmentos tomou-se o seu leito, uma pedra o travesseiro, uma túnica velha o vestido único. Andava quase sempre descalça; as vigílias e privações que se impunha só tinham por limite o perigo de pôr a vida em risco. O que a sustentava e animava nestes santos exercícios eram as suas meditações freqüentes sobre a Paixão de Jesus Cristo.

A narração dos sofrimentos do seu divino Esposo inspirava-lhe tal horror à vida passada, que procurava esquecê-la com austeridades de todo o gênero. Havia nela um único sentimento que subjugava o seu coração e absorvia todos os afetos: era o sentimento do amor de Deus e do próximo. Durante uma peste que desolou Viterbo fundou duas associações: uma com o fim de adquirir esmolas para os convalescentes, pobres envergonhados e prisioneiros; outra com o fim de colocar num hospital, que para isso se fundou, as pessoas idosas e enfermas. Estas duas associações ainda existem em Viterbo, a recordar a memória bendita da fundadora.

Jacinta viveu assim muitos anos, entregue ao cuidado dos desgraçados de quem era mãe, sendo favorecida por Deus com as graças mais preciosas e com o dom da mais sublime oração. Tinha 55 anos quando foi subitamente atingida por uma dor violenta que a levou ao tumulo em poucas horas. Apesar da grandeza do sofrimento, recebeu os Sacramentos com a maior piedade e adormeceu pacificamente no Senhor, no ano de 1640, pronunciando os doces nomes de Jesus e de Maria.

Foi beatificada em 1726 e canonizada em 1807. Ainda hoje se pode ver em Viterbo, no convento das Franciscanas, a cela ocupada por Santa Jacinta durante os últimos anos da vida.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

São Gildásio


29/01 - Santo Gildásio, que tem seu dia comemorado em 29 de janeiro, o seu nome verdadeiro seria “Saint Gildas, the wise” que significa Gildas, o sábio, mas acabou ficando Gildaswise e Gildase.

Nasceu em 500 DC no vale da Clydside, na Escócia.Ele era bem educado e ele se tornou um monge em Llanilltud no sul de Wales, onde ele foi treinado por São Illtyd e Paulo Aurelius. Ele fez uma peregrinação à Irlanda para consultar os monges contemporâneos da região e escrever cartas para monastérios bem distantes.

Fluente pregador, fundou vários monastérios. Foi o Abade de alguns e era um santo que fazia milagres e curava doentes apenas com sua oração e benção.

Escreveu vários trabalhos dirigidos aos monges encorajando-os a serem bondosos humildes e obedientes a Deus. Conselheiro espiritual de muitos.

Ele parece ter tido uma considerável influencia no desenvolvimento da Igreja Irlandesa. Em torno de 540 ele escreveu o famoso trabalho “De exccidio et conquest Britanniae”, com o propósito de fazer conhecer a miséria, os erros e a ruína da moral inglesa. O seu trabalho criticava os clero e os governantes ingleses culpando-os da moral baixo e do triunfo do invasores Anglo-Saxões. Embora a ferocidade de sua retórica tenha sido criticada, a maioria dos escolares julga que o que ele revela é incontestável. Mostra também que ele conhecia bem Igreja da época. O seu trabalho foi citado por São Bede.

Ele é considerado o primeiro historiador inglês. Ele viveu como eremita por algum tempo na ilha de Flatholm em Bristol Channel, onde ele copiou um missal para São Cadoc que pode ter ajudado Gildásio no “De exccidio”.

Gildawise fez uma peregrinação a Roma e no seu retorno ele fundou um Monastério na ilha de Rhuys na Britânia, onde ele centrou o seu trabalho e o culto. Embora ele tenha vivido por pouco tempo na pequena ilha de Morbihan ele conseguiu reunir discípulos ao seu redor e viajou para outros locais da Britania.

Ele é tido como tendo falecido na Ilha de Houat em 570.

O seu trabalho “De exccidio” influenciou a Igreja da Idade Media, mas pode não ter sido escrito totalmente por Gildawise. Alguns acham que ele foi adulterado ou talvez forjado após algum tempo. Ele serve de exemplo da clássica literatura disponível na Inglaterra naquela época. Os escrito de Gildásio foram mais tarde usados por Wulfsatn, Arcebispo de York no 11° século em seu famoso “Sermão do Lobo” para o povo inglês durante a desordem reinante no Principado de Ethelred.

A cronologia da vida de Gildawise tem sido objeto de controvérsia e disputas. Alguns dizem que a vida de dois homens com o mesmo nome foi confundida. Mas historiadores como Lanigan, Mabelon e O’Hanlon garantem que só existiu um santo.

Alguns martirologistas irlandeses comemoram sua festa no Missal Leofric (1050) e o calendário Anglo-Saxão do nono século, comemora no dia 29 de janeiro.

Suas relíquias estão preservadas na Catedral de Vannes. Seus trabalhos estão preservados na Livraria da Universidade de Cambridge.

Fonte: www.presenteparahomem.com.br

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

São Tomás de Aquino




28/01 - Tomás nasceu em 1225, filho do conde de Aquino, no castelo de Roccasecca. Aos 18 anos, contrariando a vontade dos familiares, ingressou na Ordem dos Pregadores de são Domingos. Estudou em Colônia na escola de santo Alberto Magno e depois em Paris. Em Paris, de aluno passou a mestre de filosofia e teologia. Ensinou depois em Orvieto, Roma e Nápoles.

Manso e silencioso, em Paris foi apelidado de boi mudo. Era gordo contemplativo e devoto. Respeitava a todos e por todos era amado. Era antes de tudo um intelectual. Imerso nos estudos seguidamente perdia a noção de tempo e de lugar. Seus estudos foram proveitosos a todos. Sua norma era: oferecer aos outros os frutos da contemplação. Seus escritos constituem um dos maiores monumentos de filosofia e teologia católicas. Tinha só 48 anos quando morreu.

Morreu no dia 7 de março de 1274, no mosteiro cisterciense de Fossanova. Estava de viagem para o concílio de Lião, convocado por Gregório X. Sua obra principal é a Suma teológica. É uma síntese da teologia. Quando queriam os milagres para canonizá-lo, o papa João XXII disse: “Ele fez tantos milagres, quantas proposições teológicas escreveu.

”A primazia da inteligência é a mola mestra de toda a obra filosófica e teológica do Doutor angélico. Não se tratava, porém, de um intelectualismo abstrato, pois a inteligência é condicionada e o amor é condicionante: “Luz intelectual de amor cheia...”, diz Dante que foi um dos primeiros tomistas.

O pensamento de são Tomás de Aquino foi e continua sendo a base dos estudos filosóficos e teológicos dos seminaristas desde os seus tempos a até nós. O papa Leão XIII e o filósofo Jacques Maritain fizeram reflorescer os estudos tomistas. Suas obras, não tanto as grandes Sumas, como especialmente os opúsculos pastorais e espirituais, foram reimpressos.

Fonte: http://www.cleofas.com.br/

domingo, 27 de janeiro de 2013

Santo Henrique de Ossó


27/01 - Enrique nasceu em Vinebre, Espanha, no dia 15 de outubro de 1840.

Aos 14 anos perdeu sua querida mãe, vitima do cólera. Esta perda prematura, despertou no jovem Enrique o desejo de ser sacerdote: “Serei sempre de Jesus, seu ministro, seu apóstolo, seu missionário de paz e de amor”. Foi ordenado sacerdote aos 27 anos. Teve uma vida curta, pois morreu antes de completar 56 anos, mas nem por isso foi menos intensa na entrega a Deus e no serviço aos irmãos.

Profundamente movido pela experiência de ser criatura amada e acompanhada por Deus e pelo desejo de fazer com que outras pessoas também “Conhecessem e amassem a Jesus” desenvolveu uma série de atividades, atingindo especialmente as crianças e a mulher.

Sua vida toda foi a confirmação do desejo de ser ministro, apóstolo e missionário de Jesus. Desde muito jovem aproximou-se de Santa Teresa, através da leitura de seus escritos.

Cativado pelos ensinamentos e pela vida de Teresa, tornou-se um incansável propagador de sua doutrina, despertando nos seus leitores e seguidores admiração e amor. Quem se aproxima de Enrique, inevitavelmente chega a Teresa.

Santo Enrique foi o fundador da Companhia de Santa Teresa de Jesus, Congregação das irmãs teresianas.

É importante conhece-lo para compreender melhor qual o papel da educação teresiana na sociedade de hoje.