terça-feira, 4 de setembro de 2012

Santa Rosália



04/09 - Santa Rosália, nasceu em Palermo, e viveu por alguns anos na corte da rainha Margarida, esposa do rei Guilherme I da Sicília ( 1154-1156). Obtido como presente da rainha o monte Pellegrino, Rosália estabeleceu aí sua morada, ou melhor, escolheu-o como lugar de retiro, pela áspera solidão que ofereciam seus penhascos rochosos, inclinados sobre o mar azul. Levou vida de penitência, sendo enterrada nesse local, provavelmente depois de haver procurado outros lugares ainda mais escondidos das distrações do mundo, seguindo os exemplos dos antigos anacoretas.

A padroeira de Palermo, que desfruta de grande devoção na Sicília ao lado das mártires Águeda de Catânia e Lúcia de Siracusa, não tem história igualmente rica de testemunhas e tradições. Otávio Gaietani, um estudioso morto em 1629, lamentava por não ter achado sinais desta santa deixados pelos antepassados, mais três anos após sua morte, parece que a própria santa se incumbiu de preencher essa lacuna aparecendo em outubro de 1623 a uma mulher doente, pedindo que fosse em peregrinação à igrejinha no monte Pellegrino, áspero promontório que fecha do lado do poente em golfo de Palermo. A mulher obedeceu ao desejo de Santa Rosália, que lhe apareceu novamente e indicou-lhe o lugar onde estavam escondidos seus restos mortais. No dia 15 de julho a procura teve êxito, tendo gerado dúvidas que se tratasse de restos humanos, o arcebispo de Palermo, Giannetino Doria, constituiu uma comissão de peritos, composta de médicos e teólogos, que a 11 de fevereiro de 1625 se pronunciou pela autenticidade das relíquias. Isso reacendeu a devoção popular e Urbano VIII, em 1630, inseriu o nome da Santa no Martirológio Romano a 15 de Julho e a 4 de Setembro.

No dia 25 de agosto de 1624, quarenta dias após a descoberta dos ossos, dois pedreiros, enquanto executavam trabalhos no covento dos dominicanos de Santo Estêvão de Quisquina, acharam numa gruta uma inscrição latina, muito rudimentar, que dizia:"Eu, Rosália Sinibaldi, filha das rosas do Senhor, pelo amor de meu Senhor Jesus Cristo decidi morar nesta gruta de Quisquina."

Fonte: www.parsaojoaobatistadecamaqua.org.br

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

São Gregório Magno

03/09 - Pedro foi "a pedra" sobre a qual o cristianismo se edificou. Mas para isso foi usada uma argamassa feita da dedicação e da fé de muitos cristãos que o sucederam. Assim, a Igreja Católica se fez grande devido aos grandes papas que teve, dentre os quais temos o papa Gregório, chamado "o Magno", ou seja, o maior de todos, em sabedoria, inteligência e caridade.

Nascido em 540, na família Anícia, de tradição na Corte romana, muito rica, influente e poderosa, Gregório registrou de maneira indelével sua passagem na história da Igreja, deixando importantíssimas realizações, como, por exemplo, a instituiuição da observância do celibato, a introdução do pai-nosso na missa e o famoso "canto gregoriano". Foi muito amado pelo povo simples, por causa de sua extrema humildade, caridade e piedade.

Sua vocação surgiu na tenra infância, sendo educado num ambiente muito religioso - sua mãe, Sílvia, e duas de suas tias paternas, Tarsila e Emiliana, tornaram-se santas. As três mulheres foram as responsáveis, também, por sua formação cultural. Quando seu pai, Jordão, morreu, Gregório era muito jovem, mas já havia ingressado na vida pública, sendo o prefeito de Roma.

Nessa época, buscava refúgio na capital um grupo de monges beneditinos, cujo convento, em Montecassino, fora atacado pelos invasores longobardos. Gregório, então, deu-lhes um palácio na colina do Célio, onde fundaram um convento dedicado a santo André. Esse contato constante com eles fez explodir de vez sua vocação monástica. Assim, renunciou a tudo e foi para o convento que permitira fundar, onde vestiu o hábito beneditino. Mais tarde, declararia que seu tempo de monge foram os melhores anos de sua vida.

Como sua sabedoria não poderia ficar restrita apenas a um convento, o papa Pelágio nomeou-o para uma importante missão em Constantinopla. Nesse período, Gregório escreveu grande parte de sua obra literária. Chamado de volta a Roma, foi eleito abade do Convento de Santo André e, nessa função, ganhou fama por sua caridade e dedicação ao próximo.

Assim, após a morte do papa Pelágio, Gregório foi eleito seu sucessor. Porém, de constituição física pequena e já que desde o nascimento nunca teve boa saúde, relutou em aceitar o cargo. Chegou a escrever uma carta ao imperador, pedindo que o liberasse da função. Só que a carta nunca foi remetida pelos seus confrades e ele acabou tendo de assumir, um ano depois, sendo consagrado em 3 de setembro de 590.

Os quatorze anos de seu pontificado passaram para a história da Igreja como um período singular. Papa Gregório levou uma vida de monge, dispensou todos os leigos que serviam no palácio, exercendo um apostolado de muito trabalho, disciplina, moralidade e respeito às tradições da doutrina cristã. No comando da Igreja, orientou a conversão dos ingleses, protegeu os judeus da Itália contra a perseguição dos hereges e tomou todas as atitudes necessárias para que o cristianismo fosse respeitado por sua piedade, prudência e magnanimidade.

Morreu em 64, sendo sepultado na basílica de São Pedro. Os registros mostram que, durante o seu funeral, o povo já aclamava santo o papa Gregório Magno, honrado com o título de doutor da Igreja. Sua festa ocorre no dia em que foi consagrado papa.


domingo, 2 de setembro de 2012

Beato João Francisco Burté

02/09 - João Francisco Burté nasceu no dia 21 de junho de 1740 em Rambervillers, Lorena, filho de João Batista e Ana Maria Colot. Aos 16 anos, solicitou ingresso entre os Irmãos Menores Conventuais do convento de Nancy. Ele iniciou o noviciado em 24 de maio de 1757, e depois de um ano totalmente dedicado ao Senhor, ele professou. No mesmo convento continuou seus estudos. Havia ali numerosos religiosos preparados em diversas disciplinas. Quando em Nancy foi instituída a Faculdade de Teologia, bom número dos Frades Menores Conventuais foram chamados para ensinar. João Francisco, que havia se distinguido pelo aproveitamento nos estudos, com apenas quatro anos de sacerdócio foi chamado para ensinar teologia, primeiro no convento, e logo na faculdade diocesana, depois de um brilhante exame.

Em 1775, ele foi nomeado guardião do convento. Depois de três anos, ele foi responsável por representar sua Província religiosa em Paris. Ele foi escolhido como um pregador do rei, porque todos o consideravam um religioso doutor, piedoso, eloquente e modesto. Por sua destacada cultura, o recomendaram ao trabalho de Bibliotecário no grande convento em Paris, onde foi nomeado guardião de mais de 60 religiosos.

Em 1789 veio o desastre da Revolução Francesa. Em 1790 foram suprimidas as ordens religiosas, e os edifícios da Igreja foram declarados de propriedade do Estado. O que se viu em seguida na França foi a luta aberta à oposição, à dispersão e ao assassinato. João Francisco e seus religiosos manifestaram sua adesão à fé, rechaçando o juramento da lei emanada do Estado contra a Igreja.


Em 12 de agosto de 1792, o bem-aventurado João Francisco, juntamente com seus religiosos foi preso, levado para o convento dos Carmelitas, transformado em cárcere. Ali foi interrogado, investigado, assim como os bispos e outros sacerdotes. Frei João se mostrou, nestas situações terríveis, sempre como um autêntico sacerdote, franciscano genuíno, rico em zelo e caridade, sobretudo com os sacerdotes perseguidos. A Igreja do Carmo estava repleta de presos, mas não se ouvia um só lamento, a Missa estava proibida e os detentos se uniam em constante oração diante do altar-mor. Entre os presos também havia três bispos. Eles prepararam um grande massacre. A guilhotina parecia demasiada lenta para cortar 500 ou 600 cabeças por dia …


Era domingo, 2 de setembro de 1792. Duas dezenas de homens armados com lanças, espadas, machados e armas de fogo atacaram João e os 180 sacerdotes prisioneiros. Eles foram barbaramente assassinados. As vítimas serenamente rezavam ou realizavam atos de heroísmo. E assim a vida do bem-aventurado João Francisco foi heroicamente imolada por sua profissão de fé. No momento do martírio tinha 52 anos.


sábado, 1 de setembro de 2012

Santa Beatriz da Silva Menezes


01/09 - Beatriz nasceu em 1424 em Ceuta, uma cidade que pertencia ao reino de Portugal, situada no norte da África, Marrocos. Sua família era da nobreza portuguesa, seu pai Rui Gomes da Silva era um ilustre comandante do exercito, sua mãe chamava-se Isabel de Menezes e freqüentava várias cortes. Ainda na infância, voltou com a família para Portugal. Ao completar vinte anos de idade, Beatriz foi para a corte da Espanha, pois sua tia Isabel, Infanta de Portugal, que se casara com o rei de Castela, convidou a sobrinha para ser sua primeira dama de honra. Muito virtuosa e piedosa, achava que a vida do palácio não era muito compatível com seu jeito de ser e pensar, mas aceitou a nova função. E foi aí que sua provação iniciou.

Beatriz era uma jovem muito bela fisicamente, além de ser amável, culta, inteligente e educada nas virtudes cristãs. Logo que chegou despertou a admiração de todos. Isto provocou o ciúme e a inveja da rainha sua tia, que passou a maltrata-la e, até castiga-la sem razão alguma. Beatriz a tudo suportou sem falar nada para ninguém. Certa ocasião, a soberana tentou asfixia-la, mantendo-a presa durante três dias numa arca sem ventilação, água e comida. Mas obrigada pelas circunstâncias, teve que soltar a sobrinha. Naquele período Beatriz recebeu a graça de uma aparição de Nossa Senhora e a incumbência de fundar uma Ordem religiosa dedicada à Imaculada Conceição.

Imediatamente, deixou a corte e ingressou no mosteiro de São Domingos, em Toledo, onde as religiosas viviam sob a Regra cisterciense. Uma vez aceita, cobriu seu rosto com um véu branco por toda a vida. Acalentou durante muito tempo o anseio para fundar a nova ordem religiosa. Depois de trinta anos conseguiu realizar a missão que a Virgem Maria lhe confiara, com a ajuda da nova rainha da Espanha.

Em 1479, com a união dos reinos de Aragão e Castela, rainha Isabel, "a católica", filha da soberana que atentara contra sua vida, portanto prima de Beatriz, foi visitá-la. Ao saber dos seus planos de uma nova congregação, doou à ela o palácio de Galiana em Toledo e a anexa igreja de Santa Fé. Beatriz se transferiu para a nova residência em 1484, junto com doze companheiras, dando início ao primeiro mosteiro da Ordem das clarissas da Imaculada Conceição, conhecidas como as monjas concepcionistas. Em seguida enviou o regulamento que escrevera fundamentado sob as regras das clarissas, para ser aprovado pelo Papa Inocêncio VIII, que o confirmou em 1489.

Porém, dez dias antes da cerimônia em que todas professariam a nova Ordem, Beatriz teve uma nova aparição da Virgem Maria, que lhe comunicou que ela morreria na data da festa. Por isto, professou os votos na véspera deste primeiro grupo e morreu feliz, no dia 01 de setembro de 1490. A fundadora sabia que tinha deixado na terra uma semente, recebida das mãos da Virgem Maria e que germinaria pelos séculos afora, no mundo todo.

Fonte: www.catolicanet.com

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

São Raimundo Nonato

31/08 - São Raimundo Nonato nasceu em Portel, Espanha. Quando São Pedro Nolasco, a 10 de agosto de 1218, dava início à Ordem das Mercês para a redenção dos escravos, com rito solene na Catedral de Barcelona, da qual era cônego o amigo e conselheiro Raimundo de Penafort, entre os fiéis estava também o moço de dezoito anos, Raimundo, chamado Nonato porque foi extraído do corpo da mãe morta no parto. Filho de família pobre, quando menino foi pastor de rebanhos. Vestiu o hábito dos mercedários aos vinte e quatro anos de idade, seguindo o exemplo do fundador, se dedicou à libertação dos escravos da Espanha ocupada pelos mouros e à pregação no meio deles. No ano de 1226 chegou até a Argélia e entregou-se como escravo, a fim de consolar e animar pela fé os prisioneiros e trabalhar pela sua libertação. Este gesto parece natural a que chega a caridade heróica de um santo que vive o Evangelho integralmente.

São Raimundo ficou vários meses como refém e submetido a reiteradas e cruéis malvadezas, continuou pregando o Evangelho e seus perseguidores chegaram ao ponto de furarem a ferro quente os seus lábios e os trancaram com um cadeado, para impedir que ele continuasse denunciando as injustiças e proclamando o Evangelho. Foi finalmente resgatado e muito debilitado retornou à Espanha. O Papa Gregório IX quis render-lhe uma homenagem pública por tão grandes virtudes conferindo-lhe em 1239, apenas libertado, a dignidade cardinalícia, convocando-o como conselheiro. Pôs-se em viagem, para atender ao convite do Papa, mas pouco depois uma febre violentíssima o atingiu e morreu em 31 de agosto de 1240 em Cardona, perto de Barcelona. Foi sepultado na Igreja de São Nicolau, que a popular devoção do santo, inserido do Martirológio Romano em 1657 pelo Papa Alexandre VII.

Pela sua difícil vinda à luz do mundo, São Raimundo Nonato é invocado como o patrono e protetor das parturientes e das parteiras.


quinta-feira, 30 de agosto de 2012

São Fiacre


30/08 - São Fiacre não é mencionado nos antigos calendários Irlandeses, mas é tido como certo que ele nasceu na Irlanda e viajou para a França onde viveu em quietude devotando-se a Deus. Ele chegou a Meauz onde o bispo da cidade deu a ele uma pequena habitação, em uma solitária floresta que era do patrimônio do bispado, chamado Breuil na província de Brie.

A tradição diz que o bispo ofereceu a ele toda a terra que ele conseguisse arar em um dia.
Fiacre em vez de sulcar o terreno com o arado, fez para ele uma cela com um jardim e um oratório em honra da Virgem Maria e fez um pequeno hospital para viajantes. Muitos o procuravam para conselhos e os pobre por ajuda. A sua caridade fez com que ele atendesse a todos e vários eram milagrosamente curados pelas suas mãos. Ele nunca permitiu que uma mulher entrasse em sua clausura e São Fiacre estendeu esta proibição até a sua capela e varias lendas dizem que as transgressões eram visivelmente punidas.

Por exemplo, diz a tradição que em 1620 um dama de Paris que se dizia acima de suas regras se dispôs a dirigir-se ao oratório e no caminho perdeu a memória e nunca mais a recobrou. A "Ana da Áustria" rainha da França ficava contente em orar de fora da porta do oratório, entre os demais peregrinos e nunca tentou entrar.

A fama dos milagre e curas de São Fiacre continuaram até após a sua morte e multidões visitam o seu túmulo por séculos. O Monsenhor Seguier, bispo de Meaux em 1649 deu o seu testemunho e João de Chatilon ,Conde de Blois também testemunhou a sua cura. Ana da Áustria atribuiu ao santo a cura de Luiz XIII de uma grave doença em 1641 e em agradecimento, foi a pé, em peregrinação, ao túmulo de São Fiacre , que já havia se tornado um santuário.Ele é invocado para toda sorte de problemas físicos.

Diz a tradição que ele teria tido hemorróidas e ficou sendo o santo padroeiro das doenças do reto.Ele é o padroeiro dos fabricantes de tijolos, telhas e manilhas de barro.Ele é tambem o padroeiro dos jardineiros e na França dos motoristas de taxi. Os taxistas franceses são chamados de "fiacres" porque o primeiro estabelecimento a permitir "carruagens de aluguel", no meio de século VII, era situado à rua Saint Martin, próximo ao Hotel Saint Fiacre em Paris.
A festa de São Fiacre é mantida em primeiro de setembro em varias dioceses da França e da Irlanda.

Na arte litúrgica da Igreja ele é mostrado com uma pá de jardineiro.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Beata Joana Maria da Cruz

29/08 - Joana nasceu numa aldeia de Cancale, França, em 25 de outubro de 1792. Seu pai era um pescador e morreu no mar quando ela tinha quatro anos. Logo conheceu a pobreza e começou a trabalhar como empregada num castelo. Sustentava a família enquanto ajudava os idosos abandonados e pobres. Joana era sensível à miséria dos idosos que encontrava nas ruas, dividindo com eles seu salário, o pão e o tempo de que dispunha.

Aos dezoito anos de idade, recusou uma proposta matrimonial de um jovem marinheiro, sinalizando: "Deus me quer para ele". Aos vinte e cinco anos, deixou sua cidade para ser enfermeira no hospital Santo Estêvão. Nesse meio tempo, ingressou na Ordem Terceira fundada por são João Eudes.

Deixou o hospital em 1823 e foi residir e acompanhar a senhorita Lecoq, mais como amiga do que enfermeira, com quem ficou por doze anos. Com a morte da senhorita Lecoq, herdou suas poucas economias e a mobília. Assim, sozinha, associou-se à amiga Francisca Aubert e alugaram um apartamento, em 1839. Lá acolheu a primeira idosa, pobre, doente, sozinha, cega e paralítica. Depois dessa, seguiram-se muitas mais. Outras companheiras de Joana uniram-se a ela na missão e surgiu o primeiro grupo, formando uma associação para os pobres, sob a condução do vigário do hospital Santo Estêvão.

Em 1841, deixam o apartamento e alugam uma pequena casa que lhes permite acolher doze idosos doentes e abandonados. Sozinha, Joana inicia sua campanha junto à população para recolher auxílios, tarefa que cumprirá até a morte. Mas logo sensibiliza uma rica comerciante e com essa ajuda consegue comprar um antigo convento. Ele se tornou a Casa-mãe da nascente Congregação das Irmãzinhas dos Pobres, sob a assistência da Ordem Hospedeira de São João de Deus, hábito que depois recebeu, tomando o nome de Joana Maria da Cruz. Adotando o voto de hospitalidade, imprimiu seu próprio carisma: "A doação como apostolado de caridade para com quem sofre por causa da idade, da pobreza, da solidão e outras dificuldades".

Assim foi o humilde começo da Congregação, que rapidamente se estendeu por vários países da Europa. Quando Joana morreu na França, em 29 de agosto de 1879, na Casa-mãe de Pern, as irmãzinhas eram quase duas mil e quinhentas, com cento e setenta e sete casas em dez países.

Em setembro de 1885, estabeleceram-se na América do Sul, fundando a primeira Casa na cidade de Valparaíso, no Chile, a qual logo foi destruída por um terremoto e reconstruída em Viña del Mar. Atualizando-se às necessidades temporais, hoje são quase duzentas casas em trinta e um países na Europa, América, África, Ásia e Oceania.

Uma obra fruto da visão da fundadora, Joana Jugan, madre Joana Maria da Cruz, que "soube intuir as necessidades mais profundas dos anciãos e entregou sua vida a seu serviço", para ser festejada no dia de sua morte, como disse o papa João Paulo II quando a beatificou em 1982.