quarta-feira, 22 de agosto de 2012

São Felipe Benizi



22/08 - Nasceu em 15 de agosto de 1233 no distrito de Oltrarno, Florença, Itália.

Philip Benizi foi um cardeal e pregador .Nascido de uma nobre família, foi educado em Paris e Pádua onde recebeu doutorado em medicina e filosofia. Durante algum tempo praticou medicina, mas em 1253 ele entrou apara a Ordem dos Servitas, em Florença. Serviu como irmão até 1259 quando foi ordenado.



Lendo a história de São Peregrine Laziosi vê-se que durante uma revolta popular ele acertou o santo Philip Benizzi na face quando São Benizzi tentava apaziguar os ânimos. Peregrino ficou tão estupefato com a forma que São Benizzi aceitou o soco e ofereceu a outra a face que mudou o seu estilo de vida. Vários estudiosos acham que foi o primeiro milagre de São Filipe Benizzi. Depois disto São Peregrine Laziosi entrou para a ordem dos Servitas e foi o grande santo que todos conhecemos.

Logo São Felipe tornou-se um dos mais eloqüentes pregadores de sua época tornando-se mestre dos noviços em Siena, em 1262 e superior de vários mosteiros e frade superior geral dos Servitas em 1267. Reformando a ordem com zelo e paciência ele foi indicado como possível candidato a se tornar Papa pelo influente cardeal Ottobuoni logo, antes da eleição para escolher o sucessor do Papa Clemente IV (1265-1268). Esta possibilidade deixou Felipe muito consternado e ele escondeu-se numa caverna até a eleição terminar.



Ele atendeu ao Concílio de Lyons em 1274 e onde conseguiu uma reunião com a Igreja Ortodoxa e fechou um acordo de paz com os Guelphs e os Ghibellines em 1279, e ajudou Santa Juliana a fundar a terceira ordem das Servitas em 1284 e enviou o primeiro missionário servita para o extremo oriente. Ele se retirou para uma pequena casa Servita em Todi onde morreu em 22 de agosto de 1285. Foi canonizado em 1671.


Fonte: www.paroquiasaojoaodebrito.com.br

terça-feira, 21 de agosto de 2012

São Pio X



21/08 - Seu nome de batismo era José Melquior Sarto, oriundo de família humilde e numerosa, mas de vida no seguimento de Cristo. Nasceu numa pequena aldeia de Riese, na diocese de Treviso, no norte da Itália, no dia 02 de junho de 1835. Desde cedo José demonstrava ser muito inteligente e, por causa disso, seus pais fizeram grande esforço para que ele estudasse. Todos os dias, durante quatro anos, o menino caminhava com os pés descalços por quilômetros a fio, tendo no bolso apenas um pedaço de pão para o almoço. Desde cedo manifestou sua vontade de ser padre.

Quando seu pai faleceu, sua mãe Margarida, uma camponesa corajosa e pia, não permitiu que ele abandonasse o caminho escolhido para auxiliar no sustento da casa. Ficou no seminário e aos vinte e três anos recebeu a ordenação sacerdotal com mérito nos estudos. Teve uma rápida ascensão dentro da Igreja. Primeiro foi vice-vigário em uma pequena aldeia, depois vigário de uma importante paróquia, cônego da catedral de Treviso, bispo da diocese de Mântua, cardeal de Veneza e, após a morte do grande Papa Leão XIII, ele foi eleito seu sucessor, com o nome de Papa Pio X, em 1903.

No Vaticano, José Sarto continuou sua vida no rigor da simplicidade, modéstia e pobreza. Surpreendeu o mundo católico quando adotou como lema de seu pontificado "restaurar as coisas em Cristo". Esta meta se traduziu em vigilante atenção à vida interna da Igreja. Realizou algumas renovações dentro da Igreja, criando bibliotecas eclesiásticas e reformas nos seminários. Pelo grande amor que dispensava à música sagrada, renovando-a. Reformou, também, o Breviário. Sua intensa devoção à Eucaristia, permitiu que os fiéis pudessem receber a comunhão diária e autorizando que a Primeira Comunhão fosse ministrada às crianças a partir dos sete anos de idade. Instituiu o ensino do Catecismo em todas as paróquias e para todas as idades, como caminho para recuperar a fé e, se impôs fortemente contra o modernismo. Outra importante característica de sua personalidade era a bondade suave e radiante que todos notavam e sentiam na presença.

Pio X não foi apenas um teólogo. Foi um pastor dedicado e, sobretudo, extremamente devoto, que sentia satisfação em se definir como "um simples pároco do campo". Ficou muito amargurado quando previu a Primeira Guerra Mundial e sentiu a impotência de nada poder fazer para que ela não acontecesse. Possuindo o dom da cura, ainda em vida, intercedeu em vários milagres. Consta dos relatos que as pessoas doentes que tinham contato com ele se curavam. Discorrendo sobre este fato ele mesmo explicava como sendo "o poder das chaves de São Pedro". Quando alguém o chamava de "Padre santo" ele corrigia sorrindo: "Não se diz Santo, mas Sarto", numa alusão ao seu sobrenome de família.

No dia 20 de agosto de 1914, aos setenta e nove anos, Pio X morreu. O povo de imediato passou a venerá-lo como um Santo. Mas só em 1954 ele foi oficialmente canonizado.



segunda-feira, 20 de agosto de 2012

São Bernardo Claraval




Bernardo nasceu na última década do século XI, no ano 1090, em Dijon, França. Era o terceiro dos sete filhos do cavaleiro Tecelim e de sua esposa Alícia. A sua família era cristã, rica, poderosa e nobre. Desde tenra idade, demonstrou uma inteligência aguçada. Tímido, tornou-se um jovem de boa aparência, educado, culto, piedoso e de caráter reto e piedoso. Mas chamava a atenção pela sabedoria, prudência, poder de persuasão e profunda modéstia.



Quando sua mãe morreu, seus irmãos quiseram seguir a carreira militar, enquanto ele preferiu a vida religiosa, ouvindo o chamado de Deus. Na ocasião, todos os familiares foram contra, principalmente seu pai. Porém, com uma determinação poucas vezes vista, além de convencê-los, trouxe consigo: o pai, os irmãos, primos e vários amigos. Ao todo, trinta pessoas seguiram seus passos, sua confiança na fé em Cristo, e ingressaram no Mosteiro da Ordem de Cister, recém-fundada.



A contribuição de Bernardo dentro da ordem foi de tão grande magnitude que ele passou a ser considerado o seu segundo fundador. No seu ingresso, em 1113, eram apenas vinte membros e um mosteiro. Dois anos depois, foi enviado para fundar outro na cidade de Claraval, do qual foi eleito abade, ficando na direção durante trinta e oito anos. Foi um período de abundante florescimento da Ordem, que passou a contar com cento e sessenta e cinco mosteiros. Bernardo sozinho fundou sessenta e oito e, em suas mãos, mais de setecentos religiosos professaram os votos.



Bernardo viveu uma época muito conturbada na Igreja. Muitas vezes teve de deixar a reclusão contemplativa do mosteiro para envolver-se em questões que agitavam a sociedade. Foi pregador, místico, escritor, fundador de mosteiros, abade, conselheiro de papas, reis, bispos e também polemista político e tenaz pacificador. Nada conseguia abater ou afetar sua fé, imprimindo sua marca na história da espiritualidade católica romana.



Ao lado dessas atividades, nesse mesmo período teve uma atividade literária muito expressiva, em quantidade de obras e qualidade de conteúdo. Tornou-se o maior escritor do seu tempo, apesar de sua saúde sempre estar comprometida. Isso porque Bernardo era um religioso de vida muito austera, dormia pouco, jejuava com freqüência e impunha-se severa penitência.



Em 1153, participando de uma missão em Lorena, adoeceu. Percebendo a gravidade do seu estado, pediu para ser conduzido para o seu Mosteiro de Claraval, onde pouco tempo depois morreu, no dia 20 de agosto do mesmo ano. Foi sepultado na igreja do mosteiro, mas teve suas relíquias dispersadas durante a Revolução Francesa. Depois, sua cabeça foi entregue para ser guardada na catedral de Troyes, França.



São Bernardo de Claraval, canonizado em 1174, recebeu, com toda honra e justiça, o título de doutor da Igreja em 1830.




domingo, 19 de agosto de 2012

Santo Ezequiel Moreno



19/08 - Ezequiel Moreno y Diaz nasceu no dia 9 de abril de 1848, em Alfaro Terazona, Espanha. Seus pais, honrados e piedosos, deram aos cinco filhos uma educação cristã. Ezequiel percebeu desde criança a chamada de Deus à vida religiosa e missionária.

Seguindo o exemplo do seu irmão mais velho, Eustáquio, em 1864 vestiu o hábito religioso no Convento dos agostinianos recoletos de Monteagudo, em Navarra. Tomou o nome de frei Ezequiel de Nossa Senhora do Rosário quando emitiu os votos solenes em 1866. Três anos depois, foi enviado para as Ilhas Filipinas, onde permaneceu por quinze anos, ganhando notoriedade pela integridade do seu apostolado missionário.

Em 1885, Ezequiel Moreno foi nomeado superior do Convento de Monteagudo, retornando para a Espanha. Após três anos, quando terminou o seu mandato, os irmãos da Colômbia pediram ajuda à Espanha e ele se ofereceu como voluntário. Nomeado superior da expedição de sete missionários, em 1888, partiu da Espanha em direção à Colômbia.

Antes de tudo, restabeleceu a observância das Regras religiosas nas comunidades da Ordem. Depois, trabalhou para a reativação das missões de Los Llanos de Casanare, exercida, anteriormente, pelos agostinianos recoletos.

Com cartas exaltando a necessidade e o valor das missões, despertava o entusiasmo do governo e das autoridades eclesiásticas, além de estimular o ânimo dos religiosos.

Ezequiel Moreno foi consagrado bispo de Pinara e vigário apostólico de Casanare em 1894. Pretendia acabar ali os seus dias, porém Deus o tinha destinado para uma tarefa mais árdua e delicada. Um ano depois, foi nomeado bispo de Pasto. O novo ministério foi seu verdadeiro calvário, sendo submetido à humilhações, menosprezo, calúnias, perseguições. Chegou, em algumas circunstâncias, a experimentar momentos de abandono por parte dos seus irmãos do clero.

Assim, para pôr um fim às polêmicas existentes, em 1898 foi para Roma apresentar sua renúncia ao papa Leão XIII, que não aceitou. Teve, então, de retornar à sua sede episcopal, onde, além dos novos ataques pessoais, esperavam-no as aflições da sangrenta guerra civil que se desencadeara.

Adoeceu em 1905, passando por um rápido e sofrido final, acometido por um câncer agressivo no nariz, depois de duas operações sem êxito feitas na Espanha. Morreu no dia 19 de agosto de 1906, na sua cela do Convento de Monteagudo, sendo sepultado na igreja de Nossa Senhora do Caminho, desse convento.


A fama de sua santidade difundiu-se entre os cristãos, sobretudo nos da Colômbia. Muitas curas, especialmente de câncer, foram atribuídas à sua intercessão, sendo beatificado em 1975.

O anúncio de sua canonização foi feito pelo papa João Paulo II em 1992, na cidade de São Domingos, quando apresentou santo Ezequiel Moreno y Diaz ao mundo como exemplo de missionário e pastor, na festa do V Centenário da Evangelização da América.



sábado, 18 de agosto de 2012

Santa Helena




18/08 - Nasceu em meados do século III, provavelmente em Bitínia, região da Ásia Menor. Os autores britânicos afirmam que nasceu na Inglaterra, que era naquele tempo província romana, e que Constâncio Cloro, tribuno e mais tarde governador da ilha, apaixonou-se por ela, e a tomou em matrimônio. Por volta do ano 274 tiveram um menino, a quem puseram por nome Constantino.

Constâncio Cloro chegou a ser marechal de campo; em seguida o imperador Maximiano o nomeou corregidor e, portanto, seu sucessor no Império, mas com a condição de que repudiasse a sua mulher e tomasse por esposa a sua enteada Teodora.

Tanto Helena como Constâncio Cloro eram pagãos. Levado pela ambição Constâncio se separou dela e foi para Roma com seu pequeno filho Constantino. Quatorze anos chorou Helena sua desgraça, até que ao morrer Constâncio, no ano 306, Constantino foi nomado imperador, com o que iniciou para ela uma nova forma de vida.

Constantino mandou chamar a sua mãe a corte, conferiu-lhe o nome de Augusta e o título de imperatriz.

Purificada pelo sofrimento, Helena recebeu o batismo, provavelmente no ano 307, e foi uma cristã exemplar, testemunha da grande jornada em que Constantino fez pôr pela primeira vez a cruz nos estandartes de suas legiões para vencer em batalha a seu rival Magêncio. Era o mês de outubro do ano 312.

No início do ano 313 o imperador publicou o edito de Milão, pelo qual se permitia o cristianismo no Império. Seguindo o exemplo de sua mãe, converteu-se, sendo batizado pelo Papa São Silvestre. Depois de trezentos anos de perseguição, a Igreja de Cristo se assentava triunfante na terra. A piedosa imperatriz se dedicou por inteiro a socorrer os pobres e aliviar as misérias de seus semelhantes.

Já idosa -tinha então setenta e sete anos- visitou em peregrinação os Santos lugares. Subiu ao topo do Gólgota; onde se erigia um templo em honra de Vênus, mandado construir pelo imperador Adriano, e ao inteirar-se do costume judeu de enterrar no lugar da execução de um malfeitor os instrumentos que serviram para lhe dar morte, mandou derrubar o templo e procurar a cruz onde padecera o Redentor. Três cruzes foram achadas. Uma antiga tradição relata o modo milagroso como conseguiu identificar a que correspondeu a de Jesus, mediante a cura de um moribundo.

Santa Helena fez dividir a cruz em três partes. Uma das partes a entregou ao bispo Macário, para que o entronizasse na Igreja de Jerusalém; o segundo o enviou à Igreja de Constantinopla e o terceiro a Roma, à basílica que, por tal motivo, chamou-se Santa Cruz de Jerusalém. Mandou também construir três edifícios, chamados casas de Deus: um junto ao monte Calvário, outro na cova de Belém e um terceiro no monte das Oliveiras. A imperatriz permaneceu longo tempo na Palestina, servindo ao Senhor com a oração e as obras de caridade. Cuidava dos doentes, libertava os cativos e dava mantimentos aos pobres, levando sempre em seu espírito -como exemplo- a imagem da Virgem Maria.

Tinha oitenta anos quando retornou de sua viagem. Faleceu pouco depois, provavelmente em Tréveris, por volta do ano 328 ou 330. Algumas de suas relíquias se conservam em Roma, em uma capela dedicada a ela.



Fonte: blog.cancaonova.com

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

São Jacinto





17/08 - Batizado com o nome de Jacko, ele nasceu em 1183, na antiga Kramien, hoje Cracóvia, na Polônia. Alguns biógrafos dizem que pertencia à piedosa família Odrovaz, da pequena nobreza local. Desde cedo, aprendeu a bondade e a caridade, despertando, assim, sua vocação religiosa. Antes de ingressar na Ordem dos Predicadores de São Domingos, ele era cônego na sua cidade natal.

Foi em Roma que conheceu Domingos de Gusmão, fundador de uma nova Ordem, a dos padres predicadores. Pediu seu ingresso e foi aceito na nova congregação. Depois de um breve noviciado, concluído em Bolonha, provavelmente em 1221, vestiu o hábito dominicano e tomou o nome de frei Jacinto. Na ocasião, foi o próprio são Domingos que o enviou de volta à sua pátria com um companheiro, frei Henrique da Morávia.

Assim iniciou sua missão de grande pregador. O trabalho que ele teria de desenvolver na Polônia fora claramente fixado pelo fundador. Jacinto fundou, em Cracóvia, um mosteiro da Ordem de São Domingos. Depois de pregar por toda a diocese, mandou alguns dominicanos missionários para a Prússia, Suécia e Dinamarca, pois esses países pagãos careciam de evangelização.

O grande afluxo de religiosos à nova Ordem permitiu, em 1225, por ocasião do capítulo provincial, que se decidisse a fundação de cinco novos mosteiros na Polônia e na Boêmia.

Passados três anos, após ter participado do capítulo geral da Ordem em Paris, foi para Kiev, na Rússia, onde desenvolveu mais uma eficiente missão evangelizadora, levando a Ordem dos dominicanos para aquela região.

Jacinto foi um incansável pregador da Palavra de Cristo e um dos mais pródigos colaboradores do estabelecimento da nova Ordem naquelas regiões tão distantes de Roma. Foram quarenta anos de intensa vida missionária.

No ano dia 15 de agosto 1257, morreu no Mosteiro de Cracóvia, Polônia, consumido pelas fadigas, aos setenta e dois anos de idade. Considerado pelos biógrafos uma das glórias da Ordem Dominicana, foi canonizado em 1524 pelo papa Clemente VII.

A festa de são Jacinto, o "apóstolo da Polônia", era tradicionalmente celebrada um dia depois da sua morte, mas, em razão da veneração da Assunção de Maria, foi transferida para o dia 17 de agosto.

Fonte: www.paulinas.org.br

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Santo Estevão da Hungria


16/08 -No final do primeiro milênio, a Europa foi invadida pelos bárbaros nômades vindos da Ásia, que acabaram dominados pelos reis da Alemanha e da França. As tribos magiares, como eram chamadas, instalaram-se na região da Panônia, atual Hungria, e lá conheceram o cristianismo. A partir desse contato, aos poucos foram se convertendo e abraçaram a religião católica.

O duque Gesa, casando com uma princesa cristã, permitiu que os filhos fossem educados no seguimento de Cristo. O seu primogênito, Vaik, que nascera em 969, ao completar dez de idade, foi batizado e recebeu o nome Estêvão. Na cerimônia, o futuro herdeiro do trono teve a felicidade de ver seu pai, convertido, recebendo o mesmo sacramento.

Mas o velho rei morreu sem conseguir o que mais desejava, unir seu povo numa única nação cristã. Esse mérito ficou para seu filho Estêvão I, que passou para a história da humanidade como um excelente estadista, pois unificou as trinta e nove tribos, até então hostis entre si, fundando o povo húngaro. Ele também consolidou o cristianismo como única religião deste povo e ingressou para o elenco dos "reis apostólicos".

Casou-se com a piedosa e culta princesa Gisela, irmã do imperador da Baviera, Henrique II, agora todos venerados pela Igreja. Tendo como orientador espiritual e conselheiro o bispo de Praga, Adalberto, confiou aos monges beneditinos de Cluny a missão de ensinar ao povo a doutrina cristã.

Depois, conseguiu do papa Silvestre II a fundação de uma hierarquia autônoma para a Igreja húngara. Para tanto, enviou a Roma o monge Astric, que o papa consagrou bispo com a função de consagrar outros bispos húngaros.

Com o auxílio da rainha Gisela, Estêvão I fundou muitos mosteiros e espalhou inúmeras igrejas pelas dioceses que foram surgindo. Caridoso e generoso, fundou hospitais, asilos e creches para a população pobre, atendendo, especialmente, os abandonados e marginalizados. Humilde, fazia questão de tratar pessoalmente dos doentes, tendo adquirido o dom da cura. Corajoso e diplomático, soube consolidar as relações com os países vizinhos, mesmo mantendo vínculos com o imperador de Bizâncio, adquirindo também o dom da sabedoria. Assim, transformou a nação próspera e o povo húngaro num dos mais fervorosos seguidores da Igreja Católica.

No dia da Assunção de Maria, em 15 de agosto de 1038, o rei Estêvão I morreu. Logo passou a ser venerado pelo povo húngaro, que fez do seu túmulo local de intensa peregrinação de fiéis, que iam agradecer ou pedir sua intercessão para graças e milagres. A fama de sua santidade ganhou força no mundo cristão, sendo incluído no livro dos santos, em 1083, pelo papa Gregório VII. A festa de santo Estêvão da Hungria, após a reforma do calendário da Igreja de Roma, passou as ser celebrada no dia 16 de agosto, um dia após a sua morte.

Fonte: www.paulinas.org.br