sábado, 9 de junho de 2012

Beato José de Anchieta




09/06 - José de Anchieta, o mais importante dos jesuítas que estiveram no Brasil, nasceu na ilha de Tenerife, uma das ilhas Canárias, em 19 de março de 1534. Após estudar em Coimbra, Portugal, ingressa na Companhia de Jesus, em 1551. Dois anos depois, ainda noviço, vem para o Brasil na comitiva de Duarte da Costa, segundo governador geral, com o intuito de catequizar os índios.

Em 25 de janeiro de 1554, funda, com Manuel da Nóbrega, um colégio em Piratininga. Aos poucos se forma um povoado ao redor do colégio, batizado por José de Anchieta como São Paulo. Algum tempo depois, é enviado a São Vicente, onde aprendeu a língua tupi. José de Anchieta, também chamado o Apóstolo do Brasil, esteve sempre ao lado dos índios e intercedeu a favor da paz entre índios e brancos.

Foi eleito superior dos jesuítas de S.Vicente e de S. Paulo e de 1577 a 1587 dirigiu a província da Companhia de Jesus, no Brasil. Em 1563, foi refém, durante cinco meses, dos índios tamoios.

Nesse período escreve o poema em latim "De Beata Virgine Dei Matre Maria - Da Virgem Santa Maria Mãe de Deus".

A atividade apostólica de José de Anchieta foi muito intensa. Por certo não lhe faltaram dificuldades e sofrimentos, mas, homem de fé e de espírito missionário, superou provações sempre em união profunda com Cristo, a quem se unia no mistério eucarístico.

Anchieta foi catequista, professor, poeta, gramático, estudioso da flora e da fauna, de medicina e de música. Escreveu um número grande de autos, cartas e poesias de cunho religioso, além disso, resultante do seu trabalho de catequese, escreveu Arte da gramática, da língua mais usada na costa do Brasil, a primeira gramática da língua tupi-guarani.

José de Anchieta morreu no dia 09 de Junho de 1597, aos 63 anos, na cidade de Reritiba, atual Anchieta, no Espírito Santo. Em 1980, foi beatificado pelo papa João Paulo II.

Fonte: http://www.igrejaparati.com.br/

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Beato Pacifíco de Cerano

08/06 - Pacífico Ramati nasceu no ano de 1424 em Cerano, na cidade de Novara, Itália. Muito cedo ficou órfão dos pais, sendo educado e formado pelo Superior dos beneditinos do Mosteiro de São Lorenzo de Novara.

Após a morte do seu benfeitor beneditino, ele decidiu seguir a vida religiosa, mas preferiu ingressar para a Ordem dos Frades Menores, no convento de São Nazário, dos ilustres João Capristano e Bernardino de Siena, hoje ambos santos da Igreja. Em 1444, com vinte e um anos de idade e no ano da morte de São Bernardino, tomou o hábito franciscano. Em seguida foi enviado para completar os estudos à Universidade de Sorbonne, em Paris, regressando para a Itália com o título de Doutor.

Desde então, dedicou-se à pregação e percorreu inúmeras regiões da Itália entre os anos de 1445 e 1471, com tal êxito que era considerado “um novo São Bernardino”. O seu apostolado era combater a ignorância religiosa, tanto entre os leigos como no meio do clero, especialmente em relação ao Sacramento da Penitência. E não se contentou apenas com as pregações verbais. Escreveu com competência e clareza a “Suma Pacífica da Consciência”, publicada em 1474 na linguagem popular, para que todos tivessem acesso, fato raro e uma ousadia para a época.

Pacífico amava a sua cidade natal, visitando-a sempre que podia, por isto mandou construir uma igreja em homenagem à Virgem para aumentar a devoção à Mãe de Deus. Entretanto, a sua principal ocupação foi com a pregação do Evangelho através de uma retórica veemente e clara, na qual se tornou famoso.

Este foi um período de maravilhosa florescência, para a Ordem franciscana com os conventos se multiplicando, não somente na península italiana, mas também nas ilhas da Sicília e Sardenha. Como visitador e comissário geral da Ordem, Pacífico teve a tarefa de peregrinar por todos eles, como pregador da paz e do Evangelho de Cristo. Em 1471, o Papa Xisto IV o enviou em missão à Sardenha e depois, outra vez em 1480, durante a invasão dos árabes muçulmanos, a fim de organizar uma Cruzada especial para expulsá-los.

Nesta ocasião, Pacífico sentiu que não tinha muito tempo de vida. De fato, logo no início da Cruzada caiu gravemente enfermo. Não resistindo, morreu, aos 58 anos, no dia 4 de junho de 1482, em Sassari, na Sardenha, longe de sua querida cidade natal. Porém, foi sepultado na igreja franciscana de Cerano, atendendo o desejo que expressara em vida.

O Papa Bento XIV, o beatificou em 1746, indicando o dia 8 de junho para sua festa litúrgica. Beato Pacífico de Cerano é considerado pelos teólogos “insigne por sua doutrina e santidade, consolo e protetor de sua pátria”.


quinta-feira, 7 de junho de 2012

Santo Antonio Maria Gianelli







07/06 - Nasceu em 12 de abril de 1789 em Cerreto, Itália.

Filho de Maria e James Gianelli, Antônio, cresceu em uma pobre mas piedosa família em uma pequena fazenda. Sua mãe ensinou o catecismo e seu pai era conhecido como um pacificador da cidade. Antonio era um estudante tão promissor que o proprietário da fazenda pagou sua educação no seminário. Ordenado em 24 de maio de 1812 era tão jovem que precisava de autorização especial para ser ordenado, mas era um candidato tão promissor que recebeu. Serviu com pároco em sua paróquia.

Arcebispo de Chiavariem 1826. Fundador dos Missionários de Santo Alfonso em 1827 uma congregação de missionários que durou até 1856. Fundador dos Oblatos de Santo Alfonso em 1828 que durou até 1848. Fundador da Irmãs de Nossa Senhora do Jardim em 1829, que era uma Ordem de professoras que trabalhavam com os doentes e que continua seu trabalhos na Europa, Estados Unidos e Ásia até hoje. Bispo de Bobbio em 1837.

Organizou a Sociedade de São Rafael e a Sociedade de Santa Dorothéa para instruir os devotos de sua Diocese. Restaurou a devoção a São Columbanus
(padroeiro dos motociclistas). Conduziu dois sínodos e estava constantemente na estrada, de paróquia em paróquia, visitando seus fieis.

Faleceu em 7 de junho de 1846 de causas naturais.

Foi beatificado em 1925 e canonizado em 21 de outubro de 1951 pelo Papa Pio VII.


Fonte: www.tudook.com

quarta-feira, 6 de junho de 2012

São Gerardo Tintori


06/06 - Até o ano do seu nascimento 1135, os hospitais que surgiram na Europa foram a maioria por obra de religiosos. Mas o de Monza, sua cidade natal, em 1174, quem o fez nascer foi ele, Gerardo Tintori. Ele investiu toda a fortuna que herdou do seu pai, um nobre muito rico, nos doentes abandonados. Colocou a Obra sob o controle da Prefeitura e dos religiosos da igreja de São João Baptista, e reservou para si o trabalho mais exaustivo: carregar nas costas os doentes recolhidos nas ruas, banha-los, alimentá-los e serví-los.

Alguns voluntários se juntaram a ele, que os organizou como um grupo de leigos, unidos entretanto por uma disciplina de vida celibatária. Gerardo era considerado Santo ainda em vida por todos os habitantes da cidade. A tradição diz que ele conseguiu impedir uma enchente do rio Lambro, salvando o hospital da inundação; que também enchia as despensas prodigiosamente com alimentos, e a cantina com vinho.

A ele eram atribuídos outros pequenos prodígios, envoltos de delicadeza e poesia: consta que Gerardo pediu aos sacristãos da igreja que o deixassem fazer penitência rezando toda a noite dentro dela, prometendo para eles cestas de cerejas frescas e maduras. E no dia seguinte, de fato, entregou as cerejas maduras para todos. Todavia era o mês de dezembro, nevava e não era a época das cerejas maduras.

Quando ele morreu, no dia 06 de junho de 1207, começaram as peregrinações à sua sepultura, na igreja de Santo Ambrósio, mais tarde incorporada à paróquia da igreja com seu nome. Correu a voz popular contando outros milagres atribuídos à sua intercessão e seu culto se propagou entre os fiéis.

O reconhecimento canônico de sua santidade só foi obtido por iniciativa do Bispo de Milão, Carlos Borromeu, hoje Santo, que encaminhou o pedido à Roma. Em 1583, foi proclamada sua canonização pelo Papa Gregório XIII.

São Gerardo Tintori é um dos padroeiros da cidade de Monza, e seus compatriotas lhe dedicaram, no século XVII, um monumento; e até hoje o chamam de \"Pai da cidade\". Na igreja de São João Batista em que ele fazia orações e penitências, pode ser visto seu retrato pintado, onde está representado vestindo roupas surradas, descalço e com uma cesta de cerejas maduras, como as que distribuiu naquela noite de inverno europeu.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Dom Fernando de Portugal

05/06 - O Beato Fernando de Portugal, dito o Infante Santo (29 de Setembro 1402 - 5 de Junho 1443[1]), foi um príncipe de Portugal da Dinastia de Avis. Fernando era o oitavo filho do rei João I de Portugal e de sua mulher Filipa de Lencastre, o mais novo dos membros da Ínclita Geração.

Fernando cedo se mostrou interessado na questão religiosa e, ainda muito jovem, foi ordenado Grão Mestre da Ordem de Avis pelo seu pai. Por ser o irmão mais novo, não tem acesso, como os mais velhos, a tantas riquezas, e intenta pôr-se ao serviço do Papa, do Imperador, ou de outro soberano europeu para ganhar prestígio e prebendas. Por motivação dos irmãos mais velhos acaba por desistir, virando as suas atenções para a luta em Marrocos, da qual lhe poderia vir imensa fortuna.

Assim, em 1437 participa numa expedição militar ao Norte de África, comandada pelo irmão mais velho o Infante D. Henrique, mas com o voto desfavorável dos outros infantes, Pedro, Duque de Coimbra e João, Infante de Portugal e do próprio Rei D. Duarte que, vítima de estranhos pressentimentos, só muito a contragosto consentiu na partida expedição. O Rei teria entregue ao Infante D. Henrique uma carta com algumas recomendações úteis, que foram por algum motivo ignoradas. A campanha revelou-se um desastre e, para evitar a chacina total dos portugueses, estabelece-se uma rendição pela qual as forças portuguesas se retiram, deixando o infante como penhor da devolução de Ceuta (conquistada pelos portugueses em 1415). No entanto, o Infante pareceu ter pressentido o seu destino, pois ao despedir-se do seu irmão, o Infante D. Henrique, lhe terá dito "Rogai por mim a El-Rei, que é a última vez que nos veremos!"

A divisão na metrópole entre os defensores da entrega imediata de Ceuta, ou a sua manutenção, conseguindo por outras vias (diplomática ou bélica), o resgate do infante, foi coeva da morte de D. Duarte (que morreu vítima da epidemia de peste que contaminou o Reino e, ao que parece, de desgosto pelo fracasso da expedição a Tânger e do cativeiro de D. Fernando), o que impediu um desfecho favorável à situação.

Fernando foi, entretanto, levado para Fez, sendo tratado ora com todas as honras, ora como um prisioneiro de baixa condição (sobretudo depois de uma tentativa de evasão gorada, patrocinada por Portugal). Daí escreve ao seu irmão D. Pedro, então regente do reino, um apelo, pedindo a sua libertação a troco de Ceuta. Mas a divisão verificada na Corte em torno deste problema delicado e diversas ocorrências ocorridas com os governadores da praça-forte levam a que D. Fernando assuma o seu cativeiro com resignação cristã e morra no cativeiro de Fez em [[1443] - acabando assim o problema da devolução ou não de Ceuta por se resolver naturalmente. Pelo seu sacrifício em nome dos interesses nacionais, viria a ganhar o epíteto de Infante Santo.

Pesará sempre a lembrança da morte trágica de D. Fernando, e com a maioridade de Afonso V, seu sobrinho, desejoso de feitos guerreiros contra o Infiel na África, sucedem-se as tentativas de conquista, voltadas sempre para Tânger, a fim de vingá-lo - primeiro em 1458 (acabando por desistir, dada a aparente inexpugnabilidade da cidade, e voltando-se para Alcácer Ceguer), depois nas "correrrias" de 1463-1464, enfim a tomada de Arzila em 1471, embora uma vez mais o objectivo fosse Tânger. De resto, após a tomada de Arzila, os mouros de Tânger, sentindo-se desprotegidos (pois eram a única praça muçulmana no meio de terra de cristãos) e abandonados pelo seu chefe (que a troco do reconhecimento, por Afonso V, do título de rei de Fez, concedia ao monarca português o domínio de todo a região a Norte de Arzila, na qual Tânger se encontrava), deixaram a cidade, fato que muito custou ao rei português, por se ver assim impossibilitado de fazer pagar cara a morte de D. Fernando, seu tio.

Por meio desse mesmo tratado concluído com o agora rei de Fez, os restos mortais do Infante, que se achavam naquela cidade, passaram para as mãos dos portugueses, tendo sido solenemente transferidos para o Mosteiro da Batalha, onde hoje repousam ao lado dos pais e irmãos, na Capela do Fundador. O seu culto religioso foi aprovado em 1470.

Fonte: //hagiosdatrindade.blogspot.com.br

domingo, 3 de junho de 2012

Santa Clotilde

03/06 - Clotilde nasceu em Lion, França, no ano 475, filha do rei ariano, Childerico de Borgonha. Mais tarde, o rei, junto com a esposa e três dos seus cinco filhos, foi assassinado pelo próprio irmão, que lhe tomou o trono. Duas princesas foram poupadas, uma era Clotilde.

A menina foi entregue à uma tia, que a educou na religião católica. Cresceu muito bonita, delicada, gentil, dotada de grande inteligência e sabedoria. Clodoveu, rei dos francos, se encantou por ela. Foi aconselhado pelos Bispos católicos do seu reino a pedir a mão de Clotilde. Ela aceitou e se tornou a rainha dos francos.


Ao lado do marido, pagão, irrascível, ambicioso e guerreiro, Clotilde representava a gentileza, a bondade e a piedade cristã. Imbuída da vontade de fazer o rei se tornar cristão, para que ele fosse mais justo com seus súditos oprimidos e parasse com as conquistas sangrentas, ela iniciou sua obra de paciência, de persuasão e de bom exemplo católico.

Clodoveu de fato amava muito a esposa. Com ela teve três herdeiros que, infelizmente herdaram o seu espírito belicoso. Não se importava que Clotilde rezasse para seu Deus, ao invés de ir ao templo pagão levar oferendas aos deuses pagãos, quando partia e voltava vitorioso dos combates. Por outro lado, apreciava os conselhos do Bispo de Reims, Remígio, agora Santo, que se tornara confessor e amigo pessoal da rainha. Com certeza a graça já atuava no coração do rei.

Foi durante a batalha em 496, contra os alemães que ele foi tocado pela fé. O seu exercito estava quase aniquilado, quando se lembrou do "Deus de Clotilde". Ele se ajoelhou e rezou para Jesus Cristo, prometendo se converter bem como todo seu exercito e reino, se conseguisse a vitória. E isto aconteceu. Clodoveu ao vencer os alemães, unificou o reino dos francos, formando o da França, do qual foi consagrado o único rei. Pediu o batismo ao bispo Remígio, assistido por todos os súditos. Em seguida todos os soldados do exercito foram batizados, seguidos por toda a corte e súditos. Ele tornou a França um Estado católico, o primeiro do Ocidente, em meio a tantos reinos pagãos ou arianos.

Clotilde e Clodoveu, construíram a igreja dos Apóstolos hoje chamada de igreja de Santa Genoveva, em Paris. Mas logo depois Clodoveu morreu. Pela lei dos francos, quando o rei morria o reino era dividido entre os filhos homens, que eram três. Aí começou o longo período de sofrimento da rainha Clotilde, assistido por todos seus súditos que a amavam e a chamavam de "rainha santa". Os filhos, se envolveram em lutas sangrentas disputando o reino entre si, gerando muitas mortes na família. Então, Clotilde se retirou para a cidade de Tours perto do sepulcro de São Martinho, para rezar, construir igrejas, mosteiros e hospitais para os pobres e abandonados.

Depois de trinta e quatro anos, a rainha faleceu, no dia 03 de junho de 545, na presença de seus filhos. Imediatamente a fama de sua santidade se propagou. O culto à Santa Clotilde foi autorizado pela Igreja. A sua memória se tornou uma benção para o povo francês e para todo o mundo católico, sendo venerada no dia de sua morte.



sábado, 2 de junho de 2012

Santo Erasmo




02/06 - A tradição cristã, descreveu a vida de Erasmo com passagens surpreendentes. Ele pertencia ao clero da Antioquia. Foi forçado durante a perseguição do imperador Diocleciano a se esconder numa caverna no Monte Líbano, durante sete anos. Capturado e longamente torturado foi levado para ser julgado pelo imperador que tentou de todas as formas fazer com que renegasse a fé em Cristo. Porém, Erasmo se manteve firme e por isso novamente voltou para a prisão. De lá foi milagrosamente libertado por um anjo que o levou para a Dalmácia onde fez milhares de conversões, durante mais sete anos.

Na época do imperador Maximiano, novamente foi preso e no tribunal além de destruir um ídolo falso, declarou sua incontestável religião cristã. Esta atitude de Erasmo fez milhares de pagãos se converterem, que depois foram mortas pela perseguição desse enfurecido imperador. Outra vez teria sido horrivelmente torturado e também libertado, agora pelo arcanjo Miguel que o conduziu para a costa do sul da Itália. Alí se tornou o Bispo de Fornia, mas por um breve período. Morreu pouco depois devido às feridas de seus dois suplícios, por este motivo recebeu o título de Mártir.

As muitas tradições descreveram algumas particularidades sobre as crueldades impostas nas suas torturas. Dizem que seu ventre fora cortado e aos poucos os seus intestinos eram retirados. Devido a este suplício Santo Erasmo se tornou para os fiéis o protetor das enfermidades do ventre, dos intestinos e das dores do parto.

Os marinheiros ainda hoje são muito devotos de Santo Erasmo, ou São Elmo, como também o chamam. Desde a Idade Média eles o tomaram como seu padroeiro, invocado-o especialmente durante as adversidades no mar.

As fontes históricas da Igreja também comprovam a existência de Erasmo como Mártir e Bispo de Fornia, Itália. Dentre elas estão o Martirológio Gerominiano que indicou o dia 02 de junho para sua veneração e a inscrição do seu nome entre os mártires no Calendário marmóreo de Nápoles.

O Papa São Gregório Magno, no fim do século VI, escrevendo ao bispo Bacauda, de Fornia, atestou que o corpo de Santo Erasmo estava sepultado na igreja daquela diocese. No ano de 842, depois de Fornia ser destruída pelos árabes muçulmanos, as suas relíquias foram transferidas para a cidade de Gaeta e escondidas num dos pilares da igreja, de onde foram retiradas em 917. A partir de então Santo Erasmo foi declarado padroeiro de Gaeta, e em sua homenagem foram cunhadas moedas com a sua esfinge.

Após a recente revisão do calendário litúrgico, a Igreja manteve a festa deste santo, no dia em que sempre foi tradicionalmente celebrado.