terça-feira, 5 de junho de 2012

Dom Fernando de Portugal

05/06 - O Beato Fernando de Portugal, dito o Infante Santo (29 de Setembro 1402 - 5 de Junho 1443[1]), foi um príncipe de Portugal da Dinastia de Avis. Fernando era o oitavo filho do rei João I de Portugal e de sua mulher Filipa de Lencastre, o mais novo dos membros da Ínclita Geração.

Fernando cedo se mostrou interessado na questão religiosa e, ainda muito jovem, foi ordenado Grão Mestre da Ordem de Avis pelo seu pai. Por ser o irmão mais novo, não tem acesso, como os mais velhos, a tantas riquezas, e intenta pôr-se ao serviço do Papa, do Imperador, ou de outro soberano europeu para ganhar prestígio e prebendas. Por motivação dos irmãos mais velhos acaba por desistir, virando as suas atenções para a luta em Marrocos, da qual lhe poderia vir imensa fortuna.

Assim, em 1437 participa numa expedição militar ao Norte de África, comandada pelo irmão mais velho o Infante D. Henrique, mas com o voto desfavorável dos outros infantes, Pedro, Duque de Coimbra e João, Infante de Portugal e do próprio Rei D. Duarte que, vítima de estranhos pressentimentos, só muito a contragosto consentiu na partida expedição. O Rei teria entregue ao Infante D. Henrique uma carta com algumas recomendações úteis, que foram por algum motivo ignoradas. A campanha revelou-se um desastre e, para evitar a chacina total dos portugueses, estabelece-se uma rendição pela qual as forças portuguesas se retiram, deixando o infante como penhor da devolução de Ceuta (conquistada pelos portugueses em 1415). No entanto, o Infante pareceu ter pressentido o seu destino, pois ao despedir-se do seu irmão, o Infante D. Henrique, lhe terá dito "Rogai por mim a El-Rei, que é a última vez que nos veremos!"

A divisão na metrópole entre os defensores da entrega imediata de Ceuta, ou a sua manutenção, conseguindo por outras vias (diplomática ou bélica), o resgate do infante, foi coeva da morte de D. Duarte (que morreu vítima da epidemia de peste que contaminou o Reino e, ao que parece, de desgosto pelo fracasso da expedição a Tânger e do cativeiro de D. Fernando), o que impediu um desfecho favorável à situação.

Fernando foi, entretanto, levado para Fez, sendo tratado ora com todas as honras, ora como um prisioneiro de baixa condição (sobretudo depois de uma tentativa de evasão gorada, patrocinada por Portugal). Daí escreve ao seu irmão D. Pedro, então regente do reino, um apelo, pedindo a sua libertação a troco de Ceuta. Mas a divisão verificada na Corte em torno deste problema delicado e diversas ocorrências ocorridas com os governadores da praça-forte levam a que D. Fernando assuma o seu cativeiro com resignação cristã e morra no cativeiro de Fez em [[1443] - acabando assim o problema da devolução ou não de Ceuta por se resolver naturalmente. Pelo seu sacrifício em nome dos interesses nacionais, viria a ganhar o epíteto de Infante Santo.

Pesará sempre a lembrança da morte trágica de D. Fernando, e com a maioridade de Afonso V, seu sobrinho, desejoso de feitos guerreiros contra o Infiel na África, sucedem-se as tentativas de conquista, voltadas sempre para Tânger, a fim de vingá-lo - primeiro em 1458 (acabando por desistir, dada a aparente inexpugnabilidade da cidade, e voltando-se para Alcácer Ceguer), depois nas "correrrias" de 1463-1464, enfim a tomada de Arzila em 1471, embora uma vez mais o objectivo fosse Tânger. De resto, após a tomada de Arzila, os mouros de Tânger, sentindo-se desprotegidos (pois eram a única praça muçulmana no meio de terra de cristãos) e abandonados pelo seu chefe (que a troco do reconhecimento, por Afonso V, do título de rei de Fez, concedia ao monarca português o domínio de todo a região a Norte de Arzila, na qual Tânger se encontrava), deixaram a cidade, fato que muito custou ao rei português, por se ver assim impossibilitado de fazer pagar cara a morte de D. Fernando, seu tio.

Por meio desse mesmo tratado concluído com o agora rei de Fez, os restos mortais do Infante, que se achavam naquela cidade, passaram para as mãos dos portugueses, tendo sido solenemente transferidos para o Mosteiro da Batalha, onde hoje repousam ao lado dos pais e irmãos, na Capela do Fundador. O seu culto religioso foi aprovado em 1470.

Fonte: //hagiosdatrindade.blogspot.com.br

domingo, 3 de junho de 2012

Santa Clotilde

03/06 - Clotilde nasceu em Lion, França, no ano 475, filha do rei ariano, Childerico de Borgonha. Mais tarde, o rei, junto com a esposa e três dos seus cinco filhos, foi assassinado pelo próprio irmão, que lhe tomou o trono. Duas princesas foram poupadas, uma era Clotilde.

A menina foi entregue à uma tia, que a educou na religião católica. Cresceu muito bonita, delicada, gentil, dotada de grande inteligência e sabedoria. Clodoveu, rei dos francos, se encantou por ela. Foi aconselhado pelos Bispos católicos do seu reino a pedir a mão de Clotilde. Ela aceitou e se tornou a rainha dos francos.


Ao lado do marido, pagão, irrascível, ambicioso e guerreiro, Clotilde representava a gentileza, a bondade e a piedade cristã. Imbuída da vontade de fazer o rei se tornar cristão, para que ele fosse mais justo com seus súditos oprimidos e parasse com as conquistas sangrentas, ela iniciou sua obra de paciência, de persuasão e de bom exemplo católico.

Clodoveu de fato amava muito a esposa. Com ela teve três herdeiros que, infelizmente herdaram o seu espírito belicoso. Não se importava que Clotilde rezasse para seu Deus, ao invés de ir ao templo pagão levar oferendas aos deuses pagãos, quando partia e voltava vitorioso dos combates. Por outro lado, apreciava os conselhos do Bispo de Reims, Remígio, agora Santo, que se tornara confessor e amigo pessoal da rainha. Com certeza a graça já atuava no coração do rei.

Foi durante a batalha em 496, contra os alemães que ele foi tocado pela fé. O seu exercito estava quase aniquilado, quando se lembrou do "Deus de Clotilde". Ele se ajoelhou e rezou para Jesus Cristo, prometendo se converter bem como todo seu exercito e reino, se conseguisse a vitória. E isto aconteceu. Clodoveu ao vencer os alemães, unificou o reino dos francos, formando o da França, do qual foi consagrado o único rei. Pediu o batismo ao bispo Remígio, assistido por todos os súditos. Em seguida todos os soldados do exercito foram batizados, seguidos por toda a corte e súditos. Ele tornou a França um Estado católico, o primeiro do Ocidente, em meio a tantos reinos pagãos ou arianos.

Clotilde e Clodoveu, construíram a igreja dos Apóstolos hoje chamada de igreja de Santa Genoveva, em Paris. Mas logo depois Clodoveu morreu. Pela lei dos francos, quando o rei morria o reino era dividido entre os filhos homens, que eram três. Aí começou o longo período de sofrimento da rainha Clotilde, assistido por todos seus súditos que a amavam e a chamavam de "rainha santa". Os filhos, se envolveram em lutas sangrentas disputando o reino entre si, gerando muitas mortes na família. Então, Clotilde se retirou para a cidade de Tours perto do sepulcro de São Martinho, para rezar, construir igrejas, mosteiros e hospitais para os pobres e abandonados.

Depois de trinta e quatro anos, a rainha faleceu, no dia 03 de junho de 545, na presença de seus filhos. Imediatamente a fama de sua santidade se propagou. O culto à Santa Clotilde foi autorizado pela Igreja. A sua memória se tornou uma benção para o povo francês e para todo o mundo católico, sendo venerada no dia de sua morte.



sábado, 2 de junho de 2012

Santo Erasmo




02/06 - A tradição cristã, descreveu a vida de Erasmo com passagens surpreendentes. Ele pertencia ao clero da Antioquia. Foi forçado durante a perseguição do imperador Diocleciano a se esconder numa caverna no Monte Líbano, durante sete anos. Capturado e longamente torturado foi levado para ser julgado pelo imperador que tentou de todas as formas fazer com que renegasse a fé em Cristo. Porém, Erasmo se manteve firme e por isso novamente voltou para a prisão. De lá foi milagrosamente libertado por um anjo que o levou para a Dalmácia onde fez milhares de conversões, durante mais sete anos.

Na época do imperador Maximiano, novamente foi preso e no tribunal além de destruir um ídolo falso, declarou sua incontestável religião cristã. Esta atitude de Erasmo fez milhares de pagãos se converterem, que depois foram mortas pela perseguição desse enfurecido imperador. Outra vez teria sido horrivelmente torturado e também libertado, agora pelo arcanjo Miguel que o conduziu para a costa do sul da Itália. Alí se tornou o Bispo de Fornia, mas por um breve período. Morreu pouco depois devido às feridas de seus dois suplícios, por este motivo recebeu o título de Mártir.

As muitas tradições descreveram algumas particularidades sobre as crueldades impostas nas suas torturas. Dizem que seu ventre fora cortado e aos poucos os seus intestinos eram retirados. Devido a este suplício Santo Erasmo se tornou para os fiéis o protetor das enfermidades do ventre, dos intestinos e das dores do parto.

Os marinheiros ainda hoje são muito devotos de Santo Erasmo, ou São Elmo, como também o chamam. Desde a Idade Média eles o tomaram como seu padroeiro, invocado-o especialmente durante as adversidades no mar.

As fontes históricas da Igreja também comprovam a existência de Erasmo como Mártir e Bispo de Fornia, Itália. Dentre elas estão o Martirológio Gerominiano que indicou o dia 02 de junho para sua veneração e a inscrição do seu nome entre os mártires no Calendário marmóreo de Nápoles.

O Papa São Gregório Magno, no fim do século VI, escrevendo ao bispo Bacauda, de Fornia, atestou que o corpo de Santo Erasmo estava sepultado na igreja daquela diocese. No ano de 842, depois de Fornia ser destruída pelos árabes muçulmanos, as suas relíquias foram transferidas para a cidade de Gaeta e escondidas num dos pilares da igreja, de onde foram retiradas em 917. A partir de então Santo Erasmo foi declarado padroeiro de Gaeta, e em sua homenagem foram cunhadas moedas com a sua esfinge.

Após a recente revisão do calendário litúrgico, a Igreja manteve a festa deste santo, no dia em que sempre foi tradicionalmente celebrado.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Beato João Batista Scalabrini

01/06 - João Batista Scalabrini nasceu em Fino Mornasco, Província de Como (Itália), no dia 8 de Julho de 1839. Terminado o curso de Filosofia e Teologia no Seminário de Como, recebeu a Ordenação sacerdotal a 30 de Maio de 1863. Nos primeiros anos de sacerdócio foi professor e depois reitor do Seminário; em seguida assumiu a paróquia de S. Bartolomeu. Com apenas 36 anos de idade foi consagrado Bispo de Placência, no dia 30 de Janeiro de 1876.

A sua atividade pastoral e social foi bastante vasta: realizou pessoalmente cinco visitas pastorais às 365 paróquias da diocese, muitas delas localizadas longe e em situações de difícil acesso; celebrou três Sínodos, um deles dedicado ao culto eucarístico para incentivar a adoração perpétua; reorganizou os Seminários, cuidando da reforma dos estudos eclesiásticos; foi infatigável na administração dos sacramentos, na pregação e na educação do povo ao amor ativo à Igreja e ao Papa, no culto da verdade, da unidade e da caridade. Nesta virtude, em particular, desvelou-se na assistência aos doentes de cólera, na visita às famílias empobrecidas e na generosidade ao perdão.

Definido por Pio IX «apóstolo do catecismo », quis que este fosse ensinado em todas as paróquias, incentivando a catequese dos adultos; fundou a primeira revista catequética italiana.

Impressionado, desde o início do seu episcopado, pelo desenrolar dramático da emigração italiana, D. Scalabrini fez-se apóstolo dos milhões de italianos que abandonavam a própria pátria. Com a aprovação de Leão XIII, no dia 28 de Novembro de 1887 fundou a Congregação dos Missionários de São Carlos (Escalabrinianos), para a assistência religiosa, moral, social e legal dos emigrantes. Em 1895 fundou, com esta mesma finalidade, a Congregação das Irmãs Missionárias de São Carlos, e abriu o campo da emigração também para as Irmãs Apóstolas do Sagrado Coração. Mais recentemente, em 1961, fruto dos seus ensinamentos nasceram as Missionárias Seculares Escalabrinianas.

A enorme atividade de D. Scalabrini tinha origem e encontrava inspiração profunda na ilimitada fé em Jesus Cristo, presente na Eucaristia e em oferta contínua na Cruz; extraordinária também foi a sua devoção a Nossa Senhora, sempre recordada nas suas homilias e muitas vezes visitada nos santuários marianos.

Morreu no dia 1 de Junho de 1905, tendo pronunciado estas palavras: «Senhor, estou pronto, vamos!». De fato, tinha cumprido o seu programa: «Fazer-se tudo para todos».

Foi beatificado pelo Papa João Paulo II em 09 de novembro de 1997.



quinta-feira, 31 de maio de 2012

Santa Camila Batista de Varano

31/05 - O príncipe Júlio César de Varano, senhor do ducado de Camerino, era um fidalgo guerreiro e alegre, muito generoso com o povo e sedutor com as damas. Tinha cinco filhos antes de se casar, aos vinte anos, com Joana, filha do duque de Rimini, que completara doze anos de idade. Tiveram três filhos. Criou todos juntos no seu palácio de Camerino, sem distinção entre os legítimos e os naturais.

Camila era sua filha primogénita, fruto de uma aventura amorosa com uma nobre dama da corte. Nasceu em 9 de abril de 1458. Cresceu bela, inteligente, caridosa e piedosa. Tinha uma personalidade sedutora e divertida, apreciava dançar e cantar. Tinha herdado o temperamento do pai, motivo de orgulho para ele, que a amava muito.

Ainda criança, depois de ouvir uma pregação sobre a Paixão de Jesus Cristo, fez um voto particular: derramar pelo menos uma lágrima todas as sextas-feiras, recordando todos os sofrimentos do Senhor. Porém tinha dificuldade para conciliar o voto à vida divertida que levava, quando não conseguia vertê-la sentia-se mal toda a semana. Mas esse exercício constante, a leitura sobre mística e o estudo da religião, amadureceram a espiritualidade de Camila, que durante as orações das sextas-feiras ficava tão comovida que chorava muito.

Aos dezoito anos, já sentia o chamado para a vida religiosa, mas continuava atraída pela vida e os divertimentos da corte. Quando conseguiu afastar todas as tentações, pediu a seu pai para ingressar num convento. Ele foi categórico e não permitiu. Camila ficou sete meses doente por causa disso. Seu pai fez de tudo, mas ela não desistiu. Após dois anos, acabou consentindo. Assim, aos vinte e três anos, em 1481, ingressou no mosteiro das clarissas, em Urbino, tomando o nome de irmã Baptista e vestindo o hábito da Ordem.

O príncipe, entretanto, queria a filha próxima de si. Por isso comprou um convento da região e entregou aos franciscanos, para que o transformassem num mosteiro de clarissas. O primeiro núcleo saiu de Urbino, trazendo nove religiosas, entre as quais irmã Camila Baptista, como a chamavam, que se tornou a abadessa do novo mosteiro de Camerino.

Os anos que se sucederam foram de grandes experiências místicas para Camila Baptista, sempre centradas na Paixão e Morte de Jesus Cristo. Escreveu o famoso livro "As dores mentais de Jesus na sua Paixão", que se tornou um guia de meditação para grandes santos. Depois ela própria se tornou uma referência para as autoridades civis e religiosas que procuravam seus conselhos.

Morreu com fama de santidade, em 31 de maio de 1524, nesse mosteiro. A cerimónia do funeral se desenvolveu no pátio interno do palácio paterno. Foi declarada beata Camila Baptista de Varano pela Igreja, para ser celebrada no dia de sua morte.

Fonte: //alexandrinabalasar.free.fr






quarta-feira, 30 de maio de 2012

São José Marello


30/05 - José Marello nasceu em 26 de dezembro de 1844, em Turim, Itália. Seus pais, Vincenzo e Ana Maria, eram da cidade de São Martino Alfieri. Quando sua mãe morreu, ele tinha quatro anos de idade e um irmão chamado Vitório. Seu pai então deixou seu comércio em Turim e retornou para sua cidade natal, onde os filhos receberiam melhor educação e carinho, com a ajuda dos avós.

Aos onze anos com o estudo básico concluído, quis estudar no seminário de Asti. O pai não aprovou, mas consentiu. José o freqüentou até o final da adolescência , quando sofreu uma séria crise de identidade e decidiu abandonar tudo para estudar matemática em Turim. Mas, em 1863, foi contaminado pelo tifo, ficando entre a vida e a morte.

Quase desenganado, certo dia, acordou pensando ter sonhado com Nossa Senhora da Consolação, que lhe dizia para retornar ao seminário. Depois disso, sarou e voltou aos estudos no seminário de Asti, do qual saiu em 1868, ordenado sacerdote e nomeado secretário do Bispo daquela diocese. José e o Bispo participaram do Concílio Vaticano I, entre 1869 e 1870. Posteriormente, acompanhou o Bispo por toda a arquidiocese astiniana. Com uma rotina incansável, ele atendia todos os problemas da paróquia, da comunidade e das famílias.

Muitas vezes, pensou em se tornar um monge contemplativo, entretanto, sua forte vocação para as necessidades sociais o fez seguir o exemplo do carisma dos fundadores, mais tarde chamados de "Santos Sociais", do Piemonte. Corajosamente assumiu a responsabilidade dos problemas reais da época, sem se preocupar com o Estado que fechava conventos, seminários e confiscava os bens da Igreja, sempre convicto de que os mandamentos não lhe poderiam ser confiscados por ninguém. Muito precisava ser feito, pois cresciam: a miséria, o abandono, as doenças, a ignorância religiosa e a cultural. Mas, José também tinha que pensar nas outras pequenas paróquias da diocese, em condições precárias, e ainda, não podia deixar de estimular os padres, de cuidar da formação religiosa das crianças e jovens e de socorrer e amparar os velhos. Por isso decidiu criar uma "associação religiosa apostólica", em 1878, em Asti.

O início foi muito difícil, contando apenas com quatro jovens leigos. Mas a partir deles, depois fundou a Congregação dos Oblatos de São José, integrada por sacerdotes e irmãos leigos, chamados a servir em todos os continentes. Os padres Josefinos pregam, confessam, educam, fundam escolas, orfanatos, asilos, constroem igrejas e seminários. Dedicando-se igualmente aos jovens, velhos, doentes, por isso seu fundador os chamou de "oblatos", ou seja, "oferecidos" a servir em todas as circunstâncias.

Em 1888, o Papa Leão XIII consagrou José Marello, bispo de Acqui. Porém, já com o físico muito enfraquecido pelo ritmo do serviço que nunca conheceu descanso ou horário, quando foi para a cidade de Savona, acompanhar a festa de São Filipe Néri, passou mal e morreu, aos cinqüenta e um anos de idade, no dia 30 de maio de 1895. O Papa João Paulo II o canonizou em 2001. A festa de São José Marello é celebrada no dia de sua morte e seu corpo repousa no Santuário que recebeu o seu nome, em Asti.

Fonte: http://www.diaconoalfredo.com.br/

terça-feira, 29 de maio de 2012

São Fernando


29/05 - Hoje lembramos um herói da história da Espanha que marcou também a Igreja com sua santidade de vida. São Fernando era filho do rei de Leão, e nasceu em 1198.

Quando pequeno ficou muito doente, mas uma experiência com Nossa Senhora o curou e preparou para assumir com fé o trono, que aconteceu quando tinha apenas 18 anos, com o passar do tempo Fernando casou, teve treze filhos com Beatriz, que juntos educaram todos no santo temor de Deus. São Fernando sempre foi reconhecido como cristão de fé, esperança e caridade comprova e elevada.

Homem de Deus ,adorador, corajoso, amante da Igreja e da nação ; preocupado com seu povo, São Fernando travou com vitórias as cruzadas; promotor religioso e cultural, governou com prudência seu reino; foi ótimo esposo e um pai para todos. Ao ficar muito doente, São Fernando, que amava Nossa Senhora e acima de tudo Jesus Eucarístico, se pôs de joelhos para receber Jesus Eucarístico, segurou um crucifixo, fez confissão pública de seus pecados, e se despediu dos filhos com saudáveis conselhos, entrou no Céu com 54 anos.