quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

São Timóteo



26/01 - Sua vida foi marcada pela evangelização, pela santidade de São Paulo e também de São João Evangelista. A respeito dele, certa vez, São Paulo escreveu em uma de suas cartas: “A Timóteo, filho caríssimo, graça, misericórdia e paz da parte de Deus Pai e de Jesus Cristo Nosso Senhor. Nesta carta, vamos percebendo que ele foi fruto de uma evangelização que atingiu não somente a ele, mas também sua família.



“Quando me vêm ao pensamento as tuas lágrimas, sinto grande desejo de te ver para me encher de alegria” (II Timóteo 1, 4). Confesso a lembrança daquela sua fé tão sincera que foi primeiro a de sua avó Lóide e de sua mãe, Eunice e, não tenho a menor dúvida, habita em mim também. Por isso, São Paulo foi marcado pelo testemunho de São Timóteo, que se deixou influenciar também por São Paulo. Tornou-se, mais tarde, além de um apóstolo, um companheiro de São Paulo e muitas viagens.



Primeiro Bispo de Éfeso, foi neste contexto que ele conheceu e foi discípulo de Nosso Senhor seguindo as pegadas do Evangelista.



Conta-nos a tradição que, no ano de 95, o santo havia sido atingido por pagãos resistentes à Boa Nova do Senhor e, por isso, martirizado. São Timóteo, homem de oração, um apóstolo de entrega total a Jesus Cristo. Viveu a fé em família, mas também propagou a fé para que todos conhecessem Deus que é paz.



domingo, 22 de janeiro de 2012

São Vicente Pallotti


22/01 - Com alegria lembramos a vida de santidade e ousadia apostólica de São Vicente Pallotti, um apóstolo moderno. Nasceu em Roma, em 1795, de uma família numerosa, onde se destacou pela sensibilidade para com os pobres, a ponto de, enquanto pequeno, dar de suas próprias roupas a eles. Quando alcançou a idade necessária foi veloz em corresponder ao chamado do Senhor.

Quanto ao Sacerdócio, de modo concreto, doutorou-se em Filosofia e Teologia e, tornou-se padre da Diocese de Roma. São Vicente era um místico que mal saiu de sua cidade, porém tinha um ardor para a salvação das almas, as quais tinham desejo e projeto para Evangelizar o Mundo.

Pallotti, na Igreja, se despontou com o carisma do apostolado leigo, ou seja, aquilo que o Concílio Vaticano II apresentou em plenitude. Ele, antes de muitos, se empenhou inspiradamente na motivação do apostolado dos leigos. Achava claro que todo cristão, por graça do Batismo, era um apóstolo e missionário, mesmo diante dos diferentes estados de vida e capacidades pessoais.

Desta forma, este homem desejava que todos se gastassem para o anúncio do Evangelho, promoveu a ação dos Católicos leigos, religiosos e do clero, o que acabou frutificando no movimento da Ação Católica. São Vicente tudo fez, contando com a proteção da Imaculada Mãe de Deus, Rainha dos Apóstolos, a qual o recebeu no Céu com 55 anos, isso devido ao desgastar-se pela Missão e, pelo fato de ter pegado uma grave doença, por ter vestido, em pleno inverno, a um pobre com seu próprio casaco.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

São Fabiano


20/01 - Sucessor de Santo Antero, foi eleito Bispo da Igreja de Roma em 236. As extraordinárias circunstâncias de sua eleição, em muito se assemelham à de São Zeferino (15º Papa da Igreja), e foram relatadas pelo historiador Eusébius. Depois da morte do Papa Antero, havia vindo a Roma, com alguns outros de sua vila, e estava na cidade, como mero espectador, quando a nova eleição teve início.

Concentrados no local, haviam nomes de várias pessoas ilustres e também muitos nobres de elevada consideração. Durante a fase preparatória e as orações para a escolha do novo Pontífice, repentinamente uma pomba desceu sobre a cabeça de Fabiano, que não gozava de fama ou qualquer consideração social. Os membros da assembléia logo associaram esta manifestação extraordinária à cena descrita no Evangelho, quando o Espírito Santo desceu sobre o Salvador da humanidade e por isto, com divina inspiração, elegeram Fabiano e o aclamaram com tal alegria que, por unanimidade o conduziram à Cadeira de Pedro.

Durante seus quatorze anos de pontificado, dirigiu a Igreja com certa tranqüilidade, já que a chama da perseguição levantou-se somente nos anos finais, quando acabou sendo martirizado por ordem do governo imperial. Dos registros contidos no Livro Pontifical, consta que São Fabiano determinou que Roma fosse dividida em sete distritos eclesiásticos, sendo cada distrito supervisionado por um diácono. Designou sete subdiáconos para recolher e preservar, juntamente com outros notários a "ata dos mártires". Instituiu as quatro ordens menores e também empreendeu grandes trabalhos de manutenção das catacumbas dos mártires.

São Fabiano morreu decapitado durante o governo do imperador Décio, no dia 20 de janeiro de 250. São Cipriano também fez referências ao seu martírio. Seu corpo foi depositado na cripta dos Papas, nas catacumbas de São Calixto, onde, em épocas recentes (1850), foi descoberta sua lápide com seu nome gravado em grego.

Fonte: www.paginaoriente.com

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Santos Mário, Marta, Audifax e Ábaco


19/01 - No século terceiro houve um reflorescimento por toda a Igreja, desde a Ásia Menor até França e Itália, onde no ano 251 o papa Cornélio pôde presidir um sínodo de sessenta bispos. Sob Cláudio II parece que não houve perseguição (268-70), mas os Martirológios colocam nesses dois anos o martírio de Mário, Marta, Audifax e Abaco. A Paixão que traz o relato do martírio desses santos, remonta ao século VI e muitos particulares são lendários ou extraídos da Paixão de S. Valentim.

Não está provada a afirmação de que Mário e Marta eram casados e Audifax e Abaco eram seus filhos. Conta-se que os quatro vieram em peregrinação da longínqua Pérsia até Roma para venerar os túmulos dos mártires. Mário, ajudado pelos familiares e por um padre, teve oportunidade de honrar 260 mártires, cujos corpos decapitados, jaziam abandonados às intempéries do tempo. Ele lhes deu uma digna sepultura na Salária.

Foram pegos em flagrante, em sua obra de caridade, e, sob o prefeito Flaviano e o governador Marciano, foram martirizados. Não quiseram prestar culto ao imperador, por isso alguns pensam que eles padeceram sob Décio, que sucedeu a Filipe, o árabe, em 249.

Os três homens foram mortos na via Cornélia, e Marta, num poço ali perto. A matrona Felícita deu-lhes sepultura em seu terreno, na mesma via Cornélia. Nesse local, na propriedade de Boccea, surgiu uma igreja, cujas ruínas existem ainda hoje.

A grande difusão do nome Mário vem precisamente deste santo. A devoção do primeiro dos mártires da via Cornélia está provada na sua constante e tenaz presença em todos os calendários.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Santa Margarida da Hungria


18/01 - Margarida era uma princesa, filha do rei Bela IV, da Hungria e da rainha Maria, de origem bizantina. Ela nasceu no castelo de Turoc, em 1242, logo foi batizada, pois os reis eram fervorosos cristãos. Aos dez anos, o casal real a entregou para viver e ser preparada para os votos religiosos, no mosteiro dominicano de Vespem, em agradecimento pela libertação da pátria dos Tártaros.

Dois anos depois, fez a profissão de fé de religiosa num novo mosteiro, fundado para ela por seu pai, na Ilha das Lebres, localizada no rio Danúbio, perto de Budapeste. Em 1261, tomou o véu definitivo, entregando seu coração e sua vida a serviço do Senhor, tendo uma particular devoção pela Eucaristia e Paixão de Cristo. Ela realmente, era especial, foi um exemplo de humildade e virtude para as outras religiosas. Rezava sempre, e fazia penitencias, se oferecendo como vítima proposital, para a salvação do seu povo.

Margarida, não desejou ter uma cultura elevada. Sua instrução se limitou ao conhecimento primário da escrita e da leitura, talvez apenas um pouco mais que isto. Ela pedia que lhe lessem as Sagradas Escrituras e confiava sua direção espiritual ao seu confessor, o dominicano Marcelo, que era o superior da Ordem.

Possuía um ilimitado desapego às coisas materiais, amando plenamente a pobreza, o qual unido à sua vida contemplativa espiritual, a elevou a uma tal proximidade de Deus, que recebeu o dom das visões. Ela se tornou uma das grandes místicas medievais da Europa, respeitada e amada pelas comunidades religiosas, pela corte e população. Morreu em 18 de janeiro de 1270, no seu mosteiro.

A sua sepultura se tornou meta de peregrinação, pelas sucessivas graças e milagres atribuídos à sua intercessão. Um ano depois da sua morte, seu irmão, Estevão V, rei da Hungria, encaminhou um pedido de santidade, à Roma. Mas este processo desapareceu, bem como um outro, que foi enviado em 1276. Porém na sua pátria e em outros paises, Margarida já era venerada como Santa.

Depois de muitos desencontros, em 1729 um processo chegou em Roma, completo e contendo dados de autenticidade inquestionável. Neste meio tempo as relíquias de Margarida tinham sido transferidas, por causa da invasão turca, do convento da Ilha das Lebres para o de Presburgo em 1618.

Em 1804, mesmo sem o reconhecimento oficial, seu culto se estendia na Ordem Dominicana e na diocese da Transilvânia. No século XIX, sua festa se expandiu por todas as dioceses húngaras. A canonização de Santa Margarida da Hungria foi concedida pelo papa Pio XII em 1943, em meio ao júbilo dos devotos e fiéis, de todo o mundo, especialmente pelos da comunidade cristã do Leste Europeu, onde sua veneração é muito intensa.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Santo Antão


17/01 - Santo Antão foi um monge egípcio que viveu por volta de 251-355. É chamado o pai dos monges, pois foi o pioneiro da vida monástica na Igreja, Depois de passar certo tempo com um grupo de ascetas, foi para o deserto e entregou-se à mais profunda contemplação. Juntaram-se a ele muitos discípulos, os quais, sob a sua orientação, viviam em pequenas comunidades. É invocado contra as tentações.

Ficou órfão muito cedo e com a responsabilidade de cuidar sozinho de sua irmã e da fortuna deixada por seus pais, decidiu ouvir o chamado de Cristo que há muito lhe dizia para dedicar-se a fé católica. Doou tudo o que possuía, reservando apenas a parte de sua irmã e a enviou para um convento, seguindo seu caminho apenas com sua crença, optando por morar isoladamente como um eremita.

Porém o demônio teimava em colocar sua fé em xeque e o tentava de todas as maneiras, com pensamentos obscenos e impuros. Mas a serenidade de Santo Antão frente a tantas provocações era tão grande que, por fim, o diabo se cansou. Achando que poderia viver de forma mais isolada, decidiu se abrigar em um tumulo.

Logo depois seguiu para o deserto e atravessando o Rio Nilo, passou a viver no cume de uma montanha por vinte anos. Mais tarde fundou um mosteiro em Fauim. Morreu aos 105 anos.

domingo, 15 de janeiro de 2012

São Plácido


15/01 - A vida de Plácido está ligada à do seu primo Mauro, também chamado de Amaro, por várias circunstâncias. Primeiro, porque ambos aos sete anos de idade foram entregues, pelos pais ao amigo Bento de Nórcia, celebrado pela Igreja como o "pai dos monges ocidentais", para serem oblados à Cristo. Depois, porque Amaro o salvou da morte, na infância. Nesta ocasião, Bento, teve uma visão onde Plácido se afogava dentro de um lago, por isto mandou o pequeno Amaro correr para impedir o acidente. De fato, ele o salvou prodigiosamente, andando sobre as águas e o retirando com vida. Porém, após se tornarem sacerdotes, suas vidas se separam, e de maneira distinta cada um testemunhou sua fé em Cristo. Vejamos a trajetória de Plácido.

Plácido nasceu no ano de 514, em Roma. Os pais, nobres e ricos, eram Tertulo e Faustina, e os irmãos se chamavam Eutíquio, Flávia e Vitório. Plácido foi entregue a são Bento, que o tomou como discípulo e lhe dispensou um afeto paterno. O menino cresceu bondoso e assimilou os ensinamentos do Evangelho e o espírito ecumênico da mensagem beneditina. Tornou-se sacerdote e foi enviado para a cidade italiana de Messina, na Sicilia, para construir um mosteiro, do qual foi eleito o abade. Plácido o construiu fora dos muros da cidade. Ao lado do mosteiro ele também construiu uma igreja, dedicada a são João Batista.

Plácido, certa vez, recebeu a visita de seus irmãos, os três saudosos, decidiram ir para Messina, onde ficaram por um longo período, hospedados no mosteiro. Até que em setembro de 541, os árabes sarracenos, invadiram o mosteiro, destruindo tudo e matando os monges que encontravam pela frente.

Depois, se voltaram contra os quatro irmãos, que seriam poupados se renegassem o seu Deus. Plácido falou por todos: "jamais trairemos a fé em Cristo e por isto estamos prontos para morrer". Foram arrastados até a praia vizinha e brutamente mortos, tendo as cabeças decepadas. Os corpos foram recolhidos pelos monges sobreviventes e sepultados na igreja semidestruída.

Este mosteiro e a igreja foram destruídos e reconstruídos várias vezes por conta destes bárbaros. Só em 1099, a paz voltou a reinar na Sicília, com a sua expulsão definitiva . O então imperador Rugero, católico, mandou reconstruir tudo. No final da construção do grande edifício, o mosteiro foi elevado à condição de Priorado Geral. Mas o fato sensacional, ocorreu em 1588, quando o superior do mosteiro,vendo que o interior da igreja não tinha ventilação nem luz, mandou abrir três grandes portas. Para isto, tiveram que deslocar o altar maior, e foi aí que encontraram as relíquias dos quatro irmãos. A festa foi grande porque ao retirarem o corpo de são Plácido surgiu de improviso uma fonte de água puríssima, que os devotos atribuíram como milagrosa.

A igreja e o mosteiro foram totalmente destruídos, em 1918, quando ocorreu o maior terremoto de Messina. Mas as relíquias de são Plácido já estavam guardadas pelos beneditinos na Cripita da Capela do mosteiro de Montecassino, onde também estão as de seu primo.

A Igreja, em 1962, determinou que os dois primos sejam festejados no mesmo dia 15 de janeiro. Entretanto, o culto a são Plácido é muito intenso e os devotos o celebram também em 5 de outubro, data que lhe era dedicada anteriormente.