quinta-feira, 14 de julho de 2011

São Camilo de Lellis



14/07 - Camila Compelli e João de Lellis, eram já idosos quando o filho foi anunciado. Ele, um militar de carreira, ficou feliz, embora passasse pouco tempo em casa. Ela, também, mas um pouco constrangida, por causa dos quase sessenta anos de idade. Do parto difícil, nasceu Camilo, uma criança grande e saudável, apenas de tamanho acima da média. Ele nasceu no dia 25 de maio de 1550, na pequena Bucchianico, em Chieti, no sul da Itália. Cresceu e viveu ao lado da mãe, uma boa cristã, que o educou dentro da religião e dos bons costumes. Ela morreu quando ele tinha treze anos de idade. Camilo não gostava de estudar e era rebelde. Foi então residir com o pai, que vivia de quartel em quartel, porque, viciado em jogo, ganhava e perdia tudo que possuía. Apesar do péssimo exemplo, era um bom cristão e amava o filho. Percebendo que Camilo aos catorze anos não sabia nem ler direito, colocou-o para trabalhar como soldado. O jovem, devido à sua grande estatura e físico atlético era requisitado para os trabalhos braçais e nunca passou de soldado, por falta de instrução. Tinha dezenove anos de idade, quando o pai morreu e lhe deixou como herança apenas o punhal e a espada

Nesta ocasião, Camilo já ganhara sua própria fama, de jogador fanático, briguento e violento, era um rapaz bizarro. Em 1570, após uma conversa com um frade franciscano, sentiu-se atraído a ingressar na ordem, mas foi recusado, porque apresentava uma úlcera no pé. Ele então foi enviado para o hospital de São Tiago, em Roma, que diagnosticou o tumor incurável. Sem dinheiro para o tratamento, conseguiu ser internado em troca do trabalho como servente. Mesmo assim afundou-se no jogo e foi posto na rua. Sabendo que o mosteiro dos capuchinhos estava sendo construído, ofereceu-se como ajudante de pedreiro e foi aceito. O contato com os franciscanos foi fundamental para sua conversão. Um dia a caminho do trabalho teve uma visão celestial, nunca revelada à ninguém. Estava com vinte e cinco anos de idade, largou o jogo e pediu para ingressar na ordem dos franciscanos. Não conseguiu, por causa de sua ferida no pé. Mas, os franciscanos o ajudaram a ser novamente internado no hospital de São Tiago, que, passados quatro anos, estava sob a sua direção. Camilo, já tocado pela Graça, desta vez, além de tratar a eterna ferida passou a cuidar dos outros enfermos, como voluntário. Mas, preferia assistir aos doentes mais repugnantes e terminais, pois percebeu que os funcionários, apesar de bem remunerados, os abandonavam à própria sorte, deixando-os passar privações e vexames.
Neles, Camilo viu o próprio Cristo e por eles passou a viver. Em 1584, sob orientação do amigo e contemporâneo, também fundador e santo, o padre Filipe Néri, constituiu uma irmandade de voluntários para cuidar dos doentes pobres e miseráveis, depois intitulada Congregação dos Ministros Camilianos. Ainda com a ajuda de Filipe Néri, estudou e vestiu o hábito negro com a cruz vermelha de sua própria Ordem, pois sua congregação em 1591, recebeu a aprovação do Vaticano sendo elevada à categoria de ordem religiosa. Eleito para Superior, dirigiu por vinte anos sua ordem dos padres enfermeiros, dizem que com "mão de ferro" e a determinação militar recebida na infância e juventude. Depois os últimos sete anos de vida, preferiu ficar ensinado como os doentes deviam ser tratados e conviver entre eles. Mesmo sofrendo terríveis dores nos pés, Camilo ia visitar a casa dos doentes e, quando necessário, chegava a carregá-los nas costas para o hospital. Nesta hora agradecia à Deus a estatura física que lhe dera. Recebeu o dom da cura pelas palavras e orações, logo a sua fama de padre milagreiro correu entre os fiéis, que ricos e pobres, procuravam sua ajuda. Era um homem muito querido em toda a Itália, quando morreu em 14 de julho de 1614. Foi canonizado em 1746. São Camilo de Lellis, em1886 foi declarado padroeiro dos enfermos, dos doentes e dos hospitais.

Fonte:
www.prestservi.com.br

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Santa Clélia Barbieri



13/07 - Clélia Barbieri nasceu no dia 13 de fevereiro de 1847, na vila Le Budrie, da cidade de São João de Persiceto, na Itália. Os pais, José e Jacinta, muito religiosos, batizaram a menina no mesmo dia do nascimento.
Recebeu o crisma aos nove anos de idade e, sob a ação do Espírito Santo, fez da família e da paróquia escola de vida e palavra de santidade. A primeira comunhão, dois anos depois, deu-lhe um ânimo só atingido pelas criaturas santificadas. Em 1862, entrou para o núcleo das “operárias da doutrina cristã”, no qual sempre foi a mais dedicada e sensível à situação da Igreja, submetida, naqueles anos, a duras provas.

Sua existência foi breve, mas resplandecente de amor a Deus e à Virgem Maria. A comunhão eucarística, sem dúvida alguma, foi o ponto central de toda sua experiência mística e o carisma da sua fundação religiosa, que após a sua morte recebeu o nome de Congregação das Irmãs Mínimas de Nossa Senhora das Dores e foi oficialmente reconhecida pelo Vaticano.

Aos vinte anos de idade, sob a orientação espiritual do pároco Caetano Guidi, Clélia elaborou com as amigas Teodora, Úrsula e Violeta, um projeto de vida consagrada a Deus. Era uma comunidade religiosa de catequistas leigas, por causa da pouca idade. Essa pequena comunidade de religiosas, em que cada uma delas vivia o Evangelho em suas próprias casas, parecia, à primeira vista, insignificante, mas não era.

De um modo singular e simples, a minúscula congregação foi verdadeiramente exemplar. Reduzidas à essência do Evangelho, na Paixão de Cristo e na comunhão eucarística, essas pequenas discípulas de Jesus puderam sintetizar as mais variadas experiências de vida: contemplativa, apostólica, caritativa, e, por fim, eremítica. Tanto foi verdade que, pela presença incansável junto aos pequenos, pobres, doentes e marginalizados, Clélia e suas companheiras receberam o apelidado de “madre”.

Clélia Barbieri, com apenas vinte e três anos de idade, morreu em 13 de julho de 1870, na sua cidade natal, vitimada pela tuberculose. Porém, mesmo agonizante, mantinha uma alegria incontida por saber que iria “comungar definitivamente com Cristo Jesus”. As “Irmãs Mínimas de Nossa Senhora das Dores”, suas herdeiras espirituais, tornaram-se uma luz para a comunidade da cidade, levando, com humildade de coração, a solidariedade na fome e na sede de justiça, para os mais excluídos.

A figura e o testemunho de Clélia Barbieri, esta “madre-adolescente”, despertam a admiração, a ternura e o afeto em todos os cristãos que tomam conhecimento de sua obra.

Em 1989, o papa João Paulo II canonizou-a e, no ano seguinte, ele a proclamou “Padroeira das Catequistas”. A igreja da paróquia de Le Budrie, onde santa Clélia Barbieri está sepultada, recebeu o título de santuário em 1993.


Fonte: reporterdecristo.com

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Santa Olga




11/07 - Olga, a primeira santa russa inserida no calendário católico bizantino, é considerada o elo entre a época pagã e a cristã, na história das populações eslavas. As fontes que a citam são numerosas e todas de relevância histórica.



Delas aprendemos que Olga nasceu em 890, na aldeia Vybut, próxima de Pskov e do rio Velika, Rússia. Era uma belíssima jovem típica daquela região. Em 903, quando o príncipe Igor a avistou, logo quis casar-se com ela, apesar de sua pouca idade. Na realidade, Olga era filha do chefe dos Variagi, uma tribo normanda de origem escandinava, responsável por vários pontos estratégicos, pois se dedicavam à exploração do transporte e do comércio.



O seu casamento foi um símbolo concreto da fusão do povo russo com aquele variago, que ao final do século IX começava a viver sob a influência do cristianismo. Em 945, o príncipe Igor, marido de Olga, foi assassinado e ela, com um temperamento correto, mas violento, vingou-se com firmeza. Mandou matar muitos chefes inimigos e, para os sobreviventes, impôs tributos e taxas de todos os tipos.



Tornou-se a regente para o filho Esviatoslav, de três anos de idade, governando Kiev com esperteza política e colocando o principado numa excelente condição financeira. Era amada pelo povo, que a reconhecia como justa e misericordiosa, mas também severa e inflexível. Educou o filho corretamente, mas não teve a felicidade de vê-lo converter-se ao cristianismo como ela tinha feito. Essa satisfação desfrutou seu neto Vladimir, que, além de tornar-se cristão e batizado, depois veio a ser o "batizador da Rússia", "novo apóstolo" e santo da Igreja.



Olga tentou estreitar os laços com o sólido Império de Bizâncio por meio do casamento de seu filho com uma princesa de lá. Em 957, viajou para Constantinopla, mas não obteve bons resultados, para desilusão dos cristãos e satisfação dos pagãos. Por isso os cristãos buscavam apoio no imperador Otto I da Saxônia, que era católico. Em 959, eles lhe pediram que enviasse um bispo para a Rússia, o qual ficou só três anos, pois foi expulso devido à revolta dos pagãos.



Olga rezava dia e noite pela conversão do filho e para o bem dos súditos. Ao terminar a regência, segundo as leis da época, retirou-se para suas atividades privadas, dando continuidade às obras de seu apostolado e de missionária. Construiu algumas igrejas, inclusive a de madeira dedicada à santa Sofia, em Kiev.



Viveu piamente e morreu com quase oitenta anos, em 11 de julho de 969. Dela escreveu seu biógrafo: "Antes do batismo, a sua vida foi manchada por fraquezas e pecados. Ela, mesmo assim, tornou-se santa, certamente não pelo seu próprio merecimento, mas por um plano especial de Deus para o povo russo".A veneração por santa Olga começou durante o governo do seu neto Vladimir, que, em 996, mandou transferir as relíquias da avó para a igreja que mandara construir especialmente para recebê-las. O seu culto foi confirmado pela Igreja no Concílio Russo de 1574, mantendo a festa litúrgica no mesmo dia em que ocorreu seu trânsito.



Fonte: www.paulinas.org.br

domingo, 10 de julho de 2011

Santo Olavo



10/07 - Hoje a Igreja nos convida a contemplarmos a vida de Santo Olavo, o Santo rei da Noruega.



Nascido em 995 da família real, Olavo mostra-nos com sua vida que a santidade não escolhe profissão, nem posição social, pois ela não vêm sobre classes, mas sim em corações abertos à Graça de Cristo.


Aconteceu que o jovem Olavo foi para a Inglaterra num expedição viking e assim pôde conhecer Jesus, o Cristianismo e ser Batizado, isto em 1014. Ao voltar para a casa Olavo que era herdeiro do trono, encontrou o falecimento do pai e usurpadores do Reino, assim teve Olavo de assumir o trono e submeter os inimigos pelo combate.


Quando esteve no poder, Santo Olavo buscou a santidade como rei; sem deixar fazer de tudo para levar Deus os súditos à mesma Graça, por isso procurou acabar com o paganismo, construir Igrejas e trazer sacerdotes da Inglaterra para evangelizar seu povo.



Todos os esforços de Olavo para submeter a Noruega ao Rei dos Reis e Senhor dos senhores encontraram êxitos e barreiras, ao ponto do Santo rei ter que ficar por um tempo exilado e ao voltar foi vítima de um conflito armado em 1030.



sábado, 9 de julho de 2011

Santa Paulina



09/07 - Imigrante italiana radicada no Brasil desde os nove anos de idade, Santa Paulina adotou o Brasil como sua pátria e os brasileiros como irmãos...


Nascida no dia 16 de dezembro de 1865, em Vígolo Vattaro, Trento, norte da Itália recebeu o nome de Amábile Lúcia Visintainer. Foi a segunda filha de Antônio Napoleone Visintainer e Anna Pianezzer.



Imigrou para o Brasil, com 9 anos de idade, juntamente com seus pais, seus irmãos e outras famílias da região Trentina, no ano de 1875, estabelecendo-se na localidade de Vígolo - Nova Trento - Santa Catarina - Brasil. Em 1887 faleceu sua mãe e Amábile cuidou da família até o pai contrair novo casamento. Desde pequena ajudava na Paróquia de Nova Trento, especificamente na Capela de Vígolo, como paroquiana engajada na vida pastoral e social. Com um grupo de jovens ajudou na compra da imagem de Nossa Senhora de Lourdes, que é conservada na gruta do Santuário.



Aos 12 de julho de 1890 com sua amiga, Virginia Rosa Nicolodi, deu início à Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, cuidando de Lúcia Angela Viviani, portadora de câncer, em fase terminal, num casebre doado por Beniamino Gallotti. Após a morte da enferma, em 1891, juntou-se a ela a segunda irmã Teresa Anna Maule.



Em 1894 o trio fundacional da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, transferiu-se para a cidade de Nova Trento. Receberam em doação o terreno e a casa de madeira dos generosos benfeitores: João Valle e Francisco Sgrott.



Em 1903, Santa Paulina foi eleita, pelas Irmãs, Superiora Geral, por toda a vida. Nesse mesmo ano, deixou Nova Trento para cuidar dos ex-escravos idosos e crianças órfãs, no Ipiranga, em São Paulo - SP. Recebeu apoio do Pe. Luiz Maria Rossi e ajuda de Benfeitores em especial do conde Dr. José Vicente de Azevedo.



Em 1909 a Congregação cresce nos Estados de Santa Catarina e São Paulo. As Irmãs assumem a missão evangelizadora na educação, na catequese, no cuidado às pessoas idosas, doentes e crianças órfãs. Nesse mesmo ano, Santa Paulina é deposta do cargo de Superiora Geral pela autoridade eclesiástica e enviada para Bragança Paulista a fim de cuidar de asilados onde testemunha humildade heróica e amor ao Reino de Deus.



Em 1918, Santa Paulina é chamada à viver na Casa Geral onde testemunha uma vida de santidade e ajuda na elaboração da História da Congregação e no resgate do Carisma fundante. Acompanha e abençoa as Irmãs que partem em missão para novas fundações. Alegra-se com as que são enviadas aos povos indígenas em Mato Grosso, em 1934. Rejubila-se com o Decreto de Louvor dado pelo Papa Pio XI em 1933 à Congregação.



Santa Paulina morre aos 77 anos, na Casa Geral em São Paulo, dia 9 de julho de 1942, com fama de santidade; pois viveu em grau heróico as virtudes de Fé, Esperança e Caridade e demais virtudes.



Processo de Canonização



O processo, iniciado em 03 de setembro de 1965, celebrou um momento forte com a Beatificação de Santa Paulina, proclamada pelo Papa João Paulo II, no dia 18 de Outubro de 1991, em Florianópolis-SC - Brasil. A culminância desse processo, dá-se com a Canonização, no dia 19 de maio de 2002, em Roma. Canonização é uma sentença definitiva e oficial da santidade de Madre Paulina, heroína da vida cristã e se pode fazer culto público, em toda a Igreja. Está incluída na lista (cânone ) das Santas e Santos da Igreja Católica.



sexta-feira, 8 de julho de 2011

São Procópio




08/07 - Nasceu em Jerusalém e faleceu em Systhopolis em 7 de julho de 303.


São Procopius foi uma das primeiras vitimas do imperador Diocleciano nas perseguições aos cristãos da Palestina. O historiador Euzebius conta como Procopius sofreu o seu martírio :


"O primeiro dos mártires da Palestina foi Procopius, um homem cheio da graça divina que desde sua adolescência devotou a castidade e a pratica das virtudes e da humildade Ele teve o seu corpo mortificado e sua carne parecia a de um morto mas sua alma tinha a fortaleza de um gigante no qual Deus havia colocado sua força. Ele vivia apenas com pão e água e somente comia a cada três dias e as vezes prolongava seu jejum por uma semana inteira. Meditação no trabalho Divino era o que preenchia seu tempo e ele permanecia as vezes absorto por dias e noites sem fadiga. Cheio de gentileza e bondade ele se considerava o último dos servos de Deus, mas todos se maravilhavam ao ouvir seus sermões. Ele nasceu em Jerusalém e viveu em Scythopolis onde ele exercia seus ofícios eclesiásticos. Ele lia e interpretava os escritos syrílicos e varias vezes curava doentes apenas com sua benção e oração e os possuídos de espíritos demoníacos.



Enviado com seus companheiros para a Caesarea e ele mau havia entrado nos portões da cidade, foi preso e levado a presença do governador e ainda acorrentado o juiz Flaviano ordenou que oferecesse sacrifícios aos deuses romanos. Procopius com voz forte e alta respondeu que não havia vários deuses mas somente Um , o Criador e Autor de todas as coisas. Encontrando nada para responder o juiz tentou persuadi-lo pelo menos a oferece sacrifícios aos Imperador mas o mártir respondeu "Ouví esses versos de Homero: "Não é bom ter vários mestres; deve haver apenas um Rei e um só Mestre. Com isso o juiz ordenou que ele fosse executado. Ele foi decapitado e foi o primeiro martírio acontecido na Caesarea."


Em todos as historias escritas sobre Procopius sua conversão é remarcavelmente igual a de São Paulo. Quando ele estava preso converteu seus guardas. Quando levado diante dos juizes ele deixou os mesmos boquiabertos com sua notável sabedoria e suas citações de Platão, Aristóteles, Galeno , Homero e Sócrates .


Quando o assunto são as fantásticas e horríveis torturas, ele emerge sem um arranhão. Quando aproximado pelos seus executores diz a tradiçao que ele os paralisou e somente após fazer suas orações deixou que eles se aproximassem.


Em um certo ponto de sua história ele, quando soldado do Imperador Diocleciano, é tido com tendo abatido 6000 invasores bárbaros apenas confrontando–os com uma cruz.
Na mais popular das histórias, Procopius originalmente era chamado de Neanias.Nasceu em Jerusalém e foi feitio Duque de Alexandria por Diocleciano que o enviou para combater os cristãos na Alexandria. No caminha para a Antióquia Neanias experimentou uma visão similar a de São Paulo ( a caminho de Damasco) e como conseqüência se tornou um cristão.


Ele é acorrentado e levado a Caesarea onde o governador Oulcion mandou tortura-lo. Ele então foi batizado por uma visão de Cristo e dado o nome de Procopius. Oulcion morreu repentinamente e foi sucedido por Flaviano, com o qual Procopius teve longos e enriquecedores argumentos e discussões entremeadas de torturas. Por fim Flaviano pronunciou a sentença e Procopius foi executado .


São Procópio é venerado em vários Santuários em sua honra construídos na Caesarea e em Scythopolis desde o século quinto.


Sua festa é celebrada no dia 8 de julho.



quinta-feira, 7 de julho de 2011

Santo Vilibaldo




07/07 - Vilibaldo nasceu em 22 de outubro de 700, na cidade de Wessel, na Inglaterra. Pertencia à casa real dos Kents, seu pai era o rei Ricardo I e os irmãos eram Vunibaldo e Valburga. Todos eles, mais tarde, inscritos no Livro dos Santos da Igreja.



Ainda criança, ele foi confiado aos monges beneditinos da Abadia de Waltham, que cuidaram se sua formação intelectual e religiosa. Foi ali, entre eles, que decidiu ser também um monge. Mas, em 720 saiu do mosteiro e da Inglaterra, antes de fazer os votos definitivos e nunca mais voltou para sua pátria. Na companhia de seu pai e seu irmão, seguiu para uma longa peregrinação cuja meta final era Jerusalém. A viagem foi interrompida em 722, quando seu pai, o rei, morreu na Itália. Assim, ele e o irmão resolveram ficar em Roma.



Dois anos depois, sem Vunibaldo, continuou a peregrinação percorrendo toda a Palestina, que estava sob o domínio árabe. Os peregrinos em geral eram bem acolhidos, entretanto, por causa das tensões políticas com o Império do Oriente, Vilibaldo e outros peregrinos quase foram presos, mas puderam prosseguir o caminho em paz. Cinco anos depois, em 729, retornou para Roma.



Neste mesmo ano, o Papa Gregório II o enviou para o Mosteiro de Montecassino, que havia sido reerguido das ruínas e carecia de um novo quadro de monges. Vilibaldo deu então novo fôlego à este celeiro de homens dedicados à santificação, restabelecendo as regras beneditinas, de acordo com o Livro do fundador, que permanecera à salvo em Roma. Assim este "quase-monge" inglês, que ainda continuava sem os votos definitivos, recebeu esta relíquia do Papa e com ela, organizou e formou uma nova geração de monges, dentro da verdadeira tradição e do estilo de vida espiritual instituído pelo fundador. À esta obra dedicou outros dez anos de sua vida.



Novamente foi à Roma, para se encontrar com Papa sucessor, Gregório III, que lhe pediu ajuda para a evangelização da Germânia. Assim, Vilibaldo tornou a partir, viajando por todos os recantos da Europa. Até ser requisitado por seu tio, o arcebispo da Alemanha, que alicerçava uma estrutura diocesana na região e precisava do seu auxilio. Só em 740, Vilibaldo recebeu a ordem sacerdotal definitiva, para ser consagrado bispo de Eichestat, pelo próprio tio, Bonifácio, hoje santo e chamado "apóstolo da Alemanha".



O bispo Vilibaldo construiu sua catedral, fundou um mosteiro e, sobretudo controlou rigorosamente todos os outros que ali existiam, por determinação de Bonifácio. A partir daí, iniciou uma experiência nova: a de evangelizador itinerante, colocando-se frente a frente com os fiéis que aos poucos iam se convertendo ao cristianismo.



À esta obra se dedicou até morrer, no dia 07 de julho de 787, no seu mosteiro de Eichestat, na Alemanha. Com fama de santidade ainda em vida, logo passou a ser venerado num culto tão espontâneo e vigoroso. Muito antes do seu reconhecimento canônico em 1256.


Fonte: http://www.nossasenhoradocarmo.com.br/