Apresentar a vida dos santos católicos, beatos,mártires e leigos, bem como datas e eventos importantes do calendário litúrgico católico.
terça-feira, 31 de maio de 2011
Nossa Senhora da Visitação
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Santa Joana D'Arc
sábado, 28 de maio de 2011
São Bernardo de Menthon
Muito pouco se sabe sobre ele. Ele foi ordenado padre e foi indicado vigário Geral da Diocese dos Alpes e passou mais de 4 décadas conduzindo trabalhos missionários nos Alpes, sistematicamente visitando cada montanha e cada vila. Ele formou uma patrulha que expulsou os ladrões das montanhas e construiu vários hospitais para os peregrinos que por lá passavam e para os peregrinos que iam a Roma.
Os grandes cães treinados por ele para encontrar pessoas perdidas nos Alpes até hoje são chamados de São Bernardo. Ele construiu também algumas pousadas e é especialmente lembrado por duas que ajudavam a encontrar e tratar de pessoas perdidas nos passos do Grande Bernardo e do Pequeno Bernardo, assim chamado por causa dele.
Ele construiu um monastério agostiniano. Este monastério serviu de abrigo aos viajantes até a segunda metade do século XX. Ele é algumas vezes erroneamente referido como Bernardo de Menthon, e filho do Conde Ricardo de Menthon, o que ele não era.
Na arte Litúrgica da Igreja ele é mostrado como: 1) um monge negro ou como um cânon com uma capa de pele, levando o demônio preso em uma corrente (não deve ser confundido com São Bernardo Claraval que às vezes levava um demônio preso a seus pés); 2) Mostrado também ajoelhado tendo uma visão de Cristo aparecendo a ele pela janela ou; 3) com trigo, vinho e um raio perto dele ou; 4) com um cachorro São Bernardo ao seu lado.
Ele é também invocado como protetor das colheitas contra tormentas. Foi canonizado em 1681 pelo Papa Inocêncio XI.
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Nossa Senhora de Caravaggio
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Santa Maria Madalena de Pazzi
Recebeu o nome de Catarina no batismo e cresceu bela e muito inteligente em sua cidade natal, Florença. Tinha origem nobre, com acesso tanto à luxúria quanto às bibliotecas e benfeitorias da corte da família De Médici, que governava o ducado de Toscana.
Sua sensibilidade foi atraída pelo aprendizado material e espiritual, abrindo mão dos prazeres terrenos, do luxo e das vaidades que a nobreza proporcionava. Assim, ao contrário do desejo dos pais, fez a primeira comunhão aos dez anos, coisa nada normal para a época.
Aos dezoito entregou-se à vida religiosa das carmelitas, onde assumiu o nome de Maria Madalena. A partir daí, passou a viver experiências místicas impressionantes, onde eram comuns os êxtases provocados por penitência, oração e contemplação, originando extraordinárias visões proféticas.
Para que suas revelações divinas não se perdessem, seu superior ordenou que três irmãs anotassem fielmente as palavras que explodiam de sua boca durante os êxtases. Um volumoso livro foi escrito com essas premonições e mensagens, e ela de próprio punho escreveu muitas cartas dirigidas a papas e príncipes contendo ensinamentos e orientações.
A vida mística acabou lhe acarretando doenças e desolações interiores que consumiram sua saúde. Seu zelo pelas almas não tinha limites. Gritava pelos corredores do Mosteiro de Florença: “Almas, Senhor, dá-me almas”! Seu grande anelo está plasmado nesta frase: “Jesus meu: dá-me uma voz potente que a ouça o mundo inteiro. Nosso amor próprio é o que nos ofusca o vosso conhecimento... amor próprio que é contrário ao Vosso, Senhor... Amor, faz com que as criaturas não amem outra coisa senão a Ti”!
Morreu em 25 de maio de 1607 com apenas quarenta e um anos. Foi canonizada, pelo Papa Clemente IX, no mesmo ano, coisa nada natural até na sua época.
Fonte: www.carmeloonline.com.br
terça-feira, 24 de maio de 2011
Nossa Senhora Auxiliadora
A história é esta: o papa Pio VII tinha-se negado a declarar inválido o matrimônio da Jerônimo Bonaparte, irmão de Napoleão I. O imperador da França, empenhado em dominar os estados pontifícios, mediante um pretexto mentiroso mandou ocupar Roma que, há mais de 1.500 anos era governada pelo papa.
A situação política mudou rapidamente. Napoleão, derrotado na batalha de Leipzig, cedeu à opinião pública, dando liberdade ao papa, e no mesmo lugar onde o tinha mantido prisioneiro, teve que assinar a abdicação de imperador.
Mais tarde, por causa da libertação de Viena situada pelos turcos, no ano de 1863, o rei da Polônia João III Sobieski, que chegou com as tropas polonesas em auxílio para a cidade sitiada, confessou humildemente ao Papa: "Veni, Vidi Deus Dedit Victoriam" (Cheguei, vi, Deus deu vitória), recordando a todos e atribuindo a Virgem Maria tamanha graça.
São João Bosco, fundador da Congregação Salesiana, espalhou a devoção a Nossa Senhora invocada em todo mundo com este título: "Auxiliadora", que lembra a perene proteção de Maria Santíssima, sobre a Igreja e sobre o Papa. Os fiéis intuíram a intervenção sobrenatural de Nossa Senhora, invocada como "Auxiliadora" e na Obra de Oratório, com muito acerto chamaram-na "A Virgem de Dom Bosco".
domingo, 22 de maio de 2011
Santa Rita de Cássia
sábado, 21 de maio de 2011
Santo Eugênio de Mazemod
Sua infância foi tranqüila até 1790, quando a família teve que fugir da Revolução Francesa, deixando todos os bens e indo para a Itália, onde permaneceram durante onze anos, vivendo de cidade em cidade. Nesse período seus pais também se separam. A mãe deixou Eugênio com o pai na Itália e foi para a França, tentar reaver os bens confiscados.
Tudo isso influenciou a personalidade do menino, de maneira positiva e negativa, cujo reflexo foi uma séria crise de identidade na adolescência. Embora Eugênio antes do exílio tivesse dado mostras de sua vocação religiosa, ela foi sufocada por esses problemas e pela lacuna existente na sua formação intelectual, devido a falta de uma moradia fixa. Mas seu caráter forte permaneceu por toda a vida, como sua marca pessoal.
Foi através do padre Bartolo Zinelli, durante o período que morou em Veneza entre 1794 e 1797, que Eugênio teve contato concreto com a vida de fé. E ao retornar para a França em 1802, então com vinte anos de idade, amadureceu a idéia de ingressar para a vida religiosa, seguindo sua vocação primeira. Em 1808, entrou no seminário de São Sulpício em Paris, recebendo a ordenação em Amiens, três anos depois.
Retornou para sua cidade natal, dedicando seu apostolado à pregação. Levou a Palavra de Cristo aos camponeses pobres, aos prisioneiros e aos doentes abandonados, à todos dando os Sacramentos como único meio de recompor os valores cristãos, num momento novo para o país tão desgastado e sem rumo. Outros padres se juntam à ele nessa missão, por isso decidiu em 1816, fundar a "Sociedade dos Missionários da Provença", que depois mudou o nome para "Oblatos de Maria Imaculada", recebendo todas as aprovações da Igreja.
Eugênio foi então nomeado vigário geral da diocese de Marselha, da qual depois foi nomeado bispo, cargo que exerceu durante trinta e sete anos. Foram muitos os problemas com as autoridades que governaram Paris, com a elite social e até com alguns membros eclesiásticos que não concordavam com as regras de vida em comum, estabelecidas por ele.
Mas o povo pobre o queria, amava e respeitava. Assim continuou governando a diocese e os Oblatos, que se desenvolveram e foram pregar a Palavra de Cristo fora dos domínios da Europa, nos Estados Unidos, Canadá e México, depois também na África e na Ásia, levando esse carisma missionário da congregação.
Eugênio de Mazemod morreu no dia 21 de maio de 1861, na sua querida Marselha. Muitas foram as graças atribuídas à sua intercessão. O Papa João Paulo II o declarou santo em 1995. A solenidade contou com a presença de representantes dos sessenta e oito paises onde os Oblatos, já estavam fixados.
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Santo Ivo de Helory de Kermatin
Os próximos doze anos foram dedicados aos estudos de teologia e filosofia na escola de São Boaventura e de direito civil e canônico, cursados na cidade de Orleans junto ao famoso jurista Peter de la Chapelle. Era muito respeitado no meio acadêmico, por sua aplicação nos estudos e devido a sua vida de piedade muito intensa. Dessa forma, atender o chamado do Senhor através do sacerdócio, seria apenas uma questão de tempo para Ivo.
Atuou como destacado advogado, tanto na corte civil quanto na corte eclesiástica. Aos vinte e sete anos passou a trabalhar para o diaconato da diocese de Rennes, onde foi nomeado juiz eclesiástico. Pouco tempo depois o bispo o convocou para trabalhar junto dele na mesma função, mas antes o consagrou sacerdote.
Ivo aos poucos se despojou de tudo para se conformar de maneira radical a Jesus Cristo, exortando os seus contemporâneos à fazerem o mesmo, através de uma existência diária feita de santidade, no caminho da verdade, da justiça, do respeito pelo direito e da solidariedade para com os mais pobres.
Seus conhecimentos legais estavam sempre a disposição dos seus paroquianos, defendendo à todos, ricos e pobres, com igual lisura. Foi o primeiro a instituir na diocese a justiça gratuita para os que não podiam pagá-la. A fama de juiz austero, que não se deixava corromper, correu rapidamente e Ivo se tornou o melhor mediador da França, sempre tentando os acordos fora das cortes para diminuir os custos legais para ambas as partes.
Essa sua dedicação na defesa dos fracos, inocentes, viúvas e pobres, lhe conferiu o título de "advogado dos pobres". Muitos foram os casos julgados por ele, registrados na jurisprudência, que mostraram bem seu modo de agir. Ficou constatado que quando lhe eram denunciados roubos de carneiros, bois e cavalos, com a desculpa de impostos não pagos, Ivo ia pessoalmente aos castelos recuperar os animais. Famosa também era sua caridade. Contam os devotos que ele tirava a roupa do corpo, mesmo no inverno, e ia distribuindo aos pobres e mendigos, indo para sua casa muitas vezes só com a camisa. Diz a tradição que certa vez, deu sua cama a um mendigo que dormia na porta de uma casa e foi dormir onde dormia o mendigo.
Por tudo isso, sua saúde ficou comprometida. Em 1298, a doença se agravou e ele se retirou no seu castelo, o qual transformara num asilo para os mendigos e pobres alí tratados com conforto, respeito e fervor. Morreu no dia 19 de maio de 1303, aos cinqüenta anos de idade. O Papa Clemente VI declarou Santo Ivo Hélory de Kermartin em 1347. Ele é o padroeiro da Bretanha, dos advogados, dos juízes e dos escrivães.
Fonte: www.prestservi.com.br
segunda-feira, 16 de maio de 2011
São João Nepomuceno
quarta-feira, 11 de maio de 2011
São Francisco de Girolamo
Ele estudou filosofia no Colégio Jesuíta de Taranto, e com a idade de 16 anos estudou teologia e leis canônicas no Colégio de Gesu Vecchio. Foi ordenado padre em 18 de março de 1666. Jesuíta com a idade de 298 em 1º de julho de 1670.
Foi missionário rural perto de Nápoles por 40 anos. Notável pregador. Pregava em prisões, e até em bordeis.
Converteu inúmeros mouros e turcos, prisioneiros de guerra. Resgatou inúmeras crianças de locais e situações degradantes. Abriu uma loja de penhores para usar como caridade. Organizou um grupo de leigos chamado “Óratio della Missione” para ajudar os missionários jesuítas. Inúmeras e milagrosas curas foram atribuídas a ele em vida e post-mortem. A multidão apinhou-se para carregar o seu caixão e o povo de Nápoles em peso foi ao seu funeral. Algumas de suas cartas sobreviveram ao tempo.
São Francisco de Girolamo morreu em 11 de maio de 11716, em Nápoles, de causas naturais. Foi beatificado em 2 de maio de 1806 pelo Papa Pio VII, e canonizado em 26 de maio de 1839 pelo Papa Gregório XVI.
Fonte: www.presenteparahomem.com.br
sábado, 7 de maio de 2011
Santa Rosa Venerini
Sua vida muda radicalmente quando uma série de acontecimentos culmina com a morte do pretendente e, mais tarde, de seus pais. Rosa assume, então, a educação dos dois irmãos. Mesmo com essa responsabilidade ela não abandona seu desejo de consagrar-se a Deus. Passa a convidar as jovens da vizinhança para rezar o Rosário.
Foi convivendo com essas pessoas que Rosa descobriu o grave estado de ignorância religiosa e intelectual que atingia a juventude da época. Decidiu, então, que seria seu dever combatê-la.
Um padre jesuíta, Ventura Bandinelli, percebendo a sua vocação natural para a religiosidade e para o ensino, abre-lhe as portas da vida religiosa. Rosa não perdeu a oportunidade e deu o primeiro passo, indo viver em comunidade. Junto de mais duas amigas, cria a primeira escola primária para crianças em 1685. Estava iniciada a sua grande obra.
Porém as oposições não tardaram a aparecer. Alguns padres acharam que a obra de Rosa agredia a sua autoridade no ensino religioso. Os nobres se posicionavam contra o ensino gratuito para os pobres. Rosa enfrentava uma batalha em nome de Deus e de um ideal.
Felizmente, o bispo de Montefiascone intervém e a convida para fundar em sua diocese uma nova escola. Para lá Rosa Venerini se dirige, junto de uma colaboradora muito especial: a futura santa Lúcia Filippini.
As escolas, então, se expandem e chegam a muitas cidades, inclusive a Roma. Mas os problemas apareceriam novamente. Rosa tem de enfrentar discussões dolorosas, ambições e divisões dentro de sua instituição, problemas provocados pela inveja e ganância das pessoas.
Em 1716, uma visita do papa Clemente XI foi o reconhecimento do valor de sua obra. O apoio do papa foi um fator importante para o desenvolvimento de sua instituição, que não era uma congregação, e agora é chamada "Mestras Pias Venerini".
O fim de sua vida foi marcado por uma doença que a consumiu por quatro anos. Rosa veio a falecer no dia 7 de maio de 1728.
Em 1909, é fundada a primeira Casa nos Estados Unidos. O reconhecimento canônico para essas professoras chegou apenas em 1941, quando, finalmente, se tornam uma congregação.
O papa Pio XII proclama bem-aventurada Rosa Venerini em 1952, quando a congregação já operava em muitos países do mundo todo.
Suas relíquias estão guardadas na capela da Casa mãe da congregação em Roma.
Em 15 de outubro de 2006 o papa Bento XVI, na praça de São Pedro, proclama Rosa Venerini, santa.