terça-feira, 30 de abril de 2013

São Pio V

30/04 - O Papa Pio V é venerado por ter unido a Europa, acabando com as guerras internas para que todos se voltassem contra o verdadeiro inimigo, os turcos, vencidos finalmente em 1571.

Mas é preciso lembrar que ele implantou reformas essenciais também dentro do cristianismo, acabando com o nepotismo na Igreja, um mal que até hoje afeta as comunidades no âmbito político. Também não se pode esquecer que defendeu o catolicismo com corpo e alma, unhas e dentes, quando preciso, chegando a excomungar a Rainha Elisabete I, da Inglaterra.

Miguel Ghisleri nasceu em 1504, em Bosco Marengo, na província de Alexandria e, aos quatorze anos já ingressara na congregação dos dominicanos. Depois que se ordenou sacerdote, sua carreira correu na Terra como um raio. Foi professor, prior de convento, superior provincial, inquisidor em Como e Bérgamo, bispo de Sutri e Nepi, depois cardeal, grande inquisidor, bispo de Mondovi e, finalmente, papa, em 1566, tomando o nome de Pio V.

Assim que assumiu foi procurado em Roma por dezenas de parentes. Não deu "emprego" a nenhum, afirmando ainda que um parente do papa, se não estiver na miséria, "já está bastante rico". Implantou ainda outras mudanças no campo pastoral, aprovadas no Concílio de Trento: a obrigação de residência para os bispos, a clausura dos religiosos, o celibato e a santidade de vida dos sacerdotes, as visitas pastorais dos bispos, o incremento das missões e a censura das publicações, para que não contivessem material doutrinário não aprovado pela Igreja. Depois de conseguir a união dos países católicos, com a conseqüente vitória sobre os turcos invasores e de ter decretado a excomunhão e deposição da própria rainha da Inglaterra, o furacão se extinguiu. Papa Pio V morreu em 1572, sendo canonizado em 1712.

Sua memória, antes homenageada em 5 de maio, com a reforma do calendário litúrgico passou a ser festejada nesta data, 30 de abril.

Fonte: http://www.acidigital.com/

segunda-feira, 29 de abril de 2013

São Pedro de Verona




29/04 - Pedro nasceu em Verona no ano de 1205. Seus pais eram hereges maniqueus, adeptos da doutrina religiosa herética do persa Mani, Manes ou Maniqueu, caracterizada pela concepção dualista do mundo, em que espírito e matéria representam, respectivamente, o bem e o mal.

Entretanto, o único colégio que havia no local era católico e lá o menino não só aprendeu as ciências da vida como os caminhos da alma. Pedro se converteu e se separou da família, indo para Bolonha para terminar os estudos. Ali acabava de ser fundada a Ordem dos Dominicanos, onde ele logo foi aceito, recebendo a missão de evangelizar. Foi o que fez, viajando por toda a Itália, espalhando suas palavras fortes e um discurso de fé que convertiam as massas. Todas as suas pregações eram acompanhadas de graças, que impressionavam toda comunidade por onde passava. E isso logo despertou a ira dos hereges.

Primeiro inventaram uma calúnia contra ele. Achando que aquilo era uma prova de Deus, Pedro não tentou provar inocência. Aguardou que Jesus achasse a hora certa de revelar a verdade. Foi afastado da pregação por um bom tempo, até que a mentira se desfez sozinha, e ele foi chamado de volta e aclamado pela comunidade.

Voltando às viagens evangelizadoras, seus inimigos o afrontaram de novo tentando provar que suas graças não passavam de um embuste. Um homem fingiu estar doente, e outro foi buscar Pedro. Este, percebendo logo o que se passava, rezou e pediu a Deus que, se o homem estivesse mesmo doente, ficasse curado. Mas, se a doença fosse falsa, então que ficasse doente de verdade. O maniqueu foi tomado por uma febre violentíssima, que só passou quando a armadilha foi confessada publicamente. Perdoado por Pedro, o homem se converteu na mesma hora. Pedro anunciou, ainda, não só o dia de sua morte, como as circunstâncias em que ela ocorreria. E, mesmo tendo esse conhecimento, não deixou de fazer a viagem que seria fatal.

No dia 29 de abril de 1252, indo da cidade de Como para Milão, foi morto com uma machadada por um maniqueu que o emboscou. O nome do assassino era Carin, que, mais tarde, confessou o crime e, cheio de remorso, se internou como penitente no convento dominicano de Forli.

Imediatamente, o seu culto se difundiu em meio a comoção e espanto dos fiéis, que passaram a visitar o seu túmulo, onde as graças aconteciam em profusão. Apenas onze meses depois, o papa Inocente IV canonizou-o, fixando a festa de são Pedro de Verona para o dia de sua morte.

domingo, 28 de abril de 2013

São Luís Maria Grignion de Montefort



28/04 - Luís Maria Grignion nasceu em Montfort, França, em 1673. Descendente de uma família cristã bem situada, recebeu uma excelente instrução e educação. Ainda menino, decidiu seguir o caminho da fé e vestiu o hábito de sacerdote em 1700. Seu maior desejo era ser um missionário no Canadá, mas acabou sendo enviado a Poitiers, ali mesmo na França.

Logo ficou famoso devido à sua preparação doutrinal e o discurso fácil e atraente. Todos queriam ouvir suas palavras, mas sua caridade era outra: cuidar de pacientes com doenças repugnantes. A idéia de ser missionário não o abandonava.

Mesmo contrariando seu superior, foi pedir permissão diretamente ao papa. Para tanto, fez uma viagem a pé, ida e volta, de Poitiers a Roma. Entretanto, o papa Clemente XI disse-lhe que havia urgência, naquele momento, em pregar aos franceses, que viviam sob o conflito entre Roma e a doutrina jansenista, uma nova heresia.

Luís Maria obedeceu e passou a pregar nas cidades e no meio rural e, quando necessário, confrontava os doutores jansenistas com discurso igualmente douto, munido de sua autoridade teológica. Ainda assim, sua linguagem era extremamente acessível aos mais humildes, adaptado ao seu cotidiano, à sensibilidade popular, combinada com o exemplo de uma conduta coerente e cristã. Usava de um discurso fraterno, convidando o povo a adorar e confiar num Jesus amigo, em vez de temê-lo como um rígido juiz.

Outra característica muito importante de sua pregação era a devoção extremada a Maria Santíssima. Embora a Igreja daquele tempo estivesse questionando certos aspectos do culto mariano, ele pregava a veneração sem excessos, firme e constante a Maria, a Mãe de Deus. Por meio dela é que Jesus fez o seu primeiro milagre nas bodas de Caná. Esse argumento, de fato, sempre esteve muito presente em todos os seus escritos e exortações, como o tratado da "Verdadeira devoção à Santa Virgem", e todos eles relacionados com a prática do Rosário.

Seus textos foram publicados em 1842 e tornaram-se os fundamentos da piedade mariana. Em meados de 1712, Luís Maria de Montfort elaborou as Regras e fundou uma nova ordem masculina: a dos Missionários da Companhia de Maria. Esses religiosos, chamados habitualmente de montfortianos, estenderam, aos poucos, as suas atividades pela Europa, América e África. Contudo seu fundador acompanhou apenas o seu início, porque morreu no dia 28 de abril de 1716, poucos anos depois de sua aprovação. Em 1947, o papa Pio XII proclamou-o santo.

Fonte: www.arquimaringa.org.br

sábado, 27 de abril de 2013

Santa Zita


27/04 - Zita foi empregada doméstica durante trinta anos em Luca, na Itália. Hoje em dia, as comunidades de baixa renda sofrem grande injustiça social, principalmente quando trabalham em serviços domésticos, como ela, mas no século XIII as coisas eram bem piores.

Zita nasceu em 1218, no povoado de Monsagrati, próximo a Luca, e, como tantas outras meninas, ela foi colocada para trabalhar em casa de nobres ricos. Era a única forma de uma moça não se tornar um peso para a família, pobre e numerosa. Ela não ganharia salário, trabalharia praticamente como uma escrava, mas teria comida, roupa e, quem sabe, até um dote para conseguir um bom casamento, se a família que lhe desse acolhida se afeiçoasse a ela e tivesse interesse em vê-la casada.

Zita tinha apenas doze anos quando isso aconteceu. E a família para quem foi servir não costumava tratar bem seus criados. Ela sofreu muito, principalmente nos primeiros tempos. Era maltratada pelos patrões e pelos demais empregados. Porém agüentou tudo com humildade e fé, rezando muito e praticando muita caridade. Aliás, foi o que tornou Zita famosa entre os pobres: a caridade cristã. Tudo que ganhava dos patrões, um pouco de dinheiro, alimentos extras e roupas, dava aos necessitados. A conseqüência disso foi que, em pouco tempo, Zita dirigia a casa e comandava toda a criadagem. Conquistou a simpatia e a confiança dos patrões e a inveja de outros criados.

Certa vez, Zita foi acusada de estar dando pertences da despensa da casa para os mendigos, por uma das criadas que invejavam sua posição junto aos donos da mansão. Talvez não fosse verdade, mas dificilmente a moça poderia provar isso aos patrões. Assim, quando o patriarca da casa perguntou o que levava escondido no avental, ela respondeu: "são flores", e soltando o avental uma chuva delas cobriu os seus pés. Esta é uma de suas tradições mais antigas citadas pelos seus fervorosos devotos.

A sua vida foi uma obra de dedicação total aos pobres e doentes que durou até sua morte, no dia 27 de abril de 1278. Todavia, sua interferência a favor deles não terminou nesse dia. O seu túmulo, na basílica de São Frediano, conserva até hoje o seu corpo, que repousa intacto, como foi constatado na sua última exumação, em 1652, e se tornou um lugar de graças e de muitos milagres comprovados e aceitos. Acontecimentos que serviram para confirmar sua canonização em 1696, pelo papa Inocêncio XII.

Apesar da condição social humilde e desrespeitada, a vida de santa Zita marcou de tal forma a história da cidade que ela foi elevada à condição de sua padroeira. E foi uma vida tão exemplar que até Dante Alighieria a cita na Divina Comédia. O papa Pio XII proclamou-a padroeira das empregadas domésticas.

Fonte: http://www.jesusadolescente.com/

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Nossa Senhora do Bom Conselho




26/04 - A devoção que comemoramos hoje, remonta a Igreja Primitiva, de forma que não temos dados precisos sobre sua origem. Tão antiga é a devoção que a Mãe do Bom Conselho é invocada na Ladainha Lauretana. Sabemos, contudo, que entre os anos de 432 e 440, o Papa Xisto III mandou construir uma Igreja dedicada a Nossa Senhora do Bom Conselho na cidade de Genezzano, Itália, ao lado de um convento fundado por Santo Agostinho. Esta cidade havia sido doada à Igreja com o advento dos Imperadores cristãos, sucessores do Imperador Constantino que, convertido, decretara o fim da perseguição aos cristãos e da crucificação (ano 312). Genezzano iria ser agraciada, cerca de mil anos depois, com um presente milagroso de Nossa Senhora, como veremos a seguir:

Havia, na idade média, também uma outra igreja, na cidade de Scutari - Albânia, onde o povo venerava com ardor uma imagem de Nossa Senhora do Bom Conselho, a que eram atribuídos muitos milagres. A devoção crescia vertiginosamente, até que no ano de 1467, maometanos turcos invadiram e dominaram a Albânia, culminando em sérias conseqüências aos cristãos. A perseguição implacável, colocou a Igreja numa situação dificílima, de forma que muitos cristãos tiveram de abandonar o país e, os que ficaram, tiveram de permanecer na clandestinidade . Foi nessa ocasião, que dois albaneses de nomes Solavis e Georgi, ao entrarem no santuário, testemunharam um grande milagre, a princípio, muito intrigante. Uma nuvem divina rodeou a estampa de Nossa Senhora que foi como que retirada da parede e elevou-se ao céu, tomando a direção de Roma, sobre o Mar Adriático. Os peregrinos, impelidos a seguir sua trajetória, passaram a acompanhar a estampa. Com muita confiança entraram no mar e passaram a caminhar sobre as ondas a pé enxuto e o atravessaram até chegar às vizinhanças de Roma. Ali, a estampa rodeada de nuvens foi se afastando até que acabaram perdendo-a de vista.

Ao mesmo tempo, lá na cidade de Genezzano, na Itália, a estrutura da Igreja de Nossa Senhora do Bom Conselho estava seriamente comprometida. A velha igreja construída pelo Papa Xisto III no século V, havia ficado em ruínas não só pela ação do tempo, mas também pela falta de recursos. Há muito tempo, porém, uma irmã da Ordem Terceira de Santo Agostinho, chamada Pedrina, havia tomado à frente do empreendimento, e cuja reconstrução confiou unicamente à Providência Divina, à Santíssima Virgem e ao santo padre Agostinho, fundador da ordem a que pertencia. Aos que duvidavam, respondia com muita fé e confiança que seus esforços não eram vãos e que brevemente seriam postos a têrmo, com a força da graça divina.

Era dia 25 de abril, nos festejos de São Marcos Evangelista, onde também realizava-se uma feira pública naquela cidade e que contava com grande multidão. Repentinamente surgiu no céu uma nuvem em forma de coluna milagrosamente suspensa no ar, chamando a atenção de todos os circunstantes. Tal coluna vagarosamente baixou em direção a uma das paredes mais elevadas da igreja em reconstrução e dissipou-se, imprimindo na parede, à vista de todos, uma imagem de Nossa Senhora do Bom Conselho, pintada a fresco. Os sinos, por si só, passaram a badaladar consecutivamente, causando estupefação pública, conseqüentemente a conversão de muito pagãos em Genezzano. Surpresos, uns aos outros, perguntavam sobre a origem da estampa, quais os desígnios de Deus acerca de tão grandioso mistério.

A partir deste acontecimento, os padres agostinianos começaram a divulgar o culto à Nossa Senhora do Bom Conselho, e não tardou que o número de fiéis de toda a Itália e países circunvizinhos viessem em peregrinação para reverenciar Nossa Senhora.
Tomando conhecimento do grande milagre ocorrido em Genezzano, os dois peregrinos Solavis e Georgirs, foram também reverenciar Nossa Senhora do Bom Conselho, a quem eram extremamente devotos. Mas, não haviam relacionado o primeiro milagre ao segundo. Chegando na cidade, qual não foi a perplexidade deles ao constatarem que a estampa fixada na parede da igreja era a mesma estampa que haviam visto ser levada aos céus na sua cidade de origem, Scutari. Ficou claro que a estampa havia sido trasladada de um país para o outro pelos anjos de Deus. Com muito entusiasmo proclamaram o fato ao povo local. Foram por isso interrogados por uma comissão e, sob juramento, contaram o que ocorrera na igreja da sua cidade de origem. Detalhadamente narraram desde o momento em que testemunharam ocularmente a estampa que sendo retirada da Igreja de Scutari, a travessia do mar a pé enxuto, a chegada na Itália até o momento em que a perderam de vista. Desvendaram-se assim os milagrosos acontecimentos, simultaneamente ocorridos desde a Albânia até a Itália, para onde a imagem foi levada pelos anjos por desígnio de Nossa Senhora.

O fato foi levado ao Papa Paulo II (Pietro Barbbo - pontificado 1464 a 1471), que na ocasião foi quem iniciou o processo para apurar a veracidade dos fatos.

O Papa Leão XIII mandou construir um altar em seu oratório privado, pessoalmente visitou o santuário, instituiu a Pia União, do qual se fez membro, redigiu poesias e agraciou a igreja de Nossa Senhora do Bom Conselho com o título de "Basílica Menor".

No dia 25 de abril (data em que a imagem foi levada por anjos de Scutari para Genezzano em 1467), João Paulo II pessoalmente dirigiu-se ao antigo templo e doou uma reprodução da imagem original, a qual lá foi entronizada, marcando definitivamente a reconciliação do governo e da nação albaneza com a Igreja de Cristo.

O Vaticano, a partir daquele ano, financiou as obras de reconstrução do Santuário, depreciado por consequência da perseguição do regime comunista.


Fonte: http://www.catolicanet.com/

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Beato João Batista Piamarta


25/04 - Nasceu em Bréscia, Norte da Itália no ano de 1841. Cedo ficou órfão de mãe e foi educado por seu avô materno. Entrou no seminário ainda jovem e foi ordenado sacerdote aos 24 anos. Foi enviado como vigário cooperador da Paróquia de Santo Alexandre juntamente ao padre que descobriu e cultivou a sua vocação.

Padre Piamarta é o exemplo de homem que soube desde pequeno, seja pela educação que recebeu de sua mãe seja aquela recebida no oratório de Santo Tomás, acolher desinteressado a fé e com amor fazê-la frutificar. Padre Piamarta é o modelo daquele que ouviu as palavras de Jesus que hoje nos são dirigidas: “Acreditem em Deus e acreditem também em mim”. Piamarta buscou, acreditou, amou e testemunhou Jesus com a sua vida totalmente dedicada a Deus e ao próximo.

Sua santidade manifesta-se também em um aspecto social. Fundou dois institutos para a educação dos jovens da cidade, o Instituto Artigianelli e a Colônia Agrícola de Remedello para os jovens do campo. Tendo concluído a sua missão o Padre partiu para o Paraíso no dia 25 de abril de 1913.

O Papa João Paulo II, aos 12 de outubro de 1997 na Praça de São Pedro repleta de peregrinos do mundo inteiro o proclamou Bem-Aventurado. Com a beatificação, o Papa João Paulo II, o doa a Igreja como pai para os jovens, modelo dos educadores, o apresenta como intercessor das famílias e protetor dos trabalhadores.

Fonte: http://www.comunidaderahamim.org/ - Pe. Paulo H. O. Rocha, F.N.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

São Fidélis de Sigmaringa



24/04 - Ele nasceu numa família de nobres em 1577, na cidade de Sigmaringen na Alemanha, e foi batizado com o nome de Marcos Reyd. Na Universidade de Friburgo, na Suíça, estudou filosofia, direito civil e canônico, onde se formou professor e advogado, em 1601.

Durante alguns anos exerceu a profissão de direito em Colmar, na Alsácia, recebendo o apelido de "advogado dos pobres", porque não se negava a trabalhar gratuitamente aos que não tinham dinheiro para lhe pagar. Até os trinta e quatro anos não tinha ainda encontrado seu caminho definitivo, até que em 1612 abandonou tudo e se tornou sacerdote. Ingressou na Ordem dos Frades Menores dos Capuchinhos de Friburgo, vestindo o hábito e tomando o nome de Fidelis. Escreveu muito e esses numerosos registros o fizeram um dos mestres da espiritualidade franciscana.

Como era intelectual atuante, acabou assumindo missões importantes em favor da Igreja e a mando pessoal do Papa Gregório XV, foi enviado à Suíça, a fim de combater a heresia calvinista.

Acusado de espionagem a serviço do imperador austríaco, os calvinistas tramaram sua morte, que ocorreu após uma Missa em Grusch, na qual pronunciara um fervoroso sermão pela disciplina dos cristãos à Santa Sé. Em suas anotações foi encontrado um bilhete escrito dez dias antes de sua morte, dizendo que sabia que seria assassinado, mas que morreria com alegria por amor a Nosso Senhor Jesus Cristo.

Quando foi ferido, por um golpe de espada, pelos inimigos, pôs-se de joelhos, perdoou aos seus assassinos e rezando abençoou a todos antes de morrer, no dia 24 de abril de 1622. O Papa Bento XIV canonizou São Fidélis de Sigmaringen, em 1724.

Fonte: www.paroquiasenhordobonfim.net