quinta-feira, 10 de novembro de 2011

São Leão Magno



10/11 - Nasceu na Toscana, no final do século IV. É considerado um dos papas mais eminentes da Igreja dos primeiros séculos. Assumiu o governo da Igreja em 440, numa época de grandes dificuldades, políticas e religiosas. A fé católica estava ameaçada pelas heresias que grassavam no Oriente.


São Leão procurou a todo custo preservar a integridade da fé, defendendo a unidade da Igreja. Em 451, durante o concílio da Calcedónia, a sua carta sobre as duas naturezas de Cristo foi aplaudida pelos bispos reunidos que disseram: Pedro falou pela boca de Leão.


Enquanto homem de Estado, contemporizou a queda eminente do Império Romano, evitando com sua diplomacia que a ruína e os prejuízos materiais e culturais fossem ainda maiores. Para salvar a Cidade Eterna das pilhagens dos bárbaros, não se intimidou em enfrentar Genserico e Átila, debelando assim o perigo que parecia irreversível. Deixou escritos 96 Sermões e 173 cartas e numerosas homilias que chegaram até nós. São Leão Magno pontificou durante 21 anos.



Fonte: //evangelhoquotidiano.org

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Santo Orestes



09/11 - Orestes é um nome de origem rude, de trágica lembrança, e muito divulgado no mundo cristão. Rude, porque significa homem da montanha. De lembrança trágica, porque segundo a literatura grega, era o filho perseguido pelo pai Agamenon, vingador da sua esposa adúltera. E divulgado entre os cristãos porque é o nome de um mártir da fé.



No livro dos santos da Igreja só encontramos um com este nome. Dele sabemos com certeza que no final da Antiguidade era venerado como um mártir no dia de sua morte: 9 de novembro. E que alguns mosteiros importantes foram dedicados à ele, como o da Capadócia, no século IV.



Mais tarde soube-se da participação de um monge do mosteiro de Santo Orestes no segundo Concílio de Nicéia, onde saíram condenados os hereges iconoclastas, isto é, os cristãos que destruíam as pinturas e objetos sagrados.



Provavelmente esse monge era o mosteiro da Capadócia onde as relíquias mortais do mártir Oretes estavam guardadas. Como a sepultura estava sob a construção, os dados de Santo Orestes nunca foram encontrados e ninguém soube ao certo a sua origem.



A tradição relata sua vida começando pelo ponto culminante: a morte pelo testemunho da fé. A fé cristã sempre foi marcada ao longo dos séculos pelos sacrifícios de seus seguidores, iniciados com a Crucificação pela Paixão de Jesus Cristo. Orestes foi mais um desses mártires, provavelmente morreu na última perseguição aos cristãos, decretada pelos romanos.



Temos uma narração milenar vinda da Capadócia que nos coloca Orestes como um médico, acusado de incitar o povo contra a idolatria. Um médico, de fato, pode exercer muita influência sobre o ânimo dos doentes, que estão necessitados de ajuda material, mas que também precisam de conforto espiritual. Denunciado como cristão e pregador da nova fé, Orestes não negou.



Durante o julgamento público, ele clamou que o céu lhe concedesse um prodígio capaz de cair sobre o povo, que queria trair a verdade do Cristianismo. Imediatamente foi atendido. Orestes, apenas com um sopro, fez as estátuas dos ídolos voarem como folhas mortas e as colunas do templo caírem, como se fossem de fios de palha. Foi condenado à morte.



Mas antes, torturado com pregos e arrastado por um cavalo. No final, com o cadáver desfigurado, foi atirado num rio, que devolveu seu corpo refeito e coberto com uma magnífica túnica. Foi assim, que as relíquias do mártir chegaram naquele antigo local, onde existiu o famoso mosteiro de Santo Orestes, na Capadócia, atual Turquia.



terça-feira, 8 de novembro de 2011

Os Quatro Mártires Coroados



08/11 - Os quatros santos coroados são: Castório, Cláudio, Nicóstrato e Sinfrônio e foram torturados e depois martirizados em Pannonia (hoje Hungria) visto que eram escultores em Sirmium (antiga Iugoslávia) e se recusaram a esculpir uma estatua pagã para o Imperador Diocleciano (243-305).


Um quinto mártir chamado Simplício também morreu com eles.


Uma basílica foi erigida em Roma em honra desses mártires Na Colina de Caelian em Roma existe uma linda igreja chamada "Santi Quatro Incoronato. Ela foi feita provavelmente no século sexto e muito se tem escrito sobre os quarto mártires coroados .


Mas a Igreja comemora não 4, mas 5 mártires .


A explicação mais convincente é que os 5 homens que foram martirizados em Pannonia um dos quais era Simplicio e este teria sido foi omitido na contagem. Alguns tempo depois as relíquias de quatro foram trazida para Roma e enterradas na Via Labicana e de Simplicio teria ficado lá. A tradição diz que eles foram torturado por não quererem fazer um escultura do deus Aesculapius, o deus grego da medicina. Mais tarde o Papa Miltiades indicou os nomes dos cinco com sendo os mártires coroados.


Ao lenda mais popular conta que eles eram grandes escultores em pedra e trabalhavam juntos. O seu trabalho exibia um perfeito equilíbrio entre a pedra e o espaço, e o Imperador Diocleciano havia adquirido um certo número de trabalhos deles e admirava os mesmos. Outros escultores menos talentosos, com inveja, persuadiram a Diocleciano a ordenar uma escultura de Aesculapius sabendo que eles, sendo cristãos, iriam recusar. Realmente os escultores educadamente recusaram a esculpir a referida estátua. Eles foram então ordenados a fazerem sacrifícios ao deus Sol. Isto era ainda menos aceitável para eles.Quando o oficial de Diocleciano de nome Lampadius, que estava tentando convecer os escultores a oferecer os sacrificios, morreu repentimanemte, os seus parentes culparam os escultores pela sua morte. Para aplacar os parentes, Diocleciano ordenou que eles fossem amarrados vivos dentro de caixas de chumbo e jogados no rio.


Esses dados do século quarto tem um especial interesse porque conta onde era o quartel imperial, onde ficava a montanha onde os deuses eram adorados (na montanha perto de Sirmium) e apresenta uma visão das intrigas palacianas e dá a Diocleciano uma personalidade mais humana do que a de um simples e sanguinário tirano, representado por quase todos os demais martírios de sua época. Os corpos foram enterrados mais tarde a três quilômetros de Roma e mais tarde o Papa Gregório magno ( um estudioso dos mártires) mencionou pela primeira vez na Igreja os "quatro mártires coroados" e o Papa Leão IV em 841 trasladou as relíquias para a igreja da Via Lavican. Quando a igreja foi quase destruída pelo fogo o Papa Paschoal II a reconstruiu e no curso da reconstrução duas ricas urnas–uma em mármore e outra em porcelana foram descobertas embaixo do altar. As urnas foram depositadas em um cofre de pedra debaixo do altar mor, quando foram de novo encontradas pelo Papa Paulo V.


Eles são venerados na maçonaria inglesa visto que os escultores em pedra (maçons)da Idade Média tinhas os quatro mártires em especial veneração. Existe ainda uma capela dos "quatro mártires coroados" em Canterbury, Inglaterra, erigida em 619 DC.


Na arte litúrgica da igreja os quatro homens aparecem com ferramentas de escultores. As vezes as pinturas mostram o cinzel, a coluna e ferramentas de escultura as vezes mostra Cláudio planejando em uma prancheta e Sinfrônio e ou Simplicio com uma talhadeira e Castório como um velho.


São padroeiros dos escultores e dos cortadores de pedras e os trabalhadores em mármore.



sábado, 5 de novembro de 2011

Beato Guido Maria Conforti



05/11 - Guido Maria Conforti nasceu no dia 30 de março de 1865, em Ravadese, província de Parma, norte da Itália. Filho de pais piedosos foi educado no amor de Deus e ao próximo. Concluiu o estudo elementar com Irmãos das Escolas Cristãs. Nessa oportunidade, seu pai compreendeu que o sonho de ver o filho dirigindo os negócios agrícolas da família jamais seria realizado. Guido tinha vocação para a vida religiosa.

Assim ingressou no seminário, estimulado pelos pais. Lá, após ler a biografia de São Francisco Xavier, foi a vez de Guido abraçar um sonho: ir para a China, continuar a missão do Santo. Aos dezessete anos de idade enfrentou dificuldades de saúde, era o mal da epilepsia, que quase o impediu de continuar. Rezou para Nossa Senhora com muita fé e obteve a graça para superar a doença. Em 1888 recebeu a ordenação sacerdotal. Mas foi designado para professor do seminário e depois nomeado vice-reitor. O que fez o sonho das missões no Oriente permanecer adormecido no seu coração.

Aos vinte e oito anos quando Guido Conforti já era cônego da catedral de Parma decidiu que era hora de executar seu sonho. Dois anos depois, em 1895, devido a falta de recursos, fundou a Congregação dos Missionários Xaverianos para a Evangelização dos não cristãos, hoje chamado apenas de Instituto Xaveriano. Nessa época seu pai morreu e toda a herança que recebeu, aplicou na sua Obra. Comprou uma casa onde abrigou os primeiros dezessete seminarista. Não precisou aguardar muito, em março de 1899, os dois primeiros xaverianos seguiram em missão para a China. Pouco depois, em 1902 o próprio fundador emitiu os votos religiosos e recebeu o hábito dos xaverianos, em Roma, para se dedicar só às missões.

Entretanto qual não foi sua surpresa ao ser nomeado Arcebispo de Ravena. Obediente Guido Conforti assumiu o posto. Um ano depois, por motivos de saúde, pediu à Santa Sé para poder renunciar o cargo. Voltou para Parma, onde trabalhou na consolidação da sua Obra. Ocorre que o carisma do Instituto atendia plenamente os anseios da Igreja, que nesse período estava instalando a Prefeitura Apostólica de Honan, na China. Foi então que a Santa Sé confiou essa administração ao Instituto Xaveriano, em 1906. Desde então pequenos grupos de missionários xaverianos começaram a seguir para o Oriente.

Em 1907, Guido Conforti foi novamente solicitado para o serviço episcopal. Desta vez com como auxiliar do Bispo de Parma e depois assumiu como sucessor. Administrou a diocese por vinte e cinco anos, numa intensa atividade: foram dois sínodos, cinco visitas pastorais nas trezentas paróquias. Enquanto isso o Instituto também se expandia por toda a Itália.

A alegria estampava o rosto do fundador, quando em 1912, na condição de Bispo de Parma ele consagrou nessa Catedral o primeiro Bispo xaveriano, Luigi Calza, nomeado para Cheng-Chow, na China. O Instituto se consolidava cada vez mais no mundo. Mas para que a Obra ficasse completa ele criou junto com o Padre Paulo Manna, a União Missionária do Clero, sendo eleito o primeiro presidente.

Guido Conforti viajou só uma vez para a China, em 1928, para visitar e encorajar os seus filhos xaverianos. Depois de algum tempo, ele morreu, com apenas sessenta e seis anos, no dia 05 de novembro de 1931. Mas a sua Obra floresceu em 1945, quando foi fundado o Instituto das Missionárias de Maria, ou xaverianas, pelo Padre Giacomo Spagnolo e a leiga Celestina Bottego.

No ano 1996, o Papa João Paulo II o proclama bem-aventurado. Atualmente, os xaverianos e xaverianas dirigem e trabalham em vários países de todos os continentes, inclusive no Brasil. A festa do Beato Guido Maria Conforti ocorre no dia de sua morte.



quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Santa Alphais



03/11 - Tambem conhecida como Santa Alpaix de Cudot, Nasceu em Cudot na Diocese de Sienna, França, Nascida de uma família pobre contraiu lepra desde cedo e mais tarde perdeu os movimentos dos braços e bem tarde, de suas pernas e parte de suas mãos.

Era notável pela sua paciência, santidade e humildade. Tinha o Dom da Inédia ou seja vivia tendo como alimento apenas a Sagrada Comunhão. Uma igreja foi construída perto de sua casa com uma estrutura especial de modo que ela pudesse assistir a Missa pela janela de seu quarto. Diz a tradição que curava os doentes apenas com sua benção e oração. Foi Conselheira Espiritual da Rainha Adela da França.

A tradição diz ainda que algum tempo antes de sua morte, em 1211, ela teria ficado curada de sua doença graças à intercessão de Nossa Senhora. Após sua morte seu túmulo passou a ser local de peregrinação e vários milagres foram creditados a sua intercessão.

Beatificada, teve seu culto confirmado em 1874 pelo Papa Pio IX. É Padroeira dos aleijados, das pessoas com problemas físicos e dos fisioterapeutas.


domingo, 30 de outubro de 2011

Beata Maria Restituta Kafka



30/10 - No dia 1º de maio de 1894 nasceu Helene, filha de Anton e Maria Kafka na cidade de Brno, atual República Checa. Naquele tempo a região se chamava Morávia que estava sob o governo do imperador austríaco Francisco José. No ano de 1896, a família Kafka se transferiu para Viena, capital do Império.

Helene concluiu os estudos com o diploma de enfermeira e o desejo de se tornar religiosa. Inicialmente ela se conformou com a negativa dos pais, mas ao completar vinte anos, ingressou na congregação das Franciscanas da Caridade Cristã, com a benção da família. Como religiosa adotou o nome de sua mãe e o de uma mártir do primeiro século. Assim passou a se chamar irmã Maria Restituta.

Porém, logo recebeu o apelido carinhoso de "irmã Resoluta", pelo modo cordial e decidido e por sua segurança e competência como enfermeira de sala cirúrgica e anestesista. No hospital de Modling, em Viena, a religiosa se tornou uma referência para os médicos, enfermeiras e especialmente para os doentes, aos quais soube comunicar com lucidez o amor pela vida, na alegria e na dor.

Irmã Restituta durante muitos anos serviu a Deus nos doentes, pelos quais se dedicou incansavelmente. Em março de 1938, Hitler mandou o exercito ocupar a Áustria. Viena se tornou uma das bases centrais do comando nazista alemão. Irmã Restituta se colocou logo contrária a toda aquela loucura desumana. Não teve receio de mostrar que sendo favorável à vida não apoiaria jamais ao nazismo de Hitler, fosse qual fosse o preço.

Por isto, quando os nazistas retiravam o Crucifixo também das salas de cirurgias, ela serenamente o recolocava no lugar, de cabeça erguida, desafiando o comando e os soldados nazistas. Como não se submetia e muito menos se "dobrava", os nazistas a eliminaram. Foi presa em 1942. Para ela, que era chamada irmã "Resoluta", a prisão se tornou uma espécie de lugar de graça, para honrar o nome com que se tinha consagrado: Restituta, aquela que foi restituída para Deus. Por isto, olhando para a força redentora da Cruz, sua consciência da Vida Eterna se tornou mais verdadeira no coração. A coragem que lhe era própria se tornou mais firme.

Irmã Resoluta esperou cinco meses na prisão para morrer. Em 30 de março de 1943, foi decapitada. Para as franciscanas mandou uma mensagem: "Por Cristo eu vivi, por Cristo desejo morrer". E na frente dos assassinos nazistas, antes que o carrasco levantasse a mão que a mataria, irmã Restituta disse ao capelão: "Padre, me faça na testa o sinal da Cruz".

O papa João Paulo II elevou a Irmã Maria Restituta Kafka ao altar para ser reverenciada como Beata no dia 30 de outubro, em 1998 em Viena, Áustria.


Fonte: www.paroquiaimaculada.com.br

sábado, 29 de outubro de 2011

Beato Caetano Errico



29/10 - A cidade de Secondigliano, grande e populosa do norte de Nápoles, Itália, é mais conhecida como uma região de mafiosos do que de santos. Os problemas dos seus habitantes são inúmeros. Dentre os principais estão: as facções da máfia, a corrupção social e política que somados desestruturam o sistema de serviços e a consciência, propiciando a formação de ganges de todos os tipos de tráficos. Mas ela também tem boas obras. Como a do Padre Caetano Errico, que fundou em 1833 a Congregação dos "Missionários do Sagrado Coração de Jesus e de Maria".



A estátua do Padre Caetano é bem visível de qualquer ângulo da cidade. Com a mão direita, ele abençoa, e com a mão esquerda, empunha o crucifixo. A sua figura é imponente, não apenas pela beleza plástica da escultura. Ele era realmente um homem grande, alto e bem forte, um gigante na santidade e na figura humana. Em 1791, essa cidade era pequena, uma planície com muito ar puro e úmido no final da tarde, chamada de Casale Régio da Cidade de Nápoles. Foi neste ano que Caetano Errico nasceu, no dia 19 de outubro. Era o segundo filho dos nove filhos de Pasqual, modesto fabricante de macarrão, e de Maria. Quando mostrou vocação para a vida religiosa logo obteve apoio da família. Aos dezesseis anos ingressou no seminário e, em 1815, recebeu a ordenação sacerdotal. Desde então seu apostolado será todo feito na igreja paroquial de São Cosme e Damião, da sua cidade natal.



Em 1818, durante a pregação, tem uma inspiração divina para fundar uma congregação religiosa. Iniciou imediatamente pela construção de uma igreja dedicada à Nossa Senhora das Dores. Entre inúmeras dificuldades, a igreja foi erguida e abençoada doze anos depois, em 1830. Mas teve de esperar outros cinco anos, para adquirir a imagem de madeira de Nossa Senhora das Dores e coloca-la no altar onde permanece até hoje.


Além do trabalho pastoral da igreja, agora Caetano se ocupava com a construção da casa para abrigar a nova congregação de padres. Decidiu que seria dedicada em honra do sagrado coração de Jesus e Maria. E nela empenhou toda a sua vida, que durou sessenta e nove anos de idade. Morreu em 29 de outubro de 1860.



Padre Caetano Errico foi homem de oração, de penitência, dedicava muito tempo ao atendimento das confissões e auxiliava materialmente, com suas obras, os marginalizados e pobres de toda a cidade e redondeza. Hoje essa herança é distribuída através dos padres missionários dos sagrados corações. Mas a memória e veneração ao Padre Caetano está muito presente e ainda é muito forte na população. O culto e as graças atribuídas à sua santidade começaram quanto ele ainda estava no seu leito de morte. Tanto que no interior da casa mãe da congregação foi preciso instalar um museu para abrigar as doações dos elementos testemunhais dos devotos, que lembram as graças alcançadas. E é curioso como o povo não permite que a imagem do fundador seja retirada do altar, onde foi colocada, para a sua simples apresentação, quando chegou. Era para ficar no museu, mas todos o querem ver alí, ao lado de Nossa Senhora das Dores.



O Papa João Paulo II proclamou Beato Caetano Errico em 2002, e designou o dia de sua morte para a homenagem litúrgica.