terça-feira, 24 de maio de 2011

Nossa Senhora Auxiliadora




24/05 - O título "Auxiliadora dos Cristãos" foi introduzido na Ladainha de Nossa Senhora pelo Papa São Pio V, após a vitória dos cristãos obtida em Lepanto, vitória essa, conseguida graças ao auxílio de Deus e de Nossa Senhora.



Em 1571, Dom João, príncipe austríaco, comandou os cristãos nessa batalha de Lepanto. São Pio V enviou para o Imperador uma bandeira, na qual estava bordada a imagem de Jesus crucificado. A preparação dos soldados consistiu em um tríduo de jejuns, orações e procissões, suplicando a Deus a graça da vitória, pois o inimigo não era apenas uma ameaça para a Igreja mas também para a civilização. Tendo recebido a Santa Eucaristia, partiram para a batalha. No dia 7 de outubro de 1571, invocando o nome de Maria, Auxílio dos Cristãos, travaram dura batalha nas águas de Lepanto. Três horas de combate foram necessárias... A vitória coube aos cristãos, que ao grito de "Viva Maria", hastearam a bandeira de Cristo.



No entanto, a festa de Nossa Senhora Auxiliadora só foi instituída em 1816, pelo Papa Pio VII, a fim de perpetuar mais um fato que atesta a intercessão da Santa Mãe de Deus.


A história é esta: o papa Pio VII tinha-se negado a declarar inválido o matrimônio da Jerônimo Bonaparte, irmão de Napoleão I. O imperador da França, empenhado em dominar os estados pontifícios, mediante um pretexto mentiroso mandou ocupar Roma que, há mais de 1.500 anos era governada pelo papa.



O Santo Pontífice excomungou Napoleão, afixando a sentença na porta da Basílica de São Pedro. Em resposta, o imperador francês seqüestrou o Vigário de Cristo, levando-o para a França, onde teve que passar por vexames, humilhações e pressões de toda a espécie. Movido por ardente fé na vitória, o papa recorreu à intercessão de Maria Santíssima, prometendo coroar solenemente a imagem de Nossa Senhora de Savona logo que fosse liberto.

A situação política mudou rapidamente. Napoleão, derrotado na batalha de Leipzig, cedeu à opinião pública, dando liberdade ao papa, e no mesmo lugar onde o tinha mantido prisioneiro, teve que assinar a abdicação de imperador.


O Santo Padre, na viagem de volta para Roma, parou em Savona e cumpriu seu voto de coroar solenemente a imagem de Maria, Mãe de Misericórdia, em 24 de maio de 1814. Pio VII entrou solenemente em Roma, recuperando seu poder pastoral. Os bens eclesiásticos foram restituídos.


Mais tarde, por causa da libertação de Viena situada pelos turcos, no ano de 1863, o rei da Polônia João III Sobieski, que chegou com as tropas polonesas em auxílio para a cidade sitiada, confessou humildemente ao Papa: "Veni, Vidi Deus Dedit Victoriam" (Cheguei, vi, Deus deu vitória), recordando a todos e atribuindo a Virgem Maria tamanha graça.



São João Bosco, fundador da Congregação Salesiana, espalhou a devoção a Nossa Senhora invocada em todo mundo com este título: "Auxiliadora", que lembra a perene proteção de Maria Santíssima, sobre a Igreja e sobre o Papa. Os fiéis intuíram a intervenção sobrenatural de Nossa Senhora, invocada como "Auxiliadora" e na Obra de Oratório, com muito acerto chamaram-na "A Virgem de Dom Bosco".



Fonte: http://www.pauxiliadora.com.br/

domingo, 22 de maio de 2011

Santa Rita de Cássia




22/05 - Santa Rita de Cássia nasceu na Província de Úmbria, Itália, no ano de 1386. Desde criança queria ser freira; mas, por obediência aos pais, se casou aos 12 anos com um homem violento, infiel e fanfarrão, com quem teve dois filhos. Depois de dezoito anos de casamento, seu marido foi assassinado. Apesar dos apelos de Rita, seus filhos quiseram vingá-lo, mas morreram antes de conseguir.





Viúva e sem filhos, Santa Rita quis entrar para o convento agostiniano de Santa Maria Madalena, em Cássia, e inicialmente não foi aceita por ser viúva. Finalmente admitida por volta de 1407, tomou o hábito da ordem e fez sua profissão. Foi um exemplo de vida religiosa, com suas orações e mortificações. Ela se devotou especialmente a cuidar de irmãs doentes e a aconselhar pecadores.





Em 1417, na vigília de sua profissão religiosa, teve uma visão semelhante a da escada de Jacob. No ano seguinte, ocorreu-lhe outro milagre estupendo. Ordenando-lhe a superiora, em nome da obediência que regasse todos os dias um sarmento seco de vinha, mal transcorreu um ano, já daquele ramo morto brotavam cachos de uvas abundantes e saborosas. E a videira, apesar de velha de cinco séculos, ainda hoje está viçosa.





Em 1456, estava enferma, quando, visitada por uma parente, lhe pediu uma rosa e alguns figos. Aparentemente o pedido era um absurdo, porque estavam em pleno inverno. Replicando Rita a objeção da parente mandou que fosse ao seu jardinzinho de Rocca Porena, onde, apesar do gelo e da neve, tudo havia de encontrar. E assim aconteceu.





Fez meditações tão intensas na Paixão de Cristo que lhe apareceu na testa uma ferida, como se fosse causada por uma coroa de espinhos. A ferida permaneceu incurável por quinze anos.





Santa Rita faleceu de tuberculose no dia 22 de maio de 1457, aos 76 anos. Foi beatificada em 1626 pelo Papa Urbano VIII, que, em 1637, autorizou sua missa e seus ofícios. Por causa dos muitos milagres ocorridos graças à sua intercessão, recebeu na Espanha o título de santa dos casos impossíveis. Foi canonizada em 24 de maio de 1900 por Leão XII. Em 1946, foi construída uma nova basílica em Cássia, onde se encontra seu corpo incorrupto.





Seu culto é dos mais populares no mundo inteiro por ser padroeira, junto com São Judas Tadeu, dos casos impossíveis. É também protetora absoluta das mães e esposas, sobretudo das que sofrem maus tratos por parte do marido.





sábado, 21 de maio de 2011

Santo Eugênio de Mazemod








21/05 - Carlos José Eugênio de Mazemod, este era seu nome de batismo. Ele nasceu na bela cidade Aix-en-Provance, sul da França, no dia 01 de agosto de 1782. Seu pai era um nobre e presidia a Corte dos Condes da Provença. Sua mãe pertencia à uma família burguesa muito rica. Teve duas irmãs: Antonieta e Elisabete, que morreu aos cinco anos de idade.

Sua infância foi tranqüila até 1790, quando a família teve que fugir da Revolução Francesa, deixando todos os bens e indo para a Itália, onde permaneceram durante onze anos, vivendo de cidade em cidade. Nesse período seus pais também se separam. A mãe deixou Eugênio com o pai na Itália e foi para a França, tentar reaver os bens confiscados.

Tudo isso influenciou a personalidade do menino, de maneira positiva e negativa, cujo reflexo foi uma séria crise de identidade na adolescência. Embora Eugênio antes do exílio tivesse dado mostras de sua vocação religiosa, ela foi sufocada por esses problemas e pela lacuna existente na sua formação intelectual, devido a falta de uma moradia fixa. Mas seu caráter forte permaneceu por toda a vida, como sua marca pessoal.

Foi através do padre Bartolo Zinelli, durante o período que morou em Veneza entre 1794 e 1797, que Eugênio teve contato concreto com a vida de fé. E ao retornar para a França em 1802, então com vinte anos de idade, amadureceu a idéia de ingressar para a vida religiosa, seguindo sua vocação primeira. Em 1808, entrou no seminário de São Sulpício em Paris, recebendo a ordenação em Amiens, três anos depois.

Retornou para sua cidade natal, dedicando seu apostolado à pregação. Levou a Palavra de Cristo aos camponeses pobres, aos prisioneiros e aos doentes abandonados, à todos dando os Sacramentos como único meio de recompor os valores cristãos, num momento novo para o país tão desgastado e sem rumo. Outros padres se juntam à ele nessa missão, por isso decidiu em 1816, fundar a "Sociedade dos Missionários da Provença", que depois mudou o nome para "Oblatos de Maria Imaculada", recebendo todas as aprovações da Igreja.

Eugênio foi então nomeado vigário geral da diocese de Marselha, da qual depois foi nomeado bispo, cargo que exerceu durante trinta e sete anos. Foram muitos os problemas com as autoridades que governaram Paris, com a elite social e até com alguns membros eclesiásticos que não concordavam com as regras de vida em comum, estabelecidas por ele.

Mas o povo pobre o queria, amava e respeitava. Assim continuou governando a diocese e os Oblatos, que se desenvolveram e foram pregar a Palavra de Cristo fora dos domínios da Europa, nos Estados Unidos, Canadá e México, depois também na África e na Ásia, levando esse carisma missionário da congregação.

Eugênio de Mazemod morreu no dia 21 de maio de 1861, na sua querida Marselha. Muitas foram as graças atribuídas à sua intercessão. O Papa João Paulo II o declarou santo em 1995. A solenidade contou com a presença de representantes dos sessenta e oito paises onde os Oblatos, já estavam fixados.





quinta-feira, 19 de maio de 2011

Santo Ivo de Helory de Kermatin



19/05 - Ivo, ou melhor, Yves Hélory de Kermartin, era filho de um nobre, nasceu no dia 17 de outubro de 1253, no castelo da família, na Baixa Bretanha, França. Educado e orientado por sua mãe, muito religiosa, até a idade de catorze anos, recebendo uma sólida formação religiosa e cultural. Nessa ocasião, decidiu continuar os estudos em Paris, acompanhado de seu professor João de Kernhoz.

Os próximos doze anos foram dedicados aos estudos de teologia e filosofia na escola de São Boaventura e de direito civil e canônico, cursados na cidade de Orleans junto ao famoso jurista Peter de la Chapelle. Era muito respeitado no meio acadêmico, por sua aplicação nos estudos e devido a sua vida de piedade muito intensa. Dessa forma, atender o chamado do Senhor através do sacerdócio, seria apenas uma questão de tempo para Ivo.

Atuou como destacado advogado, tanto na corte civil quanto na corte eclesiástica. Aos vinte e sete anos passou a trabalhar para o diaconato da diocese de Rennes, onde foi nomeado juiz eclesiástico. Pouco tempo depois o bispo o convocou para trabalhar junto dele na mesma função, mas antes o consagrou sacerdote.

Ivo aos poucos se despojou de tudo para se conformar de maneira radical a Jesus Cristo, exortando os seus contemporâneos à fazerem o mesmo, através de uma existência diária feita de santidade, no caminho da verdade, da justiça, do respeito pelo direito e da solidariedade para com os mais pobres.

Seus conhecimentos legais estavam sempre a disposição dos seus paroquianos, defendendo à todos, ricos e pobres, com igual lisura. Foi o primeiro a instituir na diocese a justiça gratuita para os que não podiam pagá-la. A fama de juiz austero, que não se deixava corromper, correu rapidamente e Ivo se tornou o melhor mediador da França, sempre tentando os acordos fora das cortes para diminuir os custos legais para ambas as partes.

Essa sua dedicação na defesa dos fracos, inocentes, viúvas e pobres, lhe conferiu o título de "advogado dos pobres". Muitos foram os casos julgados por ele, registrados na jurisprudência, que mostraram bem seu modo de agir. Ficou constatado que quando lhe eram denunciados roubos de carneiros, bois e cavalos, com a desculpa de impostos não pagos, Ivo ia pessoalmente aos castelos recuperar os animais. Famosa também era sua caridade. Contam os devotos que ele tirava a roupa do corpo, mesmo no inverno, e ia distribuindo aos pobres e mendigos, indo para sua casa muitas vezes só com a camisa. Diz a tradição que certa vez, deu sua cama a um mendigo que dormia na porta de uma casa e foi dormir onde dormia o mendigo.

Por tudo isso, sua saúde ficou comprometida. Em 1298, a doença se agravou e ele se retirou no seu castelo, o qual transformara num asilo para os mendigos e pobres alí tratados com conforto, respeito e fervor. Morreu no dia 19 de maio de 1303, aos cinqüenta anos de idade. O Papa Clemente VI declarou Santo Ivo Hélory de Kermartin em 1347. Ele é o padroeiro da Bretanha, dos advogados, dos juízes e dos escrivães.



Fonte: www.prestservi.com.br

segunda-feira, 16 de maio de 2011

São João Nepomuceno



16/05 - São João Nepomuceno Nasceu em Nepomucemo (Nepomuk) Bohemia, em 1340 e foi curado de uma doença pelas preces de seus pais quando criança. Ele estudou na Universidade de Praga e foi ordenado padre. Notável pregador converteu milhares. Mais tarde foi Vigário Geral do Arcebispo João de Genzenstein em Praga.


Foi conselheiro e advogado dos pobres na corte do Rei Wenceslau IV. Recusou várias vezes ser nomeado Bispo. Confessor da rainha ele a ensinava a carregar a cruz do seu dissoluto marido. Foi feito prisioneiro porque recusou-se a contar o que a rainha havia dito a ele no confessionário. Quando ele continuou a honrar o segredo da Confissão foi torturado e atirado no Rio Maldau em Praga.


Símbolo do nacionalismo da Bohemia e símbolo do sacramento da Confissão. Sua imagem, em arte, é usada como símbolo da Confissão e em muitas pontes na Europa é usada como proteção. Morreu queimado, atado em uma roda e depois atirado de uma ponte no Rio Maudau em 20 de março de 1393. Diz a tradição que na noite de sua morte sete estrelas ficaram rodando acima do local onde foi afogado.


Canonizado em 1729. Na arte litúrgica da Igreja é mostrado como um agostiniano com uma ponte perto dele; ou 2) com os dedos nos lábios significando silencio; ou 3) com sete estrelas sobre sua cabeça; ou 4) com um cadeado em seus lábios. É padroeiro contra calunias , indiscrições , da Bohemia, das pontes, dos construtores de pontes, dos confessores, da boa confissão e da Checoslováquia.


Fonte:http://pt.shvoong.com

quarta-feira, 11 de maio de 2011

São Francisco de Girolamo



11/05 - São Francisco de Girolamo, que tem seu dia comemorado em 11 de maio, nasceu em 1641 em Grottaglie na Itália.

Ele estudou filosofia no Colégio Jesuíta de Taranto, e com a idade de 16 anos estudou teologia e leis canônicas no Colégio de Gesu Vecchio. Foi ordenado padre em 18 de março de 1666. Jesuíta com a idade de 298 em 1º de julho de 1670.

Foi missionário rural perto de Nápoles por 40 anos. Notável pregador. Pregava em prisões, e até em bordeis.

Converteu inúmeros mouros e turcos, prisioneiros de guerra. Resgatou inúmeras crianças de locais e situações degradantes. Abriu uma loja de penhores para usar como caridade. Organizou um grupo de leigos chamado “Óratio della Missione” para ajudar os missionários jesuítas. Inúmeras e milagrosas curas foram atribuídas a ele em vida e post-mortem. A multidão apinhou-se para carregar o seu caixão e o povo de Nápoles em peso foi ao seu funeral. Algumas de suas cartas sobreviveram ao tempo.

São Francisco de Girolamo morreu em 11 de maio de 11716, em Nápoles, de causas naturais. Foi beatificado em 2 de maio de 1806 pelo Papa Pio VII, e canonizado em 26 de maio de 1839 pelo Papa Gregório XVI.

Fonte: www.presenteparahomem.com.br

sábado, 7 de maio de 2011

Santa Rosa Venerini



07/05 - Nascida em Viterbo, Itália, no dia 9 de fevereiro de 1656, Rosa Venerini viveu um conflito. Um jovem apaixonado queria desposá-la, mas o seu desejo era consagrar-se a Deus.

Sua vida muda radicalmente quando uma série de acontecimentos culmina com a morte do pretendente e, mais tarde, de seus pais. Rosa assume, então, a educação dos dois irmãos. Mesmo com essa responsabilidade ela não abandona seu desejo de consagrar-se a Deus. Passa a convidar as jovens da vizinhança para rezar o Rosário.

Foi convivendo com essas pessoas que Rosa descobriu o grave estado de ignorância religiosa e intelectual que atingia a juventude da época. Decidiu, então, que seria seu dever combatê-la.

Um padre jesuíta, Ventura Bandinelli, percebendo a sua vocação natural para a religiosidade e para o ensino, abre-lhe as portas da vida religiosa. Rosa não perdeu a oportunidade e deu o primeiro passo, indo viver em comunidade. Junto de mais duas amigas, cria a primeira escola primária para crianças em 1685. Estava iniciada a sua grande obra.

Porém as oposições não tardaram a aparecer. Alguns padres acharam que a obra de Rosa agredia a sua autoridade no ensino religioso. Os nobres se posicionavam contra o ensino gratuito para os pobres. Rosa enfrentava uma batalha em nome de Deus e de um ideal.

Felizmente, o bispo de Montefiascone intervém e a convida para fundar em sua diocese uma nova escola. Para lá Rosa Venerini se dirige, junto de uma colaboradora muito especial: a futura santa Lúcia Filippini.

As escolas, então, se expandem e chegam a muitas cidades, inclusive a Roma. Mas os problemas apareceriam novamente. Rosa tem de enfrentar discussões dolorosas, ambições e divisões dentro de sua instituição, problemas provocados pela inveja e ganância das pessoas.

Em 1716, uma visita do papa Clemente XI foi o reconhecimento do valor de sua obra. O apoio do papa foi um fator importante para o desenvolvimento de sua instituição, que não era uma congregação, e agora é chamada "Mestras Pias Venerini".

O fim de sua vida foi marcado por uma doença que a consumiu por quatro anos. Rosa veio a falecer no dia 7 de maio de 1728.

Em 1909, é fundada a primeira Casa nos Estados Unidos. O reconhecimento canônico para essas professoras chegou apenas em 1941, quando, finalmente, se tornam uma congregação.

O papa Pio XII proclama bem-aventurada Rosa Venerini em 1952, quando a congregação já operava em muitos países do mundo todo.

Suas relíquias estão guardadas na capela da Casa mãe da congregação em Roma.

Em 15 de outubro de 2006 o papa Bento XVI, na praça de São Pedro, proclama Rosa Venerini, santa.