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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Beato Inácio de Santhiá



Lourenço Maurício nasceu no dia 05 de junho de 1686, em Santhiá, província de Vercelli, Itália. Era o quarto de seis filhos, da rica família dos Belvisotti, cristã, bem posicionada e muito conceituada socialmente. Aos sete anos ficou órfão de pai, mas a sua mãe cuidou para que os filhos recebessem uma excelente instrução através de um sacerdote piedoso. Assim, além de uma formação literária invejável, ele cresceu na oração e amadureceu a sua vocação sacerdotal.

22/09 - Completou os estudos teológicos em Vercelli, no ano de 1710. Depois de seis anos de frutuoso ministério sacerdotal, entrou na ordem dos Frades Capuchinhos, emitindo os votos religiosos em 1717 e tomando o nome de frei Inácio. Desde então foi enviado para vários Conventos, sempre obediente e honrado por poder servir os irmãos da Ordem com a sua humilde pessoa.

Inácio de Santhiá foi enviado para Turim-Monte, em 1727 para ser: prefeito de sacristia e confessor dos padres seculares e dos fiéis paroquianos, tarefa que desempenhou também nos últimos vinte e quatro anos de vida. Neste ministério demonstrou toda sua caridade paterna, sabedoria e ciência, adquiridas nos livros e através das orações contemplativas. Dedicava os seus dias inteiramente ao serviço do confessionário. Com isto, a sua fama de bom conselheiro espiritual se difundiu rapidamente, trazendo para a paróquia uma grande quantidade de religiosos, sacerdotes e fiéis desejosos de uma verdadeira orientação no caminho da santidade. A todos recebia com a maior caridade, porque os pecadores eram os filhos mais doentes e, necessitados de acolhida e compreensão. Passou a ser chamado de: \"padre dos pecadores e dos desesperados\".

Mas em 1731 o seu bom conceito de guia experiente e sábio, o levou à ocupar os cargos de mestre dos noviços e vigário do convento de Mondoví. Alí também a sua fama de santidade se espalhou entre a população, entusiasmando especialmente os jovens. Durante catorze anos Inácio ficou na direção do noviciado de Mondovì. Sua única intenção era formar os jovens para a vida, a mortificação, a penitência, e instruía, corrigia e encorajava com atenção e palavras amorosas, fazendo o caminho difícil se tornar ameno. A sua função de mestre dos noviços só foi interrompida devido a uma grave doença nos olhos, que quase o cegou. Por isto regressou à Turim, no final de 1744, para receber o tratamento adequado.

Foi assim que o frei Inácio retomou o seu apostolado do confessionário, exercido até os seus últimos dias. Morreu com sua fama de santidade no dia 21 de setembro de 1770 em admirável tranqüilidade. A notícia se espalhou rapidamente e uma multidão de fieis de todas as classes sociais acorreram para saudar pela última vez o "santinho do Monte", como era chamado. Os milagres atribuídos à sua intercessão logo surgiram e o seu culto ganhou vigor entre os devotos. Até que em 1966, o Papa Paulo VI declarou Beato, Inácio de Santhiá, para ser venerado no dia seguinte à data de sua morte.



Fonte: www.diocesedecolatina.org.br