Mostrando postagens com marcador Beata Madre Rosa Gattorno. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Beata Madre Rosa Gattorno. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Beata Madre Rosa Gattorno


06/05 - Religiosa, fundadora do Instituto das Filhas de Santa Ana, nasceu em Génova (Itália), no dia 14 de Outubro de 1831. Em 1852, com a idade de 21 anos, contraiu matrimônio com Jerónimo Custo e transferiu-se para Marselha (França). Uma imprevista crise financeira perturbou a felicidade da nova família, obrigada a retornar a Génova. A sua primeira filha, Carlota, afetada de repentina enfermidade, ficou surda-muda para sempre; e apesar da alegria de outros dois filhos, ela foi novamente abalada com o falecimento do esposo, após seis anos de matrimônio, e com a morte do seu último filho. Estes acontecimentos marcaram a sua vida e levaram-na a uma mudança radical, a que ela chamara "a sua conversão", isto é, à entrega total ao Senhor. Orientada pelo seu confessor, emitiu de forma privada os votos perpétuos de castidade e obediência, precisamente na festa da Imaculada: 8 de Dezembro de 1858, e depois, como terciária franciscana, professou também o voto de pobreza. Viveu intimamente unida a Cristo, recebendo a Comunhão todos os dias, privilégio que naquele tempo era pouco comum. Em 1862 recebeu o dom dos estigmas ocultos, percebidos mais intensamente nas sextas-feiras.

Num clima de intensa oração, diante do Crucifixo, recebeu a inspiração de fundar uma Congregação religiosa: "Filhas de Santa Ana, Mãe de Maria Imaculada". Depois de a ter escutado durante longo tempo, o Papa Pio IX confirmou-a na sua missão de Fundadora. Vestiu o hábito religioso no dia 26 de Julho de 1867 e a 8 de Abril de 1870 emitiu a profissão, com outras doze religiosas.

Com esta fundação, realizou muitas obras de atendimento aos pobres e doentes, às pessoas sozinhas, anciãs e abandonadas; cuidou da assistência às crianças e às jovens, proporcionando-lhes uma instrução religiosa e adequada, a fim de as inserir no mundo do trabalho. Assim, foram abertas muitas escolas para a juventude pobre e a promoção humano-evangélica, segundo as necessidades mais urgentes da época.

Sofreu provas, humilhações, dificuldades e tribulações de todo o género, mas sempre confiou em Deus e, cada vez mais, atraía outras jovens para o seu apostolado. Assim, a Congregação difundiu-se rapidamente na Itália, Bolívia, Brasil, Chile, Peru, Eritreia, França e Espanha. Ana Rosa faleceu no dia 6 de Maio de 1900.

Fonte: www.gentilbittencourt.com.br