segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Santa Martinha





30/01 - O pai de Martinha era um homem público, eleito três vezes cônsul de Roma. Ele pertencia a nobreza, era muito rico e cristão. Quando a menina nasceu, no começo do século III, o acontecimento foi amplamente divulgado na corte, entre o povo e pelos cristãos, pois a pequena logo foi batizada.


Martinha cresceu em meio à essa popularidade, muito caridosa, alegre e uma devota fiel ao amor de Jesus Cristo. Com a morte de seu pai a jovem recebeu de herança duas fortunas: uma material, composta de bens valiosos e a outra espiritual, pois foi educada dentro dos preceitos do cristianismo. A primeira, ela dividiu com os necessitados assim que tomou posse da herança. A segunda, foi empregada com humildade e disciplina, na sua rotina diária de diácona da Igreja, na sua cidade natal.



Desde o ano 222, o imperador romano era Alexandre Severo, que expediu um decreto mandando prender os cristãos para serem julgados e no caso de condenação seriam executados. Chamado para julgar o primeiro grupo de presos acusados de praticar o cristianismo, o imperador se surpreendeu ao ver que Martinha estava entre eles e tentou afastá-la dos seus irmãos em Cristo. Mas ela reafirmou sua posição de católica e exigiu ter o mesmo fim dos companheiros. A partir deste momento começaram os sucessivos fatos prodigiosos que culminaram com um grande tremor de terra.



Primeiro, Alexandre mandou que fosse açoitada. Mas a pureza e a força com que rezou, ao se entregar à execução, comoveram seus carrascos e muitos foram tocados pela fé. Tanto que, ninguém teve coragem de flagelar a jovem. O imperador mandou então que ela fosse jogada às feras, mas os leões não a atacaram. Condenada à fogueira, as chamas não a queimaram. Martinha foi então decapitada. No exato instante de sua a execução a tradição narra que um forte terremoto sacudiu toda cidade de Roma.



O relato do seu testemunho correu rápido por todas as regiões do Império, que logo atribuiu à santidade de Martinha, todos os prodígios ocorridos durante a sua tortura assim como o terremoto, ocasionando um cem número de conversões.



No século IV, o papa Honório mandou erguer a conhecida igreja do Foro, em Roma, para ser dedicada à ela, dando novo impulso ao seu culto por mais quatrocentos anos. Depois, as relíquias de Santa Martinha ficaram soterradas e sua celebração um pouco abandonada, durante um certo período obscuro vivido pelo Cristianismo.



Passados mais quinhentos anos, ou melhor catorze séculos após seu martírio, quando era papa, o dinâmico Urbano VIII, muito empenhado na grande contra-reforma católica e disposto a conduzir o projeto de reconstrução das igrejas. Começou pela igreja do Foro, onde as relíquias de Santa Martinha foram reencontradas. Nesta ocasião, proclamou Santa Martinha padroeira dos romanos e ainda compôs hinos em louvor à ela, inspirado na vida imaculada, da caridade exemplar e do seu corajoso testemunho a Cristo.


Fonte: www.arquimaringa.com.br

domingo, 29 de janeiro de 2012

São Pedro Nolasco



29/01 - No século XII, uma família francesa teve a graça de ter o pequeno Pedro Nolasco que, desde jovem já dava sinais de sensibilidade com o sofrimento alheio. Foi crescendo, formando-se, entrou em seus estudos humanísticos e, ao término deles, numa vida de oração, penitência e caridade ativa, São Pedro Nolasco sempre buscou viver aquilo que está na Palavra de Deus.


Desde pequeno, um homem centrado no essencial, na pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo; um homem devoto da Santíssima Virgem.


No período de São Pedro Nolasco, muitos cristãos eram presos, feitos escravos por povos não cristãos. Eles não só viviam uma outra religião – ou religião nenhuma –, como atrapalhavam os cristãos.


São Pedro Nolasco, tendo terminado os estudos humanísticos e ficando órfão, herdou uma grande herança. Ao ir para a Espanha, deparou-se com aquele sofrimento moral e também físico de muitos cristãos que foram presos e feitos escravos. Então, deu toda a sua herança para o resgate de 300 deles. Mais do que um ato de caridade, ali já estava nascendo uma nova ordem; um carisma estava surgindo para corresponder àquela necessidade da Igreja e dos cristãos. Mais tarde, fez o voto de castidade, de pobreza e obediência; foi quando nasceu a ordem dedicada à Santíssima Virgem das Mercês para resgatar os escravos, ir ao encontro daqueles filhos de Deus que estavam sofrendo incompreensões e perseguições.


Em 1256, ele partiu para a glória sabendo que ele, seus filhos espirituais e sua ordem – que foi abençoada pela Igreja e reconhecida pelo rei – já tinham resgatado muitos cristãos da escravidão.



Fonte: paroquiasaorafael.blogspot.com

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Santa Angela de Mérici



27/01 - No caminho de integração da mulher na ação apostólica e no serviço da sociedade, Ângela de Mérici (1474-1540) deve ser considerada uma verdadeira inovadora. Em 1535 fundou em Brescia a congregação das Ursulinas, uma instituição completamente nova, dedicada ao ensino das moças. Pelas finalidades que a inspiravam, essa instituição vinha alargar radicalmente as concepções em vigor sobre a vida religiosa.



A congregação das Ursulinas tinha como objetivo a "formação cristã das futuras mães de família, abrindo-as para as necessidades de sua geração, concepção muito original em sua época, que apenas concebia a educação cristã da moça atrás das grades de um claustro".



Igualmente criativa se manisfestava a instituição em sua organização interna. A vida religiosa para as mulheres era concebida até então como uma separação total do mundo, protegida pela clausura, sendo a oração e a penitência os meios específicos com que a religiosa deveria contribuir ao crescimento da Igreja (é bem verdade que desde o século anterior havia tentativas de harmonizar a vida religiosa feminina com o serviço aos doentes).



As Ursulinas, pelo contrário, segundo a concepção de sua fundadora, deviam ser uma associação de virgens que permaneciam em parte no seio de suas famílias e não pronunciavam votos especiais, embora se obrigassem a seguir uma regra de vida e obedecer a uma superiora. Era, na realidade, uma sociedade de vida de perfeição, mas não uma congregação religiosa.



Sob a direção de Ãngela, eleita superiora geral no capítulo de 1537, a associação desenvolveu uma notável atividade na instrução, visita aos enfermos e outras formas de caridade.



Mas a sucessora de Ângela introduziu uma modificação restritiva: adotou um hábito especial. Pouco depois, Carlos Borromeu e o papa Gregório XIII acrescentavam a vida comum e os votos simples; e Paulo V, finalmente, concedeu os votos solenes e a clausura.



Assim as Ursulinas, em sua tentativa de atualização da vida religiosa, tropeçaram nas mesmas dificuldades e resistências que encontraria pouco depois S. Francisco de Sales na fundação das Salesas. Pouco a pouco, contudo, ia-se abrindo um novo caminho, como o demonstra, no mesmo século XVII a fundação das Filhas da Caridade, que adotaram definitiva ou transitoriamente várias das inovações queridas por Ângela para sua congregação.



quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

São Timóteo



26/01 - Sua vida foi marcada pela evangelização, pela santidade de São Paulo e também de São João Evangelista. A respeito dele, certa vez, São Paulo escreveu em uma de suas cartas: “A Timóteo, filho caríssimo, graça, misericórdia e paz da parte de Deus Pai e de Jesus Cristo Nosso Senhor. Nesta carta, vamos percebendo que ele foi fruto de uma evangelização que atingiu não somente a ele, mas também sua família.



“Quando me vêm ao pensamento as tuas lágrimas, sinto grande desejo de te ver para me encher de alegria” (II Timóteo 1, 4). Confesso a lembrança daquela sua fé tão sincera que foi primeiro a de sua avó Lóide e de sua mãe, Eunice e, não tenho a menor dúvida, habita em mim também. Por isso, São Paulo foi marcado pelo testemunho de São Timóteo, que se deixou influenciar também por São Paulo. Tornou-se, mais tarde, além de um apóstolo, um companheiro de São Paulo e muitas viagens.



Primeiro Bispo de Éfeso, foi neste contexto que ele conheceu e foi discípulo de Nosso Senhor seguindo as pegadas do Evangelista.



Conta-nos a tradição que, no ano de 95, o santo havia sido atingido por pagãos resistentes à Boa Nova do Senhor e, por isso, martirizado. São Timóteo, homem de oração, um apóstolo de entrega total a Jesus Cristo. Viveu a fé em família, mas também propagou a fé para que todos conhecessem Deus que é paz.



domingo, 22 de janeiro de 2012

São Vicente Pallotti


22/01 - Com alegria lembramos a vida de santidade e ousadia apostólica de São Vicente Pallotti, um apóstolo moderno. Nasceu em Roma, em 1795, de uma família numerosa, onde se destacou pela sensibilidade para com os pobres, a ponto de, enquanto pequeno, dar de suas próprias roupas a eles. Quando alcançou a idade necessária foi veloz em corresponder ao chamado do Senhor.

Quanto ao Sacerdócio, de modo concreto, doutorou-se em Filosofia e Teologia e, tornou-se padre da Diocese de Roma. São Vicente era um místico que mal saiu de sua cidade, porém tinha um ardor para a salvação das almas, as quais tinham desejo e projeto para Evangelizar o Mundo.

Pallotti, na Igreja, se despontou com o carisma do apostolado leigo, ou seja, aquilo que o Concílio Vaticano II apresentou em plenitude. Ele, antes de muitos, se empenhou inspiradamente na motivação do apostolado dos leigos. Achava claro que todo cristão, por graça do Batismo, era um apóstolo e missionário, mesmo diante dos diferentes estados de vida e capacidades pessoais.

Desta forma, este homem desejava que todos se gastassem para o anúncio do Evangelho, promoveu a ação dos Católicos leigos, religiosos e do clero, o que acabou frutificando no movimento da Ação Católica. São Vicente tudo fez, contando com a proteção da Imaculada Mãe de Deus, Rainha dos Apóstolos, a qual o recebeu no Céu com 55 anos, isso devido ao desgastar-se pela Missão e, pelo fato de ter pegado uma grave doença, por ter vestido, em pleno inverno, a um pobre com seu próprio casaco.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

São Fabiano


20/01 - Sucessor de Santo Antero, foi eleito Bispo da Igreja de Roma em 236. As extraordinárias circunstâncias de sua eleição, em muito se assemelham à de São Zeferino (15º Papa da Igreja), e foram relatadas pelo historiador Eusébius. Depois da morte do Papa Antero, havia vindo a Roma, com alguns outros de sua vila, e estava na cidade, como mero espectador, quando a nova eleição teve início.

Concentrados no local, haviam nomes de várias pessoas ilustres e também muitos nobres de elevada consideração. Durante a fase preparatória e as orações para a escolha do novo Pontífice, repentinamente uma pomba desceu sobre a cabeça de Fabiano, que não gozava de fama ou qualquer consideração social. Os membros da assembléia logo associaram esta manifestação extraordinária à cena descrita no Evangelho, quando o Espírito Santo desceu sobre o Salvador da humanidade e por isto, com divina inspiração, elegeram Fabiano e o aclamaram com tal alegria que, por unanimidade o conduziram à Cadeira de Pedro.

Durante seus quatorze anos de pontificado, dirigiu a Igreja com certa tranqüilidade, já que a chama da perseguição levantou-se somente nos anos finais, quando acabou sendo martirizado por ordem do governo imperial. Dos registros contidos no Livro Pontifical, consta que São Fabiano determinou que Roma fosse dividida em sete distritos eclesiásticos, sendo cada distrito supervisionado por um diácono. Designou sete subdiáconos para recolher e preservar, juntamente com outros notários a "ata dos mártires". Instituiu as quatro ordens menores e também empreendeu grandes trabalhos de manutenção das catacumbas dos mártires.

São Fabiano morreu decapitado durante o governo do imperador Décio, no dia 20 de janeiro de 250. São Cipriano também fez referências ao seu martírio. Seu corpo foi depositado na cripta dos Papas, nas catacumbas de São Calixto, onde, em épocas recentes (1850), foi descoberta sua lápide com seu nome gravado em grego.

Fonte: www.paginaoriente.com

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Santos Mário, Marta, Audifax e Ábaco


19/01 - No século terceiro houve um reflorescimento por toda a Igreja, desde a Ásia Menor até França e Itália, onde no ano 251 o papa Cornélio pôde presidir um sínodo de sessenta bispos. Sob Cláudio II parece que não houve perseguição (268-70), mas os Martirológios colocam nesses dois anos o martírio de Mário, Marta, Audifax e Abaco. A Paixão que traz o relato do martírio desses santos, remonta ao século VI e muitos particulares são lendários ou extraídos da Paixão de S. Valentim.

Não está provada a afirmação de que Mário e Marta eram casados e Audifax e Abaco eram seus filhos. Conta-se que os quatro vieram em peregrinação da longínqua Pérsia até Roma para venerar os túmulos dos mártires. Mário, ajudado pelos familiares e por um padre, teve oportunidade de honrar 260 mártires, cujos corpos decapitados, jaziam abandonados às intempéries do tempo. Ele lhes deu uma digna sepultura na Salária.

Foram pegos em flagrante, em sua obra de caridade, e, sob o prefeito Flaviano e o governador Marciano, foram martirizados. Não quiseram prestar culto ao imperador, por isso alguns pensam que eles padeceram sob Décio, que sucedeu a Filipe, o árabe, em 249.

Os três homens foram mortos na via Cornélia, e Marta, num poço ali perto. A matrona Felícita deu-lhes sepultura em seu terreno, na mesma via Cornélia. Nesse local, na propriedade de Boccea, surgiu uma igreja, cujas ruínas existem ainda hoje.

A grande difusão do nome Mário vem precisamente deste santo. A devoção do primeiro dos mártires da via Cornélia está provada na sua constante e tenaz presença em todos os calendários.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Santa Margarida da Hungria


18/01 - Margarida era uma princesa, filha do rei Bela IV, da Hungria e da rainha Maria, de origem bizantina. Ela nasceu no castelo de Turoc, em 1242, logo foi batizada, pois os reis eram fervorosos cristãos. Aos dez anos, o casal real a entregou para viver e ser preparada para os votos religiosos, no mosteiro dominicano de Vespem, em agradecimento pela libertação da pátria dos Tártaros.

Dois anos depois, fez a profissão de fé de religiosa num novo mosteiro, fundado para ela por seu pai, na Ilha das Lebres, localizada no rio Danúbio, perto de Budapeste. Em 1261, tomou o véu definitivo, entregando seu coração e sua vida a serviço do Senhor, tendo uma particular devoção pela Eucaristia e Paixão de Cristo. Ela realmente, era especial, foi um exemplo de humildade e virtude para as outras religiosas. Rezava sempre, e fazia penitencias, se oferecendo como vítima proposital, para a salvação do seu povo.

Margarida, não desejou ter uma cultura elevada. Sua instrução se limitou ao conhecimento primário da escrita e da leitura, talvez apenas um pouco mais que isto. Ela pedia que lhe lessem as Sagradas Escrituras e confiava sua direção espiritual ao seu confessor, o dominicano Marcelo, que era o superior da Ordem.

Possuía um ilimitado desapego às coisas materiais, amando plenamente a pobreza, o qual unido à sua vida contemplativa espiritual, a elevou a uma tal proximidade de Deus, que recebeu o dom das visões. Ela se tornou uma das grandes místicas medievais da Europa, respeitada e amada pelas comunidades religiosas, pela corte e população. Morreu em 18 de janeiro de 1270, no seu mosteiro.

A sua sepultura se tornou meta de peregrinação, pelas sucessivas graças e milagres atribuídos à sua intercessão. Um ano depois da sua morte, seu irmão, Estevão V, rei da Hungria, encaminhou um pedido de santidade, à Roma. Mas este processo desapareceu, bem como um outro, que foi enviado em 1276. Porém na sua pátria e em outros paises, Margarida já era venerada como Santa.

Depois de muitos desencontros, em 1729 um processo chegou em Roma, completo e contendo dados de autenticidade inquestionável. Neste meio tempo as relíquias de Margarida tinham sido transferidas, por causa da invasão turca, do convento da Ilha das Lebres para o de Presburgo em 1618.

Em 1804, mesmo sem o reconhecimento oficial, seu culto se estendia na Ordem Dominicana e na diocese da Transilvânia. No século XIX, sua festa se expandiu por todas as dioceses húngaras. A canonização de Santa Margarida da Hungria foi concedida pelo papa Pio XII em 1943, em meio ao júbilo dos devotos e fiéis, de todo o mundo, especialmente pelos da comunidade cristã do Leste Europeu, onde sua veneração é muito intensa.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Santo Antão


17/01 - Santo Antão foi um monge egípcio que viveu por volta de 251-355. É chamado o pai dos monges, pois foi o pioneiro da vida monástica na Igreja, Depois de passar certo tempo com um grupo de ascetas, foi para o deserto e entregou-se à mais profunda contemplação. Juntaram-se a ele muitos discípulos, os quais, sob a sua orientação, viviam em pequenas comunidades. É invocado contra as tentações.

Ficou órfão muito cedo e com a responsabilidade de cuidar sozinho de sua irmã e da fortuna deixada por seus pais, decidiu ouvir o chamado de Cristo que há muito lhe dizia para dedicar-se a fé católica. Doou tudo o que possuía, reservando apenas a parte de sua irmã e a enviou para um convento, seguindo seu caminho apenas com sua crença, optando por morar isoladamente como um eremita.

Porém o demônio teimava em colocar sua fé em xeque e o tentava de todas as maneiras, com pensamentos obscenos e impuros. Mas a serenidade de Santo Antão frente a tantas provocações era tão grande que, por fim, o diabo se cansou. Achando que poderia viver de forma mais isolada, decidiu se abrigar em um tumulo.

Logo depois seguiu para o deserto e atravessando o Rio Nilo, passou a viver no cume de uma montanha por vinte anos. Mais tarde fundou um mosteiro em Fauim. Morreu aos 105 anos.

domingo, 15 de janeiro de 2012

São Plácido


15/01 - A vida de Plácido está ligada à do seu primo Mauro, também chamado de Amaro, por várias circunstâncias. Primeiro, porque ambos aos sete anos de idade foram entregues, pelos pais ao amigo Bento de Nórcia, celebrado pela Igreja como o "pai dos monges ocidentais", para serem oblados à Cristo. Depois, porque Amaro o salvou da morte, na infância. Nesta ocasião, Bento, teve uma visão onde Plácido se afogava dentro de um lago, por isto mandou o pequeno Amaro correr para impedir o acidente. De fato, ele o salvou prodigiosamente, andando sobre as águas e o retirando com vida. Porém, após se tornarem sacerdotes, suas vidas se separam, e de maneira distinta cada um testemunhou sua fé em Cristo. Vejamos a trajetória de Plácido.

Plácido nasceu no ano de 514, em Roma. Os pais, nobres e ricos, eram Tertulo e Faustina, e os irmãos se chamavam Eutíquio, Flávia e Vitório. Plácido foi entregue a são Bento, que o tomou como discípulo e lhe dispensou um afeto paterno. O menino cresceu bondoso e assimilou os ensinamentos do Evangelho e o espírito ecumênico da mensagem beneditina. Tornou-se sacerdote e foi enviado para a cidade italiana de Messina, na Sicilia, para construir um mosteiro, do qual foi eleito o abade. Plácido o construiu fora dos muros da cidade. Ao lado do mosteiro ele também construiu uma igreja, dedicada a são João Batista.

Plácido, certa vez, recebeu a visita de seus irmãos, os três saudosos, decidiram ir para Messina, onde ficaram por um longo período, hospedados no mosteiro. Até que em setembro de 541, os árabes sarracenos, invadiram o mosteiro, destruindo tudo e matando os monges que encontravam pela frente.

Depois, se voltaram contra os quatro irmãos, que seriam poupados se renegassem o seu Deus. Plácido falou por todos: "jamais trairemos a fé em Cristo e por isto estamos prontos para morrer". Foram arrastados até a praia vizinha e brutamente mortos, tendo as cabeças decepadas. Os corpos foram recolhidos pelos monges sobreviventes e sepultados na igreja semidestruída.

Este mosteiro e a igreja foram destruídos e reconstruídos várias vezes por conta destes bárbaros. Só em 1099, a paz voltou a reinar na Sicília, com a sua expulsão definitiva . O então imperador Rugero, católico, mandou reconstruir tudo. No final da construção do grande edifício, o mosteiro foi elevado à condição de Priorado Geral. Mas o fato sensacional, ocorreu em 1588, quando o superior do mosteiro,vendo que o interior da igreja não tinha ventilação nem luz, mandou abrir três grandes portas. Para isto, tiveram que deslocar o altar maior, e foi aí que encontraram as relíquias dos quatro irmãos. A festa foi grande porque ao retirarem o corpo de são Plácido surgiu de improviso uma fonte de água puríssima, que os devotos atribuíram como milagrosa.

A igreja e o mosteiro foram totalmente destruídos, em 1918, quando ocorreu o maior terremoto de Messina. Mas as relíquias de são Plácido já estavam guardadas pelos beneditinos na Cripita da Capela do mosteiro de Montecassino, onde também estão as de seu primo.

A Igreja, em 1962, determinou que os dois primos sejam festejados no mesmo dia 15 de janeiro. Entretanto, o culto a são Plácido é muito intenso e os devotos o celebram também em 5 de outubro, data que lhe era dedicada anteriormente.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Beato Pedro Donders


14/01 - Pedro Donders nasceu em Tilburg, Holanda, dia 27 de outubro de 1809, filho de Arnold Denis Donders e Petronella van den Brekel. Devido à pobreza da família, os dois filhos pouco puderam estudar, mas tiveram de trabalhar para o sustento da casa. No entanto, desde tenra idade Pedro tinha o desejo de se tornar sacerdote. Com o auxílio do clero da sua paróquia, aos vinte anos pôde começar os estudos no seminário menor. Posteriormente foi ordenado sacerdote dia 5 de junho de 1841.

Enquanto ainda cursava os estudos teológicos, foi orientado pelos superiores do seminário para as missões da colônia holandesa do Suriname. Chegou a Paramaribo, capital da colônia, a 16 de setembro de 1842 e dedicou-se imediatamente aos trabalhos pastorais que haveriam de ocupá-lo até a morte. Suas primeiras obrigações consistiram em visitas regulares às plantações ao longo dos rios da colônia, onde ele pregava e administrava os sacramentos sobretudo aos escravos. As suas cartas exprimem a sua indignação com o áspero tratamento reservado aos africanos forçados ao trabalho nas plantações.

Em 1856 foi enviado à colônia dos leprosos de Batávia; e esta haveria de ser, com muito poucas interrupções, o cenário dos seus trabalhos para o resto da sua vida. Na sua caridade ele não apenas oferecia aos pacientes os benefícios da religião, mas cuidava deles pessoalmente, até que conseguiu persuadir as autoridades a providenciar serviços adequados de enfermagem. De muitos modos conseguiu ele melhorar as condições de vida dos leprosos através da sua energia em levar as necessidades deles ao conhecimento das autoridades da colônia. Quando em 1866 os Redentoristas chegaram para assumir a missão do Suriname, Pe. Donders e um sacerdote seu companheiro pediram admissão na Congregação.

Os dois candidatos fizeram o noviciado sob a direção do Vigário Apostólico, o bispo Dom João Batista Winkels, e professaram os votos dia 24 de junho de 1867. Pe. Donders voltou imediatamente para Batávia. Por causa da assistência que agora ele tinha no trabalho com os leprosos, pôde dedicar-se a uma obra que por longo tempo tinha querido fazer. Como Redentorista, ele agora voltaria sua atenção para os povos indígenas do Suriname. Prosseguiu esse serviço, antes negligenciado por falta de pessoal, quase até a morte. Começou a aprender as línguas dos nativos e a instrui-los na fé cristã, até que o declínio das suas forças o obrigou a deixar para outros o que tinha começado.

Em 1883 o Vigário Apostólico, desejando aliviá-lo dos pesados encargos que tinha assumido por tanto tempo, transferiu-o para Paramaribo e depois para Coronie. No entanto, ele voltou para Batávia em 1885. Exerceu suas ocupações anteriores até que a saúde enfraquecida finalmente o prendeu ao leito em dezembro de 1886. Ainda viveu mais duas semanas até sua morte em 14 de janeiro de 1887. A fama da sua santidade espalhou-se no Suriname e na sua pátria, a Holanda. Sua causa foi introduzida em Roma e a 23 de maio de 1982 ele foi beatificado pelo Papa João Paulo II.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Santa Verônica de Milão



13/01 - Verônica foi e ainda é a própria imagem da humildade e dedicação a Deus e ao próximo. Nasceu na cidade de Binasco, em Milão, Itália no ano de 1445, era filha de lavradores pobres e muito religiosos. Assim, durante toda a infância e a juventude Verônica alimentou o sonho de entrar para um convento.



Ao completar vinte e dois anos, ingressou no Convento Agostiniano de Santa Marta, da sua cidade. Mesmo não sendo alfabetizada foi admitida, como irmã laica, trabalhando nos serviços mais humildes. Com muita dificuldade conseguiu receber alguma instrução, assim, pode vestir o hábito de agostiniana e fazer seus votos perpétuos. Foi considerada um exemplo das mais altas virtudes, possuindo o raro dom da compreensão da complexidade da alma humana.



Com a orientação das irmãs, a prática da meditação e as orações diárias, ela desenvolveu uma profunda sensibilidade que apurou seu dom de profecia e o senso de dedução. Em pouco tempo falava sobre teologia e psicologia como poucas, embora nunca tivesse estudado os temas. A intensa vida contemplativa não a impediu de viver plenamente em contato com a comunidade, apoiando, ajudando e, principalmente, consolando os sofredores e enfermos.



Após alguns anos, à sua alma mística foram concedidas visões freqüentes. Verônica inclusive, viajou para Roma, onde foi recebida com afeto paternal pelo Papa Alexandre VI, ao qual relatou uma aparição de Nossa Senhora. Os registros narram que ele a escutou com atenção, pois logo percebeu que estava na presença de uma santa.



Muitos anos antes de morrer, Verônica profetizou a sua hora com uma riqueza de detalhes que impressionava as co-irmãs. Tudo ocorreu exatamente como havia previsto, falecendo no dia 13 de janeiro de 1497, naquele convento.



Vinte anos depois, o Papa Leão X, concedeu a beatificação à irmã Verônica de Binasco, como era chamada pelos fiéis que lhe prestavam veneração em agradecimento à sua intercessão. Seu culto foi estendido à toda Ordem dos Agostinianos, em 1672, pelo Papa Clemente X, também devoto de Santa Verônica de Binasco.



quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Santa Tatiana de Roma



12/01 - Santa Tatiana era filha de um rico cidadão romano e foi educada na fé cristã. Não lhe interessavam as riquezas e os bens materiais; quando atingiu a idade para se casar não o quis. Por ter vivido uma vida virtuosa, foi elevada ao posto de diaconisa da Igreja de Roma, cabendo-lhe cuidar com diligência dos enfermos, visitar os cativos, ajudar aos pobres. Por suas orações e obras de caridade procurava viver uma vida agradável a Deus.



Nos tempos do imperador Alexandre Severo (222-235), Santa Tatiana foi martirizada por sua fé em Jesus Cristo (225). Segundo antigos relatos, depois de várias torturas foi jogada na arena do circo (Coliseum) para que um leão feroz a destroçasse para a diversão do público. Contudo, o leão em vez de destroçá-la, começou a acariciá-la. Foi então submetida a novas formas de torturas e, com o seu pai, foi decapitada.



Os sete funcionários do governo que a tinham torturado se converteram ao cristianismo ao testemunhar a força de Deus sobre ela. Tempos depois foram também torturados. Segundo testemunhos do diácono Zósimo, a cabeça de Santa Tatiana, até o ano de 1420, encontrava-se em Perivlepto, Constantinopla.


Fonte: www.ecclesia.com.br

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Santo Higino



11/01 - No elenco dos doze primeiros bispos de Roma feito por santo Ireneu, no fim do século segundo, Higino é o nono. Sua memória, porém, só foi introduzida no século XII. Por essa razão o novo calendário deixou-o fora. É um santo muito querido pelo povo. Sua existência está fora de qualquer contestação. Sofreu o martírio na perseguição desencadeada pelo imperador Antonino Pio (ano 140).



O Liber Pontificalis e o Martirológio Romano afirma que também Higino sofreu o martírio no dia 11 de janeiro (140), durante a perseguição de Antonino Pio, foi sepultado junto ao corpo de são Pedro no Vaticano. Alguns estudiosos discordam que ele tenha sido mártir, mas que foi santo por outros méritos. Durante seu breve pontificado (136-140), os ataques dos pagãos haviam diminuído e a Igreja se viu ameaçada pela proliferação de seitas heréticas.



Valentim e Cerdon ousaram enfrentar Roma espalhando a heresia do gnosticismo, mistura de doutrinas e práticas religiosas com filosofia e mistérios, cujo princípio fundamental é este: há uma fé comum que é suficiente aos incultos, mas existe uma ciência reservada aos doutos que oferece uma explicação filosófica da fé comum. Os dois hereges foram excomungados pelo papa Higino, chamado filósofo de origem ateniense. Portanto, um filósofo dirigia a barca de Pedro no momento certo quando a perniciosa heresia gnóstica tendia a absorver a Revelação divina, transformando-a em uma simples filosofia religiosa.



Higino se esmerou assim na preservação da integridade do ensinamento evangélico. Tomando como exemplo o poderoso imperador Adriana, mexeu nas estruturas hierárquicas, instituiu as Ordens menores para melhorar o serviço da Igreja e preparação ao sacerdócio. Parece que se deve a ele a instituição de padrinhos no batismo.



terça-feira, 10 de janeiro de 2012

São Gregório X



10/01 - São Gregório X é lembrado como o papa que convocou o II Concílio Geral de Lião (França ), em 1274. Esse Concílio visava estabelecer a união da Igreja do Oriente com a Igreja de Roma ou do Ocidente, e também à libertação da Terra Santa e à reforma dos costumes do clero e dos leigos.

Nesta época, tomaram parte deste Concílio mais dois grandes teólogos: São Boaventura, franciscano, e Santo Tomás de Aquino, dominicano. Participaram também 15 cardeais, um rei, os patriarcas latinos de Constantinopla e de Antioquia e cerca de 1.600 eclesiásticos, entre os quais 500 bispos.

São Gregório era profundo conhecedor do Direito Canônico, que regula a vida da Igreja. Foi enviado por Inocêncio IV como missionário a Terra Santa, e ali recebeu a notícia de que havia sido eleito papa. Pontificou por cinco anos (1271-1276) e morreu quando regressava do Concílio a Roma.



domingo, 8 de janeiro de 2012

Santo Antonio de Categeró



08/01 - Foi um escravo que se tornou santo.Nasceu na Cirenáica, uma região do norte da África, no fim do século XV.Na terra natal praticou a religião chamada Islamismo, que foi fundada por Maomé.


Depois, capturado como escravo, foi levado para a ilha da Sicília, sul da Itália. Aí foi vendido para um senhor cristão.Naquele tempo o escravo era comprado por um valor equivalente ao valor de dois cavalos. Muito bom e humilde, Antônio era chamado de Tio António. Foi instruído pelos patrões sobre a vida e a missão de Jesus Cristo.


Desse conhecimento de Jesus passou a amar o nosso Salvador e pediu para ser batizado. Tornou-se cristão. Não foi, porém um cristão comum, muito menos, um cristão relaxado. Praticava a lei de Deus com todo o fervor.Amava a Deus, procurando estar sempre com Ele por meio da oração.Procurava conhecer também a palavra de Deus na Bíblia.Orava muito, até durante a noite.Sempre se confessava e recebia Jesus na comunhão.Como a vontade de Deus é amemos também nossos irmãos, ele amava realmente o próximo.Primeiramente, era muito trabalhador, cumprindo sempre as ordens de seu patrão, que o encarregou de cuidar das ovelhas.



Depois, tinha amor pelos pobres.Pedia ao povo da cidade onde morava, a cidade de Noto, esmolas, e distribuía pelos pobres, alimento e roupas.Ajudava aos pobres também distribuindo leite e queijo das ovelhas.Uma vez o patrão o proibiu de dar leite e queijo para os pobres.António obedeceu.Então a produção diminuiu bastante.


O patrão viu que ia tomar prejuízo. Mandou então que António continuasse a atender os pobres. E as ovelhas continuaram a produzir como antes, para alegria do patrão. Deus deu a António o dom de fazer milagres, de modo especial de curar pessoas.



Muitos o procuravam para alcançar a saúde. António humilde, dizia que ele não passava de um simples escravo do Senhor Jesus, só Deus tem poder de curar.Impunha as mãos aos enfermos, rezava e Deus curava. Depois de sua morte continuou a fazer muitos milagres.


Até hoje temos testemunhas de muitas pessoas que alcançaram grandes graças por intercessão de Santo António de Categeró.



sábado, 7 de janeiro de 2012

São Luciano de Antióquia



07/01 - São Luciano sofreu o martírio sob a perseguição de Maximino Daia, no ano 312, depois de 9 anos de prisão. Esse imperador romano, um dos mais fanáticos anticristãos, era o César do Egito e da Síria. Não somente intensificou a luta contra os cristãos, mas moveu contra eles uma campanha difamatória. Mandou falsificar a história das origens cristãs e difundir tais idéias nas escolas e bibliotecas públicas.



Foi esse o contexto sócio-religioso em que São Luciano viveu e testemunhou com a vida o Evangelho de Jesus Cristo. Os seus dias foram dedicados, de modo especial, ao estudo e à meditação da Palavra de Deus. Havia na antigüidade três versões da Sagrada Escritura: a versão do Egito, feita por São Hesíquio; a da Palestina, realizada pelo mártir Panfilo; e a de Antioquia, que é a versão de São Luciano.



Fonte: multigolb.wordpress.com

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Santa Angela de Foligno



04/01 - A história de Santa Ângela, considerada uma das primeiras místicas italianas, poderia ser o roteiro de um romance ou novela, com final feliz, é claro. Transformou-se de mulher fútil e despreocupada em mística e devota, depois literata, teóloga e, finalmente, santa. A data mais aceita para o nascimento de Ângela, em Foligno, perto de Assis e de Roma, é o ano 1248. Ela pertencia à uma família relativamente rica e bem situada socialmente. Ainda muito jovem casou-se com um nobre e passou a levar uma vida ainda mais confortável, voltada para as vaidades, festas e recreações mundanas. Assim viveu até os trinta e sete anos, quando uma tragédia avassaladora mudou sua vida.

Num curto espaço de tempo perdeu os pais, o marido e todos os numerosos filhos, um a um. Mas, ao invés de esmorecer, uma mulher forte e confiante nasceu daquela seqüência de mortes e sofrimento, cheia de fé em Deus e no seu conforto espiritual. Como conseqüência, em 1291 fez os votos religiosos, doando todos os seus bens para os pobres e entrando para a Ordem Terceira de São Francisco, trocando a futilidade por penitências e orações. O dom místico começou a se manifestar quando Santa Ângela recebeu em sonho a orientação de São Francisco para que fizesse uma peregrinação a Assis. Ela obedeceu, e a partir daí as manifestações não pararam mais.

Contam seus escritos que ela chegava a sentir todo o flagelo da paixão de Cristo, nos ossos e juntas do próprio corpo. Todas essas manifestações, acompanhadas e testemunhadas por seu diretor espiritual, Santo Arnaldo de Foligno, foram registradas em narrações que ela escrevia em dialeto úmbrio e que eram transcritas imediatamente para o latim ensinado nas escolas, para que pudessem ser aproveitados imediatamente por toda a cristandade. Trinta e cinco dessas passagens foram editadas com o título "Experiências espirituais, revelações e consolações da Bem-Aventurada Ângela de Foligno", livro que passou a ser básico para a formação de religiosos e trouxe para a Santa o título de "Mestra dos Teólogos". Muitos dos quais a comparam como Santa Tereza d'Ávila e Santa Catarina de Sena.

Ângela terminou seus dias orientando espiritualmente, através de cartas, centenas de pessoas que pediam seus conselhos. Ao Santo Arnaldo, à quem ditou sua autobiografia, disse o seguinte: "Eu, Ângela de Foligno, tive que atravessar muitas etapas no caminho da penitencia e conversão. A primeira foi me convencer de como o pecado é grave e danoso. A segunda foi sentir arrependimento e vergonha por ter ofendido a bondade de Deus. A terceira me confessar de todos os meus pecados. A quarta me convencer da grande misericórdia que Deus tem para com os pecadores que desejam ser perdoados. A quinta adquirir um grande amor e reconhecimento por tudo o que Cristo sofreu por todos nós. A sexta sentir um profundo amor por Jesus Eucarístico. A sétima aprender a orar, especialmente rezar com amor e atenção o Pai Nosso. A oitava procurar e tratar de viver em contínua e afetuosa comunhão com Deus". Na Santa Missa, ela muitas vezes via Jesus Cristo na Santa Hóstia. Morreu, em 04 de janeiro 1309, já sexagenária, sendo enterrada na Igreja de São Francisco, em Foligno, Itália.

Seu túmulo foi cenário de muitos prodígios e graças. Assim, a atribuição de sua santidade aconteceu naturalmente, àquela que os devotos consideram como a padroeira das viúvas e protetora da morte prematura das crianças. Foi o Papa Clemente XI que reconheceu seu culto, em 1707. Porém ela já tinha sido descrita como Santa por vários outros pontífices, à exemplo de Paulo III em 1547 e Inocente XII em 1693. Mais recentemente o Papa Pio XI a mencionou também como Santa em uma carta datada de 1927.